Sinopse
Uma adolescente e seu pai viajam para uma lua remota em busca de riquezas indescritíveis. Mas há outras pessoas que estão morrendo na floresta tóxica da lua e o trabalho rapidamente se transforma em uma luta desesperada para escapar.
Ficha Técnica
Título original: Prospect
Ano: 2018
Gênero: Suspense de Ficção Científica
Países de Origem: Canadá/EUA
Dir.: Christopher Caldwell e Zeek Earl.
Roteiro: Christopher Caldwell e Zeek Earl
Elenco: Sophie Tatcher, Pedro Pascal, Jay Duplass, Andre Royo, Doug Dawson, Sheila Vand, Anwan Glover e Christopher Morson.
Duração: 100 min
Classificação Indicativa: 14 anos
Estreia Mundial: 2 de novembro de 2018
Disponível na Netflix Brasil.
Curiosidades
- O filme é resultado da colaboração dos cineastas Christopher Caldwell e Zeek Earl e foi originado de um curta de 15 minutos da mesma dupla;
- Pedro Pascal é conhecido no Brasil pelo seus trabalhos nas séries Game of Thrones e Narcos;
- Sophie Tatcher é mais conhecida no Brasil por fazer a jovem Regan em O Exorcista (série da Fox);
- Ganhador do prêmio Adam Yauch Hörnblowér no Festival de Cinema SXSW de 2018;
- Alcançou 90% de aprovação no Rotten Tomattoes;
- Lançado diretamente nos festivais de cinema canadenses ao longo de 2018, no Brasil chegou em maio de 2019 na Netflix.
Crítica
Terror? Ficção? Western? Drama? Thriller? Difícil definir o que é Riqueza Tóxica, filme que parece ter saído diretamente dos anos 70, essa produção engenhosa transita entre vários gêneros sem a menor pressa em contar sua história, deixando bastante espaço para a imaginação do público agir e imaginar coisas além do que nos é mostrado na tela (Existe até mesmo uma menção bem emocionante a isso no filme, na cena em que a garota conta sobre o livro que leu várias vezes).
A química dos atores é ótima demais, até mesmo nas expressões faciais que são o grande destaque das atuações, a fotografia é excelente e deslumbrante em vários momentos, principalmente quando o céu começa a mudar de cor, juro que não percebi em momento algum que era um filme de baixo orçamento, o trabalho feito aqui é simplesmente fantástico, não perde em nada para as grandes produções do cinema, porém esse filme não irá agradar os que esperam um blockbuster, pois o roteiro é bem intimista, o filme não tem a função de entreter o público e sim proporcionar reflexões.
Fugindo de todos os clichês dos filmes de ficção científica, sem estabelecer vilões, heróis ou mocinhas indefesas, o resultado é um trabalho com personagens complexos onde os diálogos são bem elaborados e soam perfeitamente naturais, o resultado final é que acaba sendo uma produção totalmente imprevisível, cujo o objetivo principal é fazer uma crítica ácida das relações humanas e dos rumos da humanidade.
A vontade que fica quando acaba é para a Netflix cancelar a sua série água com açúcar Perdidos no Espaço e fazer logo um seriado desse filme.
Terror? Ficção? Western? Drama? Thriller? Difícil definir o que é Riqueza Tóxica, filme que parece ter saído diretamente dos anos 70, essa produção engenhosa transita entre vários gêneros sem a menor pressa em contar sua história, deixando bastante espaço para a imaginação do público agir e imaginar coisas além do que nos é mostrado na tela (Existe até mesmo uma menção bem emocionante a isso no filme, na cena em que a garota conta sobre o livro que leu várias vezes).
A química dos atores é ótima demais, até mesmo nas expressões faciais que são o grande destaque das atuações, a fotografia é excelente e deslumbrante em vários momentos, principalmente quando o céu começa a mudar de cor, juro que não percebi em momento algum que era um filme de baixo orçamento, o trabalho feito aqui é simplesmente fantástico, não perde em nada para as grandes produções do cinema, porém esse filme não irá agradar os que esperam um blockbuster, pois o roteiro é bem intimista, o filme não tem a função de entreter o público e sim proporcionar reflexões.
Fugindo de todos os clichês dos filmes de ficção científica, sem estabelecer vilões, heróis ou mocinhas indefesas, o resultado é um trabalho com personagens complexos onde os diálogos são bem elaborados e soam perfeitamente naturais, o resultado final é que acaba sendo uma produção totalmente imprevisível, cujo o objetivo principal é fazer uma crítica ácida das relações humanas e dos rumos da humanidade.
A vontade que fica quando acaba é para a Netflix cancelar a sua série água com açúcar Perdidos no Espaço e fazer logo um seriado desse filme.
Cotação: **** (ótimo)
Trailer
Bônus
Confira a trilha sonora original do filme:
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