sexta-feira, 21 de março de 2014

Salem- As bruxas estão soltas


A série inédita Salem acaba de ganhar dois novos cartazes morbidamente sombrios. Cada pôster traz a imagem de uma mulher morta, em alusão ao histórico julgamento e execução de acusadas de praticar a feitiçaria nos Estados Unidos do século 17. Os cartazes trazem a frase: "Uma bruxa entre nós".

A série foi co-criada por Brannon Braga, que já atuou como produtor executivo de 24 Horas e Star Trek: Voyager. Segundo ele, o seriado é uma mistura de "O Morro dos Ventos Uivantes" com "O Exorcista".

Ambientado no povoado de Salem, em Massachusetts, nos Estados Unidos do final do século 17, Salem traz uma nova perspectiva sobre o episódio histórico de julgamento e execução de mulheres acusadas de bruxaria. Se os livros de História dizem que tudo não passou de superstição, na série as bruxas são reais.

Salem estreia nos EUA no dia 20 de abril e ainda não possui data de estreia no Brasil.


Sinopse do primeiro capítulo


Na praça da cidade de Salem , Massachusetts, o Selectmen, liderado pelo rico e hipócrita George Sibley, mantém a ordem da comunidade e defende as crenças puritanas de castidade e piedade por meio de tortura física e humilhação pública.

Incapaz de suportar viver na sombra de tal opressão por mais tempo, o jovem John Alden passa uma última noite com o seu amor, Mary, antes de correr para lutar na Guerra Franco-Indígena e promete que um dia ele vai voltar para ela. Enquanto John desconhece a semente que ele plantou no ventre de Mary na noite do seu encontro final, a jovem assustada é deixada à sua própria sorte a fim de corrigir a sua condição, para que ela não seja tachada de “fornicadora” – literalmente – pelo líder da cidade.

Os passos que ela toma para se proteger, coloca em marcha um destino para a pequena comunidade que é muito mais obscura do que qualquer coisa que qualquer um poderia imaginar.


Teaser



Bônus


Abaixo você confere um Fã-vídeo da série Salem utilizando a música "Seven Devils", da banda Florence + The Machine e as imagens da própria série. Produzido por Nicolas Weber para o canal Salem Brasil:

quinta-feira, 20 de março de 2014

A lenda da Matinta Perera


Conta a lenda, que à noite, um assobio agudo perturba o sono das pessoas e assusta as crianças, ocasião em que o dono da casa deve prometer tabaco ou fumo. A Matinta Perera é uma ave de vida misteriosa e cujo assobio nunca se sabe de onde vem. Dizem que ela é o Saci Pererê em uma de suas formas. Também assume a forma de uma velha vestida de preto, com o rosto parcialmente coberto. Prefere sair nas noites escuras, sem lua. Quando vê alguma pessoa sozinha, ela dá um assobio ou grito estridente, cujo som lembra a palavra: “Matinta Perêra…”

Para os índios Tupinambás esta ave, era a mensageira das coisas do outro mundo, e que trazia notícias dos parentes mortos. Era chamada de Matintaperera. Para se descobrir quem é a Matinta Pereira, a pessoa ao ouvir o seu grito ou assobio deve convidá-la para vir à sua casa pela manhã para tomar café.

No dia seguinte, a primeira pessoa que chegar pedindo café ou fumo é a Matinta Pereira. Acredita-se que ela possua poderes sobrenaturais e que seus feitiços possam causar dores ou doenças nas pessoas. Em alguns lugares, se apresenta como um velho, a cabeça amarrada com um pano ou lenço, como se fosse uma pessoa doente, indo de porta em porta, também a pedir tabaco.


Um ponto em comum em todas as versões encontradas, é que se trata de um indivíduo nômade, que anda a gritar, ou com seu assobio de pássaro, ou a tocar uma flauta, sempre a pedir tabaco. No Tupi encontramos Mata como significado de coisa grande, e mati para coisa pequena. No nosso caso da Matinta-Pereira, o mati significa um ente misterioso, nem ave, nem quadrúpede, nem serpente, mas tendo de todos estes alguma coisa. Mora nas ruínas, junto com onças, corujas e cobras.

Há na região Norte, sociedades secretas femininas chamadas de Tapereiras, que o povo chama de Mati-taperereiras. Às vezes usam do medo que provocam na população para obterem vantagens. Conta-se que garotos de 10 a 14 anos, como serventes e nas noites sem luar, saem a gritar imitando a Matinta-pereira. O povo assustado fecha as portas e janelas, e todos se calam para não atrair o “demônio” para suas casas.

Nos dias seguintes a essa noite, todos sabem que durante o dia chegará às suas portas uma velha a pedir tabaco. Nesse caso é melhor dar, ou charutos, e mais alguma coisa para comer. Insatisfeita tentará entrar na casa; Satisfeita ela irá embora sem causar mal algum.


Notas Complementares: Nomes comuns: Matinta Pereira, Matinta, Mati-tapereira, Matim-taperê, etc. Origem Provável: Mito que ocorre no Sul, Centro e Norte e Nordeste do Brasil. Para alguns é uma variação da lenda do Saci.

Ao ouvir durante a noite, nas imediações da casa, um estridente assobio, o morador diz:: – Matinta, pode passar amanhã aqui para pegar seu tabaco. No dia seguinte uma velha aparece na residência onde a promessa foi feita, a fim de apanhar o fumo.

Na região Norte, especialmente Pará, a Matinta Pereira, seria um pequeno índio, de uma perna só e com um gorro vermelho na cabeça, semelhante ao Saci, que não evacua nem urina, sujeito a uma horrível velha, a quem acompanha às noites de porta em porta, a pedir tabaco. A velha que o acompanha canta, ao som do canto de um pássaro noturno chamado Matin-ta-perê.

Em Pernambuco há uma referência a uma ave noturna, cujo canto se assemelha a um grito, muito temido por todos, por ser considerado de mau agouro. É a mesma Matinta, mas esta parece dizer: “Saia-Dela”.

Esta é provavelmente uma adaptação da lenda do Saci. Inclusive o pássaro no qual ela se transforma, chamada Matin-ta-perê, que além de ser preta tem o costume de andar pulando numa perna só, é a mesma que entre os Tupinambás, com o tempo se transformou no moleque Saci.

A velha é uma pessoa do lugar que carregaria a maldição de “virar” Matinta Perera, ou seja, à noite transformar-se neste ser indescritível que assombra as pessoas. A Matinta Perera pode ser de dois tipos: com asa e sem asa. A que tem asa pode transformar-se em pássaro e voar nas cercanias do lugar onde mora. A que não tem, anda sempre com um pássaro, considerado agourento, e identificado como sendo “rasga-mortalha”. Dizem que a Matinta, quando está para morrer, pergunta: “Quem quer? Quem quer?” Se alguém responder “eu quero”, pensando em se tratar de alguma herança de dinheiro ou jóias, recebe na verdade a sina de “virar” Matinta Perera.


Existem várias formas de escrever o seu nome: Matinta Pereira, Matinta Perêra, Matinta Perera, Mati-Taperê, Mat-taperê, Matim-Taperê, Titinta-Pereira. Ela se apresenta como sendo uma velha, geralmente acompanhada de um pássaro. O pássaro assobia, à noite, para perturbar o sono das pessoas e assustar as crianças.

Há os que dizem que já tiveram a infeliz experiência de se deparar com a visagem dentro do mato. A maioria a descreve como uma mulher velha com os cabelos completamente despenteados e que tem o corpo suspenso, flutuando no ar com os braços erguidos. Ao ver uma Matinta, dizem os experientes, não se consegue mover um músculo sequer. A pessoa fica tão assustada que fica completamente imóvel! Paralisada de pavor!

Abaixo você confere um escultura da criatura feita pelo artista Nelson Nabiça:


quarta-feira, 19 de março de 2014

O Massacre da Serra Elétrica completa 40 anos e ganha versão restaurada

Cartaz de comemoração aos 40 anos


A MPI/Dark Sky Films anunciou que vai lançar uma versão restaurada de O Massacre da Serra Elétrica, clássico 1974 de Tobe Hooper. O relançamento vem em comemoração ao 40º aniversário do filme, com a restauração tendo sua “estreia” no SXSW Film Festival, em Austin, Texas, na próxima semana.

Em 1973, Tobe Hooper, um elenco de atores desconhecidos, e um grupo de estudantes de cinema e recém-formados trabalharam por cerca de 32 dias em baixo de muito sol para fazer O Massacre da Serra Elétrica. O filme tornou-se um enorme sucesso arrecadando em torno de US $ 30 milhões.Hooper foi convidado em 1975 para o Festival de Cannes e o filme foi adquirido como parte da coleção permanente do Museu de Arte Moderna. Desde então, tornou-se a oitava maior bilheteria franquia de horror de todos os tempos. Em 2012, a revista Sight & Sound nomeou-o um dos 250 filmes mais importantes de todos os tempos.

A nova versão que está sendo supervisionada por Todd Wieneke, será lançada nos cinemas americanos em breve com uma nova transferência de 4K (4 vezes o FULL HD).


Em 20 de agosto de 1973, a polícia foi chamada à remota quinta da família Sawyer, onde funcionava o matadouro local do distrito de Travis, no Texas. Foram encontrados no interior da misteriosa casa os restos de 33 vítimas humanas, uma descoberta assustadora que chocou e aterrorizou a nação, e que muitos ainda consideram o mais famoso caso de assassinato em massa de todos os tempos. Usando uma grotesca máscara feita a partir da pele do rosto de suas vítimas e usando uma motosserra, o assassino, conhecido como "Leatherface" (face de couro), virou manchete dos jornais do estado com o título A Casa do Terror Horroriza uma Nação – Massacre no Texas.

As autoridades locais teriam matado um homem que usava uma máscara de couro e afirmando que ele seria o assassino, fechando o caso, subitamente. Entretanto, nos anos que se seguiram, muitas pessoas ligadas à chacina acusaram a polícia de fazer uma péssima investigação e de saber, de antemão, que haviam matado o homem errado. Agora, pela primeira vez, o único sobrevivente do assassinato em massa quebrou o silêncio e contou a verdadeira história sobre o que aconteceu numa estrada rural desértica do Texas, quando um grupo de cinco jovens, inadvertidamente, se viu cercado por um louco com uma motosserra que deixou uma trilha de sangue e terror.


terça-feira, 18 de março de 2014

Top 10- Superstições da Idade Média


Na Idade Média, quando a ciência apenas engatinhava, o mundo era, ao mesmo tempo fascinante e assustador. Na ausência do conhecimento adequado, as pessoas não tinham escolha a não ser se voltarem para a superstição, usando sua própria imaginação para explicar os inúmeros fenômenos naturais ​​que as cercavam. O resultado foi um mundo onde tudo parecia mágico, um lugar repleto de anjos e demônios, fadas e duendes, elfos, gnomos e bruxas. Esta lista nos leva para dentro da mente medieval, para os medos e superstições com os quais nossos antepassados precisavam conviver diariamente.


10- A Donzela da Peste



A Peste Negra foi uma das pragas mais devastadoras a visitar a humanidade. Ela ceifou um terço da população da Europa no século 14. Parte do terror era que ninguém realmente entendia o que estava causando a morte de milhões e, portanto, não se sabia como evitar a infecção. A melhor explicação apresentada pelos acadêmicos da Universidade de Paris foi a de que a peste era causada por uma combinação de terremotos e de um malfadado alinhamento dos planetas. O alinhamento maligno não só causara a peste, mas também levantara tempestades que espalharam gases nocivos pela Terra, gases que haviam sido liberados pelos terremotos.

Mas, as pessoas comuns não podiam compreender ideias tão sofisticadas. Elas preferiam acreditar que a praga era um castigo de Deus, um presságio do fim do mundo. Centenas de lendas surgiram para explicar a propagação da doença. Uma das mais conhecidas é a lenda austríaca da Pest Jungfrau, ou Donzela da Peste. Essa mulher sobrenatural era descrita como um ser envolto em uma chama azul que voava sobre toda a terra, espalhando o contágio da doença. Na Escandinávia, pessoas juravam tê-la visto sair da boca de uma vítima da peste, também como uma chama azul e voar para longe, a fim de infectar a próxima casa. Na Lituânia, a donzela acenava um lenço vermelho através da porta ou da janela para deixar a peste entrar. Certa história fala de um homem heroico que deliberadamente esperou a donzela em sua janela com uma espada desembainhada. Ela veio, e logo que estendeu a mão para acenar o lenço mortal, o homem a golpeou, cortando o membro. O valente herói morreu como resultado de sua ação, mas sua aldeia foi poupada, sendo o lenço preservado como relíquia na igreja local.

Personificar a praga era muito comum nas lendas medievais. Nas pós-medievais Suécia e Noruega, a doença foi retratada como um casal de velhos viajantes, o homem carregava uma pá e a mulher uma vassoura. Se o velho homem com a pá chegasse numa aldeia, ele pouparia algumas pessoas, mas se fosse a anciã com sua vassoura, "nem as mães, nem as crianças de peito, escapariam da morte."


9- O Mar Celestial



Devemos essa história ao cronista inglês Gervase de Tilbury, que a incluiu em sua obra Otia Imperiala, escrita em torno de 1212 para seu patrono, o Sacro Imperador Romano Otão IV. Gervase declarou sua crença de que "o mar é mais alto do que a terra ", que "estava acima da nossa habitação. . . dentro ou no ar. " Essa ideia estava baseada em Gênesis 1, que fala de " águas acima do firmamento. "

Fez, pois, Deus o firmamento, e dividiu as águas que estavam debaixo do firmamento das águas que estavam por cima do firmamento; e assim se fez.
Chamou Deus ao firmamento Céu. Houve tarde e houve manhã, dia segundo.
Gênesis 1:7-8

Para provar seus argumentos, Gervase descreve um episódio supostamente ocorrido em uma aldeia inglesa. Em um domingo nublado, quando os moradores estavam saindo da igreja local, eles notaram uma âncora engatada a uma das lápides, no cemitério ao lado da capela. Ela estava presa a uma corda esticada para cima, para dentro dos céus nublados. Para surpresa de todos, a corda começou a se mover, como se alguém estivesse tentando desatar a âncora da lápide. A âncora não se mexia, e então vozes, como as de marinheiros gritando, foram ouvidas desde o céu; depois, um homem começou a descer pela corda. Os aldeões o capturaram, momento em que ele morreu, "sufocado pela umidade do nosso ar denso, como se estivesse se afogando no mar." Depois de uma hora, a corda foi cortada por alguém lá de cima e os outros misteriosos marinheiros seguiram viagem.

Outro conto nos fala de um comerciante que acidentalmente deixou cair a faca, enquanto no mar. Na mesma hora, a mesma faca de repente entrou por uma janela aberta de sua casa em Bristol, caindo em cima da mesa, na frente de sua assustada esposa. Como seria de se esperar, essas lendas são interpretadas pelos teóricos de Óvnis como histórias reais de encontros com civilizações e tecnologias alienígenas.



8- Os Presságios da Morte de Carlos Magno



O rei franco Carlos Magno foi coroado imperador do Sacro Império Romano, em 800 d.C. Nos últimos três anos de sua vida, de acordo com o seu biógrafo, Einhard, o Imperador foi atormentado por sinais e presságios sinistros de sua morte. Einhard nos fala de eclipses frequentes do Sol e da Lua e de uma mancha preta no Sol, que durou sete dias. Também houve tremores frequentes no palácio em Aix-la-Chapelle, e no dia da Ascensão, a galeria que ligava o palácio à basílica que Carlos Magno construiu, de repente, desmoronou. Outro dos projetos de Carlos Magno, uma ponte de madeira sobre o Rio Reno, em Mainz, que levou 10 anos para ser construída, foi acidentalmente incendiada e totalmente consumida pelo fogo em apenas três horas.

Durante a sua última campanha saxã contra os dinamarqueses, o próprio Carlos Magno viu uma bola de fogo aparecer e correr pelo céu, quando ele estava saindo do acampamento ao amanhecer. Seu cavalo, de repente deu um mergulho para a frente, jogando o imperador violentamente para o chão. Em qualquer edifício que Carlos Magno se abrigava, estranhos ruídos vindos do telhado eram ouvidos. Na basílica de Aix-la-Chapelle, uma bola dourada que adornava o pináculo, foi atingida por um raio, fazendo-a cair e destruir a casa do bispo ao lado. 

Todos esses acontecimentos assustadores pareciam não abalar o imperador. No entanto, poucos meses antes de sua morte, as pessoas começaram a perceber que a palavra "Princeps" na legenda inscrita em torno da cornija da basílica (que identificava Carlos como o construtor do edifício) desbotava dia a dia, até desaparecer completamente. Carlos Magno, morreu em 28 de janeiro de 814, e foi sepultado em sua basílica.

Cornija é um elemento arquitetônico que consiste em uma faixa horizontal que se destaca da parede ou conjunto de molduras salientes que servem de arremate superior para obras de arquitetura.


7- Magônia



Entusiastas de Óvnis tendem a interpretar a bola de fogo vista por Carlos Magno na história acima, como sendo uma nave alienígena. Avistamentos de objetos misteriosos no céu, certamente não se limitam a nossa época. Por volta de 820 d.C, o arcebispo Agobard, de Lyon, na França, descreve seres que "caíram na Terra", em seu livro De Grandine et Tonitruis ( Sobre o Granizo e o Trovão ), um trabalho que visava desmistificar as superstições populares sobre os fenômenos climáticos. Ele nos diz que as pessoas de seu tempo acreditavam em uma determinada região chamada Magônia, a partir da qual misteriosos navios vinham nas nuvens para roubar colheitas.

Esses seres podiam, aparentemente, fechar acordos com os "criadores de tempestades", e os grãos e outras culturas que caíssem nessas tempestades, seriam recolhidas pelos tais "marinheiros do céu" e levados para Magônia. Agobard era cético, chamando tais crenças de "loucura" e as pessoas que acreditavam nelas de "loucas". No entanto, uma multidão de moradores alegou ter capturado quatro dos misteriosos seres, três homens e uma mulher, que supostamente teriam caído de um dos navios celestes. Eles mantiveram os seres em cadeias por alguns dias, mas a multidão enfurecida ansiava por um linchamento; os prisioneiros foram então levados para Agobard, que, sendo mais dado a razão, os declarou inocentes, deixando-os partir. Hoje, o termo Magônia é popular entre os fãs de Óvnis, sendo uma coleção de avistamentos de Óvnis chamada apropriadamente de: A Base de Dados Magônia.


6 – Changelings



Na Grã-Bretanha medieval, acreditava-se que as fadas podiam roubar uma criança e substituí-la por outra, um changeling , em seu lugar. Uma história muito interessante é a de um ferreiro, cujo filho, geralmente um rapaz saudável e alegre, caiu de repente em letargia, definhando tão rápido que todos pensavam que ele fosse morrer. Depois do menino estar nessa condição por um longo tempo, um velho aproximou-se do ferreiro para dizer–lhe que o rapaz poderia ser um changeling.

Para certificar-se, o velho propôs um teste: colocar um pouco de água em cascas de ovos vazias e organizá-las em torno do fogo, à vista do menino. O ferreiro seguiu as instruções na frente do jovem, que, em seguida, sentou-se no seu leito e exclamou: "Eu tenho 800 anos de idade, mas nunca vi nada semelhante!" Esta seria a confirmação de que o garoto era, na verdade, um changeling. Então, o velho disse ao ferreiro que seu filho verdadeiro teria sido sequestrado pelas fadas e mantido prisioneiro em uma colina próxima, por elas frequentada. O ancião também aconselhou o pai a se livrar do changeling, acendendo uma fogueira e jogando o impostor nela.

Assim fez o homem, então, o changeling soltou um grito, saltou através do telhado e desapareceu. Armado com apenas uma Bíblia, o ferreiro resolveu invadir o domínio das fadas para resgatar seu filho, vendo-o entre as fadas, ele exigiu que o rapaz fosse libertado. As fadas não podiam atacá-lo, porque ele estava protegido pela Bíblia, de modo que o deixaram partir com seu filho para fora da colina.

Ao longo da história, na Grã-Bretanha, as pessoas muitas vezes realizaram testes semelhantes para determinar se um bebê suspeito era um changeling. Um desses testes consistia em colocar um sapato em uma tigela de sopa na frente de um bebê. Se ele risse, isso significava que entendia o trote e era considerado um farsante. A lenda do changelingpermitiu que as pessoas medievais explicassem as mortes prematuras em crianças, bem como doenças da infância, deformidades físicas e deficiências mentais.


5- O Toque dos Reis


Por mais de 500 anos, as pessoas acreditaram que os monarcas, em virtude de seu direito divino de governar, tinham o poder de curar doenças com seu toque. Certa doença em particular, chamada escrófula, uma inflamação tuberculosa das glândulas linfáticas do pescoço, seria curada imediatamente quando tocada por um soberano. Esta cura era vista como a validação divina da nomeação do monarca. Alega-se que o primeiro rei a praticar o toque de cura foi Eduardo, o Confessor, governante da Inglaterra de 1042 a 1066.

A tradição francesa, por outro lado, nos conta que o rei Filipe I iniciou o costume no século 11. Nos tempos medievais, grandes cerimônias eram realizadas para que o rei tocasse centenas de pessoas afligidas com escrófula, ou o "Mal do Rei". Essas pessoas, em seguida, recebiam moedas de ouro especiais chamadas "peças de toque", que eram consideradas amuletos.


4- O Homem Selvagem de Orford


Ralph de Coggeshall, abade de um mosteiro em Essex, nos conta a história de alguns pescadores de Suffolk, que, em um certo dia de 1161, capturaram um homem selvagem nu em suas redes, perto da aldeia de Orford. O "tritão", como o chamaram, tinha uma longa barba desgrenhada e um peito muito peludo, mas sua cabeça era quase totalmente careca. A criatura foi levada para o Castelo de Orford, onde Bartolomeu de Glanville era governador. O estranho ser foi jogado na masmorra e torturado para fazê-lo falar. Sem informações, os moradores não conseguiam decidir se a criatura era um peixe ou um homem, tão confortável estava ela em terra como estava no mar. Os aldeãos pensaram que o estranho prisioneiro poderia ser um espírito maligno no corpo de um marinheiro afogado.

O "tritão" não demostrava nenhuma crença em Deus, nem conhecimento algum dos rituais cristãos. Ele comia o que lhe era dado, mas sempre espremia o suco de um peixe cru sobre a refeição antes de comê-la. Depois de um tempo, seus captores decidiram deixá-lo voltar para o mar, para que pudesse exercitar-se, mas não antes de cercá-lo com redes. Apesar das precauções, o tritão conseguiu romper as redes e fugir, surpreendendo os espectadores com sua agilidade na água. A criatura foi recapturada, mas escapou novamente depois de dois meses para nunca mais ser vista.


3- Os Caçadores Espectrais



Ao longo da Grã-Bretanha medieval e em muitos lugares do continente europeu, as pessoas viviam aterrorizadas por matilhas espectrais que varriam as florestas em pleno inverno, o momento em que o mundo dos vivos e dos mortos colidiam. Esses sinistros cães de caça eram acompanhados por caçadores e guerreiros fantasmas, cavalgando corcéis negros, liderados por uma figura que, em terras germânicas, era identificado como Odin, o deus dos mortos. Eles eram considerados arautos da morte e de desastres e as pessoas se jogavam com a face para o chão, a fim de evitar vê-los. Qualquer um, infeliz o suficiente para contemplar o espetáculo fantasmagórico, podia ser levado pelos caçadores do além e deixado quilômetros distantes de onde havia sido capturado.

Às vezes, o grupo invadia casas, roubando comida e bebida. Enquanto as pessoas comuns eram apenas aterrorizadas, as que praticavam magia teriam suas almas levadas para participar da caça, enquanto seus corpos físicos dormiam. Só de ouvir os cães que passavam pela floresta, em meio à escuridão e o uivo dos ventos de inverno, uma pessoa poderia ficar louca. 

Na Alemanha, acreditava-se que entre os caçadores espectrais estavam as almas dos bebês não batizados, enquanto que na França, dizia-se que o grupo era liderado pelo rei Herodes, em perseguição do Santos Inocentes.


2- Um lugar para o mal viver




A ilha de Drangey, no Atlântico Norte, a cerca de uma hora de viagem de barco do norte da Islândia, é marcada por um penhasco enorme que se ergue a 168 metros acima do nível do mar. Este afloramento é o lar de milhares de aves marinhas. Na Idade Média, a ilha também era considerada o lar de de trolls e de outros seres malignos. Homens que escalavam os penhascos para caçar pássaros e apanhar ovos, muitas vezes caíam para a morte, porque suas cordas, seriam misteriosamente cortadas.

Aterrorizadas, as pessoas já não se aventuraram nas falésias de Drangey, o que se tornou um problema para Gudmundur (ou Gvendur), o santo bispo de Holar. A cidade islandesa atraía inúmeros mendigos e alimentá-los dependia da caça em Drangey. Então, Gudmundur decidiu exorcizar a ilha. Com vários sacerdotes e um barril de água benta, o bispo começou a abençoar a ilha, usando cordas para escalar os penhascos traiçoeiros. Ele estava quase finalizando seus rituais, quando uma gigantesca mão peluda saiu da face do penhasco e começou a cortar a corda de Gudmundur. Felizmente, a corda tinha sido abençoada com antecedência. Quando a criatura viu que não podia matar o bispo, ele implorou: "Pare de dar sua bênção, bispo Gvendur, até mesmo o mal precisa de um lugar para viver. "

Por isso, o bispo declarou que aquela parte do penhasco deveria ser um lugar para o mal residir e que as pessoas deviam evitar caçar por lá. A lenda conta que o local atrai muitos pássaros, uma vez que é o único lugar na ilha onde as pessoas não caçam. O bispo Gudmundur começou a realizar bênçãos regulares em outros lugares amaldiçoados, mas ele sempre teve o cuidado de deixar de lado "um lugar para o mal viver."


1- O Martelo das Bruxas


Na lista dos livros mais infames da história, o Malleus Maleficarum ( O Martelo das Bruxas ), deve estar perto do Mein Kampf , de Hitler. Publicado em 1486, ele foi escrito por dois frades alemães, Heinrich Kramer e Jacob Sprenger, para desmascarar os argumentos de que a bruxaria não existe. Também foi criado para servir como um manual para a detecção, julgamento e punição de bruxas. Ele foi responsável pela onda de caça às bruxas que cobriu a Europa com o sangue de milhares de vítimas, a maioria mulheres.

O Malleus nos dá evidências de que algumas superstições estão longe de ser inofensivas. O livro decreta que a bruxaria é uma heresia e que não acreditar na existência dela, também é heresia. Ele afirma que as bruxas são em sua maioria mulheres, que é o desejo feminino que leva as mulheres a formar pactos com o Diabo e a copular com íncubos. As parteiras seriam especialmente escolhidas devido a suas supostas capacidades de evitar a concepção e interromper a gravidez. O livro acusa as bruxas de comer crianças e de oferecer os filhos vivos para o Diabo. Mas a atrocidade real do Malleus e de seus autores reside nos procedimentos elaborados para identificar e exterminar bruxas.

Os acusados ​​deviam ser despojados das roupas para que fossem encontradas as "marcas do diabo", então, os réus deviam ser mergulhados na água ou queimados, já que as pessoas sob a proteção do Diabo não podiam ser afogadas ou mortas pelo fogo. Usando o Malleus como um guia, a tortura foi bastante utilizada para extrair confissões ou envolver outras pessoas em toda a histeria da caça às bruxas. Instrumentos de tortura terríveis foram desenvolvidos para esmagar ou deslocar ossos, para mutilar orifícios corporais ou arrancar as unhas. Tenazes em brasa também foram usadas para arrancar pedaços de carne. Os culpados de bruxaria eram geralmente queimados na fogueira. Tudo somado, não há prova mais contundente para os perigos da superstição do que oMalleus Maleficarum .


Fonte: Kid Bentinho

segunda-feira, 17 de março de 2014

Os Caça Fantasmas viram Lego em comemoração aos 30 anos


O filme Caça Fantasmas faz 30 anos em 2014, e a LEGO finalmente anunciou que vai celebrar esta data com o lançamento de uma coleção especial inspirada no longa-metragem. A empresa de brinquedos vai lançar o carro Ectomobile, o Ecto-1, para ser montado.

A princípio, a coleção foi desenvolvida pelo fã dos brinquedos BrentWaller. Ele conseguiu mais de 10 mil votos pela sua arte, e a empresa resolveu lançar oficialmente seu projeto.

O set inclui os quatro Caça Fantasmas: Peter Venkman, Ray Stantz, Egon Spengler e Winston Zeddemore, além do fantasma camarada deles, o Geleia. Ou Slimer, em inglês.

O kit está previsto para chegar ao mercado em junho/2014 e o preço anunciado é de $49,99.


sexta-feira, 14 de março de 2014

Radar acusa detecção de OVNIs durante sumiço do Boeing da Malásia


Você certamente já ouviu falar sobre o Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, o mais novo mistério da aviação comercial do mundo. O voo, que sumiu completamente do radar durante o seu percurso, ainda não foi encontrado, e várias teorias começaram a surgir sobre ele, indo de queda no mar até terrorismo, mas nenhuma delas levantou uma possibilidade bem plausível: E se o responsável pelo sumiço do voo foi um OVNI? Você está rindo? Veja o vídeo abaixo e tire suas próprias conclusões:


O mais estranho de tudo? Os celulares dos passageiros do avião ainda chamam quando os familiares ligam, segundo o jornal Zero Hora. O que diabos aconteceu com esse voo?


Fonte: Miscelânea

quinta-feira, 13 de março de 2014

Unicamp já divulgou nota oficial negando ser a Área 51 brasileira


A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), instituição fundada em 1966 e que concentra 23 mil alunos em seus 60 cursos conceituados, conquistou uma fama que pouco tem a ver com a área acadêmica: estudiosos da ufologia, ciência que estuda elementos ligados a óvnis (objetos voadores não identificados), apontam a universidade como abrigo para criaturas extraterrestres e o maior centro brasileiro de pesquisa sobre a vida fora da Terra.

Por isso, os ufólogos apelidaram a Unicamp de Área 51 brasileira, uma referência à área militar restrita no deserto de Nevada, nos Estados Unidos, tão secreta que o governo norte-americano só admitiu sua existência oficial em 1994 e ainda com muitas restrições. Ufólogos afirmam que o local recebe extraterrestres capturados no território americano, fato nunca confirmado ou negado pelo governo. Por isso, segundo eles, a semelhança entre os dois locais.

De acordo com estudiosos, a Unicamp começou a se tornar o principal reduto de pesquisas extraterrestres brasileiras a partir de 1996, com o caso do ET de Varginha (MG). Para os ufólogos, a criatura encontrada na cidade mineira foi trazida para a Unicamp.

"O Exército foi até o local, mas o ET não estava mais lá e tinha sido retirado numa ambulância. Os militares foram atrás dela e a interceptaram. O ET foi retirado da ambulância e levado para a Unicamp, onde foi pesquisado. Foi um dos casos mais importantes da ufologia de todo o mundo. E há muitas testemunhas", diz afirmou José Fernando de Moraes Pinto, biólogo e estudioso do tema.

O local

O laboratório de testes da Unicamp, que teria criaturas mortas e vivas de outros planetas, ficaria metros abaixo da terra e seria conhecido como Pavilhão 18. Segundo os ufólogos, ele é guarnecido de forma única e estaria localizado próximo ao Instituto de Química e a Faculdade de Ciências Médicas.

"Já vimos soldados do Exército, com armas de calibre grosso, e também seguranças particulares que rondam o local durante todo o dia, mas não dá para saber muito, já que o local não é acessível para alunos e pessoas em geral", disse Ricardo Roehe, ufólogo, pesquisador e responsável pelo site "Ufólogos Online".

Roehe explica que, com o sucesso na análise do ET de Varginha, que teria sobrevivido e seria mantido no local até hoje, a universidade foi escolhida para receber outras criaturas. A partir daí, o laboratório subterrâneo teria sido construído para abrigar os extraterrestres. "O motivo de ser subterrâneo é controlar os poderes mentais dos ETs e evitar que eles tentem se comunicar com seus pares por telepatia", informou ele, contando ainda que a Unicamp concentra uma grande variedade de extraterrestres: "todos os ETs capturados em Varginha estão lá, assim como os chupa-cabras capturados vivos ou mesmo os abatidos no interior do país", disse.


Outro lado

A universidade se pronunciou através de nota oficial e negou as informações. "Não procede a informação de que a Unicamp estaria desenvolvendo pesquisas ou abrigando supostos extraterrestres em suas dependências", afirma a universidade.

"A instituição interpreta o assunto como um mito que prosperou no imaginário popular e nega qualquer afirmação ou insinuação a esse respeito", completa a nota oficial.

Procurado para comentar o caso, o Exército Brasileiro informou, em nota oficial, que a informação sobre a presença de militares do Exército protegendo uma área na Unicamp "não procede".


Fonte: UOL