Palhaços assustadores estão sendo vistos nos últimos dias tocando o terror em vários países ao redor do mundo, inclusive no Brasil também está tendo muitos relatos sinistros de avistamentos.
Pensando nisso reunimos abaixo 10 contos de terror envolvendo essas sinistras criaturas:
10- O Fantasma da Belle Époque
Frederick Zozzaby era um palhaço tchecoslovaco que se mudou para Liverpool durante a Belle Époque. Ele tragicamente se suicidou, mas seu fantasma ficou para trás para assombrar as crianças inocentes.
Em dezembro de 2002, Thomas e seu irmão, Aaron, foram acordados em suas camas de beliche com o que parecia ser uma risada sinistra ecoando pelo quarto. Eles logo abriu seus olhos para ver a aparição de arrepiar os cabelos em pé no corredor.
Vestido com um terno marrom de uma peça, o palhaço fantasma tinha uma mão em sua barriga e o outro apontando diretamente para as crianças aterrorizadas, como se estivesse zombando deles. Seu rosto estava ainda mais bizarro: um nariz torto longo, olhos vazios, como a de um crânio e maquiagem pesada fez o palhaço completamente irreconhecível. Testemunhas também falam de um cheiro adocicado que acompanha o fantasma de Zozzaby para qualquer lugar que vai, um odor repugnante parecido com formol.
Festa de aniversário na casa de André, ele estava completando oito anos, entre os vários presentes, um recebeu atenção especial, um quadro com a gravura de um palhaço, ele usava um chapéu amassado com uma flor morta e tinha uma fisionomia triste.
André, como era vidrado em Arte, já havia visto todos os tipos de quadros. Mas, aquela era mais que uma simples pintura, era para André uma foto viva de um palhaço.
Achando aquele quadro perfeito, André logo o pendurou em seu quarto, desceu as escadas e pediu para a mãe quem havia dado aquele presente que ele tanto adorou. A mãe disse que não sabia.
Quando André dormiu, teve um sonho esquisito com palhaços que riam. As risadas eram maléficas. Ao acordar, desceu correndo as escadas para contar para sua mãe, mas quando chegou não encontrou ninguém. Procurou por toda parte. Quando entrou no quarto de seus pais, viu que eles estavam deitados na cama e seu quadro estava lá.
Ele tentou acordá-los, mas estavam sem pulso. Então ele olhou para o quadro e viu que o palhaço estava rindo. Saiu correndo até a porta mas ela se fechou antes que pudesse sair. Tempos depois, André foi encontrado morto junto aos seus pais.
Em meados dos anos 90 uma história assombrou a grande São Paulo. Por ocasião do lançamento de uma série especial no jornal Notícias Populares chamada "os Crimes que abalaram o Mundo".
Foi apresentado o caso de um Palhaço norte americano que na década de 60 assassinava crianças. A partir daí surgiu a história de que uma gangue de palhaços (que às vezes tinham também uma bailarina entre eles) que atuava na cidade de Osasco e estaria roubando crianças para vender seus órgãos para o mercado negro.
Aos poucos a história percorreu toda a grande São Paulo e ganhava tons cada vez mais verídicos, agora a gangue rondava os grandes centros numa Kombi azul, parando nas praças onde apresentavam seu show; no meio da bagunça eles raptavam as crianças e fugiam. A história se espalhou por todo o Brasil e chegou ao ponto de ter pessoas que juravam ter visto reportagem no famoso telejornal "AQUI AGORA". O boato foi tão forte que o Notícias Populares chegou a dar algumas capas para a "gangue dos Palhaços", uma escola (nome desconhecido), em Mauá chegou a ser "atacada" pelos diabólicos palhaços. Todos sabiam de alguém que conhecia a vítima, mas ninguém conhecia a própria vítima. Apenas um boato, ou a gangue realmente atacava?
Nomeado após as duas lendas do gênero horror (Vincent Price e Alfred Hitchcock), este boneco de palhaço é um brinquedo e fantasma em um só. Renee, uma agente imobiliária de Oregon, viu pela primeira vez ele em um leilão online e, como um amante de todas as coisas assustadoras, ela comprou o item por US $ 500.
Pouco tempo depois de colocar Vincent em um canto designado em sua casa, ela começou a sentir acontecimentos bizarros. Houve vários casos em que o palhaço desapareceu de repente de onde foi deixado, apenas para reaparecer em lugares inesperados.
Na verdade, Renee disse que uma vez encontrou a boneca com os dois braços levantados misteriosamente no ar. Mais tarde, um gravador deixado perto da boneca capturou uma voz profunda de um homem proferindo as palavras "Wake up!" (acorde), enquanto ninguém estava na sala. Embora acredite-se que Vincent Hitchcock é possuído por um espírito de uma criança, a identidade do fantasma permanece um mistério.
O palhaço-sombra é uma espécie de artista que fica nas ruas famosas, de preferência das grandes cidades, imitando os pedestres que passam com graciosidade.
Este tipo de animador surgiu na Roma Antiga, mas teve seu ápice nas brincadeiras renascentistas do Carnaval de Veneza. Já, na Idade Moderna, surgiu o costume de um credor contratar um artista vestido de palhaço para seguir e imitar os gestos, pelas ruas, da pessoa que estava lhe devendo. Pois esta seria uma maneira do povo saber que o imitado era um mau pagador.
Em Curitiba, nos anos 80, surgiu um palhaço-sombra na Rua Quinze de Novembro, a mais movimentada do centro da cidade, que seguia e imitava qualquer pessoa que surgisse naquela rua, com o objetivo de divertir os demais frequentadores. Este artista usava maquiagem de circo e vestes variadas. Porém, uma das suas fantasias era uma roupa de presidiário, toda listada em preto e branco. Este primeiro palhaço-sombra nunca fazia brincadeiras desrespeitosas com as pessoas. Inclusive, tinha momentos que era muito gentil.
Nos anos 90, este artista deu um pequeno intervalo. Então, dois animadores argentinos tomaram o seu lugar. Estes atores portenhos tinham brincadeiras mais ousadas, como exemplos: imitar pessoas com necessidades especiais, abraçar e beijar na boca as mulheres na rua causando, ás vezes, um certo constrangimento.
Então, lá pelo ano 2000, os artistas argentinos deixaram a rua mais movimentada de Curitiba e deram a vez para outro palhaço-sombra, que já era um senhor de idade. Reza a lenda que este idoso faleceu no ano de 2004 e que, à noite, o seu espírito começa a seguir e a imitar as criaturas que andam pela Rua Quinze. Por isto, é comum os relatos de pessoas, que passam pela rua mais movimentada de Curitiba e sentem que alguém está as seguindo. Porém, quando olham para trás não enxergam ninguém. Mas, a sensação de que alguém está fungando nos seus pescoços é nítida. Pois é, pelo jeito, este é mais um mistério de Curitiba.
Depois, em 2005, o primeiro palhaço-sombra, aquele mesmo que começou nos anos 80, voltou a atuar permanecendo assim até outubro de 2013. Pois, dia 3 de novembro este artista foi envolvido numa confusão. Segundo testemunhas, ele estava andando por uma rua perto da sua casa, no bairro Parolin, quando, de repente, um marginal conhecido na região passou a segui-lo com intenção de assaltá-lo. O artista quando percebeu tudo, pegou uma faca e matou, em defesa própria, o bandido. Após isto, autoridades afirmaram que o ator ficará preso somente por alguns dias. Afinal, tudo indica que o artista agiu por legítima defesa. O curioso é que, por coincidência, uma das fantasias que o animador usava para trabalhar, na Rua Quinze de Novembro, era a de presidiário.
5- Twisty- A origem do vilão de American Horror Story: Freak Show
Twisty (John Carroll Lynch) era um pesadelo para as muitas pessoas com fobia de palhaços. Não seria necessário nem vislumbrar sua boca deformada e apodrecida. Algumas pessoas simplesmente não conseguem lidar com as roupas coloridas e maquiagem da figura circense e pessoas reais como John Wayne Gacy apenas contribuem para esse medo.
O serial killer norte-americano matou pelo menos 29 garotos com esse figurino e pintura facial. Querido pelas crianças da cidade de Illinois, ele foi apelidado de “Palhaço Assassino” quando corpos foram encontrados em seu porão. Gacy foi morto em 1994, executado por injeção letal. A inspiração para criar o vilão da quarta temporada de American Horror Story foi baseada nele e nas lendas urbanas que surgiram sobre ele, misturando-se fantasia com realidade.
Era uma vez, um palhaço chamado Coco. Nos palcos do circo ele não conseguia fazer ninguém sorrir. Foi então que enlouqueceu e fugiu do circo. Todos os dias que a Lua era minguante ele subia em um coqueiro para observá-la pois a Lua sorria para ele.
Quando uma nuvem tampava o "sorriso" da Lua ele descia do coqueiro para observar outros sorrisos: Os das pessoas. Então, quando encontrava algum transeunte ele começava a fazer palhaçadas, mas se se a pessoa não sorrisse, ele a castigava, as vezes com a morte. E ele fazia isso até que a nuvem saísse da frente da Lua.
O palhaço do coqueiro é uma lenda do Janga (bairro de Paulista-Pernambuco). Quando for pra lá cuidado com o palhaço frustrado que vive por aquela região pregando sustos nas pessoas nas noites de lua minguante, é bom que você esteja sorrindo igual a lua, senão o palhaço frustrado vai lhe dar um castigo.
Quando tinha 12 anos eu morava em uma pequena cidadezinha do interior, as pessoas ainda gostavam muito de circos naquela época era uma das atrações mais desejadas,infelizmente era muito difícil de se ter em minha cidade por ela ser tão distante.
Mas um dia em que eu e minha família estávamos almoçando passou um carro com auto falante dizendo “Venham! Venham! Hoje única apresentação do Circo Souza em sua cidade! Aproveitem hoje as 8:00 horas na Rua Augusta N°198 “. Eu e minha irmã pedimos imediatamente a nosso pai que nos levasse ao circo porque nunca tínhamos ido em um.
Naquele dia as 8:00 horas estávamos em frente ao circo esperando o espetáculo começar , mas o circo não era nada do que eu esperava, não havia palhaços distribuindo balões, não havia crianças sorrindo e brincado de um lado para o outro, não havia dançarinos muito menos um espetáculo. O que eu via era um show de horror crianças sendo torturadas ,animais sendo mortos , e o que mais me dava medo era um palhaço que ficava sempre lá no canto do palco olhando diretamente para mim com os olhos arregalados, maquiagem pesada no rosto, uma roupa desgastada, segurando em sua mão toda ensanguentada uma faca.
Fomos direto para casa, meu pai dizia que aquilo era para ser esquecido, que minha mãe não poderia saber, mas eu estava com medo, mas ao mesmo tempo muito curiosa. Liguei meu computador e pesquisei sobre aquele circo tudo que achei dizia que o circo havia pegado fogo durante um espetáculo e que todos que trabalhavam lá haviam morrido, mas que mesmo assim havia relatos de que ele continua funcionando com os mesmos funcionários e que todos que um dia fosse naquele circo “fantasma” não viviam mais que uma semana. Resolvi ir dormir, não queria acreditar naquela historia toda, mas quando fui fechar a janela, eu podia ter toda certeza que o palhaço daquele circo estava lá olhando para mim do outro lado da rua mas dessa vez ele estava sorrindo. Fique com medo corri e deitei em minha cama me cobri com o edredom até o rosto quando comecei a ouvir passos dentro da casa, ouvia gritos, mas mesmo assim fiquei deitada quietinha em minha cama.
Ele matou toda minha família meu pai, minha mãe, minha irmão, sem exceções não sei por que ele fez aquilo, mas sei que ate hoje tenho medo de fechar a janela, pois lembro ate hoje daquele circo, das apresentações de tudo, principalmente do sorriso macabro daquele palhaço e do olhar sanguinário dele .
Após contar essa historia para meu amigo e me despedir dele, fui deitar, mas ai lembrei que tinha esquecido de fechar a janela, levantei da cama e fui fechar mas adivinha quem estava lá ,do outro lado da rua, o palhaço com aquele mesmo olhar sanguinário e sorrindo para mim.
2- Pesadelos Fatais
Samira sempre teve pesadelos. Sempre. Moradora de Israel, ela achava que as guerras frequentes em seu país fossem a razão deles. Porém, aos catorze anos, ela se mudou para Londres. E foi então que os pesadelos começaram a ficar piores. Toda noite, assim que fechava os olhos, uma criatura lhe aparecia em sua cabeça. Era de forma humana, mas completamente careca, não tinha olhos e sua boca estava costurada em um pavoroso sorriso. Era o seu guia; um dos muitos daquele lugar. E por incrível que pareça, era quem lhe fazia se sentir segura quando caminhava pela terra assustadora dos pesadelos.
A terra era cheia de gritos, horrores e ranger de dentes. Demônios sorriam enquanto espancavam pessoas. Havia cidades, como as nossas, destruídas, onde havia gente ferida correndo e implorando por suas vidas. E pior de tudo, havia o palhaço que dançava e parecia ser o único a se divertir de verdade naquela terra.
Era um palhaço incomum, é verdade. Tinha pernas de bode e a cara pintada como os palhaços.
– Eles vêm pra cá, por que merecem estar aqui – dizia ele à Samira. – Mas você não merece estar aqui. Não quer vir pra cá, então não durma!
Samira sempre acordava em prantos. Frequentou os melhores psicólogos, participou das melhores terapias, mas nada a impedia de ver seu guia e o palhaço quando dormia. Aquilo a apavorava e causou seus problemas de relacionamento. Era uma pessoa tristonha, que quase não se comunicava e estava sempre na companhia de remédios que a mantivesse acordada. Não valiam muito.
Certa noite dormiu e voltou a seguir seu guia.
- Por que sempre está rindo, se não é feliz? – perguntou ela.
O guia virou sua cara sem olhos para ela, mas nada falou. Era impossível para ele falar. Voltaram a andar no meio do caos, mas, poucos minutos depois, o guia desapareceu.
- Cadê você?
Novamente, não houve resposta. Ela começou a andar, chorando, pois tinha medo. Muito medo. Queria acordar, dizia a si mesma que era apenas um sonho, mas não conseguia acordar.
Ouviu passos. Toc, toc, toc, no asfalto da rua por onde andava. Cascos. Logo o palhaço com pernas de bode apareceu. E ria.
– Boa notícia – disse ele. – Você merece vir pra cá. Vou te levar pra um passeio comigo pela minha terra.
Mas Samira correu. Seus cabelos negros e lisos voavam na noite enquanto o toc toc dos cascos a seguia. E ele assobiava, e ria, e chamava seu nome. Até que, cansada, ela caiu. O palhaço então se aproximou, gargalhando.
- Deixe-me ver esses braços.
Com suas unhas, ele cortou os dois pulsos da menina.
- Pra você vir mais rápido, amorzinho. Você tem uma missão, merece vir pra cá.
Ao ver aquele sangue escorrendo, ela gritou. E fazendo isso, acordou.
Respirou aliviada.
Mas então viu o lençol cheio de sangue. Seus pulsos estavam cortados.
Desesperada, chamou os pais. Samira foi levada a um hospital, onde deram pontos em seus pulsos. Os ferimentos foram interpretados como tentativa de suicídio. A assistência social e a polícia interrogaram seus pais, vasculharam a casa, pois ninguém acreditava que um palhaço com pernas de bode a ferira em um pesadelo.
Samira estava decidida a não mais dormir. Não queria mais voltar àquela terra onde as pessoas sofriam, onde via vultos, espíritos que riam e demônios que se divertiam. Tudo eram sorrisos naquele mundo. E os sorrisos só vinham de quem praticava o mal, pois era divertido causar dor. Por isso ela nunca mais riu.
Samira estava mudada. Cansada, mais magra, adepta de remédios com apenas dezoito anos. Não tinha fôlego pra universidade, apesar de muito inteligente.
Certo dia viu o palhaço em sua cozinha. Estava sonhando acordada.
- Vou esfaquear seus pais – ele disse, passeando em volta do fogão – e vai ser divertido. Você tem problemas, vão colocar a culpa em você. Vai ser divertido, não vai?
Samira chorou. Subiu para o banheiro, abriu o armário de remédios e engoliu três potes de pílula. Fechou os olhos na banheira e nunca mais acordou.
Seus pais pensaram que a filha depressiva finalmente fora bem sucedida em sua tentativa de suicídio e se culparam. Mas concordaram que ela finalmente estava em paz.
Ledo engano.
Estou no mundo dos pesadelos agora, com medo. Trancado em um quarto, com alguma criatura estranha arranhando a porta na tentativa de entrar. Tenho medo. O palhaço diz que mereço estar aqui, pois vim para escrever o que vejo da minha janela.
E da minha janela vejo espíritos que brincam. Vejo mortos que andam; alguns até conhecidos meus. E vejo Samira. Ela veio me contar sua história há alguns dias, agora que vaga pela terra dos pesadelos. Era bonita da primeira vez que a vi, mas depois me apareceu careca e nua pedindo que eu a ajudasse. Não podia fazer nada; expliquei que eu aparecia ali apenas quando dormia e não conseguia sair do quarto.
Alguns dias depois eu a vi sem seus olhos.
– Eu quero ver – ela gritava em pânico. – Preciso da luz, da luz...
Logo depois ela me apareceu novamente com a boca costurada num insano sorriso eterno. Nunca mais falou.
Mas isso faz muito tempo.
Hoje ela anda por aí, de qualquer jeito, acompanhando crianças que por alguma razão vão parar nessa terra e confiam nela como um guia. As crianças não sabem, mas confiam nela por que ela já esteve em seus lugares um dia. Mas duvido que hoje Samira se lembre de quem foi. Pra mim ela já esqueceu e se acostumou a ser mais uma criatura dessa terra terrível.
Eu quero ir embora.
Não mereço estar aqui descrevendo toda essa dor.
Só posso dar um conselho... Não durma!
Toc... Toc... Toc... Por que ele sempre tem que aparecer quando fecho os olhos?
1- A Estátua Sinistra
Reza a lenda que em uma noite qualquer um casal que vivia em uma bela casa decidiu sair para jantar, mas dessa vez eles não queriam levar as crianças junto, pois queriam um pouco de privacidade. Sendo assim eles chamaram uma garota, filha de uma vizinha, que costumava cuidar de crianças.
Antes das dez os dois haviam saído e deixado à menina a cuidar de seus filhos. Logo que os pais deixaram a casa, a garota levou as duas crianças para cima e as colocou na cama. Durante todo o tempo em que passou no quarto dos pequenos ela sentiu-se observada…
Assim que elas dormiram, a menina resolveu ir para o quarto dos pais, que também era no segundo andar e tinha TV, assim ela poderia cuidar das crianças e ainda assistir algum programa na televisão.
Nem dez minutos faziam que a garota havia se deitado e olhava o programa, quando ouviu um barulho no corredor escuro, algo parecido com uma batida seca. Subitamente ela ficou em estado de alerta, tentando ouvir algo, até mesmo a respiração ela trancou, mas reinava o absoluto silêncio em toda a casa.
Tentando deixar isso para lá, a menina voltou a assistir a TV, mas poucos segundos depois outro barulho retumbou pelo corredor, dessa vez mais baixo, porém mais próximo. Juntando toda sua coragem a menina se levantou da cama sem fazer nenhum barulho, e pé por pé ela foi até a porta entreaberta. Sem movimenta-la, a menina espiou o escuro corredor, mas não enxergou nada a não ser o breu e uma tênue luz que vinha da janela no fim do corredor.
Vendo que tudo parecia normal, ela se virou e no momento em que deu o primeiro passo em direção à cama, seu coração parou por um segundo, pois um barulho veio lá de baixo. Por aquele mínimo tempo ela não consegui identificar o que era, mas no segundo seguinte a menina notou que nada mais era do que o telefone. Mesmo com o coração batendo igual um tambor, ela desceu a escada e foi atender.
No momento que tirou o telefone do gancho e garota só ouviu um chiado, que até mesmo parecia de um animal, mas era humano, uma respiração pesada. Mas ninguém falou nada e na hora em que ela abriu a boca para falar a linha caiu.
Assustada, a menina subiu as escadas correndo e foi ver as crianças, no momento em que ela abriu a porta e acendeu a luz, ficou totalmente paralisada, pois no outro lado do quarto ela viu um palhaço em pé. Durante alguns segundos ela não conseguiu se mover, mas notou que o palhaço também estava imóvel. Pensando mais inteligentemente, ela notou que era na verdade uma estátua, afinal fazia todo sentido ter uma dessas no quarto das crianças, apesar de ela não se lembra dela na hora que colocou os pequenos a dormir.
Vendo que os dois ainda dormiam, ela se virou e retornou ao quarto dos pais. Quando a ela fechou a porta, mais uma vez o telefone começou a tocar novamente. Outra vez ela desceu e atendeu, só que dessa vez uma voz rouca, que ecoava no telefone falou:
– Estou mais perto do que imagina… Talvez fosse bom ir ver as crianças. – E em seguida a voz riu.
Sem pensar duas vezes, mas com um medo sem tamanho, a garota subiu as escadas com o telefone na mão e entrou no quarto das crianças. Para sua surpresa as duas dormiam e tudo parecia normal. Durante alguns minutos, ela ficou ali parada respirando fundo. Depois de virou para sair e quando deu um passo em direção à porta, ela pode ouvir um barulho atrás dela, porém antes mesmo que pudesse se virar, ela deu um pulo. Pois o telefone começou a tocar em sua mão. Rapidamente ela se lembrou da última ligação e assim que atendeu, já começou a gritar, mas quem falava do outro lado da linha era o pai das crianças:
– Está tudo bem aí?
Demorou um pouco até ela se recompor e responder:
– Está sim, me assustei um pouco com o telefone e essa estátua de palhaço que tem nos quartos das crianças ajudou, rs
Antes mesmo que ela pudesse terminar a frase o pai já estava gritando:
– Tire as crianças imediatamente da casa, não temos nenhuma estátua de palhaço.
As crianças e a garota estão desaparecidas até hoje.
2 comentários:
Legal mais eu ja vi uma historian parecida com essa
Oi
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