Tudo começou há 3 meses, vítimas foram encontradas sem sangue e enroladas em um tipo de seda. Pareciam insetos mortos por uma aranha. Logo começaram a chamar o caso de “Assassino da teia”. Até o momento, 12 se tornaram vitimas desse assassino desconhecido. Não havia vestígios ou provas de quem seria esse assassino, alguns acreditavam que as vítimas foram parte de algum ritual satanista. O caso já estava para ser arquivado, até que um dia, uma mulher que caminhava em um parque, ouviu algo, parecia o som de alguma coisa sendo arrastada, ela gritou, perguntando se alguém precisava de ajuda e não houve resposta, nem mesmo havia pássaros cantando. Ela ficou preocupada e decidiu verificar o que estava acontecendo, já que alguém poderia estar ferido e não pudesse falar.
Ela começou a procurar por toda a área ao redor, sem sucesso. Ela continuou procurando por mais alguns minutos e logo decidiu descansar embaixo de uma grande árvore. Por alguma estranha razão, algo lhe disse para olhar para cima, e o que ela viu parecia algo de um filme de terror. Havia um corpo pendurado no que parecia seda, e para sua surpresa, a pessoa ainda estava viva. As autoridades foram chamadas, e levaram a vítima para o hospital, ela poderia ser muito útil para ajudar a encontrar o assassino, assim ela acordasse.
No dia seguinte encontraram outra vítima, pendurada em um passarela em uma rua isolada. Era a vítima número 13, e assim decidiram me chamar. Meu nome é Alex, sou especialista em casos ligados a rituais satanistas e ao paranormal. Eu li os relatórios do caso e decidi revisitar cada área onde as vítimas foram encontradas, caso os investigadores da polícia tivessem deixado passar algo. Cheguei á primeira área. Não havia sangue ou fios de cabelo... tudo o que vi foi um cão fugindo assustado e de orelha baixa. Mas isso não importava, não poderia perder tempo com besteiras.
Segui para a próxima área, e como antes, não encontrei nada de importante. Eu já estava prestes a seguir para o próximo local quando vi algo movendo-se em um canto, era um cão, parecia exatamente o mesmo que eu tinha visto antes, porém, apenas a sua cabeça estava visível, enquanto o resto do corpo estava oculto pela escuridão da área. Ele tinha lindos olhos azuis, pensei que ele estivesse me seguindo, achando que eu talvez pudesse lhe dar algo para comer, o que eu não tinha no momento. Encontrei um hambúrguer meio comido em uma lixeira, e o joguei para o cão, em seguida parti para o próximo local.
Eu estava nas docas, e o cheiro de peixe já estava quase me fazendo vomitar. Caminhei pelo apertado beco onde o corpo foi encontrado, olhando por todos os cantos, até que captei algo. Era um pequeno tufo de cabelo negro, e já que cabelo da vítima era tingido de rosa, naquele momento pensei que o tufo de cabelo só poderia ser do assassino. Eu o coletei e continuei a minha procura, não encontrando nada mais importante. Por um momento, naquele beco apertado, me senti observado. Olhei ao redor, procurando por meu perseguidor e o encontrei; escondido nas sombras, estava um cão.
Era o mesmo de antes, ele estava apenas me observando, sem se mover ou mesmo piscar. Ele já estava me assustando.
Meu celular tocou e eu quase enfartei, era o Jeff, eu havia deixado a amostra de cabelo com ele, ele reportou que não era cabelo humano, eram pelos de aranha, e foi nesse momento que a minha ficha caiu; as vítimas estavam sem sangue, amarradas com fios de seda, e todas estavam penduradas em algum lugar. Realmente parecia obra de uma aranha, mas as suspeitas eram de um serial killer fanático por aranhas, e não uma grande aranha assassina. Uma aranha não poderia fazer um estrago desses. Talvez um experimento do governo? Não seria a primeira vez que algo assim acontece. Captei algo em minha visão periférica, era o cão de alhos azuis, ainda me encarando. Sai do beco e entrei em meu carro, pensei que talvez pudesse encontrar algo no próximo local.
Entrei no abatedouro abandonado, o local do quarto assassinato, o abatedouro já possuia um histórico ruim, um louco que costumava matar suas vítimas e come-las naquele local. Ele nunca foi capturado nem identificado, anos depois até fizeram um filme sobre isso. Às vezes algumas crianças se desafiam a entrar no abatedouro, ou alguns fanáticos invadem tentando encontrar fantasmas. O cheiro de mofo batia em meu rosto, me sufocando enquanto andava pela área onde o corpo foi encontrado. Segundo o relatório, a vítima estava pendurada no cano de metal, que naquele momento estava bem acima de mim, se o cano no tivesse quebrado, o corpo jamais seria encontrado. Não havia como alguém ter pendurado um corpo tão pesado naquela altura. Uma pessoa não poderia fazer algo assim sozinha. Isso parecia justificar a teoria da aranha gigante.
Ouvi algo se movendo. Sem uma arma no momento, resolvi usar um dos canos que estavam caídos no chão. Seria o assassino? O local era grande e perfeito como um esconderijo. Comecei a caminhar lentamente, e bastante atento a todos os movimentos ao meu redor. Encontrei algumas portas, estavam enferrujadas e travadas. Enquanto me virava para tentar encontra outras portas, algo me assustou, me fazendo pular para trás. Era apenas um cão, o mesmo que esteve me seguindo o dia todo, aquele pestinha assustador, como sempre, eu só conseguia ver a sua cabeça, o resto estava escondido no escuro. O cão parecia estar em um local mais alto, pensei que estivesse em algum andar acima de onde eu estava e que não consegui enxergar no escuro, talvez tivesse alguma escada por trás das portas enferrujadas que não consegui abrir. E se fosse isso mesmo, como o cão chegou lá?
O meu celular tocou, era o Jeff outra vez, ele me avisou que a garota tinha acordado e descrito o atacante, a policia não acreditou quando ela disse que o atacante não era humano, era uma criatura muito grande e que parecia uma aranha. Ela completou, dizendo que a criatura possuía um tipo de segunda cabeça no abdômen, uma cabeça que se assemelhava à de um cão, de orelhas baixas e olhos azuis...
Ouvi algo caindo atrás de mim, eu não conseguia me mover, não conseguia falar ou gritar, estava sem saída...
Naquele momento, percebi que o assassino já estava me observando o tempo todo...
Fonte: Creepypasta Brasil
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