O título em si já é um tanto perturbador. Estou Pensando em Acabar com Tudo, o novo filme original da Netflix está causando estranheza em todos que o assistem e seus possíveis significados e simbologias vêm bombando nos sites de cinema e nas redes sociais.
Com cerca de 85% de aprovação no Rotten Tomatoes, o novo trabalho de Kaufman está fazendo sucesso entre a crítica especializada e dividindo o público, entre aqueles que amam o filme e aqueles que odeiam, uma coisa é certa, ninguém fica indiferente ao novo projeto do diretor, que é conhecido por seus filmes pouco convencionais. Ele escreveu o roteiro de Quero Ser John Malkovich (1999), Adaptação (2002) e Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (2004). Ele também dirigiu o cult Sinédoque, Nova York (2008) e a inteligente animação indicada ao Oscar: Anomalisa (2015), em todos esses filmes ele trabalha todo seu simbolismo, ele definitivamente não é um cineasta convencional.
O seu novo projeto é um road movie que apresenta uma inusitada mistura de drama, comédia romântica e terror psicológico.
Na trama, em uma viagem para conhecer os pais em uma fazenda isolada, a namorada de Jake está pensando em acabar com tudo. Quando Jake acaba desviando do caminho, deixando-os perdidos, uma mistura de tensão, fragilidade psicológica e terror constante começa a ganhar força.
Em uma determinada cena do filme é feita uma crítica a chamada sociedade do espetáculo, em uma época onde praticamente só passa blockbusters nos cinemas e as redes sociais se resumem em brigas políticas e guerra por likes, uma época onde a dúvida nunca tem vez, com certezas políticas e religiosas fortes e onde até mesmo o sobrenatural dos filmes de terror são explicados, vale a pena dar chance e embarcar nessa viagem, que será sempre diferente para cada espectador.
Estou Pensando em Acabar com Tudo está disponível desde 4 de setembro na Netflix.
Confira o trailer:
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