Enterrados vivos

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Enterrados vivos


Ser enterrado vivo com certeza é o medo de todas as pessoas. Tempos atrás, isso acontecia frequentemente, como os equipamentos médicos não eram tão avançados, muitas pessoas acabavam sendo enterradas vivas por puro engano.

Confira relatos macabros de pessoas que passaram por essa terrível situação:


Madame Bobin e 
seu bebê

Em 1901 uma mulher grávida chamada Madame Bobin chegou da África aparentando ter febre amarela. Ela foi transferida para um hospital de tratamento de doenças contagiosas onde acabou “morrendo” e sendo sepultada no cemitério da família. Uma enfermeira contou para os parentes da Madame que ela ainda estava quente e os músculos do abdômen tremiam quando o médico declarou a morte. O pai organizou a exumação do corpo e todos ficaram aterrorizados ao ver que o bebê havia nascido dentro do caixão e morrido por asfixia junto com a mãe.

Senhora Blunden

No século XIX já existiam vários mecanismos que supostamente dariam à pessoa enterrada viva a oportunidade de alertar alguém. A senhora Bluden não teve a sorte de contar com um caixão desses em 1896. Ao morrer ela foi colocada no jazigo da família, em uma capela da Inglaterra. Depois do funeral alguns garotos que estavam por perto ouviram um barulho baixo e contaram a uma professora. Ao chegarem no local a tampa do caixão estava aberta e todos testemunharam o último suspiro da pobre senhora. Todos os meios possíveis foram tentados para ressuscitá-la, mas em sua agonia para sair do caixão ela tinha rasgado o rosto na madeira e assim perdeu muito sangue.

Um homem que bebeu demais e dormiu

Em 18 de janeiro de 1889 um homem cuja identidade nunca ficou esclarecida dormiu após uma longa bebedeira. Depois de 20 horas de sono os amigos acreditaram que ele estava morto e o sepultaram. Quando um sacristão ouviu batidas vindas da sepultura chamou por ajuda, mas quando ela chegou era tarde. O homem havia feito buracos no caixão para o ar entrar e depois tentou forçar a tampa, quando ele abriu o impacto foi tanto que ele se feriu gravemente na cabeça, morrendo logo em seguida. O caso foi notícia no Daily Telegraph e hoje acreditam que ele pode ter sido vítima de uma catalepsia causada pelo álcool.


Guia de Sobrevivência


Caso um dia essa terrível situação venha a ocorrer com você, confira sete dicas que podem te ajudar a sobreviver...ou não!


1- Mantenha sua respiração controlada : Não perca o fôlego! Em um caixão clássico você ainda pode ter duas horas de oxigênio. Inspire profundamente e expire lentamente. Quando inalar o ar não o engula,pois isso pode fazer com que haja hiper ventilação no seu corpo,fazendo com que necessite de mais oxigênio. Não grite: gritar intensifica o pânico, o que acelera o batimento cardíaco e a sua respiração e, consequentemente, o consumo de ar. 

2- Tente solta a tampa com as mãos : Nos caixões mais baratos, feitos de fibra, você pode até fazer um buraco (com um anel de casamento, ou uma fivela de cinto …). Se não tiverem tirado dos seus dedos. 

3- Prepare-se para sair do caixão : Cruze os braços sobre o peito, agarrando os ombros, puxa a sua camisa para cima e amarra-a com um nó na sua cabeça. Essa máscara improvisada vai te proteger de asfixia quando o solo entrar no caixão. 

4- Quebre o caixão : Tente bater na tampa com as pernas. Caixões baratos, por vezes, quebram sob o peso do solo imediatamente após serem enterrados. 

5- Saindo da terra : Assim que conseguir quebrar a tampa, saia do solo em pé. Quando ficar muito apertado, tente pressionar o solo com os pés em diferentes direções.

6- Acomode o solo : Tente sentar-se, desta forma o solo vai preencher o espaço vazio e irá mover-se ao seu favor. Não pare de se mexer e continue a respirar com calma.

7- Levante-se : Lembre-se: o solo num túmulo é sempre fofo e lutar contra ele é relativamente fácil. É muito mais difícil tentar sair se estiver chovendo; solo molhado é mais denso e pesado. O mesmo pode ser dito sobre o barro.

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