Um cientista se depara com um acontecimento insólito. Homem racional e cético, resolve desvendá-lo e começa a investigar por conta própria. A cada novo indício encontrado, fica mais evidente que o ocorrido não obedece às leis criadas pela ciência humana; mas, dotado da curiosidade e da soberba características dos homens de razão, ele persiste. Quando enfim encontra o agente ou a causa do evento, é tarde demais: trata-se de algo que sua mente não é capaz de entender. Acaba enlouquecendo ou suicidando-se.
Em algumas linhas, essa é a essência de uma narrativa de “horror cósmico”, ou “medo cósmico”. Assim ficou conhecida a vertente literária que, a partir do começo do século 20, consolidou-se entre autores de língua inglesa e cujas características, hoje, são encontradas em tantos livros, filmes, séries e games.