A nostalgia nunca esteve tão presente na cultura pop como nos dias de hoje, quando filmes clássicos ganham versões atualizadas ou grupos musicais retornam para novas apresentações. O fato é que os anos que formam a juventude das pessoas são sempre vistos com carinho e saudade. Em seu quarto livro, “Relicário da Maldade”, o escritor Jefferson Sarmento usa a nostalgia e diversos elementos da década de 1980 para contar uma história cheia de mistério e tons de terror.
“Fui um adolescente típico dos anos 80, que adorava os filmes fantásticos que passavam nos cinemas e na televisão”, relembrou o autor. “Embora Relicário da Maldade seja meu quarto livro, é o primeiro em que voltei àquele tempo para me deliciar com algumas das melhores memórias que cultivei”, reforçou.
O livro, lançado pela editora Oito e Meio, narra a história de três garotos que libertam do porão da casa de uma velha moradora uma coleção de maldades trancafiadas em um baú de horrores. “A maior parte das experiências dos personagens eu realmente vivenciei. O que fiz foi incluir o ingrediente sobrenatural, o elemento de horror herdado das melhores histórias que eu consumia naquela época”.
Livros, filmes e músicas clássicas da década de 1980 se mesclam com a narrativa do livro, resultando em uma publicação que tem tudo para agradar os fãs de produções como “Stranger Things” e “It – A Coisa”, que, segundo o autor, fazem sucesso justamente por tentar emular o sentimento oitentista e extrapolar a realidade.
“Talvez o meu maior desafio tenha sido não inserir explicações demais na história. Ou detalhes pseudocientíficos, conjecturas sobrenaturais… A história funciona pelo que ela é. A cultura pop daquela época era assim, sem muitas explicações para assassinos que invadiam pesadelos, alienígenas que colocavam ovos dentro de seres humanos, cemitérios onde pessoas enterradas voltavam à vida”.
Para quem gosta de livros de suspense e terror, não é preciso dizer que “Relicário da Maldade” é inspirado em publicações de Stephen King. Mas a lista de influências vai além. “A lista vai desde Clive Barker a Peter Straub e F. Paul Wilson, voltando no tempo até Lovecraft e Edgar Alan Poe”, apontou o escritor.
Sinopse
A senhora Augusta Dummont acabou falecendo aos setenta e oito anos. Simplesmente desabou sobre as pernas naquele fim de 1985. Deixou para trás seu velho sobrado e o respeito incondicional dos habitantes da pequena Cidade, mas também um segredo nefasto, guardado num baú de horrores escondido em seu porão. Desavisados e curiosos, os três garotos da rua Dez acabam libertando toda a maldade que a velha havia trancafiado no cômodo secreto debaixo de sua casa, trazendo de volta do Relicário da Maldade o pior dos habitantes simplórios e caricatos do pequeno lugarejo.
Ambientado no meio dos anos 1980, Relicário da Maldade é uma homenagem aos livros, filmes, músicas e todo tipo de histórias fantásticas que moldaram a adolescência daquela década. Do frescor do rock nacional tocado nas rádios, gravados em fitas cassete quando o locutor parava de falar, às sessões de cinema com monstros pegajosos, alienígenas flutuando em bicicletas na frente da lua ou livros em que animais mortos reviviam ao serem enterrados em cemitérios indígenas. Vamos, não tenha medo. Não ainda. Vire logo a primeira página e desça até aquele porão para olhar bem lá dentro do baú.
O Autor
Autor de Relicário da Maldade; Alice em Silêncio; Os Ratos do Quarto ao Lado; e Velhos Segredos de Morte e Pecados sem Perdão, Jefferson Sarmento nasceu em Barra Mansa, interior do Rio. Além de escritor, é publicitário e músico.
A paixão por escrever, surgiu logo após o amor pela leitura. Esse amor, inclusive, veio após se apaixonar pela contação de histórias. Estas, promovidas pela sua avó materna.
O livro pode ser comprado nesse link.
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