O estúdio independente Protocol Games lançou uma demo gratuita de "Song of Horror", jogo de terror em terceira pessoa feito na Unreal Engine 4. O título ainda está em desenvolvimento e conta com uma campanha no Kickstarter, onde os desenvolvedores estão arrecadando fundos para acrescentar melhorias nas versões de PS4, Xbox One e PC.
Sinopse:
É uma sexta-feira normal na vida de Daniel Noyer, publicitário e ex-empresário que caiu em tempos difíceis ultimamente. Atualmente trabalhando junto com uma editora, você recebe uma atribuição urgente, mas aparentemente simples: a missão de encontrar o cliente mais importante da empresa, o renomado escritor Sebastian P. Husher, que não foi visto nas últimas semanas.
Após a sua chegada na mansão de Husher, você percebe que algo está errado. As luzes, ainda desligadas no início do anoitecer, revelam que ninguém está em casa. O cão, que foi avistado na entrada, está longe de ser encontrado. A porta principal, deixada entreaberta, aponta para um corredor afogado em sombras.
E uma estranha e assombrada melodia, perfura um silêncio estrondoso.
Segundo os desenvolvedores, o jogo aposta muito em ângulos de câmeras diferentes e na combinação da história com efeitos visuais.
A demo de "Song of Horror" está disponível para download gratuito neste link. Os desenvolvedores recomendam como requisitos mínimos 4 GB de RAM e uma GPU na mesma linha dos modelos GeForce 840M e Radeon HD 8750M. Por enquanto, a demo pública só está funcionando no Windows e também possui uma versão em espanhol.
"Song of Horror" recebeu Greenlight na Steam e vai chegar também para PS4 e Xbox One. Segundo a página do Kickstarter, o game tem o lançamento estimado para julho de 2017.
Em 1880 uma mulher de meia-idade buscou desesperadamente por ajuda, ela dizia que estava sem cérebro, nervos, tórax, estomago, intestinos… dizia que estava morta e era apenas um corpo em decomposição. O neurologista francês Jules Cotard tentou ajudar a pobre mulher a qual ele apelidou de Senhorita X, porém como ela acreditava estar morta, não tinha necessidade de comer e acabou falecendo por inanição.
Cotard foi o primeiro a tentar estudar esta curiosa síndrome, porém ela já havia sido registrada antes. Em 1788 Charles Bonnet relatou a história de uma senhora idosa que, enquanto fazia o almoço em sua cozinha, foi golpeada por uma lufada de ar contra pescoço. Seu corpo imediatamente foi paralisado como se ela tivesse sofrido um acidente vascular cerebral. Quando finalmente conseguiu falar, a senhora exigia que fosse envolvida em uma mortalha e colocada em um caixão, nada mais justo já que acreditava estar morta.
Com o tempo ela foi ficando cada vez mais agressiva, exigia ser colocada em um caixão. Ela começou a fazer ameaças e estava descontrolada, neste momento seus familiares resolveram que fariam sua vontade para que ela se acalmasse. A vestiram como morta e a colocara em um caixão, no final, a mulher entrou em sono profundo. Quando isso ocorreu, sua família lhe retirou as vestes de morta, a colocou na cama e um médico começou a administrar pó de pedras preciosas com ópio para tira-la do transe.
Quando ela acordou, seu delírio finalmente teve um fim. Porém infelizmente o fato voltava a ocorrer a cada três meses até o fim de sua vida. O relato conta também que a idosa falava com pessoas mortas, fazia jantares a elas e as hospedava em sua casa.
Depois disso, os casos desta doença foram extremamente raros… isto até 2013, quando um homem chamado Graham Harrison tentou cometer um suicídio ao colocar um aparelho elétrico na banheira onde tomava seu banho. Quando o homem acordou no hospital, acreditava estar morto, ele não permitia receber medicações pois dizia que seu cérebro já havia morrido, ele perdeu o olfato e também o paladar, não comia ou falava. Após receber alta, começou a passar muito tempo em cemitérios, já que era o mais próximo que podia chegar da morte.
Psiquiatras tentaram convence-lo de que ele estava vivo, seu coração batia e seus órgãos estavam em pelo funcionamento, porém não obtiveram sucesso. Então, o Doutor Adam Zeman, neurologista da Universidade de Exeter, juntamente com o Doutor Steven Laureys, da Universidade de Liège o atenderam. Fizeram uma tomografia por emissão de pósitrons em Graham para monitorar seu metabolismo e o que descobriram foi assustador.
A função cerebral de Graham era igual a de alguém durante uma anestesia, coma ou durante o sono. Ninguém acordado poderia ter tal atividade, muito menos caminhando e interagindo com pessoas. Após um tratamento com antidepressivos e psicoterapia, os sintomas diminuíram bastante, porém o homem diz ainda ir até cemitérios na tentativa de se aproximar da morte.
Com o tempo, e com muita psicoterapia e tratamento medicamentoso, Graham tem melhorado gradualmente e não está mais sob o domínio da doença. Ele agora é capaz de viver de forma independente.
"Eu não posso dizer que estou de volta ao normal, mas eu me sinto muito melhor agora e até saio para fazer as coisas perto de casa. Eu não tenho medo da morte. Mas isso não tem a ver com o que aconteceu, pois nós todos vamos morrer um dia e eu tenho sorte de estar vivo agora”, afirmou o ex-morto-vivo.
M. Night Shyamalan tem uma carreira repleta de altos e baixos.
No suspense sobrenatural O Sexto Sentido (1999) conseguiu causar pavor ao mesmo tempo que encantou a audiência com sua história de fantasmas, no elogiado Corpo Fechado (2000) recebeu boas críticas com a história de um sobrevivente de tragédia de trem que acredita ser um super herói, no eficiente Sinais (2002) e sua misteriosa fazenda com sinais de outro mundo nas plantações, no ótimo A Vila (2004) onde um local isolado era dominado pelo medo de monstros ocultos na escuridão da floresta, no folclórico e apagado A Dama na Água (2006) onde uma sereia aparece na piscina de um prédio, no fraco Fim dos Tempos (2008) que apresenta uma visão diferenciada sobre o fim da humanidade, no defeituoso O Último Mestre do Ar (2010) adaptação sem graça de um desenho animado voltado para o público infantil, na agradável surpresa claustrofóbica Demônio (2010), sobre um grupo de pessoas que ficam presas no elevador do prédio da empresa, no sofrível blockbuster futurista Depois da Terra (2013) onde pai e filho vão morar em outro planeta após o fim da Terra.
M. Night Shyamalan está de volta com o que fazia de melhor, em A Visita (2015) o diretor volta as origens fazendo um terror psicológico que brinca com a paranoia de envelhecer.
Sinopse
Um garoto (Ed Oxenbould) e sua irmã (Olivia DeJonge) são mandados pela mãe (Kathryn Hahn) para visitar seus avós que moram em uma remota fazenda. Não demora muito até que os irmãos descubram que os idosos estão envolvidos com coisas profundamente pertubadoras que colocam a vida dos netos em perigo.
Ficha Técnica
Título Original: The Visit
Nacionalidade: EUA
Lançamento 26 de novembro de 2015
Duração: 94 min
Dirigido por M. Night Shyamalan
Com Olivia DeJonge, Ed Oxenbould, Deanna Dunagan
Gênero: Terror
Classificação Indicativa: 14 anos
Curiosidades
- O filme teve um orçamento estimado em 5 milhões de dólares
-O diretor M. Night Shyamalan teria preparado três cortes do filme: um que seria pura comédia, um que seria terror puro e o final, que ficou, que é algo entre o meio dos dois;
-Este é o filme de estúdio do diretor de “O Sexo Sentido” que teve o menor orçamento;
-O primeiro nome do filme foi “Sundowing” (“Anoitecendo”);
-Olivia DeJonge foi escolhida logo de cara e o diretor já disse ter encontrado sua estrela; ele quis mais um teste apenas para saber como ela se sairia em uma cena específica;
-Este é o primeiro filme de terror de Shyamalan;
-O trailer precisou ter algumas cenas de nudez borradas para não restringir a idade do público permitido;
-O diretor usou seu cachê que recebeu para dirigir “Depois da Terra”, com Will Smith, para financiar boa parte de “A Visita” e assim ter o corte final, o que lhe foi negado nos últimos filmes
Em “Psicose”, de Alfred Hitchcock, a famosa cena do chuveiro foi eternizada na história do cinema. Durante a gravação, um produto bem inusitado foi usado para simular o sangue, saberia dizer qual?
De “Psicose” a “Sobrenatural”, o que você sabe sobre clássicos aterrorizantes dos cinemas?
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Em 1966 um rapaz chamado Jorge da Costa estava empinando pipa no Morro do Vintém, em Niterói, quando fez uma descoberta que provavelmente o deixou traumatizado pro resto da vida: ele esbarrou com dois cadáveres.
Os corpos estavam caídos lado a lado, levemente cobertos pela grama. Não havia sangue ou outros sinais de luta no lugar. Os caras não mostravam nenhum ferimento, suas roupas não estavam rasgadas nem nada. O menino então voltou pra casa e entrou em contato com a polícia local que chegaram ao lugar e encontraram uma cena que até hoje desafia explicação racional. Os dois corpos trajavam ternos e capas de chuva. Perto do corpo a polícia encontrou uma garrafa de água (que estava vazia), e um pacote com duas toalhas.
Até aqui a história já parece bizarra o bastante (como qualquer morte múltipla sem causa aparente é), mas tem mais… Sabe por que a história ficou conhecida como o Caso das Máscaras de Chumbo? Porque os defuntos estavam usando justamente isso no meio da cara, estranhas máscaras de chumbo comumente usadas pra proteger o rosto de calor ou radiação.
Ok, então dois malucos subiram no morro com água, toalhas, ternos, capas de chuva e umas máscaras metálicas. Os policiais encontraram um caderno com um dos corpos que deixou claro que o caso nas mãos deles era mais misterioso e sinistro do que eles pensavam. Além de mensagens crípticas envolvendo códigos, símbolos estranhos e números que pareciam ser frequências de rádio, o caderno trazia uma folha avulsa com seguinte mensagem, copiada aqui na íntegra:
“16:00 está no local determinado.
18:30 ingerir cápsulas, após efeito proteger metais aguardar sinal máscara”
Ou seja, o que a primeira vista parecia ser uma pista no caso, acabou trazendo mais dúvidas ainda. Assim como o resto das anotações no caderninho, a mensagem jamais foi decifrada.
A polícia continuou investigando, mas nunca descobriu muita coisa além da identidade dos dois homens, que eram técnicos em eletrônica. Como você deve ter imaginado, autópsias dos dois cadáveres não revelaram nenhum tipo de toxina. A causa da morte é um mistério até hoje.
Os dois saíram de Campos no dia 17, dizendo que iriam comprar material de trabalho. Um carro também estava em seus planos de compras e traziam Cr$N 2.300,00 (dois e trezentos cruzeiros novos), segundo testemunhas posteriores. O dinheiro não foi encontrado. Todos os seus passos foram levantados pelos detetives fluminenses. Tomaram o ônibus às 9h e chegaram a Niterói às 14:30h. Compraram num armarinho as capas impermeáveis e num bar a água mineral (Casa Brasília, na rua Cel. Gomes Machado e bar São Jorge, à rua Marquês do Paraná). A moça que os atendeu neste último estabelecimento disse que Miguel parecia muito nervoso e toda hora olhava para o relógio. O tempo estava chuvoso e escurecia rapidamente. Dali foram direto para o local onde foram mortos. Isto no dia 17 de agosto de 66. Seus corpos só foram encontrados no dia 20.
Gracinda Barbosa Cortino de Souza e seus filhos, que viviam próximos ao morro onde foram encontrados, contataram a polícia local, alegando terem visto o que descreveram como um OVNI pairando sobre o morro, no momento exato em que os investigadores acreditavam que os dois homens morreram.
Afinal, o que eram aquelas cápsulas? Quem as forneceu? Quem as manipulou? São perguntas que, se respondidas, poderiam trazer muita luz ao caso. Mas até hoje o caso permanece um mistério. Foram feitas outras diligências, exumação dos cadáveres, novos exames, inclusive de radiação, ouvidas novas testemunhas em Campos e Macaé, outros levantamentos do local, mais minuciosos e cuidadosos. Contudo, nada mais foi encontrado. Nada que pudesse esclarecer aquelas mortes misteriosas do caso das Máscaras de Chumbo.
Morro do Vintém em Niterói-RJ, local onde os corpos foram encontrados
Com seus 478 anos, o Recife é mapeado por ruas e casarões históricos e cercado de contos e lendas seculares. Desde o povoamento da cidade, há quase cinco séculos, os edifícios coloniais carregam consigo as raízes do tempo e do misticismo da cultura popular pernambucana. Os contos margeiam o imaginário popular que até hoje passam de geração em geração; já há quem até garanta haver ouvido ou até mesmo visto a presença de assombrações.
LIVROS E WEB - Narrativas desse universo lendário também ganharam as páginas de títulos. Colecionando temas sobrenaturais e de pesquisa durante duas décadas, o sociológo e escritor pernambucano Gilberto Freyre registrou em seu livro Assombrações do Recife Velho, publicado pela primeira vez em 1955, narrativas fantasmagóricas no Recife. A obra conta com diversos causos e contos populares impresso sob a ótica de terror urbano.
Os relatos escritos por Freyre foram impressos em 233 páginas, que foram extraídos de amigos, conhecidos, moradores antigos da cidade, matérias publicadas nos jornais da época. Ao todo, 27 histórias foram escritas pelo autor, que traz à tona personagens de outro mundo, onde apresenta histórias de 12 casarões assombrados da capital.
Nos dias atuais, outro pernambucano também estampou as páginas dos livros colecionando histórias de assombrações do Recife. O jornalista e pesquisador Roberto Beltrão amplia o imaginário lendário do Recife por meio de três livros: Na escuridão das Brenhas, Malassombramentos, Estranho Mistério do Recife Antigo. Ele, junto com o também jornalista André Balaio, mantém o site O Recife Assombrado.
Passeios mal assombrados por pontos turísticos são opções de lazer comuns na capital pernambucana
INICIATIVAS - Na capital, um projeto ganha as ruas e revela contos históricos de lendas urbanas: o Recife Assombrado, do projeto Olha Recife!, da prefeitura da cidade, que resgata contos 'cabeludos'. Todo último sábado de cada mês, o projeto percorre trechos considerados assombrados do Recife, a partir, sobretudo, da visão do autor Gilberto Freyre.
Já outro projeto paralelo também circula pela capital pernambucana e narra histórias de locais considerados assombrados. O projeto City Tour Turismo, da Via Dourada Turismo, relembra lendas históricas no passeio Recife Mal Assombrado como A Galega de Santo Amaro, A Emparedada da Rua Nova, A Artista Fantasma do Teatro Santa Isabel e o Guardião dos Mortos. Todo sábado, um ônibus percorre os principais locais fantasmagóricos da Zona Norte ao Centro do Recife, com encenações artísticas de 12 atores que ilustram os causos da capital. As histórias são contadas a partir da visão do autor Gilberto Freyre e de pesquisas em arquivos de universidades do Recife.
A ideia do historiador e diretor César Costa surgiu logo após uma visita à Europa, onde, segundo ele, é comum ter esse formato de passeio. Para dar mais um toque de terror no passeio, pelo menos 12 atores fazem parte da equipe, que revezam na encenação dos personagens.
Diante desse cenário um tanto assustador, o NE10 ouviu historiadores e pessoas que narram lendas consideradas vivas no imaginário popular do recifense, confira:
Lampião, Maracatu, Forró e Sertão. Todos estes elementos tipicamente nordestinos estão misturados em uma narrativa emocionante que dita a história do game Lampião Verde: A Maldição da Botija.
Em desenvolvimento pela Narsvera, estúdio paraibano, o título eletrônico para PCs vai desafiar os jogadores a derrotar fantasmas dos mortos pelo cangaceiro mais conhecido do mundo e outras criaturas do folclore local.
Na história, ao resgatar uma botija mágica com um anel dentro, Lampião é transportado para o Sertão Profundo, um mundo repleto de ilhas voadoras.
A partir daí deixa de ser um velho moribundo e se transforma no Lampião Verde, um super-herói que precisa acertar as contas com seu passado para ser digno dos novos poderes.
Ao longo da aventura, Lampião Verde vai visitar diversos reinos, marcados por ritmos típicos como Maracatu, Forró e Capoeira. Além de servir como trilha sonora original para os ambientes, cada um deles ensina novas formas de usar os poderes tanto combatendo os monstros corrompidos (um dos chefões é uma versão macabra do Galo da Madrugada) e visagens de fantasmas, como para desbloquear o caminho para seguir em frente.
Lampião Verde: A Maldição da Botija é um RPG de plataformas 3D com elementos de roguelike e ritmo. Quando o jogo é carregado, cada ilha e tudo o que há nelas é criado na hora, garantindo uma experiência única a cada partida. O estúdio paraibano conta com uma campanha de financiamento coletivo para lançar o título eletrônico.
Além do game, Lampião Verde: A Maldição da Botija contará com uma revista em quadrinhos (que contará uma nova aventura do protagonista), um álbum com a trilha sonora composta e gravada exclusivamente para o jogo e um livro de artes conceituais e finais utilizadas no desenvolvimento do título eletrônico.
A Paramount criou uma divertida pegadinha para divulgar a comédia de terror "Como Sobreviver a Um Ataque Zumbi". Imagine você em um clube de Strip-Tease de Las Vegas, quando do nada começa o temido apocalipse zumbi.
O filme conta a história dos escoteiros Ben (Tye Sheridan), Carter (Logan Miller) e Augie (Joey Morgan), grandes amigos que se conheceram ainda crianças, no grupo de escoteiros. Entretanto, eles cresceram e agora Ben e Carter não vêem mais graça na atividade, especialmente pelo fato de serem motivo de piada de todos os demais jovens da cidade. Augie, por sua vez, continua empolgado com a ideia de ser um escoteiro. Um dia, quando o trio está acampando, Ben e Carter deixam o local para ir a uma badalada festa secreta. Só que, quando chegam à cidade, percebem que ela está tomada por zumbis, dispostos a matar qualquer um que surgir pela frente.
"Como Sobreviver a Um Ataque Zumbi" já está em cartaz nos cinemas.
Joel Caetano (e), José Mojica Marins (c) e Rodrigo Aragão (d) no set de "As Fábulas Negras"
Depois de conquistarem o terceiro lugar no ABCs of Death (ABC da Morte) com M is for Mailbox (assista aqui), Dante Vescio e Rodrigo Gasparini estão percorrendo o mundo em festivais de cinema de horror com o filme O Diabo Mora Aqui. No entanto, eles não estão sozinhos nessa jornada. O curta-metragem Ne Pas Projete, do crítico de cinema, ator e cineasta Cristian Verardi, e As Fábulas Negras, de Rodrigo Aragão, Joel Caetano, José Mojica Marins e Petter Baiestorf, juntam-se à tendência de produções do gênero que buscam reafirmar a força do cinema brasileiro e sua cultura.
O que eles têm em comum, além da visibilidade internacional que vêm ganhando em festivais, como o de Sitges (Espanha), de Tiradentes e de Gramado, é a definição do terror brasileiro. No curta de Verardi, a magia do cinema de horror é o tema principal, enquanto O Diabo Mora Aqui e As Fábulas Negras resgatam e reinventam lendas urbanas de tempos da escravidão e também histórias do folclore brasileiro, que ganham uma ambientação macabra.
“Eu acho a mitologia brasileira muito legal e com um potencial enorme para fazer coisas legais com ela. Parece que depois do Monteiro Lobato quase ninguém resolveu mexer muito com isso, e temos gerações inteiras que estão esquecendo dessas histórias”, pontua Marcel Izidoro, produtor e idealizador de O Diabo Mora Aqui, em entrevista ao Cine Festivais.
13 Histórias Estranhas
Cena de "13 Histórias Estranhas", terror destaque no Festival de Gramado presta homenagem as lendas urbanas dos anos 70
O curta-metragem Ne Pas Projeter, escrito e dirigido por Cristian Verardi, faz parte da antologia 13 Histórias Estranhas, que reúne trabalhos de 13 cineastas do sul do país. O projeto começou despretensioso em Porto Alegre (RS) a partir da troca de ideias entre o maquiador Ricardo Ghiorzi e o cineasta Felipe M. Guerra. Mas, no fim das contas, acabou tomando novas proporções e agregou outros participantes do Paraná e Santa Catarina. Participam do projeto desde veteranos do cinema underground, como Petter Baiestorf, até estreantes na sétima arte, como foi o caso de Cláudia Borba.
Os cineastas tiveram total liberdade de escolha de tema, resultando assim em um produto variado e também experimental, entre altos e baixos. Os curtas foram organizados por sorteio, começando com O Poço do Elevador, de Fernando Mantelli, e finalizando com o Ne Pas Projeter, de Verardi. Entre o começo e o fim de 13 Histórias Estranhas, há terror para todos os gostos, de thriller psicológico, surrealismo e até produções de horror escrachado.
No curta de Verardi, o espectador acompanha a saga de um projecionista que encontra um misterioso rolo de filmes e não contém sua curiosidade. Devido a sua fixação a filmes de horror dos anos 1970, o diretor abusa de referências, seja em sua iluminação sombria ou em citações direitas a clássicos independentes do gênero, como Don’t Look Now, produção anglo-italiana de 1973 de Nicolas Roeg.
Após a boa avaliação da primeira antologia e também por ter se mostrado um meio viável para que cineastas independentes mostrem seu trabalho, o idealizador do projeto já anunciou que em breve fará a parte 2, desta vez contando com a participação de profissionais não só da região Sul, mas de todo o Brasil.
Escravidão, racismo e terror
Cena do tenso terror "O Diabo Mora Aqui", maldições da época da escravidão
O Diabo Mora Aqui conta a história de quatro jovens que decidem passar uma noite em um casarão colonial e acabam envolvidos em uma luta entre forças ancestrais. Trazendo à narrativa elementos do folclore e lendas urbanas brasileiras, o terror independente não está ali apenas para provocar o medo, mas também uma reflexão social. “O George Romero usava os zumbis dele para criticar o consumismo, por exemplo. No nosso filme, também buscamos principalmente incluir um comentário sobre o nosso passado de escravidão e o racismo”, destacou o produtor Marcel Izidoro ao Cine Festivais.
Financiado sem leis de incentivo à cultura ou editais, os produtores de O Diabo Mora Aqui arrecadaram R$ 250 mil por meio de permutas e crowdfunding. “Nós temos esse modelo de financiamento através de edital no Brasil e acho que o mercado cinematográfico acabou ficando dependente dele. O problema do edital ou lei de incentivo é que você está sendo julgado por alguém, seja o diretor de marketing de uma empresa ou analista da Ancine. Nós não queríamos ter essa dependência, portanto resolvemos encarar o filme como se fosse uma startup, levantando dinheiro com investidores particulares, alguns deles internacionais”, disse Izidoro em entrevista ao UOL.
Cena do elogiado terror "As Fábulas Negras", um banho de sangue nas lendas do folclore brasileiro
Mesmo que as referências do cinema de horror venham de fora, é possível ter uma produção 100% nacional e, o melhor, original. Esse é o resultado da junção dos trabalhos dos grandes nomes do horror independente, Rodrigo Aragão, Joel Caetano, José Mojica Marins e Petter Baiestorf, que juntos fizeram As Fábulas Negras, antologia com cinco histórias de horror.
Tudo começa com Crônicas do Esgoto, de Rodrigo Aragão, uma mistura de lendas urbanas com um trash macabro e irônico, que retrata o drama de uma população aterrorizada por um monstro carnívoro que habita o sistema de saneamento superfaturado da cidade. Na sequência vem Pampa Feroz, de Petter Baiestorf, um curta onde o foco é descobrir a identidade do Lobisomem que anda devorando muita gente.
Em O Saci, Mojica coloca em prática toda sua experiência (por trás e também frente às câmeras) e retrata uma tensa história de perseguição, entre “pegadinhas” e armadilhas do garoto lendário de uma-perna-só. Joel Caetano apresenta o curta mais assustador do filme com A Loira do Banheiro, trazendo fortes influências das narrativas de terror japonês.
Para finalizar a sessão, a co-produção A Casa de Iara, quando o público conhece a história de uma esposa traída que faz um pacto com o diabo para se vingar do casal. O último episódio é responsável pelo desfecho de As Fábulas Negras e remete à cena inicial da produção, quando quatro garotinhos se reúnem na floresta para contar e escutar histórias macabras. Afinal, quem não gosta de surpresas?
Hoje vamos revelar alguns dos mistérios de São Francisco do Sul, essa é a cidade mais antiga de Santa Catarina e a terceira cidade mais antiga do Brasil. Colonizada por franceses, espanhóis e açorianos, sua primeira ocupação, foi feita temporariamente por espanhóis por volta de 1553. Apesar de muitos acreditarem, não existem provas de que teria sido em São Francisco do Sul um dos pontos onde em 1504 a expedição de Binot Paulmier de Gonneville teria aportado.
Por se tratar de uma cidade tão antiga e histórica, São Francisco do Sul foi palco de muitos acontecimentos históricos e o local é repleto de ruínas das histórias que estão perdidas no tempo. Confira algumas dessas lendas:
A Lenda da Carroça sem Cavalo
Nas noites de inverno, quando o frio nevoeiro que vinha do mar descia sobre a cidade, as pessoas que moravam em uma certa rua de São Francisco, denominada hoje Rua Dez, eram acordadas nas altas horas da madrugada, com o barulho de uma inconveniente carroça.
Essa carroça se locomovia de forma tão lenta, que os moradores, já irritados, levantavam-se de suas camas para verificar o que estava acontecendo. Quando abriam as janelas de suas casas para espiar quem era o responsável por tamanho incômodo, tinham um tremendo susto. A carroça não tinha cavalo! Dentro da carroça, panelas velhas, baldes amassados, chaleiras e bules, alguns pendurados no lado de fora da carroça, eram os responsáveis pelo tremendo barulho. As pessoas escondiam-se em suas casas, assombradas com tamanha manifestação do outro mundo, esperando que a carroça e o barulho desaparecesse lá longe no nevoeiro.
Contam as pessoas mais velhas que um carroceiro vivia espancando o seu cavalo, dizem que uma força sobrenatural entrou no cavalo e como vingança pelos maus tratos que sofrera ele se vingou, matando o carroceiro com um coice fatal, desde então o cavalo desapareceu e nunca mais foi visto.
As Serpentes da Ilha do Cação
Há muitos anos atrás, viviam dois irmãos muito unidos, que pescavam e trabalhavam na lavoura juntos. Um desses irmãos estava noivo e prestes a casar. Em uma ilha, que hoje é chamada Ilha do Cação, resolveram os dois irmãos iniciar uma nova lavoura de feijão. E obtiveram grande êxito, levando-os a dobrar a área de plantio. Numa de sua inspeções pela lavoura, encontraram uma parte destruída. Sem entender o que havia ocorrido, os dois irmãos replantaram a área e voltaram no dia seguinte. A plantação havia sido destruída novamente. Decididos a descobrir quem estava atrapalhando seu trabalho, replantaram o feijão e, escondidos, ficaram de tocaia.
A noite, uma grande lua iluminou toda a baía. O silêncio era total. De repente, ouviu-se um forte barulho vindo do mar, as águas tornaram-se revoltas. Os irmãos estavam tremendo de medo, quando viram sair do meio das águas duas enormes serpentes, que rastejaram em direção a plantação, destruindo tudo no seu caminho. Quando a luz da lua cheia bateu sobre as serpentes, uma transformação ocorreu. As serpentes foram transformadas em duas belas moças, que assustadas ao perceber a presença dos irmãos, tentaram fugir em direção ao mar. Uma delas fugiu, mas a outra foi presa por um dos jovens, que ao tocar a moça, ouviu essas palavras: "Você quebrou meu feitiço e agora me pertence!" O rapaz ficou apavorado, pois estava de casamento marcado. Mas a moça encantou o rapaz, que voltou ao continente, desfez seu noivado, e voltou para os braços de sua misteriosa amada, com quem deu início a uma família e passou a morarem na Ilha do Cação, diz a lenda que seus descendentes são influentes na sociedade francisquense.
A Lenda da Roseira
Em uma fazenda, na Ilha de São Francisco do Sul, havia uma menina muito simpática e inocente, que morava com seus tios, pois ainda jovem, seus pais haviam falecido. Eles a tratavam mal, pois a consideravam um empecilho. No caminho que levava até a fazenda havia uma roseira, que teimosamente engatava no vestido da menina, rasgando um pedaço, toda vez que ela se dirigia para a escola ou retornava para sua casa. Como aquela situação continuava a persistir, a menina, já aborrecida, resolveu queixar-se aos seus tios. Estes não deram muita importância ao fato, e mandaram-na passar longe da roseira e assim evitar o problema.
Assim a menina fez no dia seguinte. Quando estava passando a uma certa distância da roseira, qual a surpresa da menina, quando um galho atravessou seu caminho e rasgou novamente um pedaço de seu vestido. Assustada, a menina voltou apressada para a fazenda chorando, e contou o sucedido aos seus tios, que prometeram resolver o caso no dia seguinte. No outro dia, foram até o local em que se encontrava a roseira, e com um machado, cortaram a planta até a raiz.Embaixo da raiz, encontraram surpresos, um grande recipiente repleto de moedas de ouro. Com as moedas, tornaram-se grandes proprietários de terras na região, mas enviaram a menina embora sem nenhuma das moedas encontradas graças a ela.
A Lenda da Escrava Maria
Nos anos em que a escravidão era a responsável pela movimentação da economia francisquense, uma escrava chamada Maria, sem entender a razão pela qual foi tirada de sua gente, e trazida a um mundo estranho onde era espancada no pelourinho, o ódio crescia em seu coração.
Maria teve um filho com um escravo da mesma fazenda, mas não queria que seu pobre filhinho tivesse o mesmo destino que ela. Ela estava decidida a fugir. Um dia, antes do sol nascer, Maria juntou as poucas coisas que tinha naquela fazenda infeliz, e com seu filho nos braços, partiu rumo a liberdade. Mas seu senhor não estava disposto a deixa-la ir em paz.
Maria estava desesperada. Para onde fugir? Avistou, ao longe, o Morro da Cruz, e partiu em sua direção. Ao pé da montanha, Maria decidiu que não daria chance ao senhor da fazenda de faze-la sofrer outra vez ou seu filho. Subiu a montanha, e lá de cima viu toda a Ilha. Uma bela visão. Abraçou seu filho com força, olhou uma vez mais ao seu redor e atirou-se no espaço vazio. Durante alguns segundos, parece que a paz reinou em sua vida, mas isso terminou no momento em que seu corpo tocou as pedras. O sofrimento acabara.
O Criador, com pena da pobre escrava, transformou-a numa linda orquídea, que floresce todas as manhãs, quando um lindo beija-flor de asas douradas, seu filho, vem beijá-la com carinho.
O Lenhador Fantasma da Ilha Redonda
Em São Francisco do Sul há uma ilha, chamada pelos pescadores de Ilha Redonda devido ao seu formato. Conta-se que era muito piscosa, atraindo pescadores de vários locais.
Entretanto, poucos tinham a coragem de permanecer na ilha à noite, pois dominados pelo medo e o mistério que rondava a ilha ao anoitecer, lançavam suas embarcações ao mar e fugiam apavorados. Os que lá permaneciam, contavam que em noites de lua cheia, exatamente a meia-noite, quando o silêncio era quase fantasmagórico, ouvia-se a distância um solitário lenhador a abater árvores com seu machado. Meia hora depois, o "Lenhador", como passou a ser conhecido, recolhia seu machado e o silêncio tomava conta da Ilha Redonda novamente.
No dia seguinte, pela fúria com que o "Lenhador" havia trabalhado na noite anterior, todos esperavam encontrar uma grande área desmatada, mas espantavam-se, pois não havia sequer uma árvore lançada ao solo por toda a ilha. Muitos, que não acreditavam nas histórias contadas por aqueles que ouviram o furor do machado do "Lenhador", iam passar uma noite na ilha e voltavam contando que realmente, em noites de lua cheia, ouvia-se nitidamente o som do machado afiado contra as árvores.
As Ruínas Assombradas de um Leprosário
Localizado na entrada do porto de São Francisco do Sul, no Balneário de Capri, encontram-se as ruínas de um antigo leprosário, que segundo registro de alguns historiadores, foi mandado construir pelo Imperador Dom Pedro II para servir de abrigo à hansenianos deportados do Rio de Janeiro e de outras regiões do litoral catarinense.
Depois da desativação do leprosário, ficou sem receber visitas por um longo período, pois os moradores tinham medo de serem contaminados com o bacilo da lepra.
O leprosos vinham para o leprosário para ficar em total isolamento, ficavam ali até serem totalmente devorados pelo bacilo.
Segundo relatos de pessoas que visitaram o local, quando se chega perto das ruínas a sensação é muito negativa, logo lhe vem na mente uma sensação de agonia. Vários moradores locais afirmam que avistam constantemente espectros de humanos que se escondem entre os pilares do antigo depósito humano.
Há também moradores mais próximos ao local que descreveram gritos, pedidos de ajuda e lamentos, que saem de dentro das ruínas.
Cabecinha- O Terror da Vila
Ruínas da Casa do Cabecinha
Irrequieto, imperioso e desabusado, Domingos Francisco Francisques, mais conhecido pela alcunha de “Cabecinha”, tornou-se o terror da vila de São Francisco do Sul, principalmente depois de ter sido nomeado, além de capitão-mor, que já o era desde 1686, locotenente, sesmeiro e procurador do Marquês de Cascais.
Acusado de cometer arbitrariedades e uma série de assassinatos e malvadezas, foi condenado à morte por enforcamento em praça pública. Sua cabeça salgada e exposta até que o tempo a consumisse. Mas a sentença nunca se concretizou, pois Cabecinha ao saber da sua condenação, embrenhou-se na mata e nunca mais se teve notícias dele.
Uns dos mais célebres crimes, deu-se quando um filho dele faleceu. Cabecinha queria que o corpo fosse enterrado em baixo do altar mor da matriz. Como o Vigário da Vila, o Frei Fernando, recusou-se a fazê-lo, Cabecinha mandou seus homens prenderem o vigário e lançá-lo em uma velha canoa fora da barra, com a maré vazante, provido apenas de uma porção de peixe seco.
As Lendas da Pedra do Cantagalo
Na localidade de Torno dos Pintos, no distrito do Saí, parte continental do município de São Francisco do Sul, em um lugar de difícil acesso conhecido como Morro do Cantagalo, existe um grande mistério, contado desde os tempos imemoriais pelos nativos da região. No alto desse morro existe uma grande pedra de formato quase circular, onde segundo a crença local acontecem coisas muito estranhas. È muito comum as pessoas relatarem terem ouvido vozes , presenciarem aparições de luzes e pessoas estranhas naquele morro. Conta a lenda que no Morro do Cantagalo existe uma passagem para um outro mundo, guardada por um pequeno galo de ouro.
O livro “ A Terra Oca “ do escritor e cientista norte-americano Raymond Bernard, editado no Brasil pela editora Record no ano de 1984, cita o local como uma possível entrada para o mundo subterrâneo. Bernard relata a experiência vivida por um dos primitivos colonos alemães em Santa Catarina, que escreveu e publicou um livro em alemão antigo sobre os túneis subterrâneos da região do cantagalo, foram seis anos de estudo e investigações, onde o autor fala do mundo subterrâneo e de sua ligação a superfície da terra através dos túneis que se abrem em Santa Catarina.
Essas estórias e fatos conhecidos fazem do Cantagalo um lugar inóspito, que desperta o imaginário e a curiosidade de todos aqueles que conhecem a Pedra do Cantagalo.
Avistamentos frequentes de OVNIs
Todos os anos muitos objetos voadores não identificados são avistados nos céus da cidade. Em 2010 um misterioso objeto (que acredita-se ser lixo espacial) caiu do céu e explodiu no quintal de uma residência, em 2014 diversos objetos não identificados foram avistados no céu por muitas testemunhas.
No dia 24 de outubro de 2014 próximo das 22h um objeto esférico e luminoso foi avistado em São Francisco do Sul, sobrevoando a Baia da Babitonga.
No período das 20h15min e 20h40min do dia 28 de outubro, várias testemunhas avistaram dois objetos esféricos e luminosos sobrevoando São Francisco do Sul e seguindo em direção ao oceano até desaparecer.
Em 2015, na noite do dia 11 de maio, um outro OVNI foi registrado, confira o vídeo abaixo:
A Serpente Protetora do Morro do Pão de Açúcar
Conforme a lenda, diz-se que no Morro do Pão de Açúcar morava uma mulher com uma criança. Um dia três homens apareceram no local querendo estuprá-las e a mulher saiu correndo com a criança lançando-a lá de cima e jogando-se também. Ao cair a criança transformou-se numa rosa e a mulher numa serpente, e se alguém tentava apanhar a rosa, a serpente não deixava.
Tentando por fim à essa história, alguns homens decidiram subir o morro e atirar na serpente, pois contava-se também que a maldição dava muito ouro e várias joias preciosas e que quem conseguisse matá-la ficaria rico, porém, quando atiraram, tanto a serpente quanto a rosa desapareciam como se nunca estivessem estado lá.
O Pescador Fantasma da Praia da Enseada
Conta-se que um velho pescador tinha o costume de sair com seu barco à noite para pescar em alto-mar. Numa noite ele afastou-se demais da praia e notou que as ondas estavam agitadas e perigosas e mais adiante avistou um enorme tubarão circundando o barco.
O tubarão destruiu o barco e o atacou. Desde então, alguns pescadores da Praia da Enseada, local onde ocorreu o fato, relatam que em noites de lua o pescador aparece no mar pescando solitário.
Nas Sombras do Machadinho
Segundo algumas lendas, coisas estranhas aconteciam na volta do Machadinho, uma região do bairro de Paulas. Dizem que quando o local ainda estava despovoado foi palco de fantasmas, místicos duendes e cavalos enormes, que assustavam os viajantes que passavam por ali, sendo classificado como um lugar mal-assombrado. Contam que os duendes davam banquetes e dançavam à luz da lua cheia.
Outros mistérios que envolvem essa região são a existência de uma religiosa com uma vela na mão em forma de prece que fica nas sombras da volta do Machadinho e a aparição de cadáveres e de uma bela mulher fatal nas proximidades de uma enorme pedra presente no local.
Medo, angústia e terror são três elementos presentes no evento Hora do Terror do Mirabilandia, no Complexo de Salgadinho, em Olinda. Com o tema "Medos, eles estão sempre por perto", o espetáculo conta com mais de 100 personagens que interagem com o público.
A diretora da Hora do Terror, Cleo Henry, informa que a peça se passa entre o mundo dos vivos e o dos mortos, realidade e imaginação. Ela afirma que o espetáculo é repleto de mistério, suspense, aventura e terror. No palco, jovens participam de uma Festa do Pijama, muito popular nos Estados Unidos, porém, cenas assustadoras vão acontecer e garantem o suspense e o medo durante a apresentação.
Segundo o Coordenador de Marketing do parque, Fernando Veras, o espetáculo, que é o mais aguardado pelos pernambucanos e turistas, deve superar a média de público das edições anteriores. Personagens clássicos do terror marcam presença no evento como o Freddy Krueger, do filme A hora do pesadelo; Jason, do filme Sexta-feira 13; A família Addams; Annabelle, e Samara Morgan, de O chamado. O espetáculo também mistura magia e ficção com a presença de bruxas, demônios e faunos.
A Hora do Terror é de graça para quem estiver no Mirabilandia e conta com diversos efeitos pirotécnicos, de som e de luz na abertura e no encerramento do espetáculo que acontece em uma área restrita do parque e não é recomendado para pessoas cardíacas, hipertensas, grávidas ou quem esteja com bebês. O passaporte para brincar no parque custa R$ 76 e a meia-entrada R$ 38; o passaporte família para três pessoas, custa R$ 118 e para quatro, R$ 157. Nas sextas-feiras, o parque abre das 14h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 15h às 21h. Mais informações pelo telefone (81) 3366 2000.
A Hora do Terror começou dia 23 de outubro e irá até 06 de dezembro no Mirabilandia.
Todos os meses, o cinema Caixa Belas Artes na cidade de São Paulo, organiza seu Noitão - uma maratona temática madrugada adentro com três filmes em sequência, que variam a cada sala. Em novembro, o evento acontece nessa sexta-feira 13 e homenageia um dos maiores mestres do terror e do suspense na literatura e no cinema: Stephen King.
O Noitão trará grandes clássicos do mestre do terror, como Louca Obsessão, Colheita Maldita, Cemitério Maldito, além de dois curtas de terror brasileiro premiados.
Os ingressos custam até R$38 e as exibições acontecerão das 23h50 até às 5h50 e haverá sorteio de brindes durante os intervalos da maratona e o já tradicional café da manhã para os sobreviventes.
Confira os dois curtas de terror brasileiros que estarão na noite:
Mortos Vivos, Vivos Mortos
‘Mortos Vivos, Vivos Mortos’, dos produtores André e Marcos de Castro (irmãos gêmeos idênticos), conta a história de um mundo apocalíptico onde os mortos voltaram e agora querem enterrar seus parentes vivos para que se unam a eles, os velórios às avessas são registrados pelas lentes de um cinegrafista amador. Além da façanha de produzir este curta com um baixíssimo orçamento, os produtores conseguiram grande visibilidade ao exibi-lo no “Short Film Corner”, durante o festival de Cannes deste ano.
Pray
‘Pray’ é um filme poético e delirante carregado de simbolismo. Seu roteiro segue uma lógica de sonhos e narra a jornada mística de diferentes personagens que tentam obter conhecimentos ancestrais. Com direção de Claudio Ellovitch, o curta é frequentemente comparado à obra do cineasta cult chileno Alejandro Jodorowsky e elogiado por sua “aterrorizante experiência religiosa”. Selecionado para os principais festivais do gênero na América Latina, o filme venceu o Grande Prêmio no “Viewster Online Film Festival”, em 2014, deixando pra trás mais de 500 candidatos de 60 países.
Aquele que em todo Halloween faz várias crianças chorarem de desespero quando seus pais contam que comeram todos os seus doces, lembrou?
Pois é, no Halloween desse ano ele revolveu aprontar mais uma das suas. Tudo começou quando o humorista e apresentador ficou sabendo que o colega de quarto de um de seus roteiristas era muito medroso e que acreditava fortemente no sobrenatural. Então Jimmy resolveu juntar sua equipe para tocar o terror no cara, que estava em casa assistindo televisão sossegado.
Concurso causou controvérsia em conselho parisiense, mas Airbnb conseguiu autorização em troca de doação para reformas (Foto: AP Photo/François Mori)
Um brasileiro foi o vencedor do controverso concurso do site de hospedagem Airbnb, que ofereceu a possibilidade de dormir uma noite nas catacumbas de Paris no dia 31 de outubro, o Dia das Bruxas.
De volta ao Brasil após uma semana na capital francesa, o advogado mineiro Pedro Arruda, de 27 anos, diz que a experiência foi "impressionante" e mais engraçada do que amedrontadora.
Para vencer o que ele diz terem sido 27 mil participantes de todo o mundo, Pedro fez piada quanto a se era "corajoso" o suficiente para ser a primeira pessoa a acordar nas catacumbas, onde estão guardados os restos mortais de 6 milhões de pessoas.
"Eu disse basicamente que fui uma criança muito corajosa: tomava suco de laranja após escovar os dentes e, quando minha mãe dizia que não queria ouvir mais uma palavra minha, eu respondia: 'palavra' – era para ser uma resposta engraçada mesmo", disse à BBC Brasil.
Quando o Airbnb anunciou o concurso, líderes da oposição do conselho da cidade recorreram à prefeita Anne Hidalgo pedindo que ela não esquecesse de uma lei francesa que estabelece "devido respeito ao corpo humano mesmo após a morte".
A empresa afirmou que garantiria "a segurança e o respeito pelas catacumbas" e que, em troca de poder hospedar duas pessoas por uma noite no local, fez uma doação à prefeitura parisiense, "com intuito de ajudar no financiamento das obras de renovação das catacumbas".
Segundo a agência de notícias AP, o valor da doação teria sido cerca de 300 mil euros (R$ 1,2 milhão). À BBC Brasil, o Airbnb confirmou a doação, mas optou por não revelar o valor.
Arruda dormiu no túmulo acompanhado de sua mãe; na falta de instalações subterrâneas, eles usavam banheiro de funcionários no térreo (Foto: AP Photo/François Mori)
'Impressionante'
Os restos mortais que se encontram depositados nas catacumbas foram sendo levados pouco a pouco para o subsolo entre o final do século 18 e meados do século 19, quando os cemitérios superlotados de Paris foram fechados por questões de saúde pública.
Por causa disso, as catacumbas abrigam milhões de ossos organizados como se fossem um "retrato da morte", segundo algumas descrições do local.
"Chegar nas catacumbas é impressionante, pela quantidade de ossos nas paredes e o jeito como eles são arrumados. Realmente eu não esperava que fosse ser assim", disse o advogado.
"Chega até a ser bonito, parece uma obra de arte."
As catacumbas são parte de uma enorme rede de túneis existente nas entranhas de Paris, formada pela extração de calcário e gesso a partir da época romana para serem usados na construção da cidade.
Apenas uma parte do labirinto de túneis é aberta ao público, e visitantes precisam descer 20 m sob o solo para visitar o local onde estão os ossos.
Foi aí que Pedro e sua mãe Monica, de 54 anos, –que o acompanhou na viagem "pela aventura", segundo ele – passaram a noite. "Era bem frio lá embaixo, fazia cerca de 13ºC", conta.
Além da hospedagem, eles tiveram um jantar de culinária francesa no "maior túmulo do mundo" e foram entretidos no por um contador de histórias profissional, contratado para deixá-los no clima do Dia das Bruxas com histórias assustadoras. Esta última parte, no entanto, não fez muito efeito, de acordo com o mineiro.
"A situação era tão anormal que ficava mais engraçado do que qualquer coisa. Eu acabei batendo papo com ele sobre literatura", diz.
Visitantes são recebidos nas catacumbas pela frase: "Pare, este é o reino da morte". (Foto: AP Photo/François Mori)
Cena do curta "A Loira do Banheiro" presente no filme "As Fábulas Negras"
Em Campinas-SP está rolando a segunda edição da Mostra Cultural de Cinema. O evento contará com programação extensa, o evento vai promover oficinas, palestras e exibições de curtas em diversos pontos da cidade, como a Estação Cultura, o Museu da Imagem e do Som e praças. A lista completa pode ser conferida no site da mostra.
Um dos diferencias da mostra é um dia dedicado ao cinema de horror. Na sexta-feira (13), haverá a exibição de curtas do gênero, oficina de maquiagem de terror e palestra com o jornalista Carlos Primati, na Estação Cultura, às 13h e depois às 20h, o Cinetério, uma sessão especial de horror em frente ao Cemitério da Saudade.
Confira a programação especial de Sexta Feira 13:
13H - ESTAÇÃO CULTURA DE CAMPINAS PRAÇA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO S/N
PALESTRA "FILMES INDEPENDENTES DE TERROR" (Auditório)
Com Carlos Primati
Carlos Primati é jornalista e crítico especializado em cinema de horror. Colaborou com publicações como O Livro do Horror, O Super Livro dos Filmes de Ficção Científica, Cinemas de Horror, Cemitério Perdido dos Filmes B e Horrofílmico, neste último escrevendo sobre o cineasta Carlos Hugo Christensen. Criou e editou a revista Cine Monstro, especializada em filmes de horror, e editou a Dark Side, West Side, Showtime, entre outras. Pesquisou a obra do cineasta José Mojica Marins, o Zé do Caixão, sobre quem publicou artigos em diversos livros e organizou o lançamento dos filmes em DVD. Idealizou a mostra Horror no Cinema Brasileiro, dedicada à produção nacional no gênero, em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, entre 2009 e 2013. Participou da retrospectiva completa sobre Alfred Hitchcock e da mostra Medo e Delírio no Cinema Brasileiro Contemporâneo, ambas no Cine Humberto Mauro, em Belo Horizonte. Ministra cursos e palestras sobre o cinema de Alfred Hitchcock, História do Cinema de Horror, Expressionismo Alemão, Ficção Científica da Década de 1950, Horror no Cinema Brasileiro, Zé do Caixão, Apocalipse Zumbi, Produção Independente Americana, entre outros.
OFICINA DE MAQUIAGEM PARA PRODUÇÕES AUDIOVISUAIS (Salão 1) Com Larissa Mendes
Serão abordadas as diferenças entre a Maquiagem para produções audiovisuais e teatro, comentando sobre Maquiagem básica; Maquiagem de beleza e Maquiagem de efeitos especiais, com um especial para terror. Larissa Mendes, YouTuber e produtora de conteúdo de Maquiagem cosplay, artística e cinematográfica no site A Careta do Panda (https://www.youtube.com/watch?v=h99_oqHgwzc).
*Larissa Mendes é técnica em Publicidade e Propaganda e Web Design Iniciou na Internet há 8 anos com os blogs de opinião e no youtube há 2 anos como uma das diretoras e apresentadoras da produtora independente Ó Véi! Produções, hoje com seu canal pessoal focado no hobbie autodidata de maquiagem cosplay e artística. Atuou na cena cosplay como cosplayer e apresentadora de palco em eventos do segmento. Participou de oficinas de maquiagem e cinema no instituto Hilda Hilst.
Vagas limitadas!
Inscrições pelo telefone 19-32546616 ou pelo e-mail Angie@escolaproarte.com.br
Cena do curta de terror "Gato" (2009) de Joel Caetano
- EXIBIÇÃO DE FILMES INDEPENDENTES DE TERROR
MONSTRÓLOGO
ENCOSTO
INPHERNUS
JUDAS
A SOMBRA
A FANTÁSTICA VIDA DE BAFFUS BAGUS BAGARIUS
GATO
REPOLHO
MANGUE NEGRO
20H - PRAÇA VOLUNTÁRIOS DE 32 EM FRENTE AO CEMITÉRIO DA SAUDADE CINETÉRIO (EXIBIÇÃO DO FILME "AS FÁBULAS NEGRAS" (2015) + CURTAS DE TERROR)
AS FÁBULAS NEGRAS
Um grupo de crianças embarca numa aventura macabra povoada com personagens do imaginário popular brasileiro – lobisomem, bruxa, fantasma, monstro e Saci. Com o encontro antológico entre quatro dos nomes mais importantes do terror nacional: Rodrigo Aragão, Petter Baiestorf, Joel Caetano e José Mojica Marins, o eterno Zé do Caixão.
Cena do curta "Pampa Feroz" presente no filme "As Fábulas Negras"
Trailer
CURTAS DE TERROR
MONSTRÓLOGO
AS FÁBULAS NEGRAS
VOCÊS QUE CHEGAM
JUDAS
INPHERNUS
Cena do curta de terror "Judas" (2015) de Joel Caetano