Drink ´This is Halloween´ tem licor de abóbora e é inspirado na animação "O Estranho Mundo de Jack"
Um novo bar inspirado no universo do diretor Tim Burton está pronto para abrir em Nova York, no bairro East Village: o Beetle House.
Inspirado em Os Fantasmas se Divertem (Beetlejuice, no original), a Beetle House traz a maior parte de sua inspiração do filme em específico, mas não se limita a ele, trazendo referências de outras obras do diretor.
De acordo com o site do local, as refeições e os drinks vão prestar homenagem aos filmes do diretor. Coquetéis como ‘Eu Venho Em Paz’ (referência a Marte Ataca!) e o martini Fleet Street (referência a Sweeney Todd- O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet).
Entre os pratos servidos lá, temos alguns com nomes bastante curiosos, como o Edward Burger Hands (Edward Mãos de Hamburguer) referência ao divertido filme "Edward Mãos de Tesoura".Também temos os Ovos Skellington (O Estranho Mundo de Jack).
No slogan, a administração do bar anuncia: “100% dos pratos com carne deste restaurante são feitos com carne de humanos inocentes capturados nas ruas de Nova York! Então aproveite, só tome cuidado para o número de vezes que disser Beetlejuice, ou ele poderá aparecer.
Veja alguns dos drinks do cardápio:
Drink inspirado em personagem da animação "O Estranho Mundo de Jack"
Drink inspirado na animação apocalíptica "9- A Salvação!"
O drink mais doce do menu só podia ser inspirado no adoçado "A Fantástica Fábrica de Chocolate"
Drink ´Eu Venho em Paz´ é inspirado no clássico "Marte Ataca!"
A MTV norte-americana divulgou ótimos cartazes da 2ª temporada da série ‘Scream‘. A segunda temporada encharcada de sangue vai estrear no final de maio nos EUA.
Foram divulgados cartazes que mostram as personagens principais e provocam com a sensação de que qualquer um deles pode ser o temido Ghostface. A segunda temporada acompanha o retorno de Emma (Willa Fitzgerald) a Lakewood, tentando se recuperar do trauma. Audrey esconde sua conexão com o assassino, mas vive ameaçada por quem conhece seu segredo. Brooke (Carlson Young) e Jake (Tom Maden) constroem um relacionamento em sigilo, e Noah (John Karna) se vê cada vez mais perto da verdade.
No Brasil, a primeira temporada está disponível na Netflix; não há data de estreia da segunda temporada por enquanto.
Quem for viajar esse ano para os Estados Unidos nos meses de setembro e outubro terá grandes surpresas assustadoras nos parques da Universal Studios que prometeu que o Halloween Horror Nights 2016 não será nada menos do que inesquecível.
E para abrir o evento assustador com chave de ouro foram divulgadas as primeiras casas assombradas inéditas desse ano, prepara-se para ficar possuído e ser esquartejado, confira:
O Exorcista (Universal Orlando e Hollywood)
Pela primeira vez na história, o suspense sobrenatural The Exorcist (O Exorcista, em português) possuirá o “Halloween Horror Nights” em assustadores labirintos totalmente novos que estão sendo abertos no Universal Studios Hollywood e no Universal Orlando Resort a partir de setembro.
As mentes doentias por trás dos melhores e mais intensos eventos de Halloween darão vida a um dos filmes de terror mais assustadores e que mais causam pesadelos da história.
No Universal Orlando Resort, os visitantes irão ver, ouvir, sentir – e até mesmo cheirar – cada momento emblemático de levitação do filme, giro de cabeça, ânsia de vômito e que faz o corpo arrepiar. Eles ficarão paralisados de medo à medida que testemunharem o poder do sobrenatural, gritarão descontroladamente conforme se tornam parte da possessão de Regan MacNeil e correrão aterrorizados ao tentar fugir da terrível batalha entre a inocência e o mal.
O labirinto “The Exorcist”, do Universal Studios Hollywood, repercutirá como a interpretação vivaz do demoníaco filme, desafiando os visitantes do “Halloween Horror Nights” a viver o pesadelo da torturada Regan e sua determinada mãe. O labirinto recriará algumas cenas mais assombrosas do filme, guiando os visitantes para um terror sem precedentes, como se suas próprias almas estivessem possuídas pelo diabo.
Reverenciado como um dos filmes mais assustadores de todos os tempos, The Exorcist (O Exorcista) conquistou seu lugar na história como o primeiro filme de terror a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme. Dirigido por William Friedkin, o filme também se estabeleceu como grande influenciador do terror na cultura pop, afetando uma infinidade de filmes subsequentes desde sua aterrorizante estreia em 1973.
Confira o Anúncio:
O Massacre da Serra Elétrica (Universal Orlando)
Flashes de uma máscara familiar dificultam a distinção entre a realidade e o filme. O barulho de uma serra dentro de uma fazenda escura e deteriorada é ensurdecedor. Você está sendo caçado. Ao passar pelos restos apodrecidos de outras vítimas, você encontra sua saída bloqueada por uma força imutável. Uma força que tem apenas um propósito – a completa e total destruição.
Este ano, “O Massacre da Serra Elétrica” – um dos maiores filmes de terror da história – ganhará vida no Halloween Horror Nights 26 do Universal Orlando Resort.
Você vai andar pela fazenda icônica do Texas e presenciar os assassinatos do Leatherface do filme de carnificina de 1974. Você vai tentar escapar desesperadamente enquanto o violento barulho da serra elétrica cerca você. Você ouvirá os gritos – e verá os restos – das outras vítimas de Leatherface. E você ficará cara a cara com o próprio Leatherface.
O filme original mostra um grupo de amigos que viajam para visitar a casa de uma família. Quando eles procuram ajuda em uma casa próxima, tornam-se as vítimas de uma família canibal.
Confira o Anúncio:
O Evento
O “Halloween Horror Nights” do Universal Studios é o evento insuperável de Halloween. Por mais de 20 anos, visitantes de todo o mundo estiveram no “Halloween Horror Nights” em Orlando e em Hollywood para se tornar vítimas dentro do seu próprio filme de terror. As ruas dos eventos no Universal Orlando Resort e no Universal Studios Hollywood são transformadas em zonas de pânico altamente temáticas onde ameaçadores “scare-actors” (atores caracterizados) atacam em cada esquina escura. Várias casas mal-assombradas de qualidade cinematográfica se erguem ao longo de todo o evento, com inspirações que vão desde emblemáticos filmes de assassinos em série, passando por séries de TV de sucesso até histórias originais assombradas.
O evento será realizado esse ano durante o período de 16 de setembro a 31 de outubro.
Novidades quentíssimas sobre a continuação de um dos mais assustadores jogos de terror já feito. Além da imagem acima mostrando a figura de uma macabra mulher segurando uma espécie de picareta, o estúdio revelou em seu Twitter que o novo título não se passará no hospício do primeiro jogo.
"Sem manicômio dessa vez; estamos indo para uma nova localização", disse o perfil oficial do estúdio no Twitter.
Também foi divulgado um gameplay assustador, mostrando os novos cenários que a série vai explorar agora, todos em uma fazenda pra lá de sinistra.
Outlast é o primeiro jogo desenvolvido pela Red Barrels, fundada por Morin, por David Chateauneuf e pelo diretor de arte Hugo Dallaire. Os membros da equipe trabalharam em títulos como Prince of Persia: Sands of Time, Assassin's Creed, Uncharted: Drake's Fortune e Splinter Cell: Conviction.
No game de terror em primeira pessoa, o jogador visita um hospício nas montanhas do Colorado através dos olhos do jornalista Miles Upshur. O local estava abandonado, mas foi reaberto para estranhas experiências secretas. Agora, Upshur terá sorte se sair com vida. Outlast tem versões para PlayStation 4, Xbox One e PC.
Outlast 2 chega no fim do ano para PlayStation 4, Xbox One e PC.
Bem vindo ao lugar mais assustador do planeta: sua própria cama. O documentário foca em oito pessoas que sofrem de paralisia do sono, um fenômeno onde as pessoas se encontram temporariamente incapaz de se mover, falar ou reagir a qualquer coisa enquanto eles estão adormecendo ou acordando. Ocasionalmente essa paralisia é acompanhada por experiências físicas ou alucinações que têm o potencial para aterrorizar o indivíduo. O diretor entrevista cada participante e, em seguida, tenta recriar as suas experiências com atores profissionais.
Ficha Técnica
Título Original: The Nigthmare
Ano: 2015
Duração: 90 min
Direção: Rodney Ascher
Elenco: Age Wilson, Siegfried Peters, Steven Yvette e Yatoya Toy
Gêneros: Documentário, Terror
Nacionalidade EUA
Classificação Indicativa: 14 anos
Curiosidades
- Exibido no Festival de Sundance 2015 e Festival do Rio 2015.
- Rodney Ascher também dirigiu o documentário "O Labirinto de Kubrick". Produção que aborda os significados ocultos escondidos dentro dos filmes do diretor de "O Iluminado".
- No Brasil o documentário chegou diretamente online no Netflix em 2015, onde ainda se encontra disponível.
- Após o sucesso em alguns festivais de cinema o documentário chegou a ser exibido timidamente em algumas salas de cinema ao redor do mundo.
- Muitos ficaram surpresos quando este modesto documentário foi considerado o melhor filme de terror do catálogo da Netflix por muitos sites norte-americanos no ano passado.
- Assim como no divertido documentário "O Labirinto de Kubrick", onde diversas teorias conspiratórias surgem sobre os filmes de Stanley Kubrick, aqui ficção e realidade também são misturadas, só que com a intenção de assustar o público.
Crítica
Bem vindo ao seu pior pesadelo
A paralisia do sono é um acontecimento pouco conhecido pela maioria das pessoas e é responsável por causar muito espanto e vários mitos ao redor do mundo. Incluindo muitos lendas do folclore de diversos países foram criadas ao longo da história através dessa condição que atinge muitas pessoas, desde lendas envolvendo vampiros, espíritos, aliens, bruxas e até mesmo gatinhos monstruosos, no Brasil temos a lenda da Pisadeira, uma entidade lendária de aparência idosa que se alimenta do medo e mora nos telhados das casas, diz a lenda que ela adora invadir os quartos das pessoas de madrugada e pisar com força sobre suas barrigas enquanto se diverte dando altas gargalhadas. Algumas dessas lendas inclusive são citadas no documentário.
Embora seja algo assustador a paralisia do sono não tem nada de inexplicável ou perigoso para a saúde. Ela consiste em uma condição caracterizada por paralisia temporária de todo corpo, que se sucede imediatamente após o despertar ou após o adormecer. Durante o sono mais profundo, chamando de REM, ocorre uma paralisia fisiológica do corpo, conhecida como “atonia REM”, que é responsável por preservar a integridade física do organismo, uma vez que a pessoa pode se mexer enquanto dorme e acabar se machucando. Esse evento está intimamente relacionado com a paralisia do sono, que ocorre quando o cérebro desperta do estado REM, mas a paralisia corporal persiste. O resultado é que a pessoa fica totalmente consciente, mas incapaz de se movimentar ou falar. Para piorar a situação, o indivíduo pode literalmente sonhar acordado, sofrendo alucinações hipnagógicas e é aí que está o grande foco do documentário.
As explicações científicas são praticamente nulas pois o destaque da produção é priorizar os relatos das pessoas, criando verdadeiras teorias da conspirações e contos de terror que variam de fantasmas a universos paralelos com a clara intenção de aterrorizar o telespectador e a fórmula acaba se mostrando muito eficiente pois o documentário acabou ficando mais assustador do que a maioria dos filmes de terror atuais e prendendo de forma eficiente a atenção da audiência até os seus derradeiros e filosóficos minutos finais. Porém por outra lado quem esperava algo mais científico pode acabar ficando um pouco desapontado, já o público mais jovem que costuma achar documentários chatos pode acabar definitivamente mudando de opinião sobre o gênero, pois aqui temos um novo formato de filme de terror escondido em um documentário, seu sono nunca mais será o mesmo..
Cotação:***(bom)
Trailer Bônus
Confira essa divertida animação infantil feita em Stop Motion por alunos da Universidade de Brasília com uma versão da lenda da Pisadeira:
Uma escola no norte da Malásia foi temporariamente fechada depois do que a imprensa local chamou de um caso de "histeria coletiva".
O problema começou na semana passada, quando vários estudantes e professores de uma escola na cidade de Kota Bharu alegaram ter visto espíritos ou ter vivenciado experiências sobrenaturais.
A escola, chamada SKM Pengkalan Chepa 2, fica no Estado de Kelantan, uma região muito tradicional e de religiosidade marcante.
Autoridades do setor educacional decidiram fechar a escola e chamar especialistas em tradição islâmica, acadêmicos e até feiticeiros para fazer sessões de orações e "exorcismos".
No domingo, a escola foi reaberta e as autoridades disseram que a situação voltou ao normal. No entanto, nem todas as perguntas relativas ao episódio foram respondidas e o caso ainda desperta muito interesse no país.
'Silhueta escura'
Na semana passada, um pequeno grupo de estudantes começou a alegar que tinha visto uma "silhueta escura" nos corredores da escola. Depois disso, mais estudantes e até professores disseram ter visto a mesma figura ou sentido uma presença sobrenatural na escola.
Uma professora disse ao canal local Astro Awani que sentiu uma presença "pesada" se agarrando a ela. Outra afirmou que uma "silhueta escura" estava tentando entrar no corpo dela.
Um estudante disse ao jornal local Sinar Harian que sentiu dormência nas mãos enquanto sua mente estava "dispersa".
Uma funcionária da escola confirmou à BBC que cerca de cem pessoas, a maioria estudantes, foram afetadas.
"Nossos estudantes foram possuídos e perturbados (por estes espíritos). Não sabemos exatamente por que aconteceu. Não sabemos o que nos afetou", disse a funcionária, sem se identificar.
"Mas o lugar é meio velho e crianças às vezes são desobedientes, às vezes elas jogam o lixo dentro da escola. Talvez elas tenham acertado alguns 'djinns' (fantasmas) e ofendido os espíritos".
A escola fechou na quinta-feira e convidou religiosos islâmicos a recitar o Corão e fazer orações dentro de suas instalações. Autoridades locais também estão enviando consultores para a escola nesta semana.
Já o Departamento Estadual de Educação de Kelantan não respondeu aos pedidos de entrevista da BBC.
O que é histeria coletiva?
Com base nas informações da imprensa, Robert Bartholomew, sociólogo que pesquisou histeria coletiva na Malásia, disse à BBC que este é um caso típico: histeria coletiva (ou ilusão coletiva) é definida por crenças falsas ou exageradas se espalhando rapidamente dentro de uma população.
Tais episódios geralmente ocorrem dentro de pequenos grupos de pessoas, todas muito próximas, em ambientes fechados.
Vários casos famosos de histeria coletiva já foram registrados no mundo todo, inclusive um suposto "surto de dança" séculos atrás, quando pessoas começavam a dançar incontrolavelmente durante horas.
Em 2012, a cidade de LeRoy, em Nova York, EUA, foi parar no noticiário depois que estudantes começaram a apresentar estranhos tiques ou momentos de fala ininterrupta, sem nenhuma causa aparente.
Depois, o Departamento Estadual de Saúde de Nova York descobriu que os estudantes afetados, em sua maioria meninas, estavam sofrendo de uma espécie de "distúrbio de conversação", uma forma de histeria coletiva.
No sudeste da Ásia, durante a década de 1970, foram registrados vários casos de histeria coletiva em fábricas de Cingapura e na Malásia.
Bartholomew afirmou que o fenômeno é comum em áreas rurais malaias.
Em 1987, houve um caso envolvendo 36 meninas muçulmanas em um abrigo do país. O sociólogo afirmou que esse caso durou cinco anos.
"Os incidentes envolviam gritar, correr e (episódios) de confusão mental, choro, movimentos estranhos, transes e possessão por espíritos. As meninas, com idades entre 13 e 17 anos, reclamavam que havia muita religião e estudos e pouca recreação", afirmou.
"Malaios são suscetíveis por causa de suas crenças em uma variedade de espíritos", acrescentou Bartholomew, afirmando ainda que geralmente esses incidentes ocorrem mais em colégios internos femininos, que são os mais severos.
Causas?
Medos ou crenças já existentes com frequência influenciam o que as pessoas apontam como causas para a histeria coletiva. No episódio de quatro anos atrás em LeRoy, Nova York, as suspeitas recaíram sobre uma vacina contra o HPV e um vazamento em uma indústria química da região.
Em Kota Bahru, autoridades estão responsabilizando eventos sobrenaturais.
Mas, em alguns casos, trata-se de uma única pessoa desencadeando um episódio coletivo, que então é exacerbado ou prolongado por fatores diversos.
No caso de LeRoy, alguns médicos argumentaram que a histeria coletiva teria começado com um estudante diagnosticado com síndrome de Tourette, distúrbio que se manifesta em tiques múltiplos.
Bartholomew disse, por sua vez, que sua pesquisa aponta para causas mais profundas nos incidentes com meninas de colégios internos na Malásia.
"Elas não gostam de frequentar essas escolas, superlotadas e sem privacidade. A frustração e raiva se acumulam durante semanas ou meses. Em um certo momento uma estudante fica 'possuída' e isso se torna um catalisador para o drama", afirmou.
Para as autoridades, a solução foi buscar feiticeiros.
"O uso de muitos curandeiros nativos pode ser uma faca de dois gumes, especialmente se eles fracassam. Pois eles legitimam o aspecto sobrenatural do incidente. Como resultado, o incidente provavelmente vai se prolongar", opina Bartholomew.
A repercussão desses casos em redes sociais também ajuda a exacerbá-los.
O acadêmico Wan Zumusni Wan Mustapha, que morou e lecionou em Kelantan por 13 anos, crê que o incidente foi exagerado.
"(A aparição da figura misteriosa) pode ter sido causada pelo calor, estresse ou névoa", afirmou.
O parque de diversões inglês "Thorpe Park" anunciou para 06 de maio a inauguração da sua atração de terror imersiva, chamada de "Derren Brown’s Ghost Train". A atração será inspirada em Derren Brown, famoso ilusionista britânico.
Usando técnicas de ilusionismo e muitos efeitos especiais, esse dark ride promete modernizar de forma revolucionária os tradicionais e clássicos passeios de trens fantasmas que você conhece dos parques de diversões.
A Atração
A atração consiste em um trem fantasmagórico suspenso em mais de três metros do chão por correntes de ferro dentro de um armazém. Os visitantes terão acesso a ele através de uma ponte. Os passageiros serão sujeitos a uma variedade de surpresas multi-sensoriais durante toda a viagem, incluindo uma série de sequências de ação ao vivo onde os participantes irão tomar o centro da história.
A experiência vai durar 10-15 minutos com 12 jornadas possíveis e 2 finais diferentes. A atração promete uma experiência revolucionária multi-sensorial de deixar até mesmo os mais experientes viciados em adrenalina com o coração na mão.
Confira um vídeo com algumas fotos da atração:
O Ilusionista
Para quem não conhece, Derren Brown é um ilusionista inglês que usa seus truques e técnicas de “controle da mente” para desmistificar crenças em geral. Ele tem um programa no canal aberto britânico Channel 4 onde faz várias coisas impressionantes, desde desmistificar poderes de cura de religiosos até usar técnicas de hipnose para fazer as pessoas roubarem.
O show dele ao vivo é um festival de mensagens subliminares, usando de técnicas psicológicas ele manipula completamente o público a fazer diversos absurdos! E depois passa um tape do próprio show mostrando onde estavam os comandos escondidos!
Confira alguns vídeos do seu trabalho:
Aqui Derren Brown usa seus artifícios para fazerem as pessoas roubarem:
Aqui ele usa psicologia para manipular as escolhas de um estudante da maneira que bem entender:
Aqui ele consegue manipular um agente treinado:
Aqui ele usa uma técnica para ficar rico no cassino:
Aqui ele consegue comprar uma joia caríssima sem precisar de dinheiro:
Aqui ele usa técnicas para deixar os passageiros de um metrô com amnésia:
A Pegadinha
Uma equipe especialmente encomendada de assistentes de efeitos especiais e artistas protéticos passou três meses criando e construindo uma criatura demoníaca que foi projetado por Derren exclusivamente para a nova atração.
No vídeo abaixo você poderá assistir a criatura já solta no parque temático, capturando por onde passa reações desprevenidas dos funcionários do mesmo:
Uma das melhores adaptações de Stephen King, o filme “O Nevoeiro” (2007), vai virar série. O canal pago americano Spike encomendou uma temporada de 10 episódios para a produtora Dimension, responsável pela produção original.
Os executivos do canal ficaram tão entusiasmados com a apresentação e o roteiro do primeiro episódio que nem quiseram esperar para ver o piloto, preferindo começar a produção imediatamente.
A atração foi criada por Christian Torpe, responsável pela série dinamarquesa “Rita”, atualmente em sua 4ª temporada, e deve extrapolar a história do livro de King, sobre um grupo heterogêneo de pessoas que se abriga num supermercado quando um nevoeiro denso baixa em sua cidadezinha, trazendo com ele criaturas monstruosas. As diferenças sobre como lidar com a situação provoca uma tensão tão grande quanto a ameaça externa.
O filme de 2007 foi estrelado por Thomas Jane (série “Hung”), Marcia Gay Harden (“Sobre Meninos e Lobos”) e parte do futuro elenco de “The Walking Dead”. O diretor e roteirista, por sinal, foi Frank Darabont, que logo depois criou o fenômeno “The Walking Dead”.
A previsão de estreia é para 2017.
A atração é a segunda série da Dimension TV, após o sucesso de “Scream” na MTV, também derivada de um filme de terror, “Pânico” (1996).
Os fãs brasileiros do Black Sabbath poderão ver a turnê de despedida da banda, a The End Tour. Na última terça-feira (12 de abril), a banda anunciou as datas na América do Sul. As apresentações serão realizadas em Curitiba (Pedreira Paulo Leminski) no dia 30 de novembro; no Rio de Janeiro (Praça da Apoteose) em 2 de dezembro; e São Paulo (Estádio do Morumbi) no dia 4 de dezembro. Os fãs vão presenciar três apresentações históricas, com clássicos de toda trajetória da banda.
A turnê de despedida começou no dia 20 de janeiro e passará pelos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e outros países da Europa. A última vinda da banda ao Brasil aconteceu em 2013.
Ingressos estarão disponíveis a partir da 0h01 do dia 18 de abril pela internet (www.ticketsforfun.com.br); e a partir das 10h nas bilheterias oficias (sem taxa de conveniência - Pedreira Paulo Leminski (até 24/4) e FNAC Curitiba (a partir de 25/4) em Curitiba, Metropolitan no Rio de Janeiro e Citibank Hall em São Paulo) e demais pontos de vendas no Brasil.
Confira uma versão remixada de "War Pigs" usada na trilha do filme "300- A Ascensão do Império":
Jogo "Ilha do Presídio" foi criado pelos estudantes Natália Cruz, Eduardo Carangi e Eduarda Lacerda que formam a Utopia Games | Foto: Lou Cardoso
Um projeto que começou dentro da sala de aula agora tenta dar os passos iniciais para ingressar no mercado brasileiro de vídeo games. É o jogo "Ilha do Presídio", que pretende colocar o espectador imerso no período sombrio da ditadura militar na ilha do Guaíba. O game é protagonizado por uma repórter que vai até o local com o objetivo de descobrir evidências históricas que foram encobertas. Lá, a personagem começa a ter visões do que aconteceu na época da ditadura e cria situações apenas com o medo que sente de estar no local.
Os responsáveis pelo projeto são os estudantes Natália Cruz, Eduarda Lacerda e Eduardo Carangi, que formam a Utopia Games Studio. Eles esclarecem que o game será focado em uma releitura com flashbacks e a sensação de estar sendo perseguido cria o terror psicológico. "Nosso maior foco não é fazer uma releitura, e nem recriar o ambiente da ditadura militar, mas transmitir o medo que as pessoas sentiam na época", explica a artista 2D, Eduarda.
A programadora Natália Cruz disse que também será possível sentir o que era o temor através de acontecimentos e reviravoltas ao decorrer do jogo. "Estamos tentando fazer esta personagem, que não viu a ditadura, mostrar o que era este medo. Ela acha que iria ser só mais um trabalho comum, mas acaba se surpreendendo", conta.
No entanto, Eduarda Lacerda já antecede que não será um terror para se assustar facilmente, com monstros e fantasmas. Segundo ela, este gênero já está saturado para os fãs. "Percebemos que o menos é mais. A nossa proposta é deixar que o próprio jogador se assuste, e que ele crie o terror psicológico dentro dele", revela. A intenção é abrir as portas para o grupo no mercado de games no Brasil e também no exterior. "O mercado de fora está saturado de cultura japonesa. Este jogo pode ser bem visto lá fora, porque vai trazer uma coisa nova, porque eles não têm alguma referência nossa", diz.
A fase de testes do jogo, primameiramente, passou por amigos e familiares, e depois seguiu para os eventos de games. Conforme o modelador da Utopia, Eduardo Carangi, o feedback dos jogadores foi empolgante para o grupo. "A gente conseguia fazer as pessoas se sentirem dentro daquele ambiente. Detalhes que eram simples para nós, realmente surpreendiam as pessoas", relatou.
O projeto está sendo desenvolvido com sistema Unity 3D e tem previsão de um ano e meio de produção até a finalização. "Somos um time pequeno. Por enquanto, somos apenas três criadores: Eduardo Caringi, modelador, Eduarda Lacerda artista 2D, e eu, que sou a programadora", informou. "O level design foi feito pela Tamires Maxwell e, dependendo do desenrolar do projeto, estamos considerando contratar freelancers para lançar o jogo dentro do prazo", avaliou a jovem, atenta ao mercado.
A programadora afirma que o projeto já tem demo jogável e um breve teaser, que insere o jogador no clima soturno da aventura. Mas o time já se preocupa em aperfeiçoar o material para sair a campo em busca de investimentos para a produção. "Estamos tentando reunir uma boa fanbase antes de abrir [o crowdfunding] e também estamos negociando com um site para disponibilizarmos a demo gratuitamente, após alguns pequenos detalhes", afirmou Nathalia
À procura de investimento
O jogo está sendo criado em uma parceria da Utopia Games Studio com a Triforce, que é uma empresa que acolhe projetos de estudantes e desenvolvedores novatos, e da Epopeia, que é a empresa de jogos que dá suporte técnico, principalmente na parte de designer. Por enquanto, a "Ilha do Presídio" existe apenas em versão demo. "Estamos tentando atrair investidores para ver o jogo e poder fazer a versão completa", declarou Natália.
A responsabilidade por retratar o cenário da "Ilha do Presídio" ficou para Eduardo. Ele disse que as referências vieram basicamente de pesquisas na internet e documentários sobre o tema.
Segundo Natália, tudo começou em uma cadeira de projeto no curso da Ftec. Ela aceitou a sugestão do professor em realizar um jogo ambientado no Brasil. "O nosso professor nos deu a ideia, e daí eu lembrei de um documentário que eu tinha visto há muito tempo que era sobre a Ilha do Presídio. Como o tema da ditadura estava novamente sendo abordado com protestos, a gente formulou o projeto", relembrou.
Agora o próximo passo é viabilizar o "Ilha do Presídio" tanto para o Brasil quando para o exterior. "Começamos a divulgar na internet e pensamos em criar um crowfunding ou tentar a Lei Rouanet", afirma Natália. "Mas por enquanto estas opções não estão tão viáveis", disse a programadora que continuará a a procura de outras formas de avançar no projeto com a Triforce e a Epopeia.
Confira o Teaser do jogo:
A Ilha do Presídio (Porto Alegre- RS)
A Ilha do Presídio é uma ilha fluvial,situada no Lago Guaíba, em Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul. A ilha também é denominada de Ilha das Pedras Brancas ou ainda Ilha da Pólvora.
As construções existentes na ilha ocorreram entre 1857 e 1860 e originalmente sediaram o quarto paiol de pólvora de Porto Alegre, ficando sob uso do exército até 1930. A partir de 1940 a Ilha passa a ser administrada pelo Estado que utiliza o espaço, nos anos de 1947 à 1948, como laboratório de pesquisa animal, com foco na peste suína.
A transformação da ilha em um presídio ocorre em 1950 e inicialmente recolhe jovens com delitos leves, pessoas com problemas psiquiátricos e menores de idade. Com o início da Ditadura Militar no Brasil o presídio passa a ser utilizado como espaço de detenção para presos políticos, perseguidos pelo regime autoritário.
Estima-se que entre as décadas de 60 e 70 mais de cem pessoas tenham sido presas no local por motivos políticos. Um dos casos mais conhecidos que envolvem o presídio da ilha foi o do Sargento Manoel Raymundo Soares, que 5 meses após a sua prisão, feita pelo DOPS, foi encontrado morto nas águas do lago Guaíba, com as mãos amarradas às costas. O caso amplamente divulgado na época ficou conhecido como "O caso das mãos amarradas".
Atualmente o local se configura como um importante espaço de memória coletiva que através de múltiplas significações e sentidos, retrata um pouco da repressão política vivenciada e conseqüentemente da história recente do país.
O presídio foi desativado em 1983 e desde então está desocupado. A ilha do presídio foi oficialmente reconhecida como Patrimônio Histórico do Estado em Dezembro de 2014, sendo tombada pelo IPHAE neste mesmo ano. O processo de tombamento da Ilha das Pedras Brancas foi direcionado pela Comissão Estadual da Verdade, que reuniu uma gama diversa de documentos entre relatos orais, mapas, pesquisas, entre outros, que serviram de aporte para o reconhecimento do local como um importante espaço de memória coletiva.
O filme conta a história de uma série de assassinatos. Todas as vítimas têm duas coisas em comum: são ruivas e, antes de morrer, recebem um escaravelho. Agora cabe ao menino Alberto e o delegado Pimentel descobrirem quem é o grande responsável por todas essas mortes.
- Baseado no livro "O Escaravelho do Diabo" da série Vaga-Lume, sucesso absoluto da literatura infanto-juvenil nacional, escrito pela escritora mineira Lúcia Machado de Almeida (1910-2005).
- Esse é o primeiro filme de Carlo Milani. Carlo Milani é diretor na TV Globo, onde trabalhou em novelas como “Terra Nostra”, “América” e “Bang bang”. Ele também tem experiência em teatro, com a direção das peças “A comédia dos erros”, de Shakespeare, “Bodas de papel”, de Maria Adelaide Amaral, e “Estranhos casais”, de Chico Anysio.
- O orçamento de produção e distribuição do filme é de R$ 5,8 milhões
- As filmagens aconteceram no primeiro semestre de 2015, com locações nas cidades do interior de São Paulo: Campinas, Amparo, Monte Alegre do Sul, Holambra e Jaguariúna.
- Na obra original, o protagonista Alberto, rapaz que tem o irmão assassinado com uma espada atravessada no peito e sai em busca de pistas do criminoso, é um estudante de medicina de 20 e poucos anos. Agora, na nova versão, Alberto será um menino de 11 anos, vivido pelo jovem ator Thiago Rosseti.
- Além da mudança temporal e da idade do protagonista, o filme também mudou o final.
- O livro "O Escaravelho do Diabo" até o momento é o segundo livro mais vendido da série Vaga-Lume, o primeiro deles é "A Ilha Perdida". Provavelmente esse quadro se inverterá nos próximos dias.
Trailer
Bônus
Confira algumas músicas da trilha do filme:
A canção "Brisa Fria" foi composta por Black Alien, Paulo Miklos, Don L e Pepe Cisneros - Cuba 07, em parceria com o produtor musical BiD, especialmente para o longa. “Brisa Fria” leva você ao misterioso universo de “O Escaravelho do Diabo”.
A música "O Mal e a Cura", é parte da trilha sonora de "O Escaravelho do Diabo". Ela foi composta por Fernando Nunes, Arnaldo Antunes e Betão Aguiar, em parceria com o produtor musical BiD.
Uma jovem, após um grave acidente de carro, acorda no porão de um desconhecido. O homem diz ter salvado sua vida de um ataque químico que deixou o mundo inabitável, e, por isso, a manterá presa no local para ficarem protegidos. Sem saber se pode confiar na história, ela tenta descobrir como se libertar.
Ficha Técnica
Título Original: 10 Cloverfield Lane
Ano: 2016
Direção: Dan Trachtenberg
Roteiro: Josh Campbell (história e roteiro), Matthew Stuecken (história e roteiro), Damien Chazelle (roteiro)
Gênero: Suspense
Origem: Estados Unidos
Duração: 103 minutos
Classificação Indicativa: 14 anos
Curiosidades
- O produtor J. J. Abrams descreveu "Rua Cloverfield, 10" como um "parente de sangue" do filme "Cloverfield- Monstro" de 2008.
- O diretor J.J. Abrams é especialista quando o assunto é manter algo em segredo. Seja na divulgação de Star Wars: O Despertar da Força, na série Lost ou no desenvolvimento de projetos secretos que chegam a ganhar nomes falsos durante as gravações para despistar a imprensa. Um deles é "Rua Cloverfield, 10" que foi filmado secretamente com o nome de "The Cellar" (A Adega).
- Foi criado um intenso ARG (Jogo de Realidade Alternativa, sigla em inglês) na web para divulgar o filme, saiba mais sobre isso aqui.
- O site Cloverfield Clues é especialista em achar e divulgar as pistas e mensagens secretas. Eles batizaram estes mistérios dos dois filmes de Cloververse, uma brincadeira com a palavra "universo". Especialistas em cinema estão elogiando o diretor e produtor J.J. Abrams por investir nestes mistérios e em projetos ousados, fugindo dos tão comentados spoiler que dominam as redes sociais atualmente
- A ideia de que Cloverfield — Monstro e Rua Cloverfield, 10 fazem parte de um universo ainda maior foi alimentada por blogs como o Vulture, que revelou dois projetos da Bad Robot, empresa de J.J. Abrams. Um deles é chamado Collider (ou Colisor, em português) e o outro God Particle (ou Partícula de Deus). A trama deste último foi descrita pelo Vulture como um filme no qual a Terra sumiu depois de uma experiência científica com um acelerador de partículas e astronautas que estavam em missão no Espaço ficaram à deriva e sem ter para onde ir. Na internet, fãs suspeitam que a destruição da Terra neste filme tenha relação com os dois Cloverfield. Será? Quão incrível seria isso?
- Tendo estreado nos EUA em 08 de março, o primeiro trailer foi lançado pela Paramount Pictures apenas em janeiro, pegando todo mundo de surpresa, já que ninguém fazia ideia de que um novo longa da “série” Cloverfield estava nos planos. Ponto para a Paramount, para J.J. Abrams e todos os envolvidos na produção por esconderem tão bem o projeto.
- Esse filme marca a estreia de Dan Trachtenberg como diretor.
Crítica O irmão distante de Cloverfiel- Monstro
Rua Cloverfield, 10 é um daqueles filmes que é difícil comentar sem revelar spoilers, porém nessa crítica fiz o possível e o impossível para não entregar nenhum segredo da trama. Ambientado no mesmo universo de Cloverfield (2008), que adotava o estilo found footage (estilo popularizado por filmes como A Bruxa de Blair e Atividade Paranormal) e mostrava, através de uma câmera tremida, um ataque de um monstro que dizimou Nova York, o filme causou alvoroço e foi um inesperado sucesso de bilheteria.
Oito anos depois chega aos cinemas Rua Cloverfield, 10 que em quase nada lembra o filme de 2008, nem mesmo o gênero, enquanto Cloverfiel- Monstro era terror, Rua Cloverfiel, 10 é um suspense psicológico, o estilo found footage que era moda a alguns anos atrás e causava dores de cabeça em alguns devido aos movimentos bruscos com a câmera já caiu praticamente em desuso e nesse filme foi trocado pelo estilo tradicional, alguns podem não gostar da mudança, porém a maioria das pessoas parecem preferir o estilo atual, com razão, pois quando a atuação dos atores é colocada em primeiro plano e quando a tensão é trabalhada lentamente e de maneira crescente como nesse filme, a tática da câmera tremida só causaria frustração por não nos deixar entender direito o que está acontecendo na telona. Aqui temos a ótima fotografia que realça o clima claustrofóbico da trama, causando muito tensão e angústia que poucos filmes conseguem construir tão bem.
Do ponto de vista negativo temos o roteiro que é extremamente simples e em alguns momentos chega a parecer que foi escrito para a televisão, a trilha sonora excessiva e o excesso de explicações na trama, isso acaba desanimando um pouco, porém mesmo assim é impossível você conseguir parar de assistir o filme antes de aparecer os créditos finais, Rua Cloverfield, 10 é um daqueles filmes que vai te prender até o fim, tudo isso graças ao ótimo elenco, que entregam ótimas atuações e estão com uma boa química na tela. Isso também contribui para uma boa tensão, mesmo não sendo um filme de terror, muitas pessoas se assustam em alguns momentos graças a tensão crescente propiciada pelo ótimo trio de atores, que entregam personagens muito bem construídos e sustentam todo o filme
A sensação que fica é que se o filme tivesse terminado 10 minutos antes teria sido muito melhor, o suspense que carregou as alturas nossa expectativa durante todo o filme termina com um final pouco inspirado e desinteressante, extremamente explicado, clichê e prolongado, parecendo que foi construído apenas como uma tentativa fracassada para chamar a atenção para um provável novo filme.
Cotação: ***(BOM)
Trailer
Bônus Confira algumas entrevistas feitas com o elenco do filme pelo site AdoroCinema:
Qual é a relação entre Rua Cloverfield, 10 (o nome em português para 10 Cloverfield Lane), cujo trailer J.J. Abrams revelou logo após receber os louros da direção e bilheteria do Episódio VII de Guerra nas Estrelas, e o filme de Cloverfield, produzido pelo mesmo Abrams em 2008? Além da óbvia repetição de uma palavra no título dos dois filmes e do envolvimento de Abrams em suas realizações, os dois filmes parecem contar partes diferentes de uma mesma história, embora a relação entre elas seja propositalmente vaga.
Mas nem bem sabemos da conexão entre os dois filmes e já corre solta a especulação na internet que já haja um terceiro Cloverfield sendo produzido (e talvez um quarto!), que pode expandir ainda mais o universo do monstro apresentado em 2008. E isso tudo está ligado ao jogo de realidade alternativa lançado pelo filme deste ano, que estreia neste fim de semana nos Estados Unidos e chega aos cinemas brasileiros no dia 7 de abril. Mas antes de falarmos deste terceiro filme, vamos puxar o fio da meada.
O primeiro filme acompanhava uma festa de amigos em Nova York interrompida por um súbito blecaute, seguido de cenas de destruição em larga escala. O filme foi apresentado como um item arquivado pela força militar norte-americana: o registro de uma câmera portátil na hora e meia em que um monstro desconhecido chega à ilha de Manhattan. Filmado todo em primeira pessoa (pelo mesmo T.J. Miller que hoje estrela a série Silicon Valley), Cloverfield acompanha amigos por uma cidade arrasada por um monstro gigantesco que teria saído do Oceano Pacífico rumo a mais uma destruição fictícia de Nova York. Antes de sua estreia, a produção do filme aproveitou-se da popularização da web para espalhar dicas sobre a origem do monstro em diferentes sites, proporcionando uma verdadeira caça ao tesouro online – uma experiência que ficou conhecida na época como jogo de realidade alternativa (ARG, na sigla em inglês).
Rua Cloverfield, 10, como Cloverfield, também teve seu trailer lançado sem nenhum alarde e lida com pessoas acuadas frente a uma ameaça desconhecida. Mas as semelhanças param por aí. Em vez de correndo pela cidade, toda ação do filme (pelo menos a que foi mostrada em seu primeiro trailer) acontece dentro de um bunker subterrâneo, em que um certo Howard Stambler (vivido por John Goodman) mantém dois jovens como reféns ao dizer que tudo que eles conhecem lá fora foi destruído. O trailer, montado numa ordem diferente da cronológica, mostra os três levando uma vida corriqueira dentro do abrigo debaixo da terra até que a personagem Michelle (vivida por Mary Elizabeth Winstead) consegue ir até a porta do bunker e ficar aterrorizada com o que vê do outro lado.
Mas o que ela vê do outro lado? É o monstro do primeiro filme destruindo tudo? São os parasitas desse mesmo monstro atacando as pessoas? Ou é apenas Nova York após o bombardeio nuclear que encerra Cloverfield? O mistério aumentou quando Abrams garantiu que o filme, dirigido pelo novato Dan Trachtenberg, não era uma continuação do filme de 2008, mas um “parente cossanguíneo'' daquele filme. Seria um prequel? Será que o endereço do bunker que batiza o segundo filme conta a origem daquele monstro? Será que o estrondo que eles escutam vindo de cima é o monstro atrás de algo que eles mantém escondido em um tonel de metal? Mas Abrams garantiu que “não é o mesmo monstro'' e que não é uma continuação.
E à medida em que o tempo foi passando outras pistas foram surgindo.
Primeiro o site da Tagruato, a empresa japonesa de mineração submarina que teria dado origem ao monstro do primeiro filme, na primeira versão do jogo, apresentou uma relação de “empregados do mês'' em janeiro que não trazia nada fora do comum.
Howard celebrará seu sétimo aniversário na Bold Futura no outono. Neste mês, o ímpeto, o compromisso e a recusa em aceitar respostas fáceis de Howard resultaram em um avanço importante ao diagnosticar complicações de transmissão entre satélites em órbita de dois nossos clientes governamentais.
Mas antes de falarmos em espaço, repararam na camiseta que Howard está vestindo? Descobriram um site Radioman70.com que redireciona a navegação para outro site, o aparentemente inofensivo Fun and Pretty Things que Howard usa para conversar com sua filha de forma privada.
Entre imagens fofinhas e coloridas de bichos e doces há uma foto de Molly Rigwald em frente a um computador em uma cena de A Garota de Rosa Shocking que aponta para um link – fechado. Quando clicamos neste link uma caixa de mensagens pede que se digite uma frase para acessar aquele conteúdo:
A frase é “Do You Want to Talk?'', que destrava uma série de conversas entre Howard e sua filha Megan a respeito de um desastre iminente e como ela pode se prevenir em relação a isso. Durante todo o mês de fevereiro novas informações foram sendo colocadas neste site, como links para guias de sobrevivência e a localização de dois abrigos subterrâneos que podem ser utilizados. Enquanto isso o primeiro trailer do filme foi apresentado nas sessões de Deadpool, trazendo imagens que piscavam subitamente na tela, como mensagens subliminares. Alguns fãs registraram essas imagens no próprio cinema.
Os trailers foram parar no YouTube e os fãs conseguiram isolar as seguintes imagens, em melhor resolução:
Em comum apenas o tema da marinha e alguns números à vista. Ao serem tratadas, as imagens revelaram palavras escondidas:
Organizados na ordem alfabética sugerida pelas fotos, os números eram uma coordenada geográfica: 30.675689, -90.125742. Que apontava para cá:
Um fã foi para este lugar, próximo a Nova Orleans, e desenterrou uma caixa que tinha dois pendrives, confira:
Em ambos os pendrives, havia uma mensagem que Howard teria captado da Estação Espacial Internacional.
Esta nova caça ao tesouro ainda contou com um faqueiro à venda pelo site de classificados Craigslist que levava à ex-mulher de Howard, Denise, revelava que seu ex-marido, que já tinha sido da marinha norte-americana, é um paranoico e já havia cogitado estes desastres em outras oportunidades, sem que nada acontecesse. Também há inúmeras referências a Paris e à Torre Eiffel, além de um celular encontrado numa caixa de depósito em um aeroporto (com uma mensagem de voz na caixa postal), e diferentes cenas acrescentadas ao trailer originais em comerciais do filme feitos para a TV. Há também um simulador online de sobrevivência em um bunker (que pode ser acessado e jogado neste link). Até conseguiram colocar o trailer na ordem correta, incluindo as cenas que não haviam entrado na primeira edição!
Há muitos outros desdobramentos desse jogo no blog Cloverfield Clues, que existia desde o primeiro filme e voltou a funcionar este ano (de onde tirei algumas imagens deste post). A essa altura já havia dado para entender que Rua Cloverfield, 10 teria características específicas suas e não voltaria ao estilo câmera-na-mão no meio de uma cidade destruída do primeiro filme. Em uma entrevista dada por J.J. Abrams ao site da revista Entertainment Weekly o produtor revelava que o novo filme não era literalmente Cloverfield 2:
“Há um monstro neste filme. Não é o monstro que você espera, mas há um monstro. O que posso dizer para qualquer um que vá assistir a esse filme esperando ver literalmente Cloverfield 2 é aqueles personagens e aquele monstro não estarão neste filme. São outros personagens e outros monstros.''
Mas, mais importante, é o fato de que ele ter dito que a história não terminaria aí:
“Isso é só esse filme, mas são apenas dois filmes que estamos falando agora. Há algo mais que estamos tentando fazer e que faremos se tivermos a oportunidade.''
E é aí que a referencia à Estação Espacial Internacional conecta-se com outra coisa. A produtora de J.J., Bad Robot, está envolvida com outros dois filmes: Collider, um filme de grande orçamento que seria dirigido por Edgar Wright (o diretor de Scott Pilgrim que quase dirigiu o Homem Formiga da Marvel e lançou a carreira da dupla Simon Pegg e Nick Frost no cinema), e um filme menor chamado God Particle, que foi anunciado em 2012 e, segundo o blog Vulture seria sobre o seguinte assunto:
“Depois de um experimento de física com o grande acelerador de partículas faz a Terra desaparecer completamente, a aterrorizada equipe de uma estação espacial em órbita é abandonada flutuando no espaço ainda mais vazio. Quando uma espaçonave europeia aparece no radar, os americanos devem determinar se é sua salvação ou o início do fim.''
Descrições mais recentes deste filme, que está previsto para estrear no início do ano que vem, falam em “astronautas que fazem uma descoberta que desafia tudo que eles conhecem sobre o tecido da realidade, mesmo enquanto eles lutam desesperadamente por sua sobrevivência.'' O filme também vai ser dirigido por um novato, o nigeriano Julian Onah, que dirige seu primeiro longa.
Será que é um filme sobre o universo Cloverfield do ponto de vista do espaço? Não custa lembrar que uma das últimas cenas do primeiro filme mostram o casal protagonista passeando no parque de diversões de Coney Island – pois a gravação da aparição do monstro foi feita em cima de uma outra gravação, do casal de férias – e observadores mais detalhistas perceberam que algo cai no oceano quando eles estão no alto da roda gigante. Muitos especulam que o monstro do primeiro filme teria vindo do espaço e teria sido despertado pelas perfurações da empresa Tagruato.
Ou seja… Cloverfield 3? No espaço?
Isso se o filme Collider não for sobre o acidente que deu origem ao problema que os astronautas encontram na Estação Espacial. Nas descrições mais recentes do filme não há nenhuma referência ao megacolisor que teria dado origem à “descoberta que desafia tudo que se conhece sobre o tecido da realidade''. Cloverfield…4?
O que talvez seja mais provável é que estejamos assistindo à construção de um universo fictício inteiro sem uma ordem linear, sem protagonistas pré-definidos, sem sabermos qual história está sendo contada. Se for isso mesmo, J.J. Abrams vai subindo mais degraus rumo ao topo do showbusiness mundial desafiando regras e tendências pré-estabelecidas. E voltando a se arriscar – diferente de sua aposta ao iniciar mais uma trilogia de Guerra nas Estrelas.