Mistério no céu de Aparecida-SP completará 20 anos sem explicação

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Mistério no céu de Aparecida-SP completará 20 anos sem explicação


Inicio de setembro de 1995. Mistério no céu de Aparecida, no Vale do Paraíba, é registrado e visto por centenas de pessoas por vários dias. Estranhas luzes surgiram no trecho da Serra do Mar, denominado de Quebra Cangalha, na divisa com Cunha, e aterrorizaram moradores da região. O fenômeno aparecia no crepúsculo e seguia até dentro da madrugada.

O alarde foi tanto que o fenômeno acabou por atrair a atenção de curiosos, incrédulos e especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e de entidades de ufologia de todo o país. Essa foi a primeira vez que o Inpe concluiu tratar-se de um objeto voador não identificado, após quase um mês de muita pesquisa, feita pelo pesquisador e especialista em balões atmosféricos e em eventos deste tipo, Ricardo Varela Correia.

No começo de 1995, o sitiante Roberto Augusto da Silva e então funcionário de um posto de gasolina, avistou as luzes. Ele voltava para sua casa no Bairro do Mota, zona rural de Aparecida, por uma estrada de pouco tráfego com duas armas no porta luvas do automóvel. Foi quando viu um círculo luminoso sobre a entrada da chácara.

Ele deixou o carro, imaginando ser ladrões, atrasou uma pequena ponte e viu, assombrado, que o disco flutuava na entrada de sua propriedade. Ao tentar avançar para próximo do objeto, ele fez um rápida curva em altíssima velocidade e rumou para a Serra do Mar. O corpo que emitia a luz tinha o tamanho de um carro de porte médio.

Quarenta dias depois, no começo de abril, ele voltou avistar o fenômeno. Ficou parado e espero que tipo de atitude tomaria o disco luminoso, que fez novamente um curva e subiu para a encosta que Roberto estava. “ Parecia um ônibus, era grande e não fazia barulho nenhum, só um assovio", o que Ricardo Varela identificou como deslocamento de ar.

O sitiante, que já vinha sofrendo de insônias depois do primeiro contato, disse que “aquilo passou voando baixo, a uns quatro metros do solo e foi para o grotão”. O objeto luminoso pousou a uns 70 metros de distância, ele abriu um compartimento na sua parte superior de onde sairam diversas bolas de luzes e em sua base um feixe de luz vermelha começou a vasculhar o solo.

Assustado e já acompanhado de um conhecido, isso por volta das 4h30 da manhã, o sitiante disparou três tiros de pistola em direção às luzes. O disco luminoso recolheu as luzes menores, diminuiu seu brilho e causou o comentário do acompanhando, um servente de uma fazenda leiteira local: “ Acho que você matou o bicho”. De repente, o objeto levantou da grota e numa velocidade muito alta voou para as montanhas.

O engenheiro do Inpe, Ricardo Varela Corrêa, do Inpe foi até o local, a convite da reportagem do jornal O Estado de S.Paulo que registrou por mais de 7 horas o fenômeno, no começo de setembro daquele ano. Por volta das 18h15, ainda com luz natural, surgiu um imenso ponto luminoso num trecho de densa vegetação de Mata Atlântica na Serra do Mar. Eram, no início, dois focos brilhantes sobre as montanhas. avermelhadas, as luzes aumentavam e diminuíam sua intensidade e se deslocavam tanto no sentido horizontal quanto no vertical.

Munido de vários instrumentos de precisão, Varela calculo a distância que estavam, 11 quilômetros, e as coordenadas cartesianas a partir do ponto de observação. O momento mais impressionante ocorreu por volta da meia-noite e meia. Vários fachos luminosos cortaram o céu numa perpendicular aos pontos brilhantes, proporcionando um belo espetáculo. O mais incrível foi que o foco não surgia do horizonte, mas acima dele, numa noite de céu muito claro e sem a presença do clarão da Lua.

Ricardo Varela foi um o primeiro pesquisador do país a romper o preconceito e afirmar depois de pesquisas que o fenômeno de Aparecida era um OVNI. Dias mais tarde, Varela voltou ao local com um outro grupo de especialistas de análises de aparições de objetos voadores não identificados e novamente houve a ocorrência do evento e um dos mais espetaculares registros já feito, a foto é do ufólogo Jamil Vila Nova.

Jamil Vila Nova conta. “ Eu me lembro que fomos fazer uma vigília num morro que fica atrás da Basílica de Aparecida, devido a um caso de abdução que ocorrera algum tempo antes ( cerca de 5 dias antes). Nesta noite estava um pouco frio e não apareceu nada até as 11 horas. De repente começou um incêndio na mata a mais ou menos 10 km de distância. Nesta hora apareceu esta formação luminosa que não durou mais de 2 minutos e sumiu. Na época usava uma Nikon Fm2 e uma teleobjetiva de 300mm f4 “.

Vila Nova só consegui bater uma foto, pois logo as luzes se apagaram não retornando mais. O local que surgiam as luzes era uma fazenda de vacas de leite, no sopé de uma imensa montanha de rocha e que se aprofundava na terra numa imensa grota. O funcionário do lugar foi perseguido pela luz e só conseguiu escapar da força de atração que o puxava quando conseguiu, se arrastando, entrar em sua casa e fechar as portas e janelas.

A partir daquele momento, ao entardecer, ele e seus familiares se refugiavam para não serem atacados pelo "Boitatá" (serpente de fogo do folclore brasileiro).

No ponto de avistamento onde Varela pode identificar, pela primeira vez, os Ovnis, inclusive no mesmo dia em que o cientista do Inpe esteve no local, houve um caso muito intrigante. Cerca de uma hora depois, por volta das 1h30 da manhã, após a equipe de reportagem do jornal O Estado de S.Paulo com quem Varela estava a convite ter deixado a região, a luz avançou sobre as pessoas que tinha ficado no local.

Houve desespero entre os poucos que ficaram acompanhando o evento. Pouco depois, o caseiro Jorge Divino Pereira, uma pessoa muito humilde e com pouca instrução escolar que morava em uma simples casa sem energia elétrica, sem TV e sem rádio, no bairro dos Motas, em Aparecida, passou o maior drama de sua vida.

Ele vivia da produção de cestos artesanais, de bambu, que vendia na cidade. Na madrugada do dia 01 de setembro de 1995, Jorge acordou com uma intensa luz entrando pela sua janela. Percebeu que os cachorros uivavam muito e suas galinhas estavam se debatendo no cercado. Achou que fosse um caminhão que havia errado a estrada e entrado em sua propriedade.

Então, ele pegou sua tocha feita de bambu, com querosene e estopa, acendeu com fogo e saiu para o terreiro frontal da casa para ver o que acontecia. Viu duas esferas luminosas que se encontravam a poucos metros da entrada da casa, muito simples e feita de pau a pique. As luzes tremiam e não era possível olhar diretamente para elas. Jorge iniciou a caminhada em direção as luzes, quando ocorreu uma pequena explosão em sua tocha, e o querosene foi sugado para o interior daquelas luzes partindo a base de bambu. Em seguida, ele flutuou, ficando aproximadamente um metro e meio do solo e foi puxado para dentro da luz. Ele não se recordou de mais nada, no dia seguinte estava a uns 50 metros de distância da casa, num barranco, com várias queimaduras no rosto e com os olhos totalmente inflamados e fechados.

Ao ser entrevistado na época, com a presença de Ricardo Varela Correa, o rapaz disse que “ foi levado para o interior daquelas luzes, tentou gritar, mas não conseguiu. Acabou desmaiando”. Ele acordou de manhã, já com o dia claro. Acreditava ter passado umas cinco horas desde o seu encontro com o objeto luzente.

Seus braços e pernas estavam imóveis e com uma sensação de torpor. Então, ele rastejou por um grande trecho até chegar em sua cama, deitou e não conseguia se levantar. Teve fortes dores de cabeça, insônia e vômito por vários dias.

As duas vítimas das luzes de Aparecida não moram mais no local. Foram embora, com medo do que passaram. Roberto, que atirou nas luzes, chegou a ser acordado dentro de sua casa com a presença de seres com cabeças disformes, que tentavam o segurar. Ele passou a ter problemas de pressão sanguínea alta, o que cessou também tão de repente como começou. O cesteiro também fugiu do local, assim que conseguiu voltar a caminhar.

O fenômeno de Aparecida, o primeiro atestado como verdadeiro teve outras testemunhas, como pilotos de aviões da ponte aérea São Paulo - Salvador, da Varig, que tiveram o aparelho seguido por diversas vezes por essas grandes esferas de luz. O radar do aeroporto militar de Guaratinguetá informou na época que nunca registrou nada referente a essas aparições.

Na década de 70, uma escola rural no mesmo local do sitio de Roberto acabou fechada depois que crianças começaram a gritar para a professora que um avião estava parado sobre a escola. A professora saiu e viu uma imensa nave parada sobre o pátio da escola, local onde as crianças estavam.

Em meados do século 19, no mesmo local que foi constatado por Varela como sendo o ponto de surgimento dos objetos luminosos, essas luzes deixavam todas as noites a grota na montanha de pedra e voavam para a sede da fazenda de café existente no lugar. Apavorados com o ‘Boitatá’, o fazendeiro, sua família e escravos fugiram amaldiçoando o que viam como a presença do demônio e sua legião.


Fonte: DefesaNet

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