quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Qual o seu maior medo?


O site Fãs da Psicanálise preparou um teste curioso que identifica qual seu maior medo com base em imagens. Desde o medo de barata até o medo de morrer, difícil encontrar alguém que seja inabalável e não sinta um frio na espinha por alguma coisa.

Os medos mais comuns das pessoas são de fantasmas, palhaços e de ver a fatura do cartão de crédito. Segundo o herói da Marvel, o Demolidor, “um homem sem medo, é um homem sem esperança” uma frase profundamente idiota, porém verdadeira..

Nesse teste, aparece uma série de seis imagens aleatórias e você tem que, por exemplo, escolher qual delas faz você temer mais. Ao final, como se fosse bruxaria, o programa calcula qual é seu maior medo.

Ficou interessado? 

Então Clique aqui e confira.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Arquivo X da vida real: CIA divulga informações sobre avistamentos de OVNIs


Como você deve saber, a CIA negou durante anos que tivesse qualquer interesse em casos relacionados com o suposto avistamento de naves alienígenas. Porém, a verdade é que a agência norte-americana levou essa questão muito a sério e investigou inúmeros incidentes estranhos registrados pelo mundo — e provavelmente continua investigando até hoje.

Tanto isso acontece que a CIA disse ter liberado no final da década de 70 centenas de documentos que detalham investigações conduzidas pela agência entre os anos 40 e 50 sobre casos envolvendo objetos voadores não identificados. Essa declaração, evidentemente, só levantou suspeitas entre a turminha que adora uma boa teoria da conspiração de que a CIA podia estar ocultando informações.

Arquivo X

Agora, entrando no clima da nova temporada de “Arquivo X”, que estreou esta semana, a CIA resolveu reacender algumas controvérsias do passado e selecionou uma lista de casos em que os agentes Scully e Mulder adorariam pôr as mãos se pudessem!


Os documentos são arquivos digitalizados — disponibilizados em formato PDF —, e você pode investigá-los através deste link. A agência inclusive postou uma série de dicas detalhando como as investigações envolvendo supostos discos voadores devem ser conduzidas.

Entre os casos selecionados para o Mulder, está o de avistamentos de discos voadores no leste da Alemanha, sobre as minas de urânio que os belgas mantinham no Congo, e sobrevoando a Espanha e o Norte da África, tudo isso em 1952.

Já para a Scully, a CIA separou casos envolvendo um memorando do Painel Científico Consultivo sobre OVNIs, um documento oficial sobre registros de discos voadores e a ata de uma reunião em que se discutiram temas relacionados com esses objetos, todos produzidos entre os anos 1952 e 1953.



A verdade está lá fora

Enquanto muita gente classificou a iniciativa da CIA como espirituosa, é claro que também tem quem achou a iniciativa muito esquisita. Isso porque os relatórios foram liberados pela agência norte-americana três semanas depois de a candidata à presidência Hilary Clinton prometer que, se vencer as eleições, investigará devidamente o que o Governo dos EUA sabe sobre discos voadores e alienígenas.


A candidata ainda anunciou que, se for eleita, pretende nomear uma comissão para averiguar o que, afinal, acontece na Área 51 — e se realmente o local guarda os destroços da nave que se acidentou em Roswell em 1947 e se existem cadáveres de seres extraterrestres por lá.

Além disso, Stephen Bassett, diretor executivo do Paradigm Research Group — um grupo que investiga casos relacionados com OVNIs —, que faz campanha para que o Governo dos EUA admita que a Terra é visitada por aliens, acredita que a divulgação dos casos pela CIA tem a ver com as declarações de Hilary.

Segundo Bassett, a agência exerceu um importante papel ocultando informações durante seis décadas e está aproveitando a estreia do seriado para admitir publicamente que, no passado, esteve envolvida em investigações sobre a presença de seres extraterrestres no nosso planeta. Os documentos publicados pela CIA esta semana são reais e certamente ainda darão o que falar — entre os céticos e entre aqueles que preferem acreditar que a verdade ainda está lá fora.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Incêndios misteriosos no Egito levam a população a culpar criaturas sobrenaturais

Casas pegaram fogo sem explicação aparente (Foto: BBC)

Uma cidade no Egito está em alerta. Uma série de incêndios, sem causa aparente, vem assustando os moradores, que temem inclusive ficar dentro de casa. 

Eles culpam "djinns" - ou gênios, que seriam criaturas sobrenaturais - pelo que vem acontecendo.

Autoridades religiosas refutam a ideia e afirmam que há muita superstição envolvida. De qualquer forma, autoridades mantêm carros de bombeiros de prontidão.

Confira o vídeo abaixo:
Fonte: BBC

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Fox anuncia série de TV inspirada em "O Exorcista"



O clássico do terror ‘O Exorcista’ (1973) ganhará uma série de TV pela FOX, ela se passará nos dias de hoje e será baseada no livro William Blatty, lançado em 1971, que serviu como base para o filme dirigido por William Friedkin.

O episódio-piloto, que trará dois padres com personalidades bastante diferentes investigando o caso de possessão demoníaca da filha de uma conhecida atriz. Em meio aos acontecimentos, eles vão enfrentar a verdadeira face do mal.

Vale lembrar que, se o primeiro episódio não agradar ao canal, a série pode ser cancelada antes mesmo de sua estreia. A expectativa é que o lançamento nos EUA aconteça em Outubro de 2016.

Jeremy Slater, do reboot de ‘Quarteto Fantástico‘ e ‘Renascida do Inferno‘, ficará responsável pelo roteiro do episódio piloto.

Exibido pela primeira vez em 26 dezembro de 1973, ‘O Exorcista’ atingiu o status de clássico do terror após surpreender e chocar o público com cenas fortes, jamais vistas até então nas telas de cinema.


Recentemente, surgiram no YouTube dois vídeos raros mostrando a reação do público ao filme em seu ano de lançamento.

Um dos clipes expõe o pânico e medo genuíno das pessoas ao assistir o terror, reações que até hoje são difíceis de ser replicadas em filmes do gênero. No outro vídeo, acompanhamos as enormes filas e grandes expectativas que se formaram em tornos dos cinemas da época para a estreia do clássico

Veja o acervo histórico:



Fonte: Cinepop

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A Lenda da Cabra Cabriola (Norte e Nordeste)


A Cabra Cabriola é um ser imaginário da mitologia infantil portuguesa, mas também surge no resto da península Ibérica, foi depois levada para o Brasil pelos portugueses. A Cabra Cabriola é a personificação do medo, um animal em forma de cabra, um animal frequentemente de aspecto monstruoso comedor de crianças, um papa-meninos. No século XIX a Cabra Cabriola era tema de uma canção de embalar: "Cabra cabriola corre montes e vales, Corre meninos a pares tamêm te comerá a ti se cá chegares".

A Cabra Cabriola no Piauí e Pernambuco data dos século XIX e XX. No Brasil, a lenda deriva-se de um mito afro-brasileiro, onde acreditava-se tratar-se de um duende maligno que tomava a forma de uma cabra. Costumava atacar as mães quando estavam amamentando. Bebiam seu leite direto nos seus seios, e depois devoravam as crianças. Além de Pernambuco, há versões deste mito nos estados do Ceará, Bahia, Alagoas, Sergipe e Pará. Além de Portugal e Brasil, a lenda também é conhecida na Espanha.

Soltava fogo e fumaça pelos olhos, nariz e boca. Atacava quem andasse pelas ruas desertas nas noites de sexta. Mas, o pior era que a Cabriola entrava nas casas pelo telhado ou porta, à procura de meninos malcriados e travessos cantando de forma sinistra essa canção:

Eu sou a Cabra Cabriola
Que como meninos aos pares
Também comerei a vós
Uns carochinhos de nada

As crianças não podiam sair de perto das mães, ao escutarem qualquer ruído estranho perto da casa. Podia ser qualquer outro bicho, ou então a Cabriola, assim era bom não arriscar. Astuta como uma Raposa e fétida como um bode, assim era ela.

Em casa de menino obediente, bom para a mãe, que não mijasse na cama e não fosse traquino, a Cabra Cabriola não passava nem perto. 

Quando no silêncio da noite, alguma criança chorava, diziam que a Cabriola estava devorando algum malcriado. O melhor nessa hora era rezar o Padre Nosso e fazer o Sinal da Cruz. 

Considerada mais temida que o Lobisomem e a Mula-sem-Cabeça, que são mitos vindos de fora há muito mais tempo, a Cabra Cabriola, logo se tornaria o consolo das mães, já que não precisavam se esforçar muito para fazerem seus filhos tomarem o rumo da cama logo cedo. Para os pequenos era o maior pesadelo. 

São muitos e faz parte da tradição regular, os contos populares em que figura a Cabra Cabriola em ação. Os testemunhos de época logo se tornavam valiosos meios para as mães colocarem na linha seus filhos travessos, ou malcriados.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

A Lenda da Pedra da Gávea (Rio de Janeiro-RJ)



Um mistério assombra e divide a arqueologia brasileira: a pedra da Gávea na cidade do Rio de Janeiro. Uma corrente vê nela uma esfinge perfeita, cuja fisionomia durante o dia é a de um jovem, e ao entardecer é a de um velho enrugado e triste. Outra corrente não admite estas interpretações e vê em tudo apenas uma coincidência muito grande. Mas uma coisa ninguém ainda conseguiu explicar suficientemente: são as inscrições talhadas na pedra".

Sua parte superior tem a forma de uma gávea, muito comum nas antigas caravelas. Devido à essa semelhança, a pedra foi batizada pelos portugueses como "Pedra da Gávea".

Um observador mais atento notará que esta parte superior da pedra, vista do Leblon, se assemelha a um sarcófago egípcio.

O batismo dessa montanha rochosa como Pedra da Gávea remonta à épica expedição do capitão português Gaspar de Lemos, iniciada em 1501, de que participou igualmente Américo Vespúcio, e na qual também o Rio de Janeiro recebeu sua denominação.

Foi a primeira montanha carioca a ser batizada com um nome em português, após ter sido avistada, no primeiro dia de janeiro de 1502 pelos seus marujos, que reconheceram em sua silhueta o formato de um cesto de gávea, dando origem ao termo usado para toda a região da Gávea Pequena e para o atual bairro da Gávea.

No alto de uma montanha costeira, existe o que muitos acreditam ser inscrições antigas, que remetem a uma língua muito antiga. O formato estranho da montanha levou muitas pessoas a compará-la com a Esfinge de Gizé, no Egito. As inscrições aliadas a esse formato nada convencional da rocha fluminense são o ponto de partida para muitas teorias a respeito da possível presença de fenícios no Brasil, muito antes da chegada dos portugueses.

Já os céticos acreditam que o formato da rocha e as tais inscrições, são resultado da erosão. Essa alegação é muito comum nesse tipo de situação: rochas com formatos estranhos e que sugerem que tenham sido beneficiadas por grupos humanos antigos.



A teoria de uma tumba fenícia

Pedro Lacaz do Amaral, um experiente guia e alpinista do Live to Climb, que escalou a rocha várias vezes, acredita que a rocha seria o lugar do enterro de um rei fenício. Essa é a teoria mais aceita entre aqueles que acreditam que o formato da montanha tenha sido moldada por mãos humanas. Essa lenda é bastante conhecida entre os brasileiros, e já foi abordada por diversas revistas e jornais.


Primeiras Explorações

Tudo começa no século XIX. Alguns “sinais” do lado da pedra teriam chamado à atenção do imperador D. Pedro I, embora seu pai, D. João VI, então Rei de Portugal, já houvesse recebido um relatório de um padre dizendo-lhe sobre as marcas estranhas, que datariam de antes de 1500, de quando o Brasil foi “descoberto”. Em 1839 uma pesquisa oficial foi feita, e em 23 de março, em sua oitava seção extraordinária, o Instituto Geográfico e Histórico do Brasil decidiu que a Pedra da Gávea deveria ser minuciosamente analisada e ordenou então o estudo das inscrições do local.

Uma pequena comissão foi formada para estudar a rocha, porém cerca de 130 anos depois, O Globo questionou tal comissão, perguntando se eles realmente escalaram a rocha ou simplesmente estudaram-na usando binóculos. O relatório dado pelo grupo de pesquisa diz que eles “viram as inscrições e também algumas depressões feitas pela natureza”. No entanto, ninguém que vê essas marcas de perto vai concordar que algum tipo de fenômeno natural poderia ter causado a aparição dessas inscrições na rocha bruta.

Após o primeiro relatório, ninguém falou sobre a Pedra da Gávea novamente e oficialmente até 1931, porém a lenda de que o local era algo mais do que uma formação rochosa natural já havia se difundido bastante, tanto entre os habitantes da cidade, como entre alguns pesquisadores e exploradores. Em 1931 um grupo de excursionistas formou uma expedição para procurar o suposto túmulo do rei fenício. Acredita-se que a pedra da Gávea seja o local de descanso construído para o rei fenício. Algumas escavações foram feitas, porém nenhum resultado pode ser registrado.

Em 1933 um clube de alpinistas do Rio de Janeiro organizou uma grande expedição. Essa empreitada contava com 85 alpinistas, e contou com a participação do Professor Alfredo dos Anjos, um historiador que deu uma palestra “in loco” sobre a “Cabeça do Imperador” e as suas possíveis origens.

Em 20 de janeiro de 1937 aquele mesmo clube organizou outra expedição, desta vez com um maior número de participantes, com o objetivo de explorar a face e os olhos. Eles explorariam a cabeça de cima para baixo, usando cordas. Essa foi a primeira vez que alguém visitou aquela parte da rocha.

Em 1946, de acordo com um artigo escrito em 1956, o Centro de Excursionistas Brasileiros conquistaram a orelha direita da cabeça, que está localizada em uma inclinação de 80 graus do solo e em um lugar muito difícil de alcançar. Qualquer contratempo resultaria em uma queda de 20 metros. Esta primeira escalada do lado ocidental, embora quase vertical, foi feita virtualmente “à unha”. Há, na orelha direita, foi encontrada a entrada de uma gruta, que leva a uma caverna longa e muito estreita. O comprimento desse espaço se assemelha à largura necessária para percorrer a “cabeça” de “orelha a orelha”.

Em 1972, escaladores da “Equipe Neblina” escalaram o “Paredão do Escaravelho”, a parede do lado leste da cabeça, e cruzou com as inscrições supostamente fenícias, que ficam há cerca de 30 metros abaixo do topo da cabeça.

Em 1963 um arqueólogo e professor chamado Bernardo A. Silva Ramos deduziu que as inscrições formariam a seguinte frase: “LAABHTEJ BAR RIZDAB NAISINEOF RUZT”.

Se os caracteres forem lidos ao contrário, ou seja, da direita para à esquerda (assim como no árabe, sânscrito e no hebreu atual se lê da direita para à esquerda), a frase formada seria: “TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL”, que traduzido significa: Tiro Fenícia Badezir Primogênito de Jethbaal.

Nos dias de hoje sabe-se, através de documentos oficiais, que em torno de 856 antes de Cristo, Badezir teria subido ao trono em Tiro, Fenícia, hoje território do Líbano.

Arqueólogos mais céticos e precavidos apontam que existe uma série enorme de problemas com as “inscrições”; a primeira é que os fenícios não se referiam a si mesmos como “fenícios”, uma vez que este é um termo grego para se referir a eles. Outro fato é que, como se sabe, a travessia do Oceano Atlântico iria muito além das habilidades navais fenícias, que sempre viajaram perto das margens.


Descobertas no Fundo do Mar

Robert Frank Marx, um arqueólogo americano interessado em descobrir indícios de navegação pré-colombiana no Brasil. Ele iniciou uma série de mergulhos na baía da Guanabara à procura de restos de barcos antigos.

Sobre esta pesquisa do Arqueólogo, Robert F. Marx, O Jornal "O Globo" publicou em 23 de setembro de 1982, a seguinte nota:

“Buscando provas da navegação pré-colombiana no Brasil, e sugerindo que um navio fenício pode ter naufragado na baía de Guanabara, o arqueólogo americano Robert Frank Marx iniciou uma série de mergulhos na referida baía, para tentar descobrir embarcações fenícias naufragadas e provar, assim, que o Brasil e sua costa foram visitados em um passado muito remoto, pelos barcos dessa civilização semita do Oriente Médio, os fenícios de Tiro e Sidon.”

“Durante a expedição submarina, não foi encontrado nenhum navio afundado, mas descobriu algo muito interessante: ânforas (vasos) e outras peças fenícias!”

“O caso da descoberta dessas ânforas fenícias no leito da baía de Guanabara sempre foi tratado com o maior sigilo e sua descoberta foi revelada somente em 1978, com vagas informações.”

“O nome do mergulhador que encontrou as três ânforas, junto com outras 12 peças arqueológicas, foi revelado, após a conferência do Museu da Marinha, pelo presidente da Associação Profissional de Atividades Subaquáticas, Raul Cerqueira. Trata-se do mergulhador José Roberto Teixeira, membro da associação que ficou com uma ânfora e entregou as outras à Marinha.”

O cabo José Tadeu Cabral, que tem mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e trabalha no Museu da Marinha, disse que as peças, com capacidade para 36 litros, estão guardadas pelo Governo brasileiro, em um local sigiloso.
Professor Claro Calazans Rodrigues e professor
Ondemar Dias apresentando as ânforas gregas
descobertas na Baía da Guanabara em 1975
Revista Manchete - fev, 1978


Abaixo listamos alguns tópicos que mostram mais alguns fatos que levaram à muitas histórias sobre a rocha:

A aparência da grande cabeça com os dois olhos (não muito profundos e sem comunicação entre eles) e as orelhas, e o local de um nariz;
As pedras enormes no topo da cabeça que se assemelham a uma espécie de coroa ou adorno;
Uma cavidade enorme na forma de um portal no norte-leste parte da cabeça que é de 15 metros de altura, 7 metros de largura e 2 metros de profundidade;
Um observatório na parte Sudeste como um dólmen, contendo algumas gravuras;
Um ponto culminante como uma pequena pirâmide feita de um único bloco de pedra no topo da cabeça;
As famosas e controversas inscrições no lado da rocha;
Algumas outras inscrições pequenas se assemelham a cobras, raios de sol e etc, localizados em todo o topo da montanha;
O local de um suposto nariz, que teria caído há muito tempo.

Roldão Pires Brandão, presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisa Arqueológica no Rio, e um dos muitos fãs da Pedra declarou:

“É uma esfinge gravada em granito pelos fenícios, que tem a cara de um homem e o corpo de um animal deitado. A cauda deve ter caído por causa da ação do tempo. A rocha, vista de longe, tem a grandeza dos monumentos faraônicos e reproduz, em um de seus lados, a face severa de um patriarca”.

Referência tibetana sobre o reino subterrâneo do Agartha no qual estaria localizada a cidade sagrada de Shambalah


Teoria sobre Shambalah

Shambalah seria a capital de Agharta, um vasto império subterrâneo que, de acordo com seus adeptos, teria milhões de habitantes em várias cidades subterrâneas espalhadas pelo planeta.

Alguns adeptos sustentam que este mundo subterrâneo tem compartimentos secretos dentro da base da pirâmide na Planície de GIZÉ, nas grandes pirâmides, notadamente naquela atribuída a sua construção à Quéops.

De acordo com as mesmas pessoas, há três entradas para Agharta localizadas no Brasil: Sete Cidades do Piauí, Serra do Roncadore outra na Pedra da Gávea (RJ), a qual teria um "portal" para acessar o mundo de Agharta.

Na Pedra da Gávea pode-se observar uma formação rochosa que é considerada por muitos como sendo o portal para Agharta. Por mais que essa especulação a respeito do portal seja um tanto absurda para algumas pessoas, vale a pena observar a grande semelhança entre esse portal da Pedra da Gávea, com o misterioso portal de Amaru Muru, localizado no Peru, que segundo muitas pessoas, seria um portal para outra dimensão.


A Escadaria ascendente

Segundo um fato acontecido, existiria uma gruta tipo sifão na parte onde o maciço rochoso toca o mar, com a parte abobadada acima do mar e com ventilação natural, onde se poderia encontrar uma escadaria, que segundo consta, levaria para cima e ao interior da Pedra.


O caso mais conhecido referente a esta escadaria é o de dois rapazes que faziam caça submarina e ao encontrarem a entrada para esta gruta, resolveram entrar. Decidiram então subir os degraus da escadaria, sendo que a última coisa de que se lembram é de terem perdido os sentidos. Quando acordaram, estavam no topo da pedra a 842 metros de altitude.


Mitologia persa

Segundo a mitologia sagrada da antiga cultura PERSA (hoje o Irã), há quatro estrelas guardiãs no céu sobre os pontos cardeais da Terra. Acredita-se que a Pedra da Gávea é protegida por elas. Aldebaran, na Constelação do Touro – Leste; Fomalhaut, na Constelação de Peixe austral – Sul; Regulus, na Constelação de Leão – Norte e Antares, na Constelação de Escorpião - Oeste.

Em 1937, dois cientistas foram submetidos à uma análise clínica depois de passar uma noite na pedra, onde eles juram ter visto uma estranha luz verde saindo das lacunas de todo o portal, de onde viram muitas estátuas humanas dentro.

Um fato curioso a respeito da rocha, diz respeito a quantidade morte registradas no local. A falta de precaução de muitos alpinistas é o principal fator para o grande índice de acidentes na Pedra da Gávea, mas algumas pessoas acreditam que essas mortes são parte de uma maldição que protegeria a tumba do rei fenício e os tesouros que estariam guardados dentro dela.


O Gigante Adormecido

A Cabeça e os pés do gigante são formados pela Pedra da Gávea (cabeça) e o Pão de Açúcar (pés). A Pedra Bonita, Corcovado, Morro Dois Irmãos, Lagoa Rodrigo de Freitas estão na composição do seu corpo e possuem as suas próprias estórias e rico lendário.
O perfil total de um Gigante Adormecido pode ser visto da Ilha Rasa, a "Ilha de onde se vê RA". Este perfil parece ter sido esculpido na cordilheira aproveitando-se a topografia local, que também dá mostras de ter recebido uma ajudazinha humana modificando um pouco a obra da Mãe Natureza.

São mais ou menos 20 km de comprimento onde se localizam sete bairros litorâneos do Rio de Janeiro: Barra da Tijuca, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo e Urca.
Os arqueólogos brasileiros contemporâneos, jamais se deram o trabalho de prosseguir os estudos deixados por seus colegas do século 19 a respeito da estranheza das esculturas localizadas nesta cordilheira. Setenta arqueólogos de quase dois séculos atrás morreram jurando que as formações bizarras não eram produto da erosão e se constituíam em trabalhos devidamente assinados pelas inscrições enigmáticas.

O pesquisador Eduardo B. Chaves, após enumerar uma grande quantidade de estranhezas ligadas ao complexo do Gigante Adormecido, conclui: "... é preciso alertar a quem de direito para o fato de uma civilização avançadíssima, talvez até extraterrestre, ter possivelmente estado no Brasil e nos haver deixado um monumento arqueológico de fazer inveja aos mais famosos do mundo".

Confira abaixo um comercial que uma marca de bebidas criou inspirado nessa lenda:



Luzes Misteriosas

No local também é visto com frequência luzes misteriosas e OVNIS, confira o vídeo abaixo feito em agosto de 2015:




Fontes: Noite Sinistra, Além da Imaginação e Fato e Farsa

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

A Lenda da Cobra Gigante (Norte do Brasil)


De origem ameríndia, a lenda da Cobra Grande ou também chamada de Boiúna, Cobra Norato ou Mãe Grande fala de uma imensa cobra de tamanho descomunal, que habitar a parte profunda dos rios e lagos e que tem corpo e olhos luminosos além de poder assumir outras formar para enganar o caboclo.
A lenda é bastante conhecida entre as populações ribeirinhas da Amazônia que afirma que ao se rastejar pela terra firme, os sulcos que a cobra deixa se transformam nos igarapés e rios.

Existem diversas versões locais desta lenda. Nos Rios Solimões e Negro, por exemplo, a Cobra Grande nasce do cruzamento de mulher com uma assombração (visagem) ou de um ovo de mutum.
Outra versão da região do Rio Solimões conta que a filha de um pajé foi seduzida por um forasteiro e deu à luz gêmeos: José e Maria. No entanto quando nasceram, o velho pajé matou sua filha e atirou as duas crianças na água. José morreu, mas Maria recebeu a proteção de Iara que a transformou em uma enorme serpente com olhos de fogo, a Cobra Maria derruba barrancos, afunda canoas e encalha navios.

No Rio Tocantins, conta-se que uma índia engravidou da Boiúna e teve duas crianças: uma menina chamada Maria e um menino chamado de Honorato. Para que ninguém soubesse da gravidez, a jovem jogou as crianças no rio na tentativa de mata-los. Porém as duas crianças sobreviveram e nas águas dos rios se criaram como cobras gigantes. Desde a infância os dois irmãos já demonstravam uma grande diferença de personalidade. Maria fazia de tudo para prejudicar os pescadores e ribeirinhos, afundando os barcos para que seus tripulantes morressem afogados.

Ao contrario da irmã Honorato sempre que sabia que ela ia atacar algum barco, tentava salvar a tripulação. As tentativas de impedir as maldades de Maria fez com que uma rivalidade surgisse entre os irmãos. Até que um dia os dois travaram uma briga mortal onde Maria foi derrotada. Assim, as águas da Amazônia e seus habitantes finalmente ficaram livres da maldade de Maria. Honorato, entendendo que já havia cumprido sua missão, desejava voltar para sua forma humana. Para isso, precisava que alguém tivesse a coragem de derramar “leite de peito” em sua boca em uma noite de luar. Feito isso, essa pessoa destemida ainda teria que provocar um sangramento na cabeça gigantesca de Honorato para que a transformação pudesse se completar. Porém ninguém tinha coragem, até que um dia um soldado do município de Cametá, no estado do Pará, conseguiu libertar Honorato do terrível encanto, deixando de ser cobra d’água para viver na terra com sua família.

Em Roraima a lenda diz que uma linda índia, princesa da tribo, ao apaixonar-se pelo Rio Branco, foi transformada numa imensa cobra chamada Boiúna pelo enciumado Muiraquitã. A Boiúna é tida na região como protetora daquele rio, ajudando os pescadores e punindo os predadores de suas águas.

No Acre, a entidade mítica transforma-se numa linda moça, que aparece nas festas de São João para seduzir os rapazes desavisados, como se fosse a versão feminina da lenda do boto cor de rosa.
O mito da Cobra Grande também se manifesta nas crenças das populações urbanas. Diz-se que algumas cidades supostamente estão localizadas sobre a morada da Cobra Grande, como Santana-AP e Parintins-AM por exemplo.

Em Belém, acredita-se que existe uma cobra grande adormecida embaixo da cidade, sendo que sua cabeça estaria sob o altar-mor da Basílica de Nazaré e o final da cauda debaixo da Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Os mais antigos dizem que se algum dia a cobra acordar ou mesmo tentar se mexer, a cidade toda poderá desabar. Por isso, em 1970 quando houve um tremor de terra na capital paraense falava-se que era a tal cobra que havia apenas se mexido.

Existem de fato cobras de tamanho grande na região amazônica, que habitam as águas dos rios e lagos, onde nadam e mergulham. São chamadas de Boiaçu, Sucuri, Sucuriju ou Anaconda. Pesam em geral 150kg e medem de cinco a sete metros, mas existem descrições de exemplares com mais de 11m.