Os Hospedeiros da Morte - Contaminação, obra de terror sobre apocalipse zumbi em shopping de Curitiba

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Os Hospedeiros da Morte - Contaminação, obra de terror sobre apocalipse zumbi em shopping de Curitiba


Durante a pandemia do novo Coronavírus, o COVID-19, obras que abordam o tema têm ficado em evidência. A autora brasileira F. C. Edwin lançou neste mês seu primeiro livro, Os Hospedeiros da Morte – Contaminação, que traz uma série de conflitos envolvendo contaminação de hemorragia durante uma quarentena em um shopping center.

Formada em Letras, a autora, que já foi professora de Português e que atualmente trabalha em uma cafeteria, é fã do gênero desde os sete anos de idade. Mas é ironicamente em meio ao atual cenário mundial, também tomado por uma contaminação em massa, que Os Hospedeiros da Morte – Contaminação” surge pronto para agradar os fãs das histórias mais gráficas e viscerais.

“Assinei contrato com a editora em setembro, e, infelizmente, por coincidência, estamos vivenciando essa terrível doença de fácil contágio que surgiu em escala global.”

E ainda bem que a coincidência para por aí.

Concebido como o primeiro de uma possível trilogia, já nas primeiras páginas o livro mostra pessoas, entre clientes e funcionários do Imperial Shopping Center, que são misteriosamente trancadas pela polícia e pelo exército nesse local blindado e sem chance alguma de fuga. Fã saudosa de livros e filmes do gênero, Edwin buscou referências entre seus autores e cineastas que formaram sua habilidade criativa, entre eles, Stephen King, George Romero e Chris Carter, o que fez com que Os Hospedeiros da Morte – Contaminação se tornasse um curioso resultado “repaginado” de muitas fontes do terror e seus subgêneros.

A autora esclarece que os vilões de Os Hospedeiros da Morte – Contaminação, que ela nomeou como “os hemorrágicos” não são exatamente “zumbis”, no sentido literal da palavra, pois se tratam de pessoas vivas, mas que foram contaminadas com a doença enigmática mantida a sete chaves pelo alto escalão no interior do shopping.

Eles não estão mortos. Estão infectados. “Perigosamente infectados.” Com o caos instaurado dentro do estabelecimento, o local é colocado em quarentena. Lá fora, uma multidão se aglomera para ver o que está acontecendo do outro lado das paredes blindadas. A imprensa logicamente chega ao local. E muito longe dali um número seleto de homens engravatados também acompanha o fatídico evento do Imperial Shopping Center.

Apesar de muitas cenas violentas, Os Hospedeiros da Morte – Contaminação, recém-lançado pelo Grupo Editorial Coerência, não se faz apenas com o objetivo de chocar. A obra também traz nas entrelinhas suas boas doses de críticas, e, conforme sugere a autora:

“Você pode ler Os Hospedeiros da Morte – Contaminação de duas formas: a primeira, como uma tensa, gráfica e eletrizante história de terror; e a segunda, como uma metáfora do nosso falho sistema social, político e moral.”

Sinopse


O Imperial Shopping Center é um dos maiores e mais modernos shoppings de Curitiba. Em uma fatídica noite de sábado, dezenas de consumidores dão voltas por seus corredores. O que eles não sabem é que escolheram a hora e o lugar errados para o passeio do fim de semana.

Durante o encerramento do expediente, as portas do shopping são seladas, impedindo que clientes e funcionários saiam. Policiais militares, junto com o exército nacional, dão ordens para que as portas sejam lacradas e todos permaneçam no hall de entrada. Sem dar ouvidos às ordens superiores, um dos enclausurados se vê numa necessidade furtiva de subir para o segundo andar. Quando retorna, começa a sangrar inexplicavelmente pelos olhos, ouvidos, nariz e boca.

Esses são os acontecimentos que marcam o início da misteriosa quarentena do Imperial Shopping Center.

Sobre a autora


F. C. Edwin é paranaense, formada em Letras e apaixonada por literatura e cinema, sobretudo do gênero terror. Ao começar a ler Stephen King, sua referência de genialidade e mente afortunadamente obscura, decidiu que queria escrever seus próprios livros e ter seus próprios leitores, a quem pretende causar os mais absolutos pesadelos.

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