Com estreia agendada para o próximo dia 01 de fevereiro, sábado, no Teatro da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói -RJ, Foi-se – Histórias que a Morte Conta adapta para os palcos contos de terror de autores como o mineiro Carlos Drummond de Andrade, a carioca Rosa Amanda Strausz e o nova yorkino Walt Whitman.
Segunda produção da Onírico Cia. de Teatro, Foi-se toma como base as obras Flor, Telefone, Moça (Drummond), A Morte na Sala de Aula (Whitman) e Crianças à Venda. Tratar Aqui (Strausz) sob a direção de Maria Coelho e Gabriel Mendes.
Assunto que, geralmente, leva à tristeza e à sensação de vazio, a morte é o foco do mais novo espetáculo da Onírico Produções. O título já adianta que o assunto é, sim, o fim do ciclo da vida, porém, buscando levar ao público um olhar diferente daquele que as pessoas costumam ter.
A peça dirigida por Maria Coelho e Gabriel Mendes, fruto de um estudo de dez anos sobre contos de horror e terror, sugere uma nova maneira de se relacionar com histórias do gênero.
— A morte é um assunto que causa sempre um incômodo entre as pessoas. Quando surge no meio de crianças e adolescentes então, não sabemos o que falar e como falar. Mas ela está aí, sendo noticiada diariamente. Por outro lado, as crianças e adolescentes também veem na morte um universo de fascínio sobrenatural. E é a partir desta mistura, do real e do imaginário, que criamos o espetáculo — explica André Valim, um dos idealizadores do projeto.
Parceiro de Anderson Lopes em cena, André, inclusive, havia pensado inicialmente, junto à equipe de produção, em ter os adolescentes como público alvo da peça inspirada pela temática do terror. Até por serem eles carentes de produções teatrais voltadas para esta faixa de idade e também consumidores fiéis de séries em streaming. No entanto, com o tempo, optou-se por ampliar a proposta, deixando a morte como centro das atenções, o quê permite um alcance maior de perfis de espectadores.
A partir de trechos de autores como Carlos Drummond de Andrade, Walt Whitman e Rosa Amanda Strausz, “Foi-se” propõe um jogo de imaginação. Se a própria Morte pudesse contar suas histórias, como seriam estas? Carregadas de terror, de suspense ou até com um toque de comicidade? As respostas estão nas cenas apresentadas ao público, que pode passar a enxergar (ou não!) a morte de uma maneira diferente.
Serviço:
Foi-se: Histórias que a Morte Conta
Local: Teatro da UFF (Universidade Federal Fluminense)
Endereço: Rua Miguel de Frias, nº 9 – Icaraí/Niterói.
Telefone: (21) 3674-7515
Sessões: Sábado e domingo às 19h
Período: 01/02 a 16/02
Elenco: Anderson Lopes e André Valim
Direção: Maria Coelho e Gabriel Mendes
Texto: A partir de obras de Carlos Drummond de Andrade, Walt Whitman e Rosa Amanda Strausz
Entrada: R$ 30 (inteira); R$ 15 (meia)
Gênero: Suspense
Duração: 60 minutos
Capacidade: 344 lugares
Classificação Indicativa: 10 anos
Um comentário:
Opa!!!
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