segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ter medo faz aranhas aumentarem de tamanho


Se você tem medo de aranhas, elas podem ficar ainda maiores na sua frente. É isso mesmo que você leu, mas elas só são maiores na sua cabeça. Em estudo publicado no periódico "Biological Psychology", cientistas apontaram que pessoas com aracnofobia tendem a ver aranhas em tamanho maior do que as pessoas que não sofrem deste medo.

O estudo primeiramente indica que todos os indivíduos que participaram da pesquisa acharam as aranhas desagradáveis. O curioso é que quem tinha clara aracnofobia apresentou tendência a exagerar no tamanho do animal à frente.

A ideia do estudo surgiu de uma experiência real entre um pesquisador e um aluno da Ben-Gurion University, de Israel: um viu uma aranha "gigante", enquanto outro considerou ela pequena. Foi então que um experimento foi colocado em prática para entender se a divergência era algo real em nossos cérebros.

Os cientistas deram a 80 alunas um questionário para avaliar o nível de aracnofobia. Apenas as meninas com os níveis mais altos e com os mais baixos seguiram adiante na pesquisa.


Emoções influenciam nas imagens percebidas

O teste seguinte foi feito com um computador, que tinha uma escala de tamanho com a foto de um mosquito em uma ponta e a de uma ovelha em outra. O programa mostrava fotos de pássaros, borboletas e aranhas para cada aluna apontar o tamanho do anima na escala e dizer se achava a foto desagradável ou não.

Neste processo, descobriu-se que apenas os estudantes com maior temor dos aracnídeos superestimaram o tamanho das aranhas. O teste foi repetido com outros animais considerados temidos e desagradáveis, mas o padrão de aumentar o tamanho foi observado apenas para as aranhas.

O estudo comprovou que emoções podem influenciar no que vemos, mas deixa uma dúvida: é o medo que influencia o tamanho do animal visto ou é a diferença de tamanho visto que aumenta o medo do animal? Pelo menos agora você já sabe: se vir uma aranha e tiver medo dela, talvez ela não seja tão grande quanto seu cérebro percebe.


Fonte: UOL

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Cidade do Terror acontece nesse fim de semana em São José dos Campos-SP


O evento Cidade do Terror está de volta!

A versão itinerante do evento (que acontece tradicionalmente em outubro no Parque Cidade da Criança em São Bernardo do Campo-SP),  levará o tema "A Origem" para São José dos Campos-SP.

A temática "A  Origem" envolve um mundo inteiro devastado e divido em cinco clãs (Humanos, Híbridos, Bruxas, Lobisomens e Vampiros). Esses cinco grupos disputam entre eles o sangue que dará imenso poder ao clã que possuí-lo. Para sobreviver só existe uma saída, ou melhor, uma única solução. Quando a guerra acabar, de que lado você vai ficar?

Comercial:


Serviço:

Essa megaprodução será realizada dias 26, 27 e 28 de fevereiro, das 18h às 23h, no Clube de Campo Santa Rita (Avenida Linneu de Moura, Conj Residencial Jardim Golfe) em São José dos Campos-SP.

Ingresso para não sócios: R$ 40 (R$ 20 a meia). Quem levar 1 brinquedo ou 1 kg de alimento perecível também pagará meia. No local terá Food Truck!


Confira algumas fotos do evento:

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Misterioso barulho tira o sono de moradores em Portland (Oregon, EUA)


Um ruído metálico e agudo não está deixando os moradores de um subúrbio da cidade de Portland, no noroeste dos Estados Unidos, dormirem.

E, apesar dos esforços da polícia e dos bombeiros - que chegaram a cortar o fornecimento de luz, o sistema de alarme e a rede de gás -, até agora ainda não foi possível identificar a origem do som perturbador.

"É sem dúvidas um barulho insuportável", disse à rede de TV ABC Dave Nemeyer, chefe do serviço de resgate de Forest Grove, bairro localizado a 40 km do centro de Portland.

"Primeiro, pensamos que era o som dos freios do trem. Mas não havia trilhos por perto. Depois, pensamos que era um vazamento de uma tubulação de gás, mas também não era", acrescentou.

O barulho é uma mescla de um alarme irritante de incêndio com o de uma flauta mais suave. Começou na semana passada, sobretudo durante a noite, e tem afetado também o comportamento dos animais de estimação.

"O ruído é uma combinação de um tom alto e um ambíguo ponto de origem, o que dificulta a possibilidade de identificar de onde ele está vindo", disse o engenheiro de áudio Tobin Cooley, que avaliou o caso a pedido da agência de notícias Reuters.

Mistério

Apesar da análise feita por especialistas – e da ajuda dos bombeiros de Forest Grove, que seguem reunindo pistas para achar a origem do barulho -, ninguém sabe muito bem como continuar com a investigação.

"Há uma ordem de prisão para a pessoa que estiver criando um barulho assim, durante a noite, somente para irritar os vizinhos", disse o capitão da polícia Mike Herbs à imprensa local.

"Mas até o momento não temos informação que nos permita concluir que realmente seja algo premeditado. Continuamos investigando."

Apesar do estresse e da insônia causados pelo barulho, esta não é a primeira vez que um ruído com tais características atormenta o sono dos habitantes de Forest Grove.

Algumas pessoas que viveram na região disseram a vários veículos da imprensa que décadas atrás haviam escutado o mesmo barulho. E alguns até brincaram dizendo que poderia se tratar de um fenômeno extraterrestre. Mas por enquanto, tudo ainda continua um mistério.

Fonte: BBC/Brasil

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Que tal morar na casa da primeira temporada de American Horror Story?


Construída em 1908, a mansão Alfred Rosenheim, que serviu de cenário para a primeira temporada da série American Horror Story, encontra-se disponível no site Airbnb. O preço por noite é de 1300 euros e de acordo com o "Daily Mail" o imóvel tem capacidade para 16 pessoas.

"É uma das mais importantes propriedades alguma vez construídas em Los Angeles, tendo sido declarada uma referência histórica e cultural", pode ler-se na descrição daquela que é conhecida pelos fãs da série HBO como Murder House, o subtítulo da primeira temporada da trama de Ryan Murphy protagonizada por Jessica Lange.

A casa já serviu de cenário para séries como Arquivo X, Buffy- A Caça Vampiros e The Twilight Zone, também já apareceu no filme Homem Aranha 2 e já teve residentes muito famosos, como o ator Edward Everett Horton.

Teria coragem de passar algumas noites lá?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Oxenfree é o adventure de terror que estava faltando


Esse é o primeiro jogo da Night School Studio, desenvolvedora composta por ex-membros da Telltale Games e da Disney, Oxenfree foi lançado no início do ano para Xbox One e PC, e apesar de ter passado batido por muita gente, agradou muito quem jogou, sendo considerado até um possível concorrente à jogo do ano.

Oxenfree é um adventure de terror, muito inspirado pelos filmes dos anos 80. No jogo você assume o controle de Alex, uma adolescente de cabelos azuis que está indo para uma festa em uma ilha deserta junto com os seus colegas Ren, Clarissa e Nona, e também com o seu meio-irmão Jonas, recém chegado na família. Essa festa acontece todos os anos, mas dessa vez muitos convidados não conseguem ir ao evento, deixando o seu grupo sozinho na ilha. Ao tentar sintonizar o rádio para escutar músicas, vocês acabam captando uma frequência diferente, meio sinistra, e a história do jogo vai se desenrolando com os adolescentes explorando a ilha e tentando descobrir o que está acontecendo.

O terror do jogo segue essa temática sobrenatural, sem tentativas de sustos ou violência gráfica exagerada, o medo é construído pela atmosfera, pela situação, por essa dúvida de não saber o que realmente está acontecendo, e muito menos o que vai acontecer em seguida.

Os dois pontos mais elogiados do jogo são a construção dos personagens e o sistema de diálogos. Os personagens de Oxenfree são bem escritos, além de contarem com uma dublagem muito bem realizada. O sistema de diálogos sempre te oferece 3 opções de resposta, mas a parte legal daqui é que não fica restrito ao padrão “positivo, negativo ou neutro”, e refletem bem a personalidade de cada personagem, criando um sistema de diálogos bem natural.

Apesar de linear, existem várias opções de escolha no jogo, e muitas delas vão sendo construídas justamente através dos diálogos, e da forma que você interage com cada personagem. Também vem sendo muito elogiado o fato das suas escolhas realmente importarem e terem impacto no desenrolar da história, não sendo só aquela sensação falsa de escolha que muitos jogos oferecem.

Oxenfree é um jogo curto, mas com ideias e mecânicas interessantes e originais, que junto com sua ótima arte, cria uma experiência bem diferente dos tradicionais jogos de terror. Ele já está disponível para Xbox One e PC, e também vai receber uma versão para Playstation 4, mas ainda sem previsão de lançamento.


Informações

Plataformas: Xbox One / PC
Gênero: Adventure / Terror
Data de Lançamento: 15/01/2016
Desenvolvido por: Night School Studio
Publicado por: Night School Studio
Tempo médio da campanha: 4 horas
Preço: 20 dólares


Confira o trailer:



Confira a análise feita pelo canal Overloadr:


Fonte: Bluw

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Terror nacional "O Escaravelho do Diabo" ganha trailer e data de estreia



A adaptação para o cinema do livro O Escaravelho do Diabo, escrito em 1972 pela Lucia Machado de Almeida, teve o seu primeiro trailer divulgado. A história se tornou um clássico infanto-juvenil e fazia parte da coleção Vaga-Lume.

Os espectadores poderão acompanhar a história de um psicopata obcecado por ruivos e escaravelhos. Seus crimes acontecem na pequena cidade de Vale das Flores, no interior. O delegado Pimental (Marcos Caruso) e o jovem Alberto Maltese (Thiago Rosseti) se unem para desvandar a identidade do assassino.

No elenco, também estão Jonas Bloch, Selma Egrei, Lourenço Mutarelli e Augusto Madeira. O roteiro foi adaptado por Melanie Dimantas e Ronaldo Santos e a direção é de Carlo Milani.

O longa vai estrear dia 14 de abril de 2016 e foi filmado em Amparo-SP, Holambra-SP, Jaguariúna-SP e Campinas-SP.


Assista ao trailer:

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O misterioso "Visitante de Van Meter" (Iowa-EUA)


Um dos casos mais impressionantes para os amantes da criptozoologia aconteceu na cidade de Van Meter em 1903. Por várias noites do ano de 1903, o pequeno povoado de Van Meter, localizado em Iowa, EUA, foi aterrorizado por uma grande criatura parecida com um morcego proveniente de uma mina abandonada e cuja identidade desse misterioso monstro nunca foi descoberta. Passado mais de um século do suposto acontecimento, muita discussão e debate ainda acontecem em torno do caso.

O aparecimento da criatura trouxe consigo pânico e terror. Em uma demonstração inequívoca que evoca as sábias palavras de H.P. Lovecraft "nenhum medo é mais forte do que o medo do desconhecido", os moradores em pânico trataram de preventivamente encher a criatura de chumbo, antes que ela pudesse fazer algo. Afinal de contas, nada tão grande e assustador, poderia ser pacífico, certo? Ainda mais tendo um enorme chifre na testa que segundo as estórias emitia uma luz cegante.

Essa fascinante estória, vem sendo pesquisada por um Caçador de Criptídeos, o autor Chad Lewis que passou dias acampando na entrada de uma velha mina de carvão desativada de onde, supostamente, a criatura saiu para espalhar o pânico em Van Meter 112 anos atrás.

Chad sobreviveu à missão. Ele não foi abduzido e nem atacado pela misteriosa criatura voadora, ao invés disso conseguiu coletar boas estórias para contar. Em sua passagem por Van Meter, uma "pacífica" cidadezinha do estado americano de Iowa, ele desenterrou uma lenda que estava morrendo junto com os poucos cidadãos que ainda se recordavam dos acontecimentos ou que ouviram a narrativa da boca de pessoas que testemunharam os fatos.

Retrato histórico mostra como era a cidade de Van Meter na época dos avistamentos da suposta criatura

A estória, conforme contada, oferece um vislumbre de como era a vida no interior dos Estados Unidos no início do século XX. Mostra como a superstição ainda vigorava nas pequenas comunidades da virada do século e como uma comunidade pode ser testada até os limites do medo quando confrontada com algo estranho, perturbador e inexplicável.

O incidente envolvendo a criatura que passou a ser conhecida como "O Visitante de Van Meter" acabou sendo redescoberto pela cidade que chegou a erguer um memorial a respeito do monstro e que vem lucrando com a vinda de outros visitantes, no caso turistas, atraídos pela lenda e dispostos a conhecer o lugar onde tudo aconteceu.

Mas o que realmente aconteceu naquele inesquecível outono de 1903 e até que ponto essas estórias podem ser levadas à sério?

O "Visitante" era uma enorme criatura de aspecto monstruoso, meio-homem/meio-morcego com imensas asas negras que o impulsionavam pelo ar a uma velocidade fantástica. Ele exalava um fortíssimo odor e quando alçava vôo, suas asas coreáceas faziam um barulho aterrorizante. Mais ainda, a criatura, que no início só era vista à noite - provavelmente porque morcegos são animais de hábitos noturnos, possuía uma espécie de chifre no alto da cabeça ou na testa, que emitia uma luz cegante.

Essa criatura, semelhante a uma lendária hárpia ou a um gárgula de catedral, foi vista repetidas vezes em um curto espaço de tempo. Ela voava por sobre a cabeça das testemunhas em um mergulho assustador que parecia visar um ataque direto. Felizmente, ninguém chegou a ser ferido pelo monstro que teria no entanto, matado algumas ovelhas, carneiros, novilhos, vacas, cães, gatos e outros animais domésticos - a lista de animais mortos era tão vasta que nem vale a pena relatar todos.

Apesar de ninguém entender exatamente o que estava vendo, o visitante era claramente aos olhos da população uma ameaça. Era questão de tempo, todos concordavam, até ele atacar uma pessoa inocente, agarrá-la em seus braços e voar para os céus carregando-a para depois matá-la e devorá-la.

Com esse temor em mente, o povo de Van Meter tratou de se armar. As pessoas andavam armadas com espingardas, rifles e revolveres. O conselho da cidade emitiu uma ordem para que as pessoas só saíssem de suas casas após a noite, portando alguma arma de fogo, e na companhia de outras pessoas devidamente preparadas para um eventual encontro com o "visitante". Apesar de ser 1903, e armas não serem mais tão comuns em Iowa quanto eram no Oeste Selvagem, o mesmo Conselho garantiu o porte de armas e munições a qualquer um que temesse pela sua segurança.

Não demorou muito até que tiros fossem disparados. O primeiro a apertar o gatilho foi um fazendeiro chamado U.G. Griffith que afirmou ter visto um enorme vulto escuro saltando entre os telhados de sua casa e de seu celeiro. O Sr, Griffith disparou quatro cartuchos de munição e afirmou que sem sobra de dúvida acertou ao menos três deles diretamente. O monstro entretanto não pareceu sentir os disparos e simplesmente voou para longe. Na noite seguinte, o médico da cidade Frederick Hasler e um caixa de banco Peter Dunn, também se depararam com o monstro. Hasler pouco antes da meia noite e Dunn de madrugada. O médico tinha à mão uma espingarda de caça e disparou um tiro contra o que ele descreveu como "um enorme morcego humano cuja espécie a ciência desconhece por inteiro". O disparo foi certeiro em suas palavas, mas o monstro apesar de alvejado conseguiu saltar do telhado e ganhar altitude.

Dunn encontrou o monstro enquanto voltava para casa por uma estrada próxima. A criatura "passou por cima de sua cabeça" e por pouco não o atingiu diretamente. Ele tinha à mão uma espingarda calibre 12 que usou para alvejar o monstro e derrubá-lo do alto de uma árvore onde ele se embrenou em busca de proteção. Uma vez atingido, o monstro caiu no chão, mas apenas desorientado, ele ainda conseguiu levantar e correr para a floresta. Sabendo que as pessoas poderiam duvidar da estória, Dunn tratou de voltar em casa e apanhou gesso para fazer um molde das pegadas da criatura - "em forma de um pé com três grandes dedos".

A essa altura, a febre do tiro ao alvo, já havia dominado os moradores de Van Meter e as pessoas saíam à rua com o objetivo de caçar a criatura. Todos queriam ganhar seus 15 minutos de fama como o responsável por abater a besta alada, o que renderia uma manchete na gazeta local e uma recompensa de 10 dólares oferecida por um grupo de fazendeiros locais.

Um repórter do Iowa Tatler chamado Ben Jasperson conseguiu aquilo que ninguém havia sido capaz de obter: uma prova da existência do monstro! Ele ficou de guarda no alto do prédio mais alto da cidade, a prefeitura, aguardando pacientemente até a criatura surgir. No dia primeiro de outubro ele registrou com uma fotografia a aparição daquilo que ele descreveu como um monstro que circulou o prédio onde ele estava e foi pousar no alto de uma loja de material de construção. O dia estava amanhecendo e a criatura parecia tranquila e nada ameaçadora. Segundo Jasperson, o monstro era muito grande, com mais de dois metros e com asas com talvez o dobro disso em envergadura. Ele não foi capaz de ver detalhes, mas com as mãos trêmulas pressionou o obturador e conseguiu tirar a controversa fotografia que você confere abaixo:

A controversa e misteriosa fotografia mostraria a suposta aparição da criatura


Muitas pessoas ainda hoje discutem se a foto acima é verdadeira ou uma farsa. É um fato que as câmeras da época eram bem menos potentes do que as de hoje em dia, mas mesmo com a precariedade das lentes, é notável o que Jasperson conseguiu obter ao mirar sua máquina. Especialistas acreditam que a imagem possa ser real, mas que ela tão somente mostra alguém no teto do prédio, vestindo uma espécie de fantasia guarnecida de asas falsas. Verdadeira ou falsa, a imagem foi muito discutida e permanece como o único registro do "Visitante de Van Meter".

Graças à imagem, o pânico contagiou a cidade inteira e tornou o vilarejo famoso, atraindo a atenção de outros jornalistas vindos de Nova York e Chicago.

Na noite seguinte, R.G. Carter, um engenheiro com experiência militar, famoso por ser um ótimo atirador, acordou na madrugada com o som de alguma coisa mexendo no poste de telefone em frente à sua casa. Era a criatura, empoleirada no cabo. Ele preparou o rifle, mas quando enfim chegou na janela, o monstro havia desaparecido. White contou que o tiro seria fácil, já que ao redor da criatura havia um brilho que vinha de um longo chifre posicionado no topo de sua cabeça. Essa foi a primeira menção ao peculiar chifre que tornava o visitante ainda mais estranho.

O visitante deve ter se movido para o centro da cidade, já que foi avistada poucos minutos depois por Sidney Gregg, um vendedor que estava arrumando o estoque de material de sua loja. Gregg (é claro!) também estava armado com uma escopeta e teve tempo de fazer mira e disparar contra o monstro. "Ele saltou como um canguru!", explicou o vendedor que disparou mais oito vezes (!!!) tentando derrubar o monstro. Em meio ao ruído de tiro, outras pessoas foram para a rua - todas fortemente armadas, e começaram a disparar em qualquer sombra no céu noturno. Mataram vários pássaros, mas nenhum deles era grande, feio ou assustador o suficiente para ser chamado de monstro. A torre da igreja também foi alvejada e as janelas de duas casas próximas.

Na manhã seguinte, um professor e seus alunos do primeiro ano foram apavorados pelo avistamento do monstro voador que os perseguiu pelo pátio da escola dando rasantes ameaçadores. Felizmente um dos alunos (é serio!?) estava armado com uma espingarda e conseguiu escorraçar o monstro.

O pânico já havia se espalhado pela cidade e as pessoas estavam especialmente aterrorizadas depois que o monstro noturno havia sido visto em plena luz do dia. Um outro informe, feito por um fazendeiro, afirmava que o monstro teria se refugiado em uma velha mina de carvão, desativada poucos anos antes. Parecia fazer sentido, já que a mina oferecia um ambiente escuro, ideal para um morcego, ainda que ele fosse meio-homem.

Um grupo de cidadãos preocupados (e obviamente, fortemente armados!) formou um grupo de reconhecimento para vasculhar a mina. O Des Moines Daily News informou em uma reportagem em 3 de outubro de 1903 que o "aldaz grupo, formado por 18 homens, estava disposto a encarar o próprio diabo e sua horda de diabretes em batalha".

Surpreendentemente, o monstro de fato estava no interior da mina. E pior, estava acompanhado de três monstrinhos menores. Quando a criatura alçou voo tentando escapar pelo túnel que dava acesso a superfície, os "valorosos homens de Van Meter" apontaram suas armas e desancaram uma barragem de chumbo grosso que o derrubou. Os tiros foram tantos que as pessoas na cidade acharam que o mundo estava acabando - ou ao menos foi o que o repórter escreveu.

O monstro ainda tentou fugir, mas uma nova salva de tiros o atingiu diretamente. As versões menores da criatura foram abatidas por disparos igualmente concentrados e golpes de coronhadas, paus e pedras.

"No fim da caçada, não havia restado muito do monstro para ser apresentado, mas os caçadores pareciam satisfeitos por terem cumprido sua tarefa cívica."

Aqueles que participaram da caçada teriam encontrado o que parecia ser um ninho, onde estavam os restos de animais abduzidos das fazendas. Nesse covil, escondido nas profundezas de um túnel, o monstro teria se alojado. O grupo antes de sair ateou fogo a tudo para não restar dúvidas de que a ameaça tinha sido erradicada de uma vez por todas.

O mito sobre a criatura sobreviveu ao tempo, e inclusive existe uma menção no livro do centenário do povoado


Lewis encontrou os jornais e artigos que mencionam esses acontecimentos e ficou impressionado com o fato de que os testemunhos vinham de homens proeminentes que juravam ter contado os fatos conforme aconteceram. "Não eram os bêbados da cidade, mas professores, médicos, comerciantes... pessoas acima de qualquer suspeita que não tinham por que inventar uma estória tão fantástica, apenas para ganhar fama."

Enquanto realizava a sua pesquisa, Lewis encontrou vários descendentes de pessoas que vivenciaram os acontecimentos, pessoas como a bibliotecária Jolena Walker, cujo avô participou do bando que teria matado o "visitante" na mina.

"Aquelas pessoas não queriam publicidade ou destaque!" disse Walker, "eles eram homens de respeito que temiam estar diante de algo inacreditável que poderia se tornar um risco para suas famílias e amigos".

Jolena relatou que seu avô falou apenas uma vez a respeito de sua experiência em 1903:

"Ele evitava falar a respeito daquilo. Dizia que não se orgulhava de ter participado da caçada, mas que era necessário abater o monstro antes que ele ferisse alguém. Talvez, o monstro fosse apenas um animal enorme, diferente de tudo que já vimos, mas meu avô sempre acreditou que aquela coisa era má. Ele não sabia explicar como ou porque, mas sabia que o "visitante" era algo perverso, talvez até diabólico". Certa vez, o pai de Jolena perguntou a respeito do acontecimento e o homem já com 70 anos, ficou contemplativo por um momento e então respondeu: "Eu sei que existe o bem e o mal. Eu acredito que existe um Deus, e portanto, eu tenho que acreditar na existência do Demônio. Eu não sei se aquilo era um demônio, mas com certeza, não era algo bom".

Lewis realizou várias pesquisas nos arquivos da gazeta local e ouviu estórias estranhas a respeito do Visitante, de fantasmas, pé-grande e até de criaturas alienígenas que teriam aparecido nos arredores de Van Meter e para sua surpresa a quantidade de acontecimentos inexplicáveis na cidade é surpreendente. Van Meter é como um para-raios de ocorrências sobrenaturais.

Enquanto escrevia a estória da cidade, o autor encontrou vários relatos de descendentes e achou curioso que a maioria daquelas pessoas evitava falar sobre o incidente.

"Talvez seja por isso que a estória estava desaparecendo. É estranho que uma estória tão notável seja tão pouco conhecida ou comentada, mas isso se deve ao fato dos envolvidos tentarem esquecer dos eventos do qual tomaram parte. Não é o comportamento típico de indivíduos que inventam uma estória em busca de reconhecimento ou fama".

Nesse aspecto, o Visitante de Van Meter oferece um panorama totalmente diferente das narrativas sobre monstros. O comportamento daqueles que tiveram envolvimento no acontecimento se assemelha ao comportamento de veteranos de guerra que se negam a falar sobre suas experiências traumáticas no fronte. Lewis recebeu várias respostas negativas de parentes que afirmaram não ser um assunto sobre o qual eles gostariam de falar a respeito.

Hoje não há nenhum sobrevivente desses acontecimentos, todos morreram há muito tempo, levando para o além os relatos inacreditáveis de um outono assustador.

Para Chad Lewis, o horror que se abateu sobre Van Meter não pode ser descartado como uma mera farsa engendrada por pessoas querendo tomar parte em algo inacreditável. Ávidas pelos holofotes e pelo desejo de fama, há algo mais nesse incidente.

"Existe uma longa tradição de avistamento de coisas inexplicáveis na América do Norte. Mesmo entre as tribos de nativos americanos, existiam lendas sobre homens que entravam na floresta ou se aventuravam além da fronteira selvagem e se deparavam com animais fantásticos e monstros aterradores. Desde Búfalos gigantes a monstros antropóides como o pé-grande e o wendigo. Se esses relatos são verdadeiros ou não, provavelmente jamais venhamos a saber, mas a quantidade deles nos diz que há algo estranho lá fora, algo que nós talvez não estamos prontos para encontrar".

Seja como for, o monstro alado de Van Meter continuará a assustar as pessoas, fazendo com que elas olhem para cima preocupadas, temendo o som de grandes asas negras.

Desenho do monstro de Van Meter de acordo com à descrição das testemunhas

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A sangrenta quarta temporada de Bates Motel

Primeiro pôster da quarta temporada "Ela não faria mal nem a uma mosca"


Bates Motel, série prelúdio do filme Psicose, foi renovada pelo canal A&E americano para mais duas temporadas, a quarta e a quinta, com dez episódios cada. Em entrevista ao Variety, os produtores disseram que Bates Motel foi desenvolvida para ter cinco temporadas, período médio para uma série americana gerar lucro. No entanto, o canal ainda não informou se a quinta será a última.

Bates Motel retorna na segunda-feira, 7 de março pelo canal A&E os EUA, e para divulga a 4ª temporada já começaram a aparecer os teasers. O primeiro é mais convencional, já o segundo teaser divulgado pela emissora é bem irônico, criado especialmente para o Dia dos Namorados - comemorado no dia 14 de fevereiro nos Estados Unidos. A data é celebrada por Norman com presentes, romance e Netflix... Mas logo tudo se torna sangrento, é claro!

Bates Motel é estrelada por Vera Farmiga em seu papel indicado ao Emmy como "Norma Bates" ao lado de Freddie Highmore como o psicopata "Norman". Escrita e produzida por Kerry Ehrin ( "Friday Night Lights", "Parenthood") e Carlton Cuse ( "Lost," The Strain "), a nova temporada vai mostrar Norman enlouquecendo. "Bates Motel", é um prequel contemporânea do filme que definiu o gênero psicótico, volta ao ar com dez novos episódios que irão se aprofundar ainda mais na espiral de loucura em que Norman está entrando e o efeito que tem sobre a família. 

Nesta temporada Norma ficará cada vez com mais medo e desesperada, indo a extremos para encontrar ajuda profissional que Norman necessita. Isso complica ainda mais a sua confiança, uma vez inquebrável enquanto Norman se esforça para manter a noção da realidade. Sheriff Romero (Nestor Carbonell), mais uma vez encontra-se atraído de volta para a vida de Norma e Norman. Será que as coisas vão finalmente aquecer entre Norma e o Sheriff Romero, e até onde ele irá para protegê-la?

No Brasil a série é transmitida pelo canal Universal.


Confira o teaser:



Confira o teaser de Dia dos Namorados:

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Sam Raimi dirige comercial de terror para a Chevrolet


A Chevrolet convidou nada menos do que Sam Raimi para filmar o seu mais recente anúncio publicitário: um trailer em que o terror e as tecnologias de segurança ativa dos novos Malibu e Cruze têm mais em comum do que parece.

O anúncio de 60 segundos feito pelo diretor do clássico terror Evil Dead tenta parecer o trailer de um legítimo filme de terror: "Continuamos a procurar o inesperado e maneiras diferentes de contar a nossa história. Com este trailer de terror, que tem uma reviravolta no final, conseguimos destacar de maneira inovadora o conjunto abrangente de tecnologias de segurança ativa disponíveis nos novos Malibu e Cruze", afirmou Paul Edwards, vice-presidente de marketing da Chevrolet.

Sam Raimi revela o objetivo do anúncio: "Desenvolvi o trailer como se se tratasse de um filme real - com um enredo, personagens e eventualmente uma reviravolta final".

E continua: "O público por vezes está tão preocupado com a segurança dos personagens principais que costumam gritar para os avisar do perigo. Este anúncio baseia-se nesse tipo de atitude".


Campanha

A Chevrolet espera que este falso trailer seja exibido em mais de 14 mil telas de cinema em todos os Estados Unidos durante os seis meses de divulgação - o que permitirá à marca atingir um público bastante amplo e variado.


Confira o comercial:

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Terror "Boneco do Mal" é o tema da nova pegadinha do Silvio Santos


Silvio Santos voltou neste último domingo (14 de fevereiro) com suas elogiadas pegadinhas de terror, dessa vez a pegadinha foi inspirada no filme "Boneco do Mal" (The Boy) que tem sua estreia prevista para o dia 18 de fevereiro nos cinemas nacionais.

No filme Greta  é uma americana que aceita o emprego como babá em uma remota vila inglesa, apenas para descobrir que a família trata um boneco com aparência de 8 anos de idade como se fosse um garoto de verdade, para poder lidar com a morte do filho que aconteceu vinte anos atrás. Depois de violar uma lista de regras, eventos perturbadores e inexplicáveis ​​começam a acontecer e trazem o pior pesadelo de Greta à vida, levando-a a acreditar que o boneco está realmente vivo.

Na pegadinha babás e faxineiros são contratados para cuidar de uma criança, em uma casa no centro de São Paulo, mas o que eles não sabem é que o menino em questão, na verdade, é um boneco "amaldiçoado".


Assista a pegadinha:



Confira o trailer do filme:

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Série "Supernatural" retorna para a 11ª temporada


A série Supernatural está de volta!

Começa hoje a 11ª temporada do seriado Supernatural, pelo canal Warner Channel, no Brasil. A temporada, que está prevista para ser lançada às 21h40, conta com 23 episódios. Na série, os fãs vão poder se deleitar com o pesadelo na vida dos irmãos Winchester.

Dando início a temporada os irmãos Sam (Jared Padalecki) e Dean (Jensen Ackles) irão enfrentar o seu pior inimigo: a Escuridão (Emily Swallow, The Mentalist). A entidade pré-bíblica, que antecede até mesmo Deus e a Morte, foi libertada e agora pretende causar o caos e a destruição em nosso mundo. Com a aparência de uma garota inocente, que os irmãos Winchester possam acabar com seus planos.

Enquanto isso, Cass (Misha Collins) tem que lidar com seus próprios problemas. No início da temporada, ele enfrenta os efeitos do feitiço de Rowena (Ruth Connell), que o tornam violento. Já Crowley (Mark A. Sheppard), depois de escapar por pouco da batalha com Cass, tenta se recuperar rapidamente ao saber que a Escuridão retornou.

A série já está no ar desde o dia 7 de outubro de 2015, nos Estados Unidos, com o título de "Out of the Darkness, Into the Fire" - "Saindo da escuridão, entrando dentro do fogo". A 11ª edição foi renovada pelo canal The CW no dia 11 de janeiro do ano passado.



Confira o trailer:

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Dica de filme: Extermínio


Sinopse

Ao invadirem um laboratório de pesquisas com macacos, um grupo de ativistas pelos direitos dos animais encontra chimpanzés presos em jaulas diante de telas que exibem cenas de extrema violência. Ignorando os avisos do pesquisador, que insiste em afirmar que os animais estão ‘infectados’, eles libertam os chimpanzés e são imediatamente atacados pelas criaturas enfurecidas. 28 dias depois… Jim (CILLIAN MURPHY) acorda de um coma na deserta unidade de terapia intensiva de um hospital de Londres. Confuso, ele anda pelos corredores do hospital e em seguida pelas ruas, em busca de ajuda, mas tudo o que encontra são cadáveres e monstruosos seres “infectados”.


Ficha Técnica

Título Original: 28 Days Later
País: Inglaterra, Holanda, EUA
Direção: Danny Boyle
Roteirista: Alex Garland
Elenco: Cillian Murphy , Naomie Harris , Brendan Gleeson , Christopher Eccleston , Noah Huntley , Christopher Dunne , Emma Hitching 
Ano: 2002
Tempo: 113 min
Gênero: Terror
Classificação Indicativa: 16 anos



Curiosidades

- Alguns dos prêmios que o filme recebeu: Melhor Filme de Horror (EUA Academy of Science Fiction Fantasy & Horror Films - Saturn Award), Melhor Filme Britânico (Prêmio Empire), Danny Boyle (Grande Prêmio do Cinema Europeu Fantasia em Prata), Melhor Diretor - Danny Boyle (International Film Award Fantasy), Melhor Filme Internacional - Danny Boyle (Prêmio Narcisse ), Melhor Performance Revelação - Naomie Harris (Black Reel), Melhor Fotografia - Anthony Dod Mantle (European Film Award).

- As cenas externas da cidade de Londres foram todas rodadas em poucas horas ao amanhecer em dias de semana. O elenco tinha apenas alguns poucos minutos para rodá-las a cada dia, sendo que pessoas da equipe pediam aos poucos pedestres que ocasionalmente apareciam para que aguardassem até que a cena fosse concluída.

- Na versão oficial do DVD, existem 3 finais alternativos, sendo dois filmados e um somente escrito.

- Ao contrário dos vagarosos mortos-vivos que se vê nos filmes de terror normais, o diretor Danny Boyle e o roteirista Alex Garland resolveram que seus zumbis seriam mais velozes que os humanos. A explicação é mais lógica do que parece: quando você está fora de seu estado normal, seu corpo vai além dos limites que a mente estabelece para sua própria segurança. 

- Seguido por Extermínio 2 (2007)

- O filme teve um orçamento de apenas US$ 8 milhões, considerado baixo para os padrões hollywoodianos.

- Além de "Extermínio", Danny Boyle já dirigiu diversos outros filmes premiados, como o ganhador do Oscar "Quem quer ser um Milionário?" e o recente e elogiado "Steve Jobs", que está concorrendo esse ano ao Oscar de melhor ator.


Crítica

A volta triunfal dos zumbis nos cinemas


No começo dos anos 2000 era muito difícil ouvir falar de zumbis, já tinha se tornado praticamente uma lenda esse tema (as poucas boas lembranças mais recentes remetiam no final dos anos 80, na época do sempre excelente "A Volta dos Mortos Vivos") até que em 2002 surgiu o filme "Extermínio" nos cinemas, desde então nada mais foi o mesmo na cultura pop. Após absoluto sucesso de bilheteria, essa produção independente de baixo orçamento ganhou uma sequência em 2007, porém seu principal legado foi mesmo abrir a porta de entrada para uma horda de filmes, jogos, seriados e até mesmo eventos (como a famosa "Zombie Walk") sobre essas criaturas vivas e mortas ao mesmo tempo.

Mesmo com essa legião de filmes com essa temática que surgiu desde então, talvez nenhum deles tenha conseguido até hoje retratar a temática de apocalipse zumbi tão bem como Extermínio, com uma excelente fotografia, que retrata uma Londres abandonada e triste porém ao mesmo tempo sem deixar de ser belíssima e encantadora, um elenco totalmente desconhecido atuando melhor do que a maioria dos atores famosos, uma ótima e melancólica trilha sonora, esse filme conseguiu conquistar facilmente a crítica especializada e o público.

Com muito originalidade e fugindo do imaginário popular do que seria um zumbi, essa produção consegue estabelecer um novo marco no gênero, por exemplo, aqui não existem jovens tomando decisões estúpidas para aumentar o suspense da trama (fórmula até então praticamente obrigatória nos filmes de terror) e muito menos zumbis andando de forma vagarosa e dizendo: "cérebrooooo", aqui eles são mais rápidos do que os humanos, pois não possuem nenhum medo de morrer, então se arriscam muito mais para conseguir o que querem.

Talvez o único defeito do filme seja as poucas cenas de sustos, porém isso é compensado pelo roteiro ao apresentar um clima de tensão crescente que chega ao seu ápice nos momentos finais da trama, aliás, são nesses momentos finais que o filme mais surpreende ao apresentar uma reflexão sobre como as pessoas passariam a agir ao saberem que são as únicas do planeta, pelo visto até que o mundo dos zumbis não era tão ruim como parecia..

Cotação: **** (Ótimo)



Trailer



Bônus

Confira uma das músicas da excelente trilha sonora:

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Pesadelo- Regressão, game brasileiro de terror chega hoje nas lojas digitais


O jogo indie brasileiro de terror Pesadelo – Regressão, da desenvolvedora paulista Skyjaz Games, chega hoje (quinta-feira, 11/02) nas lojas digitais, o jogo está disponível para PCs e Mac.

Pesadelo – Regressão é a sequência direta de Pesadelo – O Início, game lançado gratuitamente em 2013 e que teve mais de 2 milhões de downloads. Narrado em Português com opção de legendas em Inglês, a sequência surpreende ao fazer algumas lendas do folclore brasileiro ganharem vida, como a Mula-Sem-Cabeça, o Curupira, entre outras.


Sinopse

Um cemitério cercado por criaturas hostis. Uma igreja que não vai te salvar. Quebra-cabeças complexos. A volta para a escola onde tudo começou. E uma menina frágil, inteligente e com sede de vingança. A mente pode ser um lugar terrível e claustrofóbico. A mente de Alex é ainda pior.

Reviva as memórias sombrias de Alex ao tentar escapar de um inimigo que voltou ainda mais forte. Mais um sonho de Alex, ou pura realidade? Impossível saber. Há duas semanas, Alex conhece Sara, uma cientista que trabalha no Oblivion Laboratory em um programa de recuperação de memórias. Sabendo que Alex desconhecia o seu próprio passado, ela o incentiva a ser cobaia em um software que reconstrói memórias, recriando cenários e projetando-os através de sonhos. No primeiro teste tudo parece perfeito. Porém, como proteção do cérebro, surge um problema e Alex passa a ser perseguido por uma criatura estranha. Ao escapar dessa criatura ele se depara com a escola onde estudou quando criança. O problema é que as lembranças boas trazem junto com elas as ruins. Uma garota que foi atormentada por Alex e os amigos dele tenta matá-lo de todas as formas. Mais uma vez Alex descobre uma maneira de escapar. Só nos resta saber para onde.


Pesadelo – Regressão foi desenvolvido no motor gráfico Unreal Engine 4 e a intenção da Skyjaz é que o jogo seja lançado também para o Playstation 4, futuramente.

O game também pode ser adquirido na pré-venda que está aberta na loja nacional Nuuvem, com desconto de 25%. Quem preferir optar pelo lançamento poderá comprar também no Steam, com 15% de desconto. O preço cheio será R$ 19,99.

Confira o trailer:

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Os Clóvis (ou Bate-Bolas) - O terror do Carnaval


Se o carnaval é a festa da alegria para a maioria das pessoas, as crianças podem achá-lo uma época assustadora...
Os bate-bolas (também conhecidos como Clóvis) começaram a surgir nos subúrbios do Rio de Janeiro e hoje já atacam o Brasil inteiro. Alguns dizem que os bate-bolas são uma espécie de arlequins, colombinas, dominós ou pierrôs medievais já que esses que também usavam as bexigas de porco.

Sempre escondidos a espreita e prontos para assustar quem passar por eles distraídos, os “Clóvis” são pessoas com uma fantasia sempre muito colorida que consiste em macacões compridos de caveira, morcego e palhaço entre outros e máscaras de rede com cabelos coloridos que dificulta a identificação do rosto mostrando apenas um desenho assustador, o diferencial é que no lugar da boca tem uma chupeta ou um apito. O mais importante, porém é a bexiga de boi que eles têm sempre em mãos. Essa bexiga quando batida no chão faz um barulho bem alto que assusta até os mais preparados. As bexigas hoje em dia foram substituídas por bolas de plástico que não tem o efeito sonoro desejado.

Eles normalmente andam em grupos e às vezes podemos ouvi-los cantar músicas direcionadas sempre a uma pessoa. Como em muitas vezes o grupo tem crianças, fica parecendo que são anões o que deixa a aparência do bate-bola ainda mais assustadora. Outra característica importante é que os “Clóvis” nunca se falam, eles se comunicam sempre por mímica ou pelo som do apito.
As formas de assustar são diversas: bater as bolas nos portões fazendo esporro, apitar no ouvido das pessoas ou jogar a bola em cima de alguém.

Há os que levam a fantasia na brincadeira e os que levam mais a sério fazendo até um 'ritual' como pedido de passagem se um grupo encontrasse com outro, porém se essa não fosse concedida, começava uma briga com as bexigas sendo usadas como 'armas'.

Assim como as escolas de samba, os bate-bolas também trabalham com um enredo, que muda todos os anos e é revelado apenas no sábado de Carnaval -- no caso da Turma da Praça, o tema escolhido para 2016 foi as Katrinas mexicanas, mas já houve anos que os temas foram o Circo, Os Sete Pecados Capitais, o Haloween, entre outros.


Tradição Carnavalesca

A tradição desses grupos no Rio é tanta que motivou a prefeitura a decretá-los, em 2010, patrimônio cultural carioca. Tudo indica que o nome bate-bola remonta à Idade Média, quando crianças europeias pobres usavam bexigas de boi como bolas, aproveitando os restos de animais que sobravam da comilança anterior à Quaresma.

— Os clóvis são o resultado da mistura de várias festas populares. Há influência dos palhaços da Folia de Reis, dos bailes de máscaras franceses, do entrudo português (brincadeira de rua em que água suja era jogada nas pessoas) — diz a historiadora Aline Gualda, doutoranda da UERJ que há sete anos estuda as fantasias de bate-bola.


Causo de arrepiar

O causo abaixo foi relatado pela professora de História, Cristina Pereira, e ela autorizou-me a contá-lo na Internet. Na Itália do século dezessete, numa cidade chamada Veneza, existia um carnaval onde as pessoas saíam com máscaras brancas e graciosas pelas ruas acompanhadas com suas fantasias. Naquela época só eram permitidas máscaras claras, porque às escuras eram consideradas como disfarces do demônio. Numa destas festas de Veneza, três adolescentes amigos resolveram sair mascarados: Luigi, Giovani e Pedro. Eles estavam tão empolgados com a festa que beberam demais e acabaram saindo da cidade em direção a um caminho repleto de sítios e fazendas. 

No meio daquela estrada, Giovani avistou algo estranho num chiqueiro de porcos e disse: - Olhem, lá: - Parece que existe um velhinho caído no meio dos porcos! Os rapazes aproximaram-se do lugar e viram um idoso fantasiado de palhaço, sem máscara e sem maquiagem, caído no local. Então Luigi falou: - Este ancião está tão bêbado que perdeu a máscara e enfiou-se no chiqueiro! - Vamos dar um susto nele?! Assim os jovens sufocaram o pobre velhinho contra a lama. De repente, Pedro exclamou: - É melhor pararmos com isto! - Pois acho que este homem morreu porque o pulso dele não dá mais sinal! - Vamos embora daqui! Após estas palavras os adolescentes saíram correndo e voltaram ao carnaval de rua. No meio da festa Luigi comentou, para os amigos, apontando para uma pessoa: - Olhem aquele homem perto do carro alegórico cor-de-rosa! - Ele parece com o idoso que estava caído no chiqueiro. Só que agora ele veste uma máscara vermelha de diabo e carrega nas mãos uma bola feita de bexiga de porco. Desta maneira o sujeito misterioso aproximou-se dos garotos e disse: - I am clown... - I am a Hell’s clown! Giovani pediu ao colega: - Pedro, você que é inteligente, por favor traduza o que este homem está falando! O companheiro respondeu: - Eu creio que ele falou em Língua Inglesa. Mas, o problema é que não sei nenhuma palavra em Inglês. - Acho que este ser falou que o nome dele é Clóvis! Naquele mesmo segundo o palhaço misterioso jogou sua bexiga suína em direção a estes rapazes. Assim surgiu uma nuvem de fumaça branca e eles desapareceram. A multidão pensando que a mágica fazia parte do espetáculo aplaudiu o número. 

A partir daquele dia, este ser misterioso, com sua máscara demoníaca acompanhada da sua bola de porco, passou a aparecer nas festas de rua do Carnaval de Veneza. Pouco a pouco as pessoas começaram a admirar o seu traje e por isto algumas passaram a se vestir igual a esta criatura nos bailes carnavalescos. Deste jeito esta fantasia passou a ser chamada de Clóvis, pois foi derivada da palavra clown, que significa palhaço em Inglês. A tradição carnavalesca deste traje foi trazida, no século dezenove, pelos europeus ao Rio de Janeiro e dura até os dias atuais. As pessoas usam o traje de Clóvis pelas ruas com o objetivo de representar a alma do palhaço assassinado que, até hoje, procura pelos seus algozes na época carnavalesca.

Fontes: Medo B, Terrormática e UOL

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Rua Cloverfield, 10: A esperada sequência de Cloverfield- Monstro


A esperada continuação do claustrofóbico terror "Cloverfield- Monstro" foi iniciada, desenvolvida e finalizada em segredo (O filme foi filmado secretamente sob o codinome "The Cellar") e agora está prestes a sair do forno. 

O terror "Rua Cloverfield,10" é produzido por J.J. Abrams (Super 8, Star Wars- O Despertar da Força) e tem no elenco nomes como John Goodman (Argo, ParaNorman), Mary Elizabeth Winstead (Premonição 3, Scott Pilgrim Contra o Mundo) e John Gallagher Jr (Tudo Pode Dar Certo, Do Jeito Que Ela É). Josh Campbell, Matt Steucken e Damien Chazelle (Recentemente ganhou um Oscar pelo roteiro de Whiplash- Em Busca da Perfeição) escreveram o roteiro revisado por Dan Casey. O novato Dan Trachtenberg dirige.


Sinopse

Após um grave acidente de carro, uma jovem acorda no porão de um desconhecido. O homem diz ter salvado sua vida de um ataque químico que deixou o mundo inabitável, e, por isso, a manterá presa no local. Sem saber se pode confiar na história, ela tenta descobrir como se libertar.


Previsão de estreia

O filme está previsto para chegar aos cinemas nacionais dia 07 de abril de 2016.


Confira o trailer legendado

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Exposição sobre Tim Burton chega a São Paulo


A exposição sobre o cineasta Tim Burton chegou nesta ontem ao Brasil por meio de desenhos, gravuras, pinturas, textos e réplicas de estátuas que repassam o lado mais criativo e versátil do diretor americano.

A mostra "O mundo de Tim Burton" mostra pela primeira vez na América Latina a intimidade do criador de "Edward Mãos de Tesoura" (1990) através de uma exposição cronológica exibida no museu da Imagem e Som de São Paulo (MIS).

A exposição reúne peças pessoais que já tinham desembarcado no Museu de Arte Moderna de Nova York (Moma), mas a montagem brasileira é diferenciada, explicou o diretor- executivo do MIS, André Sturm.

"Desde esboços em guardanapos até desenhos realizados com riqueza de detalhes, nesta exposição é possível ver detalhes esse artista que, além de diretor de cinema, mostra seu talento como escritor, ilustrador e fotógrafo", destacou Sturm.
Em uma tentativa de enfatizar o universo excêntrico de Burton, o MIS reuniu em suas primeiras salas algumas das peças que inspiraram o diretor, como imagens de filmes surrealistas japoneses, uma réplica de um quadro do pintor holandês Vincent van Gogh e alusões a poetas como Edgard Allan Poe.

Humor, terror, angústia e emoção são algumas das sensações antagônicas que a obra "burtoniana" reúne e que estão impregnadas na mostra.

A exposição exibe ainda o domínio que o diretor tem do desenho, já que os personagens de seus filmes foram desenhados por ele mesmo várias vezes antes de irem para a tela grande, o que, segundo os curadores da mostra, cria uma "relação íntima" entre o espectador e seus filmes.

O cineasta também aproveitou os guardanapos de papel para registrar suas ideias, o que ajuda a entender como seus surtos de criatividade não podem esperar e precisam ser imediatamente registrados.
A aquarela, as canetas, a cera e as plumas são alguns dos instrumentos utilizados pelo diretor de "Marte Ataca" (1996) e "Alice no País das Maravilhas" (2010).

Burton também explora o terreno da fotografia e, com a ajuda de uma Polaroid, imortalizou os personagens e cenários que deram origem aos seus roteiros, como no caso da série "Blue Girl".

A exibição abriga, além disso, a "criança bola", um personagem burtoniano de seis metros de altura e um olho em movimento que acompanha o visitante como se estivesse vivo.

Junto com esse boneco interativo, a mostra introduz um robô do arquivo pessoal do artista criado com material de cobre e que faz barulho em momentos aleatórios, provocando sustos e muitos risos.

Já para os fãs melancólicos, a exposição montou uma tela branca que apenas transmite o áudio de um dos curtas-metragens mais antigos de Burton em que, através de uma placa de acrílico polarizada, o visitante pode ver o filme.

O percurso através de "O mundo de Tim Burton" é um convite para entrar na vida de um personagem real de mente acelerada e imensa criatividade, que conseguiu sair do interior da Califórnia para se tornar um dos maiores diretores de Hollywood.


Serviço

O MUNDO DE TIM BURTON

Museu da Imagem e do Som - MIS
End.: Avenida Europa, 158, Jardim Europa

Data: 4 de fevereiro a 15 de maio de 2016
Horário de visitação: 11h às 20h (terça a sexta-feira); 9h às 21h (sábados); e 11h às 19h (domingos e feriados)
Local Espaço Expositivo 1º andar, Espaço Expositivo 2º andar e Espaço Redondo
Ingressos Domingos R$12,00 (inteira) e R$6,00 (meia) na bilheteria do MIS. Terça-feira, entrada gratuita com retirada de senha na Bilheteria do MIS.
Os ingressos para os dias 4, 5, 6, 8, 24, 25 e 26 de fevereiro; 2, 3, 4, 5, 9, 10, 12, 16, 17, 19, 23, 24, 26, 30 e 31 de março estão esgotados. Classificação etária Livre

Vendas nas Bilheteria do MIS
- Domingos / das 11h às 19h
R$12 inteira, R$6 meia / crianças até 5 anos não pagam

-Terças / das 10h às 20h
Entrada gratuita. Retirada de senha na Bilheteria conforme ordem de chegada. Limite de ingressos por dia de acordo com o horário de funcionamento da exposição e a lotação do espaço.

Fonte: EFE