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quarta-feira, 9 de março de 2016

O horror na sétima arte: uma entrevista com o jornalista e crítico de cinema Carlos Primati

Cena do clássico "O Exorcista" (1973)  medo e horror até os dias de hoje


O jornalista e crítico de cinema Carlos Primati é um dos nomes de referência na pesquisa do cinema de horror no Brasil. Na entrevista feita pelo jornal O Povo, ele fala sobre a permanência da cultura do terror nos dias de hoje, sobre os pontos altos do gênero na história do cinema, a produção atual e a sedução que continua exercendo, confira a entrevista abaixo:


O POVO: Por que somos seduzidos pelo horror?

Carlos Primati: O horror, como gênero, tanto na literatura quanto no cinema e em outras artes, funciona, em sua maneira mais básica, como uma válvula de escape, por meio do que chamamos de catarse, de experimentarmos emoções extremas de pavor, perigo, suspense e horror, porém de maneira artística e como entretenimento, estando realmente seguros, mas podendo vivenciá-las de uma maneira que eu diria que até nos fortalece o caráter. Em níveis mais profundos, o horror é uma das maneiras mais complexas e amplas de se discutir valores, de investigar os limites da alma humana, da maldade, da violência e terror; ensina a lidar com a perda, nos mostra o valor da indignação, de contestar as regras, de não aceitar a morte - ainda que seja apenas de maneira filosófica ou ideológica. O horror, por muitas vezes se valer do sobrenatural e do surreal, permite múltiplas visões artísticas, de maneira que as imagens e situações representadas num filme podem ser metafóricas e simbólicas; não é preso à objetividade do drama, do filme policial ou de ação, por exemplo, gêneros nos quais esperamos uma lógica realista. O horror não se prende ao mundo como o conhecemos, ele prefere reinventá-lo para nos oferecer hipóteses de um outro mundo, seja ele melhor ou pior.

OP: Entre os vários subgêneros do cinema de horror, qual deles mais te agrada? Por quê?

Primati: Gosto de praticamente tudo que existe no horror, justamente por mostrar essa gama de possibilidades, mas o meu subgênero favorito é o horror psicológico, porque ele mexe com a mente humana e sua capacidade de criar monstros e fantasmas. O horror psicológico, onde mais se sugere do que mostra, é a consequência direta do Expressionismo Alemão, o movimento artístico que mais me interessa dentro da história do cinema, e que influenciou, entre outros, cineastas como Alfred Hitchcock, Roman Polanski e Darren Aronofsky.

OP: Quais os grandes clássicos do horror que todos deveríamos assistir?

Primati: Uma lista justa teria que contemplar filmes de todos os estilos, origens e períodos, mas para mencionar apenas alguns que são de fato essenciais, eu citaria Psicose (1960), O Que Terá Acontecido a Baby Jane? (1962), O Bebê de Rosemary (1968), A Noite dos Mortos-Vivos (1968), O Exorcista (1973), O Massacre da Serra Elétrica (1974), A Profecia (1976), O Iluminado (1980), O Silêncio dos Inocentes (1991), Pânico (1994) e A Bruxa de Blair (1999), todos filmes que não apenas causaram grande impacto no gênero, mas também lançaram novas tendências e deram origem a subgêneros ou ciclos. Alguns filmes são menos óbvios e não tiveram o mesmo impacto no grande público, mas não posso deixar de citar obras como O Mensageiro do Diabo (1955), As Diabólicas (1955), Os Inocentes (1961), O Homem de Palha (1973), Inverno de Sangue em Veneza (1973), Suspiria (1977), Canibal Holocausto (1980) e Pelo Amor e Pela Morte (1994), cada um oferecendo, à sua maneira, visões diferentes do horror, indo do poético ao puramente violento.

OP: E Dos grandes filmes contemporâneos, quais você citaria?

Primati: O cinema de horror atual não está vivendo um momento de "grandes" filmes: o cinema hollywoodiano há praticamente uma década tem vivido de refilmagens, continuações, reboots, crossovers, prelúdios e franquias diversas. Filmes que fazem sucesso, como Annabelle e Invocação do Mal, de fato pouco oferecem de novo, apenas um entretenimento esquecível. A Colina Escarlate, de Guillermo del Toro, é um filme mais bonito do que propriamente bom. Mesmo assim, alguns bons filmes têm chamado a atenção do público interessado no gênero, quase sempre mais baratos e vindos de outros países, fora dos EUA, como o austríaco Boa Noite, Mamãe!, que eu nem acho tão bom, mas fez bastante sucesso; o holandês Borgman, o mexicano Aí Vem o Diabo, o australiano O Babadook, a engraçadíssima comédia de vampiros O Que Fazemos nas Sombras, com produção da Nova Zelândia; alguns dos raros filmes americanos do gênero a causar algum burburinho recentemente foram Você É o Próximo e Corrente do Mal. Uma coisa boa no horror é que ele envolve uma legião de aficionados, o que faz com que produções pequenas acabem encontrando seu público por meio de compartilhamento de informações e experiências. Em outras palavras, por menor e por mais obscuro que um filme possa ser, ele acaba encontrando seu público de qualquer maneira, e vice-versa. É o que mantém o horror como um gênero vivo e pertinente, muitas vezes tendo que brigar com as grandes produções deste mesmo gênero, as quais, ironicamente, na maioria das vezes pouco acrescentam ao imaginário do horror.

OP: Sobre o A Bruxa, você pôde ver o filme? Qual sua opinião sobre ele?

Primati: Sim, vi o filme na Mostra de São Paulo, no dia 1º de novembro (dia seguinte ao Halloween, quando ele foi exibido pela primeira vez no Brasil). Foi uma sessão histórica, o cinema lotado e aparentemente todas as pessoas completamente absortas pela história e por aquela experiência cinemática. O filme causou um grande impacto em mim, sob vários aspectos: além de artisticamente impecável e com um elenco excepcional, ele lida com um dos meus temas favoritos, que é o terror gerado pelo fanatismo religioso e pela crença cega que aprisiona e enlouquece as pessoas. É um filme sobre fanatismo cristão, mas também sobre repressão sexual, sobre fracasso pessoal, sobre a hostilidade da natureza e o homem se autodestruindo a partir de suas próprias regras intolerantes. É também um filme corajoso por não hesitar em se mostrar favorável ao satanismo, mesmo numa época de tanta vigilância católica e evangélica, mas o satanismo dele também pode ser compreendido como uma metáfora de liberdade pessoal e sexual: o filme mostra, acima de tudo, o desabrochar sexual de uma adolescente e como a família dela entra em pânico e histeria religiosa diante das manifestações "diabólicas" da menina. Desta maneira, é um filme feminista, libertário, provocador. É uma metáfora de um problema que vivemos ainda hoje (não é algo de séculos atrás): atribuir a maldade do mundo às mulheres livres, ou a qualquer ser humano que queira viver à margem de convenções sociais, morais ou comportamentais. Para mim, A Bruxa é um clássico imediato, já merece um lugar de destaque entre os meus favoritos de todos os tempos, e me traz uma satisfação ainda maior por ser produzido por um brasileiro, o Rodrigo Teixeira, da RT Features, que investe em cinema de gênero também no Brasil (ele fez, entre outros, Quando Eu Era Vivo, do Marco Dutra; o cinema de horror brasileiro é meu objeto de estudo e acompanho de perto este cenário). Li críticas incrivelmente belas sobre o filme, inclusive de muitos cinéfilos amigos meus, mas sei também que muita gente está saindo revoltada do cinema, porque foram assistir a um filme que lhes metesse medo de maneira convencional, mas A Bruxa não é um filme de situações fáceis e soluções óbvias, previsíveis. É normal que muita gente não goste de se sentir desafiada ou provocada a rever seus conceitos de vida, por um simples filme, mas é essa a principal força do horror. Sei que esse filme pode causar um grande impacto e mudar a vida de muita gente - para melhor. É uma epifania, por que não? Quem prefere filmes de horror que lhes ofereça o conforto de um mundo sempre em harmonia, há muita coisa convencional no mercado para suprir isso. Essa é uma das belezas do gênero: o horror pode ser tanto conservador e conformado quanto rebelde e contestador.

OP: O cinema de horror vive um bom momento? Qual a era de ouro dos filmes de terror?

Primati: Por alguns filmes que citei anteriormente, podemos dizer que ainda tem muita coisa boa surgindo. Mas no geral, é um mercado acomodado com franquias consagradas, refilmagens etc. O horror, como gênero cinematográfico, teve alguns ciclos importantes: o primeiro foi na década de 1930, com o lançamento de Drácula e Frankenstein, que consagraram os primeiros ídolos do gênero, Bela Lugosi e Boris Karloff. Depois o gênero teve outros bons momentos quando Alfred Hitchcock fez Psicose, praticamente inventando o horror moderno, e mais tarde quando O Exorcista transformou o horror num gênero lucrativo, chegando a ser indicado ao Oscar nas principais categorias. O horror continuou tendo momentos de altos e baixos, mas voltou a ser popular com O Silêncio dos Inocentes (pouco depois Francis Ford Coppola fez sua versão de Drácula e Kenneth Branagh fez Frankenstein), e mais importante ainda, quando Wes Craven deu voz às mulheres em sua saga de slasher pós-moderno revisionário Pânico, nos anos 1990, que atraiu um público muito mais amplo para o gênero, ao ponto de ainda hoje sentirmos as consequências dessa popularização do filme de horror.

OP: Você ministra cursos sobre cinema de horror e sobre a obra do Hitchcock. Quem é o público dessas oficinas? O que essas pessoas buscam?

Primati: Sim, tenho vários cursos sobre cinema fantástico, indo desde o Expressionismo Alemão até a Ficção Científica, inclusive sobre a produção de cinema fantástico no Brasil. O público é o mais amplo possível, desde meros apreciadores de filmes que querem entender um pouco melhor e aumentarem seu repertório neste assunto, quanto estudantes de cinema que ou querem ser cineastas, ou teóricos sobre a arte cinematográfica. Até hoje só tive experiências maravilhosas com os meus cursos, sempre conhecendo gente nova e interessada em pensar o cinema, o que sempre renova minha esperança em que esse tema jamais deixe de ser discutido de maneira divertida e inteligente.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

13 de agosto- Dia dos Vampiros

Data completa 10 anos em 2013

Em setembro de 2003 virou lei: 13 de agosto é comemorado oficialmente o Dia dos Vampiros em São Paulo. E tudo graças à cineasta e atriz Liz Marins, 37 --mas pode chamá-la de Liz Vamp, nome da personagem que encarna há 12 anos, "uma vampira brasileira e metropolitana".

A afinidade com o tema está no sangue (e sangue é a nossa palavra-chave aqui): Liz é filha de José Mojica Marins, o Zé do Caixão. A iniciativa do Dia dos Vampiros surgiu no Brasil e já é comemorado em vários lugares ao redor do mundo como na Eslovênia, em Nova York, etc.. e incentiva à doação de sangue, luta contra as discriminações (por isso as pessoas se vestem como querem) e a luta pela diversidade artística.

Cortejo vampírico atravessou a Avenida Paulista rumo ao Hemocentro do Hospital das Clínicas na manhã de sábado (10/08) 


Para saber mais sobre como surgiu essa data, confira essa entrevista retirada do site Vírgula com a Liz Vamp:

VIRGULA – O Dia dos Vampiros é uma data ousada que surpreende pela criatividade e pela boa intenção. Como surgiu a ideia?
Liz Marins – Quando lancei a personagem [Liz Vamp], em 2001, deu mídia pra caramba e senti a necessidade de aliar o artístico ao social. Isso veio por várias questões. Entre elas, a de que perdi minha mãe muito cedo, com 50 anos, e ela teve altas hemorragias, precisou receber muito sangue. Foi aí que comecei a me inteirar da importância da doação de sangue. Em 2002, pensei: “sou filha de monstro, sou uma vampira, sou relacionada ao sangue... Então vou criar um dia para as pessoas doarem sangue”.

Uma das bandeiras desta data é combater o preconceito. Você já sofreu muito preconceito por ser filha do Zé do Caixão?
Minha família sofreu muito com isso. Falavam: “Ah, deve dormir dentro do caixão, comer coisa esquisita, mexer com magia negra (risos)”. Você não sabe a quantidade de gente que acredita que eu sou vampira de verdade (risos). Mas, independente da minha história, existe preconceito por um monte de coisa: raça, credo, orientação sexual. E eu sempre acreditei que somos todos iguais. A caveira que todo mundo teme, na verdade, é o que somos. Ela e o sangue. O lado bacana é que, quando a pessoa doa o sangue, ela não sabe para quem vai. E quem recebe, não sabe de onde veio.

Quando vocês aparecem todos vestidos de preto, existem pessoas que estranham e criticam?
Ah, sim. É comum as pessoas fazerem o sinal da cruz quando a gente passa, criticam muito... Mas elas sequer sabem que aquelas pessoas fantasiadas salvam vidas. A questão da fantasia existe para que a ação social fique gostosa, divertida. Você acha que é fácil convencer um monte de jovem, que gosta de balada, RPG, a levar picada e doar sangue? Além delas, surpreendentemente aparecem pessoas "normais" que acham divertido e seguem o cortejo para doar sangue conosco. Antes, a campanha vinha com um apelo fraco - “doe o sanguinho e faça um benzinho” – mas ela não chegava até as pessoas. Nós atraímos gente que talvez nunca fosse doar sangue. Provamos que ser bom pode ser divertido. E que a diversão pode fazer o bem.

Qual é o perfil de quem participa?
A maioria é de jovens de 16 a 30 anos, mas também aparecem pessoas de 40, 50 e até junto com os filhos. A maioria curte literatura fantástica, não só sobre vampiros, mas também histórias de super-herói, filmes, HQs. É muito válido porque eles deixam de ir para a balada no dia anterior para deixar o sangue limpo e doar no dia seguinte. Neste ano, estou contente porque tem até menor de idade que fez questão que a mãe assinasse uma autorização para ele doar.

Qual é o resultado desta campanha?
No Brasil, apenas 2% da população doa sangue e neste período o número tende a ser pior, por conta das férias e do frio. Com essa campanha conseguimos bater o recorde do maior Hemocentro da América Latina - Fundação Pró-Sangue (Clínicas). Em 2004, por exemplo, tivemos um aumento de 29% a mais das doações. Atualmente, o Dia dos Vampiros está sendo comemorado também em outras cidades do Brasil e do mundo. Inclusive no ano passado foi comemorado na Eslovênia durante um Festival de cinema Fantástico, o Grossmann Fantastic Film and Wine Festival, que contou com a ilustre presença do ator Christopher Lee, que está com mais de 90 anos e é o intérprete mais famoso do Conde Drácula. Além do mais, é importante dizer que, com uma única picadinha, salvamos no mínimo três vidas.

A campanha também visa a quebra de preconceitos. O que acha de os gays não poderem fazer a doação de sangue?

É um absurdo! Eles proíbem os gays por uma questão financeira, para não terem prejuízo no momento de descartar o material, caso o teste posterior a coleta comprove alguma doença. Levam em conta que a probabilidade de gays terem doenças é muito maior, pois a promiscuidade seria maior. Mas isso não é real, pois ser gay não é sinônimo de ser promíscuo. Até porque o maior índice de pessoas contaminadas pelo HIV é de mulheres casadas com mais de 50 anos. Se eles usam preservativos, têm absolutamente as mesmas chances da pessoa hétero que tem um parceiro. E tão absurdo que, se ele for gay e virgem, não pode doar sangue. Podem dizer que o sexo anal ajuda na contaminação, mas quem disse que um casal hétero não pratica? Este conceito precisa ser revisto.

O que o José Mojica, o Zé do Caixão, pensa sobre O Dia dos Vampiros?
O meu pai não curte o mito do vampiro por considerar algo muito estrangeiro. Quando lancei a personagem, que é uma filha dele com uma vampira inglesa, eu pedi a autorização e ele falou: “Desde que ele não soubesse que era uma vampira...” (risos). Ainda tento convencê-lo de que o vampiro não é algo estrangeiro e que existe nas lendas indígenas. Já sobre a campanha, ele curte. Segundo o meu pai, consegui fazer algo útil, original e com um tema diferente. Ele curtiu o fato de estarmos salvando vidas.


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

CBTF bate um papo com Borba (o terror dos parques de diversões brasileiros)


1)-De todos os personagens que já interpretou qual deles você mais gostou de interpretar?

HEFESTO-DEUS DAS FORJAS, personagem forte da mitologia grega (criador da Pandora) trazido para as noites do terror do Playcenter de 2006- O Final Dos Tempos.

2)-Quando começou a se interessar pelas artes cênicas?

Desde pequeno eu já era envolvido com música, aos 11 anos tinha um grupo de dublagem do ROUPA NOVA onde me apresentei por várias mídias televisivas, circos, etc,dai em diante aos 14 comecei a tocar na noite paulistana com banda de verdade, até meus 25 anos, nesse ínterim fiz teatro mas não conclui, com uma base comecei e meter a cara no mundo das artes e com o tempo tirei meu DRT de ator...de certa forma sempre estive envolvido com as artes de modo geral, coisa que tá no sangue, na alma.

3)-De todos os personagens que já interpretou qual foi o maior desafio?

GENERAL ANAQUIAS- noites do terror de 2009 A Noite Maldita, dificil por não ser um personagem que eu criei mas existia numa trilogia da literatura de André Vianco, portanto tinha que ser do jeitinho que ele queria pois esse personagem criaria vida e sairia dos livros...foi bem dificil fazer, porém o resultado foi bem positivo, minha atuação acabou sendo elogiada pelo próprio autor...inclusive ganhei o prêmio de melhor atuação de 2009.

4)-Qual a situação mais divertida/engraçada que já aconteceu com você enquanto interpretava algum personagem?

Sofri uma queda uma vez nas Noites do terror de 2005(O Vale do Medo) com um personagem(Torturador) onde preparei um bote numa turma e rolei barranco abaixo (Risos)

5)-Qual seu filme de terror favorito? E o Gênero que menos gosta?

Sou alucinado pelo JASON VORHEES(SEXTA FEIRA 13)- gosto muito também de JOGOS MORTAIS, embora não seja terror o que mais amo mesmo é a trilogia SENHOR DOS ANÉIS.....não suporto filmes de ROMANCE.

6)-Qual a situação mais aterrorizante que já aconteceu com você? Você tem medo de algo?

Situação mais aterrorizante? (pausa) Acho que ainda nao tive algo que chegasse a tal ponto...tenho medo de morrer sentindo dor


7)- Qual sua data favorita? E a que menos gosta?

Amo a Páscoa,sou chocólatra(RS)...não gosto da data do meu aniversário e não suporto o Natal, muita falsidade para um dia só.

8)-Você teria coragem de passar uma noite dormindo sozinho em um trem fantasma em um parque de diversões desativado?

Uma vez assisti um filme clássico dos anos 80 chamado "PAGUE PARA ENTRAR, REZE PARA SAIR"...acho que depois desse filme,por mais que eu ame terror, não sei não viu? Acho que teria que receber uma boa grana pra encarar(Risos)

9)- Sabemos que nessa edição das Noites do Terror do Playcenter você interpretava o personagem principal do evento o que te levou a desistir do trabalho após vários anos?

Na verdade é uma longa história, não desisti, mas sim, fui desligado por motivos de falta de adequação em relação ao formato de trabalho, na verdade a produtora está no seu primeiro ano com atores e não sabem muito lidar com isso, não valorizam o ator da forma que deveriam, (alguns visitantes vão lá pra causar) é muito fácil se estressar lá e em um desses estresses que acabei tendo, revidei uma agressão de um adolescente no parque e fui demitido, motivo mais fácil para me desligarem ao invés de tentarem dialogar comigo.

10)- Quais são seus próximos projetos e o que espera encontrar de desafio pela frente?

Bom...não sou do tipo que faz projetos, corro atrás dia a dia e todos os dias tenho novos desafios. No ano passado me formei em radiologia médica e pretendo seguir adiante nessa nova empreitada na minha vida, o mundo das artes é um sonho gostoso de viver, mas financeiramente não trás tantos benefícios como as pessoas imaginam, acho que tá na hora de aposentar e pensar numa estabilidade de vida, tenho uma pessoa que amo, quero ser feliz com ela e ter filhos,pessoa essa que sempre me apoiou e acompanhou em tudo o que sempre venho fazendo, e agora tá mais do que na hora de dar a ela o retorno de toda dedicação que ela sempre teve por mim, quero constituir família com a mulher que amo, esse sim é meu maior projeto de vida, e já aproveito pra dedicar a ela todo trabalho que fiz sempre com a alma e o coração, ela é minha eterna fonte de inspiração.


GOSTARIA DE AGRADECER O CONVITE, FOI UM IMENSO PRAZER CONVERSAR COM VOCÊS DO CBTF, SUCESSO PARA TODOS VOCÊS.

Borba como "Hefesto" nas Noites do Terror do Playcenter de 2006- (O Final dos Tempos)

Borba como " Adolf Hitler" no cocktail de lançamento da Hora do Horror 2010 de Hopi Hari (O Museu de Cera)
Borba como "Torturador" nas Noites do Terror do Playcenter de 2005 (O Vale do Medo)
Borba como "Vampiro Tênebrus" nas Noites do Terror do Playcenter  de 2007 ( edição comemorativa de 20 ANOS)
Borba interpretando o "Mago Amenofhis" nas Noites do Terror 2008 (No Sarcófago do Faraó) 

Borba como "General Anaquias" nas Noites do Terror 2009 (A Noite Maldita), atuação que lhe rendeu o prêmio de melhor ator do evento

Borba  interpreta um dos Zumbis do comercial da SKY  

Borba como "Ramsés II" no Halloween 2010 do Dublin Music Bar( Vila Olímpia-SP)

Borba como " TOMÁS- O INQUISIDOR" Noites do terror 2011- ("Profecias Macabras")
Borba como " O Senhor da Mata" em evento de Halloween(Trilha do Terror 2010) organizado pelo Hotel Fazenda Pedra Grande (Atibaia-SP)

 Nós do CBTF achamos que você deveria continuar  trabalhando no ramo artístico, pois as pessoas ao te verem no hospital irão achar que "A HORA DELAS CHEGOU"