terça-feira, 30 de junho de 2015

Dica de filme: Os Fantasmas se Divertem



Sinopse


O segundo longa do diretor Tim Burton conta a história do jovem casal Barbara e Adam Maitland (Alec Baldwin e Genna Davis), que morrem em um acidente após o casamento. Apegados à casa dos sonhos, eles se recusam a deixar do lugar e ficavam indignados quando os excêntricos Deetz compraram o imóvel e se mudaram para lá. Na tentativa de expulsar a nova família de moradores, o casal contrata os serviços de Beetlejuice, um maligno e cruel poltergeist especialista em assustar.


Ficha Técnica


Título Original: Beetlejuice
Lançamento: 16 de junho de 1988
Dirigido por Tim Burton
Elenco: Michael Keaton, Alec Baldwin, Geena Davis, Winona Ryder, etc..
Gênero: Comédia
Nacionalidade: EUA
Duração: 92 min  
Classificação Indicativa: Livre



Curiosidades



- Lançado em 1988, Beetlejuice (Os Fantasmas se Divertem) se tornou um verdadeiro clássico e é lembrado até hoje.

- A Waner Bros. trabalha em uma sequência há três anos. No novo longa, ainda sem previsão de estreia, o roteiro é assinado por Grahame-Smith, que trabalhou com Burton em "Sombras da noite" (2012), e David Katzenberg. Tim Burton já afirmou no início de 2015 que o filme estava "mais próximo do que nunca" de se tornar realidade, o ator Michael Keaton irá voltar como Beetlejuice e a atriz Winona Ryder também confirmou retorno na sequência que se passará nos dias atuais.

- Ganhador do Oscar de Melhor Maquiagem (1989)

- O filme fez tanto sucesso que chegou até a virar desenho animado, sendo produzido até 1991.

- Originalmente Os Fantasmas Se Divertem seria um drama sobrenatural chamado "The Maitlands", que abordaria as dificuldades de um casal em se adaptar com sua vida pós-morte. As cenas escritas no roteiro do filme e vários dos personagens eram bem mais mórbidos originalmente e foi apenas quando o ator Michael Keaton pediu a Tim Burton liberdade artística para desenvolver seu personagem que o diretor resolveu transformar o filme em uma comédia de humor negro.

- Beetlejuice significa "Suco de Besouro" em português.

- Na cena em que Beetlejuice surge da maquete como carrossel, é possível ver a cabeça de Jack Skellington (O Estranho Mundo de Jack).

- O ator que interpreta Beetlejuice é Michael Keaton, nada menos do que o ganhador do Globo de Ouro de melhor ator em 2014 por sua atuação em Birdman.



Crítica

                                                 "Uma divertida homenagem aos filmes B"



É praticamente impossível achar alguém que nunca tenha assistido esse filme, um verdadeiro clássico da infância de muita gente e foi em sua infância que Tim Burton encontrou inspiração para dirigir essa obra.

Ao dirigir e produzir "Os Fantasmas se Divertem" a intensão de Tim Burton sempre foi prestar uma homenagem aos filmes B que ele assistia em sua infância e ele conseguiu com êxito, utilizando recursos bizarros que vão desde marionetes, técnicas de animação Stop-Motion, maquetes, bem elaboradas maquiagens (que renderam o Oscar) e figurinos de outro mundo. Hoje em dia os efeitos especiais embora sejam bem criativos não convencem, porém para a época foi um grande feito, tanto é que o filme recebeu até uma indicação ao prêmio BAFTA em 1989 na categoria de "melhores efeitos visuais".

Utilizando um divertido e ácido politicamente incorreto humor negro, o filme diverte do começo ao fim, o principal objetivo por trás do filme é fazer uma crítica aos valores da tradicional família norte americana ao colocar uma família tradicional e uma família moderna para conviverem juntas na mesma casa. Os conflitos tendem a aparecer o que resulta em toda a divertida trama do filme.

As atuações são um show a parte, principalmente Michael Keaton que está perfeito interpretando Beetlejuice, sem dúvida uma das mais memoráveis atuações da história da sétima arte. Tem também outras boas atuações como Winona Ryder que está super convincente no papel de adolescente gótica. Os casais também tem boa química na tela e nada nas famílias soa artificial, muito pelo contrário, na cena logo no começo do filme é impossível não se divertir quando a nova família chega na residência e o cara quase obriga a esposa olhar a cozinha, que desconcertada, fica envergonhada.

Esse é um daqueles filmes que não seria o mesmo sem a direção de Tim Burton, pois tudo é uma verdadeira viagem ao universo lisérgico que só o diretor consegue criar, tudo está perfeitamente inserido nesse universo e sem ele o filme não seria o mesmo, que venha a sequência!

Enquanto a sequência não chega vamos assistir de novo, pois esse é um daqueles filmes que é impossível assistir apenas uma vez!

Cotação:   ***** (Excelente)



Trailer




Bônus

Assista a clássica cena do jantar na casa mal assombrada, onde os fantasmas possuem os convidados que passam a pagar mico interpretando "Banana Boat Song", clássico ritmo jamaicano:


segunda-feira, 29 de junho de 2015

Entre na dimensão fantasma com o último filme da franquia Atividade Paranormal


Esses dias foram divulgadas novas informações sobre o sexto filme da franquia de sucesso Atividade Paranormal. Segundo o produtor do longa, Jason Blum, este será o último episódio da saga, que desde 2007 tem arrancado sustos nas salas de cinema. 

Na nova trama, o público vai acompanhar a história de um casal, Ryan e Emily, que começa a perceber situações estranhas quando uma de suas filhas, a pequena Leila, começa a falar sozinha e fazer coisas assustadoras. Pra completar o clima de tensão, o casal passa a utilizar uma câmera que mostra as atividades paranormais, onde será possível ver os fantasmas que assombram a família. 

A personagem Katie, do primeiro filme, também fará sua aparição final na saga, e o grande trunfo de “Atividade Paranormal – Dimensão Fantasma” é que ele também será apresentado em 3D, o que deve tornar a experiência ainda mais aterrorizante.

O filme chega aos cinemas nacionais dia 23 de outubro.


Confira o trailer legendado:

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Pedágio assombrado na Argentina espanta funcionários


Um grupo de empregados das cabines de pedágio da rodovia Rosario-Santa Fé, Argentina, dizem estar atemorizados. Portas que se fecham por si sós, ruídos de correntes arrastando e a silhueta de uma mulher, são alguns dos argumentos.

"Temos a reclamação de vários empregados que não querem fazer o turno da noite porque estão cansados ou assustados pelo que ouvem, pelo vêem", desabafou Gabriel Berardo, secretário anexo do Sindicato de Trabalhadores de Concessões Viárias e Afins (SUTRACOVI) em declarações a jornais, depois de conhecer a história do "El fantasma de la autopista."

Na altura do quilômetro 17 da rodovia Rosario-Santa Fé, sobre a ponte localizada em frente ao cemitério de San Lorenzo, é o local onde dizem que o fantasma da mulher que perambula pela calçada seria visto com frequência. O problema foi tão longe que nem os próprios empregados do pedágio de acesso a San Lorenzo querem ficar quando o sol cai, segundo noticia o site SL24.

"Eu vinha de Rosario e estava por descer no acesso ao centro de San Lorenzo quando vi uma pessoa agitando os braços e pulando, como que pedindo ajuda. Estava parada no acostamento e apontava para a valeta, onde vi o reflexo de uma luz forte. Pensei que estava confuso ou algo assim, ou que havia fogo. Passei e diminuí a velocidade, e decidi parar a poucos metros para ver melhor e pedir ajuda. Quando retrocedi até o local que estava, a pessoa já não estava mais e a luz havia desaparecido", expressou uma das testemunhas dos fenômenos paranormais.

Uma outra testemunha relatou: "Uma vez eu vinha com o carro de madrugada e fazia muito frio. Estava no quilômetro 11, mais ou menos (próximo da ponte Fray Luis Beltrán), e inesperadamente vi no espelho retrovisor que uma pessoa corria e se aproximava. Era impossível, se eu ia a mais de 100 quilômetros por hora. Inesperadamente vi que uma luz passou e o corredor ia adiante de mim até que se perdeu na noite".

Os trabalhadores, além disso, relatam que os ruídos ouvidos na zona são constantes, mas não falam de acontecimento comuns de uma área transitada como essa, mas sim de algo mais tenebroso.

No entanto, fontes do mesmo sindicato desmentiram em vídeo, que três funcionários teriam pedido para deixar de cumprir suas funções em horário noturno:

No entanto, são várias as vozes de trabalhadores que afirmam que os ruídos normais da noite são somados a outros como metais, correntes arrastadas e até gemidos sendo esses alguns dos sons identificados por quem não quer voltar ao seu posto de trabalho.

"Muitas vezes as portas ficam abertas, para agilizar o movimento entre as cabines ou por simples descuido. Essas portas abertas sempre aparecem fechadas", comentou um dos trabalhadores, enquanto outro confirmou que "à noite se ouve de tudo e podemos afirmar que não há ninguém".

O pedágio assombrado (Acesso a San Lorenzo)


Confira a reportagem do canal argentino Rosario 3:

 

Fonte: Assombrado

quinta-feira, 25 de junho de 2015

A Ajuda do Espantalho


Numa cidadezinha do interior, um homem muito pobre tinha uma fazenda com plantação de milho, mas apesar disso passava necessidades, pois sua plantação era constantemente atacada por pássaros, sem ter o que comer, sua família ia se definhando. Um dia sua esposa chega e diz: -“Amor acabou a comida, não jantaremos essa noite”. O homem entra em desespero era ele sua mulher mais três filhos, deixar eles morrem de fome seria o fim. Meu deus o que eu faço? Clamou o pobre homem!

Então numa noite ele resolve fazer um espantalho de palha vestido com roupas velhas e uma careta mal feita. Então o homem já sem esperanças senta numa pedra bem de frente para o espantalho e clama por ajuda, do nada aparece um pequeno fogo embaixo do espantalho, então o espantalho soltou uma risada macabra, o homem achou que estava ficando louco e foi dormir. No outro dia a plantação voltou a dar frutos e os pássaros tinham ido embora, ninguém sabia o porquê dessa virada, só o homem e ele tratou de não contar a ninguém.

Com a família já prospera, o espantalho foi esquecido, ficou lá no meio da plantação, abandonado e cheio de teias de aranha. Um dia à noite o filho do homem estava brincando na plantação quando se deparou com o espantalho, o garoto meio pestinha pegou uma pedra e tacou no espantalho e começou a fazer chacotas, então o menino gritou dizendo que os olhos do espantalho ficaram vermelhos, depois disse que estava saindo uma fumaça de sua boca e por fim que tinha começado a se movimentar. Achando que era apenas uma brincadeira de criança a mulher ignora até ouvir um grito.

Eles se retiram correndo da casa e vão imediatamente em direção do local do grito da criança, o homem com uma espingarda e a mulher logo atrás, vão para o meio do milharal e se deparam com o corpo do menino caído lá no meio da plantação, ao chegarem perto percebem muito sangue e que ele está com a boca e os olhos costurados. A mulher solta um grito de pavor, o homem então olha para o espantalho e se culpando pela morte do filho, coloca fogo no espantalho, enquanto ele queima uma risada maléfica é ouvida, assustados eles resolvem abandonar a fazenda. Quando estavam saindo, uma fumaça preta subiu ao céu e se dissipou.

Aquela fazenda nuca mais foi habitada por ninguém, todos tinham medo, dizem que se passar a noite de lua cheia pode ouvir o espantalho dando risada junto com um menino pestinha com os olhos e boca costurados, e os que se atreveram a entrar na fazenda ou fazer chacotas, desaparecem misteriosamente, restando apenas sangue e roupas rasgadas.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Mistério no céu de Aparecida-SP completará 20 anos sem explicação


Inicio de setembro de 1995. Mistério no céu de Aparecida, no Vale do Paraíba, é registrado e visto por centenas de pessoas por vários dias. Estranhas luzes surgiram no trecho da Serra do Mar, denominado de Quebra Cangalha, na divisa com Cunha, e aterrorizaram moradores da região. O fenômeno aparecia no crepúsculo e seguia até dentro da madrugada.

O alarde foi tanto que o fenômeno acabou por atrair a atenção de curiosos, incrédulos e especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e de entidades de ufologia de todo o país. Essa foi a primeira vez que o Inpe concluiu tratar-se de um objeto voador não identificado, após quase um mês de muita pesquisa, feita pelo pesquisador e especialista em balões atmosféricos e em eventos deste tipo, Ricardo Varela Correia.

No começo de 1995, o sitiante Roberto Augusto da Silva e então funcionário de um posto de gasolina, avistou as luzes. Ele voltava para sua casa no Bairro do Mota, zona rural de Aparecida, por uma estrada de pouco tráfego com duas armas no porta luvas do automóvel. Foi quando viu um círculo luminoso sobre a entrada da chácara.

Ele deixou o carro, imaginando ser ladrões, atrasou uma pequena ponte e viu, assombrado, que o disco flutuava na entrada de sua propriedade. Ao tentar avançar para próximo do objeto, ele fez um rápida curva em altíssima velocidade e rumou para a Serra do Mar. O corpo que emitia a luz tinha o tamanho de um carro de porte médio.

Quarenta dias depois, no começo de abril, ele voltou avistar o fenômeno. Ficou parado e espero que tipo de atitude tomaria o disco luminoso, que fez novamente um curva e subiu para a encosta que Roberto estava. “ Parecia um ônibus, era grande e não fazia barulho nenhum, só um assovio", o que Ricardo Varela identificou como deslocamento de ar.

O sitiante, que já vinha sofrendo de insônias depois do primeiro contato, disse que “aquilo passou voando baixo, a uns quatro metros do solo e foi para o grotão”. O objeto luminoso pousou a uns 70 metros de distância, ele abriu um compartimento na sua parte superior de onde sairam diversas bolas de luzes e em sua base um feixe de luz vermelha começou a vasculhar o solo.

Assustado e já acompanhado de um conhecido, isso por volta das 4h30 da manhã, o sitiante disparou três tiros de pistola em direção às luzes. O disco luminoso recolheu as luzes menores, diminuiu seu brilho e causou o comentário do acompanhando, um servente de uma fazenda leiteira local: “ Acho que você matou o bicho”. De repente, o objeto levantou da grota e numa velocidade muito alta voou para as montanhas.

O engenheiro do Inpe, Ricardo Varela Corrêa, do Inpe foi até o local, a convite da reportagem do jornal O Estado de S.Paulo que registrou por mais de 7 horas o fenômeno, no começo de setembro daquele ano. Por volta das 18h15, ainda com luz natural, surgiu um imenso ponto luminoso num trecho de densa vegetação de Mata Atlântica na Serra do Mar. Eram, no início, dois focos brilhantes sobre as montanhas. avermelhadas, as luzes aumentavam e diminuíam sua intensidade e se deslocavam tanto no sentido horizontal quanto no vertical.

Munido de vários instrumentos de precisão, Varela calculo a distância que estavam, 11 quilômetros, e as coordenadas cartesianas a partir do ponto de observação. O momento mais impressionante ocorreu por volta da meia-noite e meia. Vários fachos luminosos cortaram o céu numa perpendicular aos pontos brilhantes, proporcionando um belo espetáculo. O mais incrível foi que o foco não surgia do horizonte, mas acima dele, numa noite de céu muito claro e sem a presença do clarão da Lua.

Ricardo Varela foi um o primeiro pesquisador do país a romper o preconceito e afirmar depois de pesquisas que o fenômeno de Aparecida era um OVNI. Dias mais tarde, Varela voltou ao local com um outro grupo de especialistas de análises de aparições de objetos voadores não identificados e novamente houve a ocorrência do evento e um dos mais espetaculares registros já feito, a foto é do ufólogo Jamil Vila Nova.

Jamil Vila Nova conta. “ Eu me lembro que fomos fazer uma vigília num morro que fica atrás da Basílica de Aparecida, devido a um caso de abdução que ocorrera algum tempo antes ( cerca de 5 dias antes). Nesta noite estava um pouco frio e não apareceu nada até as 11 horas. De repente começou um incêndio na mata a mais ou menos 10 km de distância. Nesta hora apareceu esta formação luminosa que não durou mais de 2 minutos e sumiu. Na época usava uma Nikon Fm2 e uma teleobjetiva de 300mm f4 “.

Vila Nova só consegui bater uma foto, pois logo as luzes se apagaram não retornando mais. O local que surgiam as luzes era uma fazenda de vacas de leite, no sopé de uma imensa montanha de rocha e que se aprofundava na terra numa imensa grota. O funcionário do lugar foi perseguido pela luz e só conseguiu escapar da força de atração que o puxava quando conseguiu, se arrastando, entrar em sua casa e fechar as portas e janelas.

A partir daquele momento, ao entardecer, ele e seus familiares se refugiavam para não serem atacados pelo "Boitatá" (serpente de fogo do folclore brasileiro).

No ponto de avistamento onde Varela pode identificar, pela primeira vez, os Ovnis, inclusive no mesmo dia em que o cientista do Inpe esteve no local, houve um caso muito intrigante. Cerca de uma hora depois, por volta das 1h30 da manhã, após a equipe de reportagem do jornal O Estado de S.Paulo com quem Varela estava a convite ter deixado a região, a luz avançou sobre as pessoas que tinha ficado no local.

Houve desespero entre os poucos que ficaram acompanhando o evento. Pouco depois, o caseiro Jorge Divino Pereira, uma pessoa muito humilde e com pouca instrução escolar que morava em uma simples casa sem energia elétrica, sem TV e sem rádio, no bairro dos Motas, em Aparecida, passou o maior drama de sua vida.

Ele vivia da produção de cestos artesanais, de bambu, que vendia na cidade. Na madrugada do dia 01 de setembro de 1995, Jorge acordou com uma intensa luz entrando pela sua janela. Percebeu que os cachorros uivavam muito e suas galinhas estavam se debatendo no cercado. Achou que fosse um caminhão que havia errado a estrada e entrado em sua propriedade.

Então, ele pegou sua tocha feita de bambu, com querosene e estopa, acendeu com fogo e saiu para o terreiro frontal da casa para ver o que acontecia. Viu duas esferas luminosas que se encontravam a poucos metros da entrada da casa, muito simples e feita de pau a pique. As luzes tremiam e não era possível olhar diretamente para elas. Jorge iniciou a caminhada em direção as luzes, quando ocorreu uma pequena explosão em sua tocha, e o querosene foi sugado para o interior daquelas luzes partindo a base de bambu. Em seguida, ele flutuou, ficando aproximadamente um metro e meio do solo e foi puxado para dentro da luz. Ele não se recordou de mais nada, no dia seguinte estava a uns 50 metros de distância da casa, num barranco, com várias queimaduras no rosto e com os olhos totalmente inflamados e fechados.

Ao ser entrevistado na época, com a presença de Ricardo Varela Correa, o rapaz disse que “ foi levado para o interior daquelas luzes, tentou gritar, mas não conseguiu. Acabou desmaiando”. Ele acordou de manhã, já com o dia claro. Acreditava ter passado umas cinco horas desde o seu encontro com o objeto luzente.

Seus braços e pernas estavam imóveis e com uma sensação de torpor. Então, ele rastejou por um grande trecho até chegar em sua cama, deitou e não conseguia se levantar. Teve fortes dores de cabeça, insônia e vômito por vários dias.

As duas vítimas das luzes de Aparecida não moram mais no local. Foram embora, com medo do que passaram. Roberto, que atirou nas luzes, chegou a ser acordado dentro de sua casa com a presença de seres com cabeças disformes, que tentavam o segurar. Ele passou a ter problemas de pressão sanguínea alta, o que cessou também tão de repente como começou. O cesteiro também fugiu do local, assim que conseguiu voltar a caminhar.

O fenômeno de Aparecida, o primeiro atestado como verdadeiro teve outras testemunhas, como pilotos de aviões da ponte aérea São Paulo - Salvador, da Varig, que tiveram o aparelho seguido por diversas vezes por essas grandes esferas de luz. O radar do aeroporto militar de Guaratinguetá informou na época que nunca registrou nada referente a essas aparições.

Na década de 70, uma escola rural no mesmo local do sitio de Roberto acabou fechada depois que crianças começaram a gritar para a professora que um avião estava parado sobre a escola. A professora saiu e viu uma imensa nave parada sobre o pátio da escola, local onde as crianças estavam.

Em meados do século 19, no mesmo local que foi constatado por Varela como sendo o ponto de surgimento dos objetos luminosos, essas luzes deixavam todas as noites a grota na montanha de pedra e voavam para a sede da fazenda de café existente no lugar. Apavorados com o ‘Boitatá’, o fazendeiro, sua família e escravos fugiram amaldiçoando o que viam como a presença do demônio e sua legião.


Fonte: DefesaNet

terça-feira, 23 de junho de 2015

A Caça, animação goiana sobre terror rural


A animação "A Caça" é uma produção de Goiás inspirada na cultura rural de contar histórias em rodas de fogueira ao anoitecer. 

O curta-metragem da Mandra Filmes é dirigido por Thiago Camargo e retrata uma estranha noite, em que dois jovens da cidade jogam cartas e bebem com um caipira contador de “causos”, enquanto um clima de mistério toma conta da madrugada.

A ideia de retratar o encontro do estilo de vida urbano e o universo místico rural partiu do livro Ermos e Gerais de Bernardo Élis, que escreve contos de suspense e terror ambientados no universo rural.



Confira o teaser:

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Chega de fofuras, que tal colorir zumbis?


Livros para colorir viraram a nova moda das livrarias nos últimos meses...em vez de flores, borboletas e outras delicadezas, agora chegou um livro com sangue, tripas e carniçaria.

O livro "Zumbis para Colorir", de Juscelino Neco (Veneta, 2015), autor da elogiada HQ Parafusos, zumbis e monstros do espaço” (Veneta, 2013), que teve três indicações ao Prêmio HQ Mix.

Lendas do rock como David Bowie e Iggy Pop, personagens históricos como Lampião e Al Capone e figuras culturais são alguns exemplos do que você pode colorir. O livro "Zumbis para Colorir" já está nas lojas. Tem 56 páginas e custa R$ 24,90.

Boa diversão.


Confira algumas imagens arrepiantes que você poderá colorir:
David Bowie e Iggy Pop
Al Capone e seu clube Cotton Club, em Chicago, Illinois

Lampião

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Em busca do Unhudo


A cidade de Dois Córregos-SP (73 quilômetros de Bauru) é um dos municípios paulistas que preserva sua cultura e suas lendas. São inúmeras histórias que despertam o imaginário da população e de moradores das cidades vizinhas. Estão divididas por segmentos: Ribeirinhas, Urbanas, Cachoeiras e Canavieiras. Elas estão descritas no Almanaque de Dois Córregos, de autoria de Heusner Grael Pablas. 

As Ribeirinhas são as mais conhecidas: A Mãe-do-Ouro, A Menina-do-Ouro, As Canoas sem remo e o Unhudo da Pedra Branca. As urbanas são compostas pelas lendas A Água da Nhá Eva e A Noiva do Jardim. As cadastradas na categoria Cachoeiras são A Noiva da Cachoeira do Vernier e a O Cavaleiro Vestido de Branco. Na categoria Canavieiras, figura a lenda O Caminhão Fantasma.

Entre todas essas lendas que predominam no imaginário popular, uma das mais famosas é a lenda do Unhudo, confira abaixo dois causos sobre a temida criatura:


Tapa do Unhudo faz a vítima atravessar o rio Tietê 

Imagine encontrar uma entidade de cabelos longos, chapéu de palha esfiapado, unhas grandes semelhantes a garras e dois metros de altura. Quem quiser ver de perto essa figura fantástica, considerada um morto-vivo e batizada de Unhudo, pode procurá-lo em uma das pequenas grutas do monte Pedra Branca, entre os municípios de Dois Córregos e Mineiros do Tietê. Dentre as lendas, a do Unhudo é a que mais divulgada na região e em todo o estado. 

Tido como benfeitor da mata, ele aparece, de acordo com a lenda, nas imediações da Pedra Branca quando algum intruso resolve colher jabuticabas silvestres e orquídeas naquele local. Mas todas as pessoas que entram na floresta correm o risco de irritar o Unhudo e experimentar seu tapa que costuma arremessar a vítima para o outro lado do rio Tietê. Outra característica da entidade seria repetir a fala cantada dos boiadeiros que frequentavam a região, na hora de tocar os bois. Diz a lenda que quando o boiadeiro gritava – Ôh! Boi!, o Unhudo repetia, como se fosse um eco. 

Um dos ‘causos’ contado na cidade é do lavrador Zé Ramos. Segundo seu filho Neguito Ramos, que mora na zona urbana de Dois Córregos, certa vez seu pai entrou na mata da Pedra Branca para catar jabuticabas silvestres. Quando estava no alto de uma jabuticabeira, ouviu uma voz rouquenha, que lhe disse: Moço, essa fruteira tá reservada pra mim. 

O pai, muito assustado, percebendo que não estava diante de um ser humano e sim de uma entidade perigosa, Zé Ramos sacou sua garrucha e deu dois tiros no perito de Unhudo. As balas atravessaram o fantasma sem fazer nenhum estrago. No mesmo instante Zé Ramos foi atingido por um tapa do morto-vivo, perdendo os sentidos. 

Dois dias depois, o lavrador foi achado no bairro Contendas, que fica próximo do loteamento Docemar, na margem do rio Tietê. De acordo com o filho, Zé Ramos, depois do episódio, nunca mais foi o mesmo. Se tornou um homem abatido, tanto que a palavra Unhudo passou a ser evitado em sua casa, pois toda vez que isso acontecia, ele se emocionava e ia às lágrimas.


Fratura no braço

Outra aparição do Unhudo aconteceu em 2000, na beira do rio Tietê, mais exatamente na fazenda Água Vermelha. O pescador Pacílio Inácio Cardoso, conhecido como Cardosinho. Segundo ele mesmo contou, em uma tarde, decidiu ir colher orquídeas na mata do monte Pedra Branca. Dois amigos o acompanharam e ficaram na beira da mata desafiando o Unhudo, enquanto que ele entrou. 

O Unhudo teria saído de um buraco existente na pedra e o agrediu por trás. Ele lembra que antes de ser atacado percebeu que não estava sozinho no mato, mas não teve tempo de virar o corpo e nem viu o Unhudo, pois tomou um tapa forte nas costas que o jogou violentamente no chão. Ele sofreu fratura exposta do braço direito. 

Seu gritos de socorro levaram os amigos dele ao local. Foi encaminhado para a Santa casa de Jaú, onde foi submetido a uma cirurgia. 


Documentário

Despretensioso. Talvez esse seja o adjetivo mais correto para designar o projeto a que deram vida o professor Carlos Carvalho Cavalheiro e o advogado Ricardo Conrado Schadt ao filmar um documentário sobre uma das lendas mais curiosas do Estado de São Paulo: a do Unhudo da Pedra Branca, dos municípios de Mineiros do Tietê e Dois Córregos.

Captando imagens com poucos recursos e equipamentos, tiveram como resultado um trabalho sincero e honesto, que mostra como as duas cidades vizinhas dividem a mesma lenda. Em Dois Córregos, o Unhudo é visto como protetor da natureza, uma espécie de Curupira, que protege as frutas, as matas e os animais. Em Mineiros do Tietê, o Unhudo é um "corpo seco", nome dado a pessoas ruins, cuja maldade impede que seus corpos entrem em putrefação após a morte. Nem a terra os aceita e por isso vagam como almas penadas. Nessa cidade, anualmente, ocorre a cavalgada noturna para a "caça" ao Unhudo.

Filmado em 16 e 17 de dezembro de 2011, em ambas as cidades, o documentário "Em busca do Unhudo" mostra o depoimento de intelectuais, pesquisadores, e pessoas do povo; transmitindo uma dinâmica de investigação de quem sai de uma cidade e pega a estrada "em busca" da verdade. Essa impressão é reforçada com as imagens de automóvel que se desloca por rodovias e estradas de terra. Ao fundo, a trilha sonora composta especialmente para o documentário.

Assina a direção, roteiro e trilha sonora Carlos Carvalho Cavalheiro e a produção de Ricardo Conrado Schadt. A edição é de Cleiner Micceno, Cavalheiro e Schadt. A trilha sonora é cantada por Jacque Fall e as ilustrações para o documentário foram feitas por Waine Martins.

Assista abaixo o documentário:

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Pegadinha inspirada em Jessabelle - O Passado Nunca Morre


Estreia nos cinemas nacionais nessa quinta-feira (18), o filme de terror "Jessabelle - O Passado Nunca Morre" , e o site Não Salvo acabou de criar uma pegadinha sensacional inspirada no longa.

O filme conta a história de Jessie (Sarah Snook), uma jovem forçada a retornar para a casa do pai após sofrer um acidente de carro. Ela tenta lidar com suas pernas imobilizadas, mas também terá de enfrentar a fúria de um espírito, chamado Jessabelle, que pode ter relação com as circunstâncias misteriosas de seu nascimento.


Confira a pegadinha:




Confira o trailer legendado do filme:

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Parque aquático Wet'n Wild terá evento de terror


Está chegando um novo evento de terror nos parques nacionais, o parque aquático Wet'n Wild irá realizar as "Noites Macabras" a partir do dia 24 de julho até o final de agosto. Será o primeiro evento do gênero no Brasil que acontecerá  dentro de um parque aquático.

A primeira edição das Noites Macabras terá o tema "Piratas vs Zumbis", o evento contará com um labirinto do medo, uma balada assustadora, muitos monstros espalhados pelo parque e diversas atrações misteriosas. O evento não obriga os visitantes a se molharem, porém para quem quer muito água, não pode perder o inédito túnel aquático, que promete fazer os visitantes entrar nas águas para uma milenar batalha entre zumbis e piratas. De que lado você vai ficar?

O evento ocorre das 17 horas até as 20:30 e vai até 30 de agosto. Em breve mais informações.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Lendas de Goiás


O folclore goiano é muito rico em lendas, contos, danças, festas populares, folguedos e personagens folclóricos. A cultura popular em Goiás é valorizada e mantida, principalmente, através das tradições e literatura oral nas áreas interiores do estado.

O folclore goiano apresenta uma rica e bela mistura das culturas dos diversos povos que formaram a população brasileira (portugueses, índios e negros). Aspectos religiosos (principalmente católicos), tradições populares e elementos simbólicos destas diversas culturas se fundiram a imagem e ao espírito criativo do povo goiano para compor o folclore de Goiás. 

Confira algumas das principais lendas do Estado:


A Lenda da Tereza Bicuda



Em Jaraguá existia uma negra muito má e muito feia, com uma boca que parecia um bico que vivia maltratando a mãe e fazendo outras maldades. “Um dia ela colocou arreios na mãe e saiu pela Rua das Flores galopando. A velha morreu e jogou uma praga na filha. Após um tempo, Tereza morreu e foi enterrada no interior da Igreja do Rosário. 

Durante a noite, houve uma ventania terrível e Tereza amanheceu fora da cova. Enterraram-na, então, do lado de fora da igreja e aconteceu a mesma coisa: no dia seguinte, ela apareceu fora da sepultura”, contou Jordana Barbosa, que fez um documentário sobre a lenda. Assustados, os moradores da cidade jogaram o corpo da negra na Serra de Jaraguá. Onde ela foi deixada, nasceu um pé de caju de cabeça para baixo, e quem visita a serra é atacado por marimbondos. 

Diz a lenda que, em dias de ventania, ela assombra a Rua das Flores e aterroriza os moradores que se aventurarem para fora de suas casas.


A Lenda do Romãozinho


A versão goiana do Saci, o Romãozinho, é um espírito malvado que aparece sob a forma de uma criança feia e deformada que vem para fazer travessuras e gerar o caos. 

O menino, filho de um humilde agricultor, mesmo quando era apenas um bebê, já demonstrava sinais de ruindade extrema. Dizem que antes mesmo de aprender a falar, Romãozinho mordia quem colocasse a mão em seu rosto assim como mordia o peito de sua mãe, quando está tinha que o amamentar. Já maior, na infância, sempre gostou de maltratar os animais, destruir plantas e prejudicar as pessoas.

Certa vez, sua pobre mãe mandou-o levar o almoço ao pai, que trabalhava longe de casa, na roça. Ele foi de má-vontade (nunca foi de seu feitio fazer nada que não ganhasse algo em troca). No meio do caminho, ele comeu a galinha que era destinada a ser o almoço de seu pai, colocou os ossos na marmita e levou-a assim mesmo. Quando o pai viu só ossos ao invés da galinha assada, ele perguntou o que aquilo significava. Romãozinho, maldosamente, disse: “Deram a mim a comida já assim … Eu penso que minha mamãe comeu a galinha com o homem que vai sempre a nossa casa quando o senhor sai para trabalhar, e enviou-lhe somente os ossos como deboche do senhor”.

Enlouquecido de fúria e ódio, o homem voltou correndo para casa, não deu nem ao menos tempo para a mulher desmentir o filho, puxou o punhal e a matou ali mesmo. E Romãozinho, mesmo testemunhando a morte da mãe não desmentiu o que havia falado para o pai. E enquanto a mãe agonizava no chão, o menino ainda ria dela e de como havia sido esperto enganando a todos. Mas antes de morrer, a mãe amaldiçoou o filho, dizendo: “Você não morrerá nunca! Você não conhecerá o céu ou o inferno, nem repousará enquanto existir um vivente sobre a terra! Seu tormento será eterno”!

Romãozinho não se intimidou, riu mais uma vez ante a maldição e foi embora. Vendo o mal que havia feito e de como tinha sido enganado, o pai se suicidou. Desde esse dia o menino nunca mais cresceu, e dizem os populares que ele costuma andar pelas estradas e fazer travessuras com os coitados que possuem o azar de cruzar com ele. Tem por hábito quebrar as telhas das casas a pedradas, assustar os homens e torturar as galinhas.

Mas algumas pessoas também atribuem a ele coisas boas. Há uma história que diz que uma mulher grávida estava sozinha quando entrou em trabalho de parto, e no desespero chamou por Romãozinho, e este atendeu ao chamado, foi à casa da parteira que depenava uma galinha. Conta a mulher que a galinha de repente saiu da sua mão voando. A parteira saiu correndo atrás e a galinha foi jogada na casa da mulher que estava em trabalho de parto (Até para fazer o bem, Romãozinho tortura).

A lenda do Romãozinho é bastante conhecida no leste da Bahia, em toda Goiás, parte do Mato Grosso e também no Maranhão.Conta-se que os primeiros relatos desse mito são do distrito de Boa Sorte, município de Pedro Afonso, em Goiás, que faz fronteira com o Maranhão, e dataria do século XX.

Existem diversas versões sobre a história de Romãozinho. Em algumas ele teria matado o pai de susto, já em outras, sua mãe teria vivido e amaldiçoado o filho posteriormente a morte do pai. Existe ainda uma versão em que dizem que o menino também vira uma tocha de fogo que fica indo e vindo pelos caminhos desertos. Já outros, dizem que ele seria o próprio Corpo-Seco, nesta versão, a alma do menino seria tão ruim, mas tão ruim, que nem o céu nem o inferno o quiseram, por essa razão ele vaga pelo mundo assustando as pessoas.


A Lenda do Cavaleiro de Jaraguá


Meu padrinho, de nome João, morava com minha avó, aqui na Rua das Flores. Foi ela quem criou ele. Quando ele ficou rapaz, quis se mudar da casa de minha avó, porque queria ter liberdade. Os velhos eram muito enérgicos. Não gostavam que ele ficasse até tarde na rua.
Em frente da casa de minha avó, tinha uma casa que era assombrada. Era de um pessoal que morava na roça. Então, ele resolveu alugar um cômodo, um quarto dessa casa e ficou dormindo lá. O povo vivia falando pra ele assim:

-Você vai ver... Você ainda vai ver assombração nessa casa.
Ele falava:

-Não tem nada. Eu não acredito nessas coisas.
Respondiam:

-Tem um cavaleiro que vem e desce aí na porta. O cavalo vem ferrado e tudo. Você ainda vai ficar assombrado.

-Não acredito nisso não. Não tem essa bobagem não.

E continuou lá nessa casa. Quando foi um dia, era na quaresma e ele conta que chegou da rua, abriu a sala e entrou no seu quarto. Naquele tempo, não tinha luz aqui. Ele acendeu uma vela e pôs assim numa cadeira, na cabeceira da cama. Ele estava sem sono e pegou um livro pra ler. Ele era muito ativo, muito ladino. Era professor aqui em Jaraguá. Então ele pegou um romance e foi ler. Ele estava distraído com a leitura, nem tava lembrando de assombração...Nesse meio tempo, ele viu...O cavalo veio... pá...pá...pá... de ferradura. Entrou na calçada... Na porta da casa tinha uma pedrona grande assim... O cavalo veio, com aquele barulhão, bateu na calçada, fez "plá" na calçada. Nisso, ele escutou o cavaleiro descer, arrastando a espora. Ele tinha certeza que a porta estava trancada. Ele tinha acabado de fechá-la. E o cavaleiro continuava a arrastar a espora entrando pela casa adentro. Ele pensou: 'Ele vem aqui no meu quarto". Então ele abriu a janela e correu. Correu pra casa do meu pai que ficava perto da casa do meu avô. Tudo na Rua das Flores. Chegou lá só de cueca,chamando minha mãe e meu pai.

Minha mãe acordou meu pai. Ele sabia que João dormia sozinho lá nessa casa. Aí meu pai levantou na carreira, abriu a porta. João tava assim com os olhos arregalados, com medo. Entrou e disse pra minha mãe:
-O cavaleiro tá lá, tia. Entrou lá. Entrou lá dentro da casa. Não chegou a entrar no meu quarto, mas eu ouvi o arrastar de espora dele. Ouvi o barulho tudo, o cavalo até soprando na porta! Ouvi o barulho da ferradura batendo na pedra!

Contou ainda o que pensou na hora:

- Eu vou é sair daqui, porque se eu ficar ele vem cá no meu quarto.

A casa de mamãe era pequena. Não tinha lugar pra pôr ele, não tinha mais uma cama pra dar a ele. Nem uma rede não tinha. Aí meu pai disse assim:

-Vamos lá, João.

Meu pai e ele saíram, foram lá pegar o colchão dele. Chegaram lá, a porta tava trancada e a janela aberta. Abriram a porta, pegaram o colchão, fecharam a janela e a porta e vieram embora. Nesse dia, ele dormiu lá na casa do meu pai. Desse dia em diante, ele não quis pousar lá nessa casa mais não. Voltou pra casa do meu avô e largou de muita farra que ele fazia.

Muita gente andou vendo esse cavaleiro descendo lá nessa casa. Dizem que era o marido da mulher que morava lá. Falam que esta mulher não era assim muito séria. O marido dela morava na fazenda e vinha à noite pra ver se ela tava andando direito. Então, quando ele morreu, ficou fazendo essa arte aí, fazendo assombração.


A Lenda do Negro D’Água


Conta a lenda que o Negro D'água ou Nego D'água vive em diversos rios. Manifestando-se com suas gargalhadas, preto, careca e mãos e pés de pato, o Negro D'água derruba a canoa dos pescadores, se eles se negarem de dar um peixe. Em alguns locais do Brasil, ainda existem pescadores que, ao sair para pescar, levam uma garrafa de cachaça e a jogam para dentro do rio, para que não tenham sua embarcação virada. Esta é a História bastante comum entre pessoas ribeirinhas, principalmente na Região Centro-Oeste do Brasil, muito difundida entre os pescadores, dos quais muitos dizem já ter o visto. 

Segundo a Lenda do Negro D'Água, ele costuma aparecer para pescadores e outras pessoas que estão em algum rio. Não se há evidências de como nasceu esta Lenda, o que se sabe é que o Negro D'Água só habita os rios e raramente sai dele, seu objetivo seria como amedrontar as pessoas que por ali passam, como partindo anzóis de pesca, furando redes dando sustos em pessoas a barco, etc. Suas características são muito peculiares, ele seria a fusão de homem negro alto e forte, com um anfíbio. Apresenta nadadeiras como de um anfíbio, corpo coberto de escamas mistas com pele.


A Lenda do Pé de Garrafa



A lenda diz que o Pé de Garrafa é um bicho homem, cujo corpo é coberto de pêlos, exceto ao redor do umbigo, que tem a coloração branca, ponto que lhe é vulnerável.

Seu pé é no formato de um fundo de garrafa, motivo esse que faz com que se locomova aos pulos, deixando no chão, um rastro com marca de fundo de garrafa, sua ocorrência é sempre à meia-noite
Segundo o relato dos caçadores ouve-se apenas o grito que ecoa pelas matas 

Solta fortes assobios para comunicar que é dono do território, podendo até hipnotizar aquele que se atreve a encará-lo. A vítima que é pega pelo Pé de Garrafa ou tem sua alma aprisionada em seu pé ou é devorado pelo monstro. As únicas formas de fugir do Pé de Garrafa é atravessando um ponto de água corrente ou acertando o umbigo do monstro.


A Lenda da Mulher de 7 Metros


Lenda muito comum até na divisa com Mi­nas Gerais, a Mulher de Sete Metros ou a Mulher Branca, de longe parece uma mulher co­mum, mas quando se chega perto, se percebe que ela é grande e começa a crescer, se tornando enorme. E mais: que ela não é uma mulher, mas sim “uma coisa de outro mundo”, como conta Antônio César, do Instituto de Pesquisa em Estudos Históricos do Brasil Central. 

Segundo ele, a Mulher Branca era uma aparição recorrente em Itaberaí, e os relatos sobre ela remontam ao século 19, segundo pesquisa que ele fez na região. “Dizem que o padre da cidade a viu puxando a corda do sino da igreja”, disse ele. Algo que a aparição talvez faça até hoje.


A Lenda do Lobisomem


Em Goiás a lenda é muito comum no interior e sempre sobre para os vizinhos de mau humor,  ou que ficam muito tempo reclusos, sem sair de casa, a fama de Lobisomem. Principalmente se aparecer animais mortos perto daquela casa.

A lenda do Lobisomem é uma das lendas fictícias mais populares do mundo. Suas origens se encontram na mitologia grega, porém sua história se desenvolveu na Europa. A lenda do Lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, sendo que algumas pessoas, especialmente aquelas mais velhas e que moram nas regiões rurais, de fato creem na existência do monstro.

A figura do lobisomem é de um monstro que mistura formas humanas e de lobo. Segunda a lenda, quando uma mulher tem 7 filhas e o oitavo filho é homem, esse último filho será um Lobisomem.

Quando nasce, a criança é pálida, magra e possui as orelhas um pouco compridas. As formas de lobisomem aparecem a partir dos 13 anos de idade. Na primeira noite de terça ou sexta-feira após seu 13º aniversário, o garoto sai à noite e no silêncio da noite, se transforma pela primeira vez em lobisomem e uiva para a Lua, semelhante a um lobo.

Após a primeira transformação, em todas as noites de terça ou sexta-feira, o homem se transforma em lobisomem e passa a visitar 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por onde ele passa, açoita os cachorros e desliga todas as luzes que vê, além de uivar de forma aterrorizante.

Quando está quase amanhecendo, o lobisomem volta a ser homem.

Segundo o folclore, para findar a situação de lobisomem, é necessário que alguém bata bem forte em sua cabeça. Algumas versões da história dizem que os monstros têm preferência por bebês não batizados, fazendo com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível.

Conta a lenda que a transformação ocorre em noite de Lua cheia em uma encruzilhada. O monstro passa a atacar animais e pessoas para se alimentar de sangue. Volta a forma humana somente com o raiar do Sol.

- De acordo com a lenda, um lobisomem só morre se for atingido por uma bala ou outro objeto feito de prata.



O Fantasma do Centro Cultural Martim Cererê



Como toda boa cidade grande, Goiânia também é recheada de lendas urbanas. Se fala muito de túneis antiaéreos que correriam por baixo do Centro da cidade, sobre o Teatro Goi­ânia para abrigar um bunker contra ataques nucleares e muitas outras coisas. Uma delas é que o Martim Cererê seria assombrado. 

O cen­tro cultural abrigava caixas d’água, que após desativadas foram usadas para torturar presos durante a Ditadura Militar e nem todos saíram vivas de lá. Funcionários e frequentadores dizem ver constantemente as almas dos torturados vagando pelos teatros em que se tornaram as antigas caixas d’água.


O Caroneiro Fantasma


Outro mito mundialmente famoso é um caroneiro que desaparece na porta do cemitério. A forma do caroneiro tende a variar: algumas pessoas dizem que era uma mulher, outras, um homem e alguns afirmam até terem sido assombrados por crianças. E sequer se precisa estar de carro ou de moto: muitas vezes o caroneiro acompanha até mesmo quem está a pé. Em Goiânia, é possível ouvir muitos relatos sobre fantasmas caroneiros na região do Cemitério Santana, em Campinas, e na região do Cemitério Parque, no Morro do Além.


O Fantasma de Maria Grampinho



Embora Maria da Conceição tenha existido e contribuído em grande parte para o folclore e a memória da cidade de Goiás, a an­darilha amiga de Cora Coralina ocupava um lugar diferente no imaginário das crianças da época. Se dizia que ela iria pegar e levar as crianças de mau comportamento, colocando-as em sua misteriosa trouxa. Mesmo agora, anos após sua morte, ainda se fala que Maria vai levar as crianças levadas e mais: alguns turistas dizem vê-la brincando com seus grampos e a trouxa dentro da casa de Cora Co­ralina. Maria, além de provável fantasma local, acabou também virando a versão vilaboense do Homem do Saco.


A Procissão das Almas


Esta Lenda conta sobre uma velha, que vivia sozinha na sua casa, e por não ter muito que fazer, nem com quem conversar, passava a maior parte do dia olhando a rua através da sua janela, coisa muito comum no interior. Até que numa tarde quando estava quase anoitecendo ela viu passar uma procissão, todos estavam vestidos com roupas largas brancas (como fantasmas) com velas nas mãos e ela não conseguia identificar ninguém, logo estranhou, pois sabia que não haveria procissão naquele dia, pois ela sempre ia à igreja, e mesmo assim quando havia alguma procissão era comum a igreja tocar os sinos no inicio, mas nada disso foi feito. 

E a procissão foi passando, até que uma das pessoas que estava participando parou na janela da velha e lhe entregou uma vela, disse a velha guardasse aquela vela e que no outro dia ela voltaria para pegá-la .Com a procissão chegando ao fim a velha resolveu dormir, e apagou a vela e guardou-a. No outro dia, quando acordou, a velha foi ver se a vela estava no local onde ela guardou, porém para sua surpresa no local em que deveria estar a vela estava um ossos humano de uma pessoa adulta e de uma criança.


O Arranca Línguas


A lenda é muito difundida no Estado de Goiás, de acordo com relato de pessoas que já o viram, o Arranca Línguas é como um grande Gorila, medindo em torno de 2 metros e meio parecido com um homem pré histórico. Segundo a lenda, um dos seus principais alimentos é a língua, que pode ser tanto de animais como, cachorros, bois, cavalos, cabras ou até mesmo de gente. 

O Arranca língua costuma atacar suas vítimas à noite em emboscadas sorrateiras, matando-as e retirando-lhes a língua para comer, sendo por isso que recebe o nome de Arranca Línguas. Contam os ribeirinhos do Rio Araguaia que o Arranca línguas mora nas encostas do Rio, camuflando-se entre árvores frondosas e grandes troncos caídos.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Contos de Edgar Allan Poe invadem o Cemitério da Consolação em SP


Estreou no último sábado, 13 de junho, o espetáculo "Para Gelar a Alma". O projeto de imaginação e mistério é inspirado em contos de Edgar Allan Poe e tem como tema uma história verídica de maldição familiar feminina.

Em uma cidade do interior, três benzedeiras (representadas por Abigail Tatit, Edi Fonseca e Zeza Mota) foram amaldiçoadas e escaparam da morte. Agora, elas trocam experiências com o público e contam como se livraram da tragédia. As apresentações gratuitas se realizarão aos sábados e domingos, às 19h, até 5 de julho, com o apoio ao programa “Memória & Vida”, do Serviço Funerário do Município de São Paulo, que tem a finalidade de transformar os cemitérios em parques de memória e polos de cultura. 

Dirigido por Márcio Araújo, o espetáculo será encenado na Capela do Cemitério Consolação. Para Gelar a Alma traz no elenco Abigail Tatit, Edi Fonseca e Zeza Mota, e conta com trilha sonora composta por Willian Guedes. Carlos Moreno é o responsável pela direção de arte.


Serviço:

Para Gelar a Alma
Capela do Cemitério da Consolação – Rua da Consolação, 1660
Temporada: de 13 de junho a 05 de julho
Sábados e Domingos às 19h
Gratuito
Capacidade: 40 lugares
Duração: 55 min
Vagas gratuitas no local
Reservas por email: paragelaraalma@gmail.com
Tel. 991.815.184/ 991.232.833

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Christopher Lee- O eterno Drácula invade o seu Dia dos Namorados


Segundo informações do jornal The Telegraph, o veterano Christopher Lee morreu no último domingo (07/06), aos 93 anos de idade, após passar semanas em um hospital da Inglaterra tratando de problemas respiratórios e insuficiência cardíaca. Sua esposa Gitte Kroencke, com quem estava casado há mais de 50 anos, decidiu fazer o anúncio oficial só depois de ter dado a triste notícia para parentes próximos.

Creditado em 281 produções, o britânico Sir Christopher Frank Carandini Lee começou sua carreira no cinema com Escravo do Passado (1948), drama do diretor Terence Young (O Satânico Dr. No). Nas décadas seguintes, trabalhou em filmes de terror clássicos da produtora Hammer (dividindo a tela com o ator Peter Cushing em vários títulos), como A Maldição de Frankenstein (1957), O Cão dos Baskervilles (1959), A Múmia (1959), O Monstro de Duas Caras(1960) e, claro, O Vampiro da Noite (1958), longa que o tornou conhecido por sua interpretação como Conde Drácula - papel que ele repetiu em várias outras produções comoDrácula, o Príncipe das Trevas (1966), Drácula, o Perfil do Diabo (1968), Drácula no Mundo da Minissaia (1972) e Os ritos Satânicos de Drácula (1973).

Outros destaques dessa época são A Górgona (1964), Rasputin: O Monge Louco (1966), As Bodas de Satã (1968), O Homem de Palha (1973), 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro (1974), em que ele vive o vilão Scaramanga, e A Face de Fu Manchu (1965), filme que tem Lee no papel principal e que foi seguido por As 13 Noivas de Fu Manchu (1966) e A Filha Diabólica de Fu Manchu (1967).

O ator também foi dirigido por cineastas importantes como Billy Wilder, em A Vida Íntima de Sherlock Holmes (1970), Steven Spielberg, em 1941 - Uma Guerra Muito Louca (1979), Joe Dante, em Gremlins 2: A Nova Geração (1990), Alejandro Jodorowsky, em O Ladrão do Arco-Íris (1990), e Tim Burton, em A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999), A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005), A Noiva Cadáver (2005), Alice no País das Maravilhas (2010) e Sombras da Noite (2012).

Em 2001, Lee conquistou uma nova geração de fãs ao interpretar outro personagem de sucesso: o vilão Saruman da trilogia O Senhor dos Anéis, realizada pelo diretor Peter Jackson, que também o convidou para participar de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (2012) e O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos (2014). Curiosamente, o ator é o único da franquia que chegou a conhecer J. R. R. Tolkien (1892 - 1973), autor dos livros que inspiraram os longas.

Depois, outro vilão memorável: Conde Dookan, de Star Wars: Episódio II - Ataque dos Clones(2002) e Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith (2005). Seus últimos papéis de destaque foram em A Bússola de Ouro (2007), Caça às Bruxas (2011), A Invenção de Hugo Cabret (2011) e Trem Noturno para Lisboa (2013). Lee foi protagonista do inédito Angels in Notting Hill (2014), de Michael Pakleppa, e estava contratado para estrelar The 11th (2016), com Uma Thurman. Com informações do Cinema em Cena.

O site AdoroCinema reuniu toda a filmografia do ator, confira clicando aqui


Dia dos Namorados

Aproveitando que hoje é comemorado o Dia dos Namorados, confira uma seleção com as maiores mordidas no pescoço dadas pelo eterno Drácula do cinema:

quinta-feira, 11 de junho de 2015

A batalha vai começar, Freddy vs. Jason no Halloween Horror Nights Orlando


Quem um dia já não pregou os olhos à noite com medo do Freddy Krueger aparecer nos seus pesadelos? Ou até mesmo queria pular a sexta-feira 13 do calendário com medo de encontrar Jason e sua sede de matar? Os ícones do terror de A Hora do Pesadelo e Sexta-Feira 13 se reuniram no filmeFreddy vs. Jason (2003) e agora estarão frente a frente no 25º Halloween Horror Nights, da Universal Orlando Resort.

Presentes na 17ª edição do Halloween Horror Nights, em 2007, os dois personagens retornam para aterrorizar o público em uma batalha que promete sangue e muitos gritos. Influenciado pelo filme homônimo, a atração Freddy vs. Jason levará seus fãs para dentro de uma casa que vai levar seus maiores medos à 1428 Elm Street ao encontro dos pesadelos de Freddy Krueger para, em seguida, visitar o acampamento Crystal Lake e ficar cara a cara com o jogador de hóquei Jason Voorheers.

Uma vez imerso no mundo de ambos os personagens, o público será testemunha de mortes inesquecíveis e, logicamente, lutará para não ser a próxima vítima das figuras do cinema. E, uma vez que a atração leva o nome Freddy vs. Jason, sangue de ambos os personagens não vai faltar.

A Universal Orlando Resort levará a 25º edição da Halloween Horror Nights de 18 de setembro a 1º de novembro deste ano e contará com nove casas mal-assombradas, cinco scarezones, onde o público vai se deparar com atores vestidos a caráter para assustar quem estiver pela frente, além de 30 noites de visitação durante o período.

Confira o trailer: