quinta-feira, 30 de abril de 2015

A Forca, o novo terror da Warner Bros


Você nunca sabe quem está te olhando.. A Warner Bros Brasil  divulgou novidades sobre o aguardado terror ‘A Forca‘(The Gallows). 

Cassidy Gifford, Ryan Shoos, Reese Mishler e Pfeifer Brown estrelam. Travis Cluff e Chris Lofing escreveram e também dirigem o filme.


Sinopse

Todo mundo em Beatrice, Nebraska sabe o nome de Charlie Grimille, assim como todo mundo sabe o que aconteceu há 30 anos no palco da produção de ‘The Gallows’ do Beatrice High School. Originalmente escalada como substituta, Charlie tomou o lugar da protagonista na noite de abertura. Mas, em vez de se curvar para aplausos, Charlie acabou literalmente com a corda no pescoço. A morte de Charlie paira sobre a pequena cidade desde então. Agora, no aniversário de seu trágico último ato na vida real, o departamento de drama do Beatrice High School está se preparando para realizar o mesma peça, no mesmo auditório. Pfeifer, a estrela do show, conduziu o “revival” em uma tentativa de deixar o passado para trás. Na noite anterior da grande estréia no entanto, Pfeifer descobre que seu colega de elenco masculino, Reese, com seu amigo de futebol, Ryan, e a namorada cheerleader de Ryan, Cassidy, sabotaram os adereços em uma tentativa de arruinar a abertura. Mas há muito mais para se preocupar do que o espetáculo. De repente, trancada, sem nenhum serviço de celular, sem saída e ninguém sabendo que eles estão lá, os adolescentes logo percebem que Charlie não está em paz. E ele não está descansando.

Estreia

O filme está programado para chegar ao Brasil no dia 20 de agosto


Trailer legendado

quarta-feira, 29 de abril de 2015

O aguardado retorno de Arquivo X


Chris Carter confirmou recentemente que os novos episódios de "Arquivo X" irão ao ar em 2016. De acordo com o produtor executivo, os novos episódios serão gravados no verão e devem ganhar espaço na programação da Fox em 2016.

Em entrevista recente ao David Letterman, David Duchovny confirmou o retorno de Mitch Pileggi como agente Skinner, e de William B. Davis, o inesquecível Canceroso. Gillian Anderson também irá retornar ao papel de Dana Scully.

Duchovny ainda comentou que está ansioso com a ideia de reprisar seu papel em Arquivo X: “Acho que vou ficar nervoso no dia. Quando eu estiver em uma cena com Gillian, eu acho nós dois vamos ficar, isso é muito estranho”.

“E eu acho que nós estamos melhores mais velhos, e como isso afeta os personagens? Se eu pudesse parar para olhar para trás no primeiro ou segundo ano do seriado, eu não tentaria agir como aquele cara. Eu sou capaz de fazer muito mais. Ela é capaz de fazer muito mais. Vai ser interessante ver como podemos manter os personagens, enquanto podemos fazer algo melhor”.

Carter também comentou sobre os rumos da série nestes novos episódios: “Nós vamos fazer Arquivo X da maneira que nós sempre fizemos; iremos obviamente colocá-los no tempo e lugar que eles existem. Estamos contando histórias contemporâneas sobre situações contemporâneas, fiel à Mulder e Scully. Envolveremos os personagens, suas relações e a passagem do tempo”.

Embora ainda não exista qualquer confirmação em oficial, William B. Davis espera que seu personagem retorne de alguma forma: “Canceroso vai voltar. Isso nós sabemos. O personagem realmente morreu, mas ele morreu três vezes. E como dizem, ninguém nunca morre em ‘Arquivo X’.”

As filmagens serão realizadas em Vancouver(Canadá) e começam em junho para uma estreia em 2016.


Confira a clássica abertura do seriado:

terça-feira, 28 de abril de 2015

Primeiras informações sobre o Halloween Horror Nights 2015 (Universal Orlando)





Nunca é cedo demais para entrar em pânico..com essa frase foi divulgada as primeiras informações da 25º edição do Halloween Horror Nights do Universal Studios Florida.

O evento esse ano ocorrerá em noites selecionas de 18 de setembro até 01 de novembro e irá comemorar 25 anos de terror. Esse ano será usada toda a experiência adquirida nesses 25 anos para produzir o melhor em casas assombradas, zonas de sustos e shows de arrepiar os cabelos.

Nas próximas semanas deverão ser divulgadas as primeiras atrações que farão parte do evento, evento esse que já é considerado o principal evento de terror do mundo em parques de diversões.


Confira o teaser divulgado (em espanhol):

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Está chegando "A Visita", terror rural de M. Night Shyamalan



Esse ano a semana do Halloween será agitada nos cinemas nacionais, está chegando a nova obra de terror do mestre M.Night Shyamalan.

Em "A Visita" dois irmãos (Ed Oxenbould e Olivia DeJonge) vão passar uma semana na casa dos avós (Peter McRobbie e Deanna Dunagan), em uma isolada fazenda do interior dos Estados Unidos. Todos se divertem e a felicidade reina até o momento em que as crianças percebem que há algo muito assustador acontecendo. A mãe (Kathryn Hahn) atribui a estranheza do casal à velhice, mas o problema na verdade é bem maior.

O filme tem como diretor M.Night Shyamalan, a mente por trás dos excelentes clássicos de terror: "O Sexto Sentido" e "A Vila"

"A Visita" aproveita a semana do Halloween e estreia em 29 de outubro nos cinemas brasileiros.


Confira o trailer legendado:

sexta-feira, 24 de abril de 2015

A assustadora pegadinha do Homem Coruja


Explorar imóveis e casas abandonadas é hobby para muita gente. Se você nunca ouvir falar nisso, saiba que essa atividade consiste em encontrar e explorar espaços que foram esquecidos pelas pessoas. Hospitais, escolas, prisões, igrejas, teatros e prédios abandonados são alguns dos imóveis favoritos desse tipo de gente.

Para alguns, quanto mais assustador o local, mais divertido é para explorar e tirar fotos. Qualquer bom explorador de casas abandonadas sabe que pode encontrar drogados e moradores de rua nesses ambientes. Porém, dificilmente esses curiosos vão ter medo de se deparar com fantasmas ou espíritos (porque, né… não é todo mundo que acredita nessas criaturas).

Bem… essa não foi exatamente a situação de alguns exploradores de casas abandonadas do Reino Unido, que tiveram que se deparar com uma criatura abominável.

Tudo começou com um cineasta escocês chamado Lawrie Brewster, que adora dar sustos nos curiosos. Para isso, ele se veste com trajes de Homem Coruja e espera os exploradores de casas abandonadas iniciares suas aventuras.

Munidos de câmeras escondidas em torno dos edifícios, Brewster assusta os visitantes e filma as suas reações.

O cineasta de 33 anos disse que a sua paixão pelos “terror” começou quando ele decidiu assistir a filmes desse gênero quando criança. Seus preferidos eram The Devil Rides Out e The Wicker Man.

Antes de fazer uma brincadeira com o Homem Coruja, Brewster e sua equipe passam semanas analisando o local escolhido e observando o hábito das pessoas que vêm para explorá-lo.


Na pegadinha que você pode conferir abaixo, o local escolhido foi um hospital abandonado e com fama de assombrado:

quinta-feira, 23 de abril de 2015

A lenda do Homem Coruja


Certos medos não somem com o tempo. Certos fatos sombrios são marcantes na vida de pessoas … ou mesmo, na vida da população de uma cidade! Esse é o caso de West Virginia (EUA) e Cornualha (Inglaterra), que nunca conseguiram esquecer os ataques do Owlman, (Homem Coruja), ocorridos em 1966 à 1978.

Em West Virginia teve sua primeira aparição em 1966, causando pânico aos moradores da cidade e uma histeria local, que por fim forçou muitos habitantes à criarem regras de toque de recolher durante um longo período com medo dos ataques da criatura. Segundo relatos dos moradores, apenas em 1972, a situação se normalizou, fazendo com que as pessoas voltassem a ter suas vidas normais sem o pavor que causava o temor de encontrar com esse sinistro ser.

Entretanto, as aparições de West Virginia nem se comparam com as ocorridas na Cornualha, Inglaterra.

As duas primeiras testemunhas foram um par de irmãs: Vicky- 9 anos de idade – e Melling – 12 anos de idade – em junho de 1976. As jovens estavam de férias com sua família na Cornualha e resolveram caminhar pela floresta, quando encontraram uma antiga igreja de pedra, tendo na sua lateral um cemitério abandonado. Curiosas, se aproximaram do local, foi quando uma criatura voou para os céus: era o Homem Coruja, que pairou sobre o campanário da Igreja, deixando as meninas apavoradas.


As jovens ficaram tão aterrorizadas com esse demônio voador que imediatamente correram de volta para contar a seu pai, Don Melling, sobre o estranho animal que eles tinham visto. Melling – percebendo a palidez e o tremor de suas filhas – resolveu ir até o meio da floresta, verificar o que estava ocorrendo. Terminou por se deparar com um humanoide que sobrevoava a copa das árvores e emitia um barulho estranho, tal como uma coruja. Desesperado, Melling não pensou duas vezes para retornar a sua casa em Lancaster. Embora suas filhas não soubessem, Don quando criança, visitava a Cornualha durante os verões e sempre parava para escutar as histórias sinistras que os habitantes falavam sobre tal criatura, porém nunca imaginou que um dia alguém de sua família chegasse a ter contato com essa criatura, ou mesmo, que ele pudesse avistar o monstro.

Melling continuou intrigado com os acontecimentos mesmo depois de retornar a Lancaster. Decidiu que iria atrás de pessoas especializadas no assunto e foi então que encontrou o investigador paranormal Tony Shiels (conhecido como “Doc” ) ao qual passou seu estranho caso.

Recusou-se, no entanto, deixar que suas filhas fossem entrevistadas, todavia ele mesmo forneceu a Sheils com um esboço da besta. O desenho mostrava claramente uma criatura humanoide, que parecia ter as características de uma coruja.

Shiels narrou como ele veio a saber do fenômeno Owlman em uma carta a seu colega, um conhecido criptozoologista britânico e autor do livro ” O Owlman e Outros “, JONATHAN DOWNES:

“Uma coisa muito estranha aconteceu no fim de semana de Páscoa. Um homem de Lancaster me contou sobre algo que suas duas filhas tinham visto … um grande homem-pássaro pairando sobre a torre da igreja em Mawnan (uma aldeia perto da foz do rio Helford). As meninas, estavam com tanto medo que a família cortou suas férias de curto e voltou três dias mais cedo.”

“Esta é realmente uma coisa fantástica, e tenho certeza de que o homem estava contando isso porque ele queria ajuda para caçar o monstro. Ele não permitiu levar as crianças para falar sobre isso, mas ele me deu um esboço da coisa”.

” Como não houve outros relatos nessa mesma data, tanto quanto eu sei, desse tal homem-pássaro … termino por pensar que poderia ser homem vestido de forma extravagante e com asa-delta, porém é sabido que Mawnan não é um lugar para a asa-delta! Eu realmente não sei o que pensar … é como se toda uma carga de estranheza fosse solta na área de Falmouth desde o Outono passado! “

Semanas após a primeira aparição e o comunicado de Shiels, coisas estranhas começaram a ocorrer em Mawnan. Pessoas dizendo ter visto OVNIs, animais mortos, pessoas desaparecendo sem deixar vestígio.

Quase três meses depois, em 3 de Agosto de 1976, uma garota de 14 anos de idade, Sally Chapman – que veio de Plymouth – estava acampando com uma amiga, Barbara Perry, nos mesmos bosques onde Vicky em junho havia avistado a criatura. Desta vez, porém, os jovens testemunhas oculares não estaria tão distante desta entidade chocante.

Segundo o relato de Chapman, quando ela e Perry saíram de sua tenda, elas ouviram um horrível “assobio”. As adolescentes viraram suas cabeças e foram confrontadas por uma visão que iria assombrá-las para o resto de suas vidas. Chapman descreveu o que viu:

“Era como uma grande coruja com orelhas pontudas, tão grande quanto um homem. Os olhos estavam vermelhos e brilhantes. No início, eu pensei que era alguém vestido, fazendo uma brincadeira, tentando nos assustar. Eu ri com isso, assim como Perry, então ele voou …. foi então que nós ficamos apavaradas e começamos a gritar. Quando ele subiu, podemos ver seus pés … eram como pinças, tais como o da maioria das aves. “

Torre da igreja de Mawnan na Inglaterra, onde a criatura já foi vista


Perry também contribuiu com seus pensamentos sobre a besta:

“Foi horrível, a cara de coruja era desagradável, com orelhas grandes e grandes olhos vermelhos. Ele estava coberto de penas cinzentas. As garras em seus pés eram negras. “

As meninas – após ficarem sabendo do envolvimento Shiels – não perderam tempo em entrar em contato com o investigador. Shiels, ansiosos para descobrir se isso foi um avistamento válido ou apenas adolescentes brincalhões na esperança de ganhar alguma notoriedade dos locais, foi ao encontro de Chapman e Perry no dia seguinte em Grebe Beach.

No dia seguinte, em 4 de Agosto de 1976, uma jovem chamada Jane Greenwood também alegou ter encontrado a criatura. Greenwood novamente descreveu o animal como sendo um humanoide, com uma boca grande, olhos vermelhos e grandes, garras de pinças.

No mesmo ano, Anthony Mawnan-Peller publicou um panfleto – que era principalmente sobre “Morgawr, the Cornish”, um monstro marinho, com o artigo sendo intitulado como: “Morgawr: O Monstro de Falmouth Bay”, que incluía entre as descrições do monstro marinho, as primeiras citações sobre “Owlman”.

Após o lançamento deste panfleto – ou, como sugerido por muitos céticos, por causa disso – avistamentos da fera teve um considerável aumento de frequência, sendo cada vez maior ao longo dos próximos dois anos, mas depois pareceu morrer abruptamente.

E tudo permaneceu na santa paz, até que, dois anos depois, em 1978, uma mulher conhecida como “Senhorita Opie” um ataque da criatura quando estava passando perto da Igreja de Mawnan. 

O Owlman foi visto novamente em 2 de agosto de 1978, por três não identificados, do sexo feminino, estudantes francesas que estavam participando de um evento na proximidades de Cornwall College, num curso de verão.

No mês de agosto daquele ano, mais uma centena de avistamentos e ataques foram registrados perto da Igreja de Mawnan. Todos descreveram a mesma criatura de grandes orelhas, plumagem cinza, olhos vermelhos e grandes garras.

Do pouco que sabemos concluísse que Owlman tinha uma época do ano para aparecer: de Junho à Agosto e que, apesar de aterrorizante e dos desaparecimentos registrados nesses meses, nenhuma das testemunhas oculares tiveram mais do que escoriações provocadas pela criatura.

Talvez, o mais sinistro dessa história toda é que, depois da investigação sobre o local das aparições, descobriram que a Igreja de Mawnan foi construída sobre o palco de um antigo “festival da colheita”, aonde os habitantes locais louvavam um deus-pagão cuja as feições se assemelhavam à de uma ave.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Lendas indígenas de Roraima

Monte Roraima, um dos principais destinos turísticos do estado, está localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana. O local é cercado de lendas.


No último domingo (19 de abril) foi comemorado o "Dia do Índio", por isso resolvemos selecionar na postagem de hoje algumas lendas indígenas famosas de Roraima.

O extremo norte do país possui um folclore muito rico, principalmente o estado de Roraima que é repleto de lendas indígenas que encantam e também amedrontam os turistas, mostrando peculiaridades que só existem em Roraima, confira algumas lendas que tiveram origem no estado:


A Lenda do Mimirã


Em Roraima existe uma lenda urbana muito famosa. Dizem que uma criatura magra, branquela e desengonçada aterroriza pessoas que trabalham em ambientes fechados. Seu nome, no dialeto dos índios macuxi, é mimirã, que significa algo como "Louco babão".

Um amigo meu me contou que um dia estava em sua sala trabalhando, tranquilamente, quando de repente, sem mais nem menos, apareceu uma criatura alta e magra, desmilinguida. Ele ficou paralisado olhando para o ser amorfo, sem reação, esperando o que iria acontecer. De repente o ser mórbido lhe susurrou algumas palavras inteligíveis, vasculhou os papéis que estavam sobre sua mesa e saiu pela porta. Depois disso ele não tem mais sossego. Agora todo dia fica apreensivo, na expectativa de que mimirã apareça.

A lenda macuxi diz que mimirã é um fantasma de um ancestral renegado pelo seu povo, que foi expulso da sua comunidade depois de perturbar a todos com sua loucura. Dizem que aparece em locais fechados pois foi criado confinado e isolado e acha que todo local fechado lhe pertence.


A Lenda de Macunaima


O Sol era apaixonado pela Lua, mas nunca se encontravam. Quando o Sol se punha, era hora da Lua nascer... E assim viveram por milhões e milhões de anos... Uma enorme montanha, muito alta, repousa no meio dos imensos campos de Roraima. Em cima, um vale de cristais e um lago de águas cristalinas, os quais reservam para si os mistérios da natureza.

Um belo dia, o Sol atrasou-se um pouco (eclipse) e o tão ansiado encontro aconteceu. Seus raios dourados refletiram, juntamente com os raios prateados da Lua, no lago misterioso... Nesse encontro, Macunaíma foi concebido! Macunaíma esperto, cheio de magias, teve como berço o Monte Roraima. Cresceu forte e tornou-se um índio guerreiro; os índios Macuxi o proclamaram herói da sua tribo. “A bravura desse homem não se mede pelas armas que usou, mede-se pelos feitos que o tempo projectou. Macunaíma era justiceiro. Havia, próximo à montanha, uma árvore diferente, misteriosa. A Árvore de Todos os Frutos. Dela nasciam, a banana, o abacaxi, enfim todas as frutas tropicais. Ninguém podia apanha-las! Somente Macunaíma colhia os seus frutos dividia-os entre todos, igualmente. Mas a ambição tomava conta da tribo. Assim, os índios desobedeceram, mexeram na árvore, arrancando-lhe todos os frutos e quebrando-lhes os galhos, para plantarem, pois, queriam mais árvores desse mesmo tipo. A Árvore Sagrada perdeu a sua magia e Macunaíma ficou furioso! Num gesto de justiça, queimou toda a floresta, petrificou a árvore e, amaldiçoando todos, ordenou que se fossem embora.

Da imensa floresta verde, restaram apenas cinza e carvão. E, até hoje, em frente ao Monte Roraima, está a Árvore Sagrada, petrificada. Macunaíma, em espírito, repousa, tranquilo, no Monte Roraima.


A Lenda do Açaí 


O Açaí é um fruto típico da Amazônia que há vários séculos faz parte da vida dos povos da floresta, mas recentemente seu valor ultrapassou essas fronteiras e chegou a todas as partes do Brasil e em diversas localidades do mundo.

Nas grandes cidades o uso do Açaí se tornou um modismo, pois nos dias de hoje é cada vez mais freqüente a valorização da beleza e da juventude. Assim, o Açaí se tornou um referencial de dieta saudável, redução de peso, rejuvenescimento e afrodisíaco.
Contudo, entre os povos da floresta as relações que eles estabelecem com a natureza se fixam em valores e conceitos diferentes daqueles que as pessoas das cidades têm. As comunidades tradicionais e os povos indígenas fazem uso dos recursos à sua volta (água, plantas, animais etc.) por meio de associações simbólicas que são muitas vezes expressas em mitos e lendas.

A “Lenda do Açaí” é um dos inúmeros exemplos que demonstram o modo de vida especial que os povos nativos da Amazônia possuem com o meio ambiente.
Assim diz a “Lenda do Açaí”: num passado muito distante, vivia no coração da floresta uma aldeia indígena muito numerosa. Naquela época ocorreu uma fase de grande escassez de alimentos de modo que os índios sofreram muito. Por essa razão, o líder dos índios (conhecido como cacique) teve que tomar uma decisão drástica. Ele decidiu fazer um controle populacional com objetivo de diminuir a fome de seu povo. Ele pensava que com menos pessoas para alimentar seria mais fácil enfrentar aquele período de penúria. Portanto, o cacique determinou que todas as crianças que nascessem a partir daquela data seriam sacrificadas. Contudo, a filha mais nova do cacique, a bela “Iaçá”, deu a luz a um gracioso menino que, infelizmente, teve o mesmo destino cruel das outras crianças.

Por causa disso, a jovem índia chorava todas as noites com muitas saudades de seu filho, até que numa noite de lua cheia, a índia ouviu o choro de uma criança que se parecia bastante com o choro de seu filho. Ela se levantou rapidamente e saiu à procura do menino até que chegou perto de uma belíssima palmeira.
Quando a índia chegou ao local, seu filho a esperava ao pé da palmeira, com um largo sorriso no rosto e com braços abertos. Cheia de alegria, a índia “Iaçá” correu para abraçá-lo, mas quando o fez, a criança desapareceu num piscar de olhos. No dia seguinte, a índia foi encontrada morta, abraçada ao tronco da palmeira. Seu rosto trazia um suave sorriso de felicidade e seus olhos negros, ainda abertos, fitavam o alto da palmeira que estava carregada de frutinhos escuros.

Comovido com tudo aquilo, o cacique ordenou que os indígenas apanhassem os frutinhos e percebeu que deles poderia se extrair um suco quando amassados, que passou a ser a principal fonte de alimento daquela aldeia. Este achado fez com que o cacique suspendesse os sacrifícios e as crianças voltaram a nascer livremente, pois a alimentação já não era mais problema na aldeia. Para agradecer aquela benção recebida e também para homenagear sua filha, o cacique batizou com o nome de “Açaí” aos frutinhos encontrados na palmeira, que é justamente o nome de “Iaçá” ao contrário.

Para muita gente, as lendas e mitos são simples bobagens, mas ao olharmos com mais detalhes para o modo de vida das comunidades onde essas narrativas nascem podemos extrair grandes lições. No caso da “Lenda do Açaí” é possível ver uma série de valores que servem para unir o grupo, reforçando laços de afinidade, a esperança num futuro melhor, incentivando à crença na provisão divina e reforçando a busca de alternativas para superar dificuldades individuais e coletivas.

Conhecer uma lenda como essa nos leva pensar um pouco, pois enquanto que muitos de nós, capitalistas urbanos, buscamos consumir o Açaí simplesmente pelas suas propriedades nutricionais ou só para “estar na moda”, é importante entender outros valores que levam os povos da floresta apreciar esse delicioso alimento.


A Lenda de Tampa-Tajá


Na tribo Macuxi havia um índio forte e muito inteligente. Um dia ele se apaixonou por uma bela índia de sua aldeia. Casaram-se logo depois e viviam muito felizes, até que um dia a índia ficou gravemente doente e paralítica.

O índio Macuxi, para não se separar de sua amada, teceu uma tipóia e amarrou a índia à sua costa, levando-a para todos os lugares em que andava. Certo dia, porém, o índio sentiu que sua carga estava mais pesada que o normal e, qual não foi sua tristeza, quando desamarrou a tipóia e constatou que a sua esposa tão querida estava morta.

O índio foi à floresta e cavou um buraco à beira de um igarapé. Enterrou-se junto com a índia, pois para ele não havia mais razão para continuar vivendo. Algumas luas se passaram. Chegou a lua cheia e naquele mesmo local começou a brotar na terra uma graciosa planta, espécie totalmente diferente e desconhecida de todos os índios Macuxis. Era a TAMBA-TAJÁ, planta de folhas triangulares, de cor verde escura, trazendo em seu verso uma outra folha de tamanho reduzido, cujo formato se assemelha ao órgão genital feminino. A união das duas folhas simboliza o grande amor existente entre o casal da tribo Macuxi. O caboclo da Amazônia costuma cultivar esta curiosa planta, atribuindo a ela poderes místicos.

Se, por exemplo, em uma determinada casa a planta crescer viçosa com folhas exuberantes, trazendo no seu verso a folha menor, é sinal que existe muito amor naquela casa. Mas se nas folhas grandes não existirem as pequeninas, não há amor naquele lar. Também se a planta apresenta mais de uma folhinha em seu verso, acredita-se então que existe infidelidade entre o casal. De qualquer maneira, vale a pena cultivar em casa um pezinho de TAMBA-TAJÁ.


A Lenda de Canaimé



Canaimé é um ser muito temido pelos índios de Roraima e ataca quem faz mal para a natureza. Canaimé não possui cabeça, tem olhos na barriga e fica invisível para atormentar os inimigos que invadem o seu território. Canaimé habita na montanha Tupuy juntamente com espíritos do mal, animais gigantes, como cobra grande e o grande deus do mal, Makunaima.

Todos os viajantes, missionários, pesquisadores e profissionais da saúde que percorreram, visitaram ou viveram na região colecionaram histórias funestas sobre episódios de morte associados pelos índios à ação Kanaimé. Richard Schomburgk, que viajou ao interior da Guiana entre os anos de 1840-44, interpretou o Kanaimé como um inimigo invisível, uma essência demoníaca, bem como em muitos casos uma personalidade individual, configurando a maneira e o método pelo qual os índios satisfazem a sua vingança, um pesadelo opressivo que os persegue a todo o momento, os fazendo fechar a porta no final do dia e acreditar que reconheçam sua presença nos ruídos estranhos da noite. Schomburgk foi preciso ao descrever o caráter pervasivo das preocupações em identificar e prever ataques e como a ideia de Kanaimé impregna toda a paisagem.

De acordo com a lenda o Canaimé ainda existe atualmente dentro das comunidades indígenas, só que em números reduzidos, eles matam crianças, velhos, homens e mulheres. Pajé contou que para matar um canaimé é preciso fazer uma defumação com pêlo do macaco Cuatá e fazer bala de cera da abelha Jandaíra, mas quem conseguiu fazer isso foi perseguido pelo resto da vida por outros canaimés. Eles costumam atacar pessoas que andam sempre sozinha(caçadores e pescadores) crianças indefesas, pessoas doentes e etc.

Seu ataque é fatal, primeiro ele espanta as pessoas e elas desacordam, o canaimé então corta a língua , corta o pulso, quebra o pescoço e ainda coloca folha no ânus de sua vitima e depois de tudo isso a pessoa torna em si, mas já está praticamente morta, pois matam o espírito primeiro, depois a vitima fica com muita febre, não come, não bebe água e também não fala mais e o canaimé passa a noite rodeando a casa para terminar de matar definitivamente. Antigamente existia muitos pajés bons que sabiam matar os canaimés, sabiam fazer orações no corpo dos mortos antes de enterra-los, pajé zé poeira jogava soda caustica no corpo da vítima de canaimé, existem relatos que a criatura costuma voltar no túmulo de suas vítimas para se alimentar do que sobrou.


A Lenda do Tepequém


A Serra do Tepequém teve seu nome originado das palavras indígenas "Tupã queem" que quer dizer "Deus do fogo". Vulcão extinto há alguns milhares de anos, com uma altitude de 1500 metros acima do nível do mar, tem o topo cortado por um vale que abriga duas lindas cachoeiras (do Paiva e do Sobral).

Conta uma lenda Macuxi que um imenso vulcão que vivia sempre "zangado", jogava longe as suas lavas queimando e destruindo tudo a sua volta. Os índios daquela região já se encontravam desesperados, pois não havia mais o que caçar ou pescar. O fogo destruía as roças de macaxeira, banana, o buriti e o tucumã, os animais, fugiam assustados, os pássaros já não sobrevoavam mais a região.

Um certo dia, um Pajé convocou a todos da tribo para se reunirem e em volta da fogueira, o Pajé recebeu uma mensagem: "Teriam que ser sacrificadas três virgens, só assim aplacaria a fúria do vulcão". As três mais bonitas cunhãs virgens se apresentaram para realizar o sacrifício em benefício do seu povo, e num ritual, num sublime gesto de renúncia, atiraram-se dentro do vulcão. Aceito o sacrifício, viu-se aplacada a fúria do vulcão que parou de lançar suas lavas, em vez de fogo, começou a jorrar diamantes. O vulcão, hoje, é a grande Serra do Tepequém, que tem a sua frente três lindas serras que representam as virgens sacrificadas.

A vida, na região, voltou ao normal, surgiram novas vegetações, os animais regressaram e muita riqueza surgiu no local.


A Lenda da Cruviana


A Cruviana aparece no início da noite no verão amazônico, que corresponde ao período com menos chuvas, especialmente nos meses de junho a agosto. A sua presença é inicialmente percebida como uma agradável e amena brisa que vai se ampliando e dominando o ambiente na forma de um intenso frio, úmido e penetrante, que, como se dizia nos nossos acampamentos, embrenha nos cobertores, roupas e chega até os ossos. A Cruviana dura toda a noite e desaparece com os raios solares dos dias de verão.

Diz a lenda do Norte que Cruviana seduz um forasteiro, chegando bem devagar, em forma de uma brisa que o envolve enquanto ele dorme deitado numa rede. No dia seguinte, o visitante diz-se completamente apaixonado. Cruviana é a Deusa do vento, a mulher do alvorecer. O encanto obriga eles ficarem na Terra de Makunaimî, de onde nunca mais vão embora.



A Lenda do Muiraquitã


Muiraquitã é considerada um verdadeiro amuleto da sorte, que consiste num sapinho feito de pedra ou argila, é geralmente de cor verde, que era confeccionado em jade. Os indígenas contam a seguinte lenda: que estes batráquios, que eram confeccionados pelas índias que habitavam às margens do rio Amazonas.

As belas índias nas noites de luar em que clareava a terra se dirigiam a um lago mais próximo e mergulhavam em suas águas retirando do fundo do lago bonitas pedras que modelavam rapidamente e ofereciam aos seus amados, como um verdadeiro talismã que pendurado ao pescoço levavam para caça, acreditando que traria boa sorte e felicidade ao guerreiro. Conta a lenda que até nos dias de hoje muitas pessoas acreditam que o Muiraquitã trás felicidade e é considerado um amuleto de sorte para quem o possui.

O Muiraquitã apresenta também outras formas de animais, como jacaré, tartaruga, onça, mas é na forma de sapo a mais procurada e representada por ser a lenda mais original. As Icamiabas ofertavam a seus parceiros Guacaris, tribo mais próxima de nossas Amazonas, após o acasalamento na festa dedicada a Iaci, entidade considerada mãe do Muiraquitã e que anualmente durava dias. Conta a lenda, que depois de manterem relações sexuais, as Icamiabas mergulhavam até o fundo lo lago espelho da lua, nas proximidades das nascentes do rio Nhamundá, perto do qual habitavam as índias, nação das legendárias mulheres guerreiras que os europeus chamavam de amazonas (mulheres sem maridos), para receber de Iaci o famoso talismã, o qual recebia as bênçãos da divindade.

A lenda diz também, que se dessa união nascessem filhos masculinos, estes seriam sacrificados, deixando sobreviver somente os do sexo feminino.


A Lenda do Caipora



Seu nome significa "Habitante do Mato".

Ao contrário do que muitos pensam, o Caipora não tem absolutamente nada a ver com o Curupira, seria no máximo um primo distante, a única semelhança entre as lendas é que ambos são conhecidos por ser guardiões das matas.

Ao contrário do Curupira que é conhecido por ser uma espécie de duende demoníaco de cabelo vermelho e pés ao contrário, o Caipora não tem os pés ao contrário e muito menos cabelo vermelho, o Caipora possui o corpo completamente coberto de pelos, olhos vermelhos que são vistos de longe e anda sempre montado em um porco do mato, conhecido por ser muito rápido, razão pela qual o homem não consegue alcançá-lo. Tem poderes sobrenaturais de controlar os animais e galopa pela floresta cumprindo sua missão. De acordo com a lenda, o Caipora é o terror dos caçadores que caçam além das necessidades. 

O Caipora usa todos seus conhecimentos sobre a vida na floresta para fazer armadilhas para os caçadores, destruir suas armas e bater nos cães de caça. O caipora assusta os caçadores, reproduzindo sons da floresta, além de modificar os caminhos e rastros para fazer com que os caçadores se percam na floresta. Aos domingos, sextas-feiras e dias santos o Caipora age com mais força e de maneira mais intensa.


Uma forma de escapar da ação do Caipora é oferecer-lhe fumo de corda e outros presentes, que devem ser deixados próximos ao tronco de uma árvore, de preferência numa quinta-feira. Mesmo assim, não é garantia de que o Caipora não irá agir, pois dizem que ele pode ser traiçoeiro.

A lenda tem várias variações pelo Brasil, no sul a criatura é conhecida por ser enorme, já em Roraima e em toda a região norte é um ser de estatura baixa, do tamanho de uma criança.


A Lenda do Monte Roraima 


Localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana. O local é cercado de lendas. Os índios Macuxi contam que antigamente, no local onde hoje existe o Monte Roraima, existiam apenas terras baixas e alagadiças, cheias de igapó. As tribos que viviam naquela área não precisavam disputar comida, pois a caça e a pesca eram fartas.

Uma vez, nasceu um belo pé de bananeira. A estranha planta cresceu muito rápido e deu belíssimos e apetitosos frutos. Os pajés avisaram a todos que aquele vegetal era um ser sagrado e que como tal seus frutos eram proibidos para qualquer pessoa da tribo. Eles disseram ainda que caso alguém desobedecesse a regra e tentasse comer uma fruta daquelas, desgraças terríveis aconteceriam: a caça se tornaria rara, as frutas secariam e até a terra iria tomar um formato diferente. Era permitido comer de tudo, menos os frutos da bananeira sagrada.

Todos passaram a temer e a respeitar ordens dos pajés. Mas houve um dia em que, ao amanhecer, todos correram para ver com espanto a primeira desgraça de muitas que ainda estavam por vir: um cacho da bananeira havia sido decepado. Todos se perguntavam, mas ninguém sabia dizer quem poderia ter feito aquilo. Antes que tivessem tempo para descobrir o culpado, a previsão dos mais velhos começou a acontecer. A terra começou a se mover e os céus tremiam em trovões. Todos os animais, da terra ou do céu, bateram em retirada. Um dilúvio começou a despencar e um enorme monte começou a brotar rasgando aquelas alagadas terras. E foi assim que nasceu o Monte Roraima. É por tudo isso que, até os dias de hoje, acredita-se que o monte Roraima chora quando de suas pedras caem pequenas gotas de água cristalina.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Pegadinha do Sílvio Santos coloca Menina Fantasma para atacar metrô de Fortaleza



A precursora das pegadinhas de sucesso do Programa Silvio Santos está de volta! Aproveitando a repercussão da câmera escondida "Zumbis no Metrô", foi juntado os dois maiores sucessos de visualizações das produções do programa: agora a famosa "Menina Fantasma do Elevador" ataca no metrô.

Lembrando que a  Menina Fantasma já atacou também no cemitério, com essa nova pegadinha exibida ontem (19 de abril) no SBT, passa a ser o terceiro ataque da temida garotinha.

Confira:

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Noitão "Frio na Espinha" promete assombrar Caixa Belas Artes hoje em SP


Que tal virar a madrugada no cinema de rua mais charmoso de São Paulo acompanhado por personagens fantasmagóricos? Na próxima edição do Noitão, que acontece nesta sexta, dia 17, a partir das 23h40, o Caixa Belas Artes vai exibir três filmes clássicos de terror - um verdadeiro "teste pra cardíaco".

O ingresso custa até R$ 34 e dá direito às três sessões. Os sobreviventes que resistirem até o final da madrugada serão beneficiados com um kit café da manhã, por volta das 7h do sábado, dia 18.

A curadoria do cinema selecionou “A Bruxa de Blair” (1999), “O Sexto Sentido” (1999) e “Poltergeist” (1982).

O programa promete imersão total no gênero, com surpresas para os cinéfilos-coruja a cargo da Imersivos, que criará experiências assustadoras que transportam o público para dentro do filme dentro e do lado de fora da sala escura.

Cena de "Poltergeist" (1982)

Se liga na programação das salas:

Sala 3 – Oscar Niemeyer
23h40 : A Bruxa de Blair (105min)
02h: O Sexto Sentido (110 min)
04h20 : Poltergeist (114min)

Sala 4 – SP/ Cine Aleijadinho 
00h : A Bruxa de Blair (105min)
02h20 : O Sexto Sentido (110 min)
04h40 : Poltergeist (114min)

Sala 5 – Carmen Miranda
23h50 : A Bruxa de Blair (105min)
02h10 : O Sexto Sentido (110 min)
04h30 : Poltergeist (114min)

Cena de "A Bruxa de Blair" (1999)

Serviço:

NOITÃO Frio na Espinha
Caixa Belas Artes 
Rua da Consolação 2423 - São Paulo - SP
sexta-feira, 17.04 a partir das 23h40
Ingressos: R$34,00 (inteira) e R$17,00 (meia) na bilheteria do cinema e no ingresso.com

Cena de "O Sexto Sentido" (1999)

quinta-feira, 16 de abril de 2015

A Entidade 2 está chegando..


Foi divulgada novas informações sobre a esperada sequência do terror "A Entidade" (Sinister), a entidade pagã Bughuul retorna para atacar mais uma família, estão de volta os dois roteiristas do primeiro filme, Scott Derrickson e C. Robert Cargill e sob uma nova direção Ciaran Foy (Citadel). No elenco estão Shannyn Sossamon, James Ransone, Robert e Dartanian.


Sinopse

Courtney (Shannyn Sossamon), uma jovem mãe solteira e superprotetora de dois gêmeos de 9 anos, se muda com os filhos para uma casa em uma área rural de uma pequena cidade. Logo, ela descobre que o local foi palco de estranhos acontecimentos e que sua família está marcada para morrer. Sequência de A Entidade (Sinister).



Datas

Estreia nos EUA: 21 de Agosto de 2015
Estreia no Brasil: 3 de Setembro de 2015



Confira o trailer legendado:

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Seriado "Pânico" ganha seu primeiro trailer


Foi anunciado tempos atrás que a ótima franquia Pânico viraria uma série de TV da MTV. Agora está no ar o primeiro trailer de Scream, a série baseada nos filmes da popular franquia Pânico, responsável por dar vida nova ao gênero terror. Bella Thorne, que ficou com a responsabilidade de interpretar uma personagem inspirada em Casey Becker (Drew Barrymore) - a primeira vítima do longa de Wes Craven -, é quem dá o primeiro grito. 

Com elenco de atores jovens, belos e pouco conhecidos, nova máscara para o vilão e estreia marcada para 30 de junho, Scream tem Jamie Travis ( da série Faking It) no comando do piloto, de uma hora de duração. Willa Fitzgerald (Emma Duvall), Bex Taylor Klaus (Audrey), John Karna (Noah Foster), Connor Weil (Will), Amadeus Serafini (Kieran Wilcox), Carlson Young (Brooke Maddox), Tracy Middendorf (Maggie) e Joel Gretsch (Sheriff Clark Hudson) são os protagonistas.

O seriado promete ressuscitar as brincadeiras com o gênero terror que são comuns na franquia, no trailer temos um personagem ironizando a própria série dizendo que não se pode transformar um filme slasher em série de TV.  O seriado estreia dia 30/06/2015 na MTV americana.


Confira o trailer legendado:

terça-feira, 14 de abril de 2015

O Fantasma de Peg Entwistle (Lenda de Hollywood)


Para muitas celebridades a morte não é o fim de sua fama, muitas vezes, é apenas o começo. Um exemplo claro disso pode ser encontrada em Michael Jackson, que morreu depois continuou aparecendo pelos corredores do rancho Neverland. Mas Jackson está longe de ser a primeira celebridade a estar presente como um fantasma.

Peg Entwistle (1908-1932) foi uma atriz britânica promissora que se tornou famosa após cometer suicídio pulando da letra H do letreiro de Hollywood. Mas depois de sua trágica morte, seu fantasma se tornou parte da lenda negra de Hollywood.

Na noite de 18 de setembro de 1932, a atriz Peg Entwistle decidiu subir na encosta íngreme do Monte Lee, em Los Angeles, onde está localizado o famoso letreiro de Hollywood (em seguida, "Hollywoodland"). Ela tirou o casaco, dobrou-o cuidadosamente,deixou sua bolsa, e subiu a escada de manutenção por trás da letra H cerca de 50 metros de altura e em seguida, pulou para a morte.

Peg provavelmente morreu na hora e seu corpo foi encontrado no dia seguinte por um andarilho. Mas essa não foi a última vez que ela foi vista, seu fantasma foi avistado por muitas pessoas perto do famoso letreiro de Hollywood, ainda vagando lentamente na escuridão.


A vida terrível, com um fim trágico

Nascido em 1908 em Port Talbot, País de Gales, Millicent Lilian Entwistle, conhecida como Peg, sofreu uma vida muito traumática. Ela era apenas uma criança quando sua mãe morreu inesperadamente, levando-a a mover-se com seu pai para a cidade de Nova York. Poucos anos depois, seu pai foi atingido na Park Avenue e morreu no local.

Em sua adolescência, Peg tinha em mente apenas para obter uma carreira de atriz em Hollywood e ser reconhecida, o que a levou a ganhar papéis em Boston e teatros da Broadway. Aos 19 anos, ela se casou com o ator Robert Keith, apenas para descobrir que ele tinha sido anteriormente casado e tinha um filho de seis anos de idade, foi motivo para o divórcio.

Peg parecia ter encontrado o caminho para o sucesso, depois de trabalhar com estrelas como Dorothy Gish e Laurette Taylor, mas ela já estava lutando contra os demônios de depressão. No entanto, Peg queria fazê-lo em Hollywood e se mudou para Los Angeles em 1932 com a esperança de que o contratasen para atuar em grandes filmes. Mas o infortúnio lhe veio após atuar no filme "Thirteen Women", dirigido e estrelado por George Archainbaud Irene Dunne. Os comentários negativos destruiu as esperanças de sucesso de Peg Entwistle e levou a depressão grave.

E na noite de 18 de setembro de 1932, depois de uma luta com o alcoolismo alimentada por depressão e desespero, a jovem atriz de 24 anos, disse a seu tio (com quem morava) que estava indo visitar alguns amigos . Em vez disso, ela foi para o letreiro de Hollywood ao encontro de seu terrível destino.

Jornal da época anuncia morte da atriz Peg Entwistle, vítima de suicídio


O fantasma de Peg Entwistle

Às vezes, as pessoas que são vítimas de mortes trágicas estão apenas manifestando-se como fantasmas em lugares que antes gozavam quando eram vivas ... ou onde elas morreram. Para Peg Entwistle, seu espírito ainda vaga a floresta ao redor do letreiro simbolizando seu sonho.

Aqui estão alguns dos avistamentos documentados do fantasma de Peg:

O letreiro de Hollywood está localizado no topo do Monte Lee, em Griffith Park, a oeste da área residencial de Los Angeles Glendale. Através dos anos, guardas florestais relataram ter visto uma mulher loira de aproximadamente 30 anos vagando pelas trilhas do parque. Esta presença é descrita com uma mulher de aparência triste, e quando eles se aproximam, a presença feminina se desvanece.

Alegadamente, houve andando com seu cachorro na floresta em Beachwood Canyon, quando seu cachorro começou a se comportar estranhamente, choramingando e se encolhendo atrás de seu parceiro. De repente, uma mulher vestindo roupas vintage apareceu na estrada à frente deles, aparentemente atordoada e confusa. Quando o casal foi ajudá-la, ela desapareceu diante de seus olhos

John Arbogast, um Guarda-florestal, afirmou ter visto o fantasma de Peg várias vezes. John disse que a presença fantasmagórica aparece mais freqüentemente ao anoitecer e quando há uma névoa espessa, e acima que é acompanhado pelo forte cheiro de gardênias, que era o perfume favorito de Peg na vida.

Devin Morgan, morador de Beachwood Canyon, também disse que sentiu o cheiro do perfume de gardênias. Uma tarde, Devin estava caminhando pela floresta perto do letreiro de Hollywood, quando ele viu claramente a figura de uma mulher.

"Foi estranho", disse Devin. "Em vez de caminhar, parecia estar escorregando. Ela não estava flutuando, não parece um fantasma, mas havia algo muito, muito estranho no ar, como um forte cheiro de perfume de gardénia . "

Mais recentemente, quatro amigos se encontraram cara a cara com o fantasma de Peg, uma história que até apareceu no programa de TV SyFy "Paranormal Witness". Amigos, Tina, Alain, Brian e Al, depois de assistir um jogo no Dodger Stadium, decidiram visitar o famoso letreiro de Hollywood. Embora o acesso é proibido, um deles pulou a cerca e se dirigiu para o cartaz. No caminho de volta, Brian escorregou e caiu para baixo do morro. Quando se sentou após a queda, viu alguém acima dele.

"Era uma mulher, vestida na década de 30", disse Brian. "Ela usava saltos e um véu sobre o rosto. Ela subiu o morro ingrime sem nenhum esforço, o que achei muito estranho. Seus passos não faziam ruído ".


Em Busca da Fama

O marido de Peg, Robert Keith, era o pai do ator Brian Keith (Nevada Smith e O Vento eo Leão). Em 1997, Brian também cometeu suicídio, 10 semanas depois que sua filha se suicidou.

Pouco depois da morte de Peg Entwistle, uma carta chegou na casa de um produtor de Hollywood, proporcionando um papel para uma peça. O papel era de uma mulher que cometera suicídio.

Ninguém pode duvidar que a vida de Peg Entwistle foi atormentado por trágicos acontecimentos que levaram diretamente ao suicídio. Mas quando Peg queria ter sucesso na vida, não pensava em qualquer outra coisa, e parece que seu espírito continua a perseguir esse sonho.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Apocalipse zumbi em 360º


O canal de terror "Lenda Urbana" lançou um incrível curta metragem feito no formato 360º. O curta "Duas Balas" te coloca dentro da cena, participando do terror!


SINOPSE

O soldado Tavião conseguiu sobreviver ao apocalipse zumbi e se refugiou em um esconderijo que encontrou pela estrada. Há mais de doze horas sem comer, o soldado zela por sua vida e não vai poupar ninguém que cruzar o seu caminho.
Agora, mesmo escondido, Tavião quer se manter vivo e acabar com os zumbis que estão no mesmo local que ele, porém ele só tem duas balas no cartucho de sua arma. Suas escolhas não podem falhar.


ATENÇÃO: Este vídeo só funciona no navegador Google Chrome (para computadores) e sistema Android (para mobile). Clique no vídeo e arraste para escolher o ângulo que você quer assistir. Ou use as setas do lado superior esquerdo da tela para movimentar

Confira:

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Seriado de terror da Globo "Amorteamo" se passará no Recife do século 19

"Amorteamo" estreia em Maio e levará terror gótico nas noites de Sexta Feira da Globo


Histórias de mortos-vivos têm apelo com o público desde sempre, em qualquer lugar do planeta, mas Amorteamo, título que duela entre "A-Morte-Amo" e "Amor-Te-Amo", vale-se do Recife do início do século passado como referência. Partindo da capital pernambucana, a nova série para as noites de sexta na Globo (no ar a partir de 8 de maio) tem roteirista pernambucano - Newton Moreno - e direção idem, lançando aí a já experiente Flávia Lacerda em seu primeiro trabalho solo na Globo, sob a bênção do não menos pernambucano Guel Arraes. Na trilha sonora, João Falcão assina consultoria e a produção é de Juliano Holanda, igualmente conterrâneos.

"Esse projeto nasceu tem mais de um ano: a Denise Saraceni e o Newton pensaram em fazer uma história que tivesse alma, assombrações e usasse um pouco esse lado místico do Nordeste, essa tradição de histórias que tivesse um terror nordestino e um pouco do universo do Newton", diz Guel em entrevista à reportagem.

Ele convidou Cláudio Paiva a trabalhar com Newton na criação e no script. E aí está o primeiro trabalho da dupla Guel e Cláudio que não resvala na comédia. Quando a produção começou a sair do papel, Denise Saraceni já não poderia dirigir e sugeriu, de comum acordo com Guel, o nome de Flávia para a direção-geral.

A história é de assombração, mas o melodrama domina o enredo e garante o apelo às massas. "A gente pensou em fazer uma história de amor, jovem, mas um triângulo em que a terceira ponta fosse sobrenatural. Ouvi muita história de mal-assombro, de alma quando eu era pequeno, e existe um Recife meio sombrio, que não é só solar, é o Recife do rio, do mangue escuro", continua Guel. Embora figurino e sotaque não se apeguem com fidelidade a local e época de referência, a base do roteiro respeita os tempos e inspirações de Charles Baudelaire, passando por Álvares de Azevedo e Augusto dos Anjos.

A maldição está em cada detalhe da maquiagem e da direção de arte, como evidenciam as fotos ao lado. Em tom de noiva cadáver, com unhas artificiais e cicatrizes na pele, Marina Ruy Barbosa surge de cabelos negros, em nada lembrando a doce e ruiva Maria Ísis de "Império". Ela é Malvina, a noiva abandonada no altar por Gabriel (Johnny Massaro), que se mata ao ser trocada por Lena (Arianne Botelho). Outro triângulo é fechado entre Jackson Antunes, Letícia Sabatella e Daniel Oliveira.

"A gente se inspira esteticamente no início do cinema", conta Flávia. "É tudo exacerbado, até de certa forma expressionista, com referência mais sombria no cinema alemão, também na forma de interpretar, que vai além do nosso naturalismo televisivo", completa. A dupla ressalta ainda o uso de muito efeito especial, obra dos recursos de pós-produção do Projac. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Cristina Padiglione, São Paulo


Fonte: Agência Estado via Em Resumo

quinta-feira, 9 de abril de 2015

OVNIs são avistados nos céus da Rússia



Muitas pessoas se perguntam sobre o que está ocorrendo nos céus da Rússia. Estranhos fenômenos parecem estar surpreendendo os residentes de algumas partes do país mais extenso do mundo.

Segundo diversos meios de comunicação russos, no passado 23 de março de 2015 às 20:00h, uma frota de misteriosas esferas brilhantes foi avistada pelos residentes de Kolomna, Rússia. Uma testemunha foi capaz de gravar em vídeo as luzes à medida que se moviam pelo céu noturno, mudando pouco a pouco sua formação. Ao final do vídeo, as misteriosas luzes começam a piscar uma por uma até que todas desaparecem da vista dos presentes.

No início, as testemunhas acreditaram que as misteriosas luzes eram aviões em formação, mas à medida que avançavam, perceberam que se tratava de algo muito diferente que aviões comerciais, drones ou balões.

"Os orbs se moviam em diferentes direções e às vezes, muitas daquelas bolas no céu permaneciam praticamente imóveis, inclusive quando os outros orbs começavam a se mover", explicou uma das testemunhas. "Este comportamento descarta a teoria de que se tratassem de aviões comerciais, e tudo parece indicar o contrário, as bolas de luz se impulsionavam por si mesmas com movimentos inteligentes."

As testemunhas também assinalaram que os enigmáticos orbs se comportavam de uma maneira muito estranha e às vezes piscavam, além de fazer questão de que esta não é a primeira vez que estranhas luzes aparecem nos céus de Kolomna.

"Lembramos que nessa zona de Oblasts na Rússia, que se encontra a 115 km de Moscou, ocorreram eventos similares no passado e mais recentemente, em fevereiro de 2015 e em 2014, onde apareceram grandes quantidades de bolas de luz similares a estas", explicou outra testemunha.


Confira o OVNI de Kolomna filmado dia 23 de março:




E mais recentemente um inexplicável clarão de luz branca e azul foi visto iluminando do céu da cidade de Stavropol, no sul da Rússia. O vídeo, que foi filmado por uma câmera montada no painel de um carro, fez com que debates acalentados ocorressem sobre a origem deste misterioso avistamento.

O evento ocorreu em 17 de março passado, às 00h39min do horário local. O clarão, que ocorreu sem que nenhum som fosse emitido, assustou várias pessoas, pois causou com que algumas das luzes das ruas desligasse, enquanto as luzes dentro de apartamentos e casas piscavam.

Moradores da região postularam várias teorias para o incidente: exercícios militares que estão ocorrendo nas proximidades da região, falhas na rede elétrica, auroras boreais, asteroides e até mesmo OVNIs.

“Eu fiquei assustada pelo que vi; eu já estava na cama. Parecia como se algo muito brilhante iluminou meu teto“, escreveu uma mulher em rede social.

De acordo com o Centro Hidrometeorológico da cidade, o fenômeno “não pode ser atribuído à natureza“. Ao invés disso ele poderia ter sido antropogênico. É estimado que a fonte da luz estivesse em algum lugar sobre o solo.

Porém, engenheiros elétricos rejeitaram a versão sugerindo uma falha numa linha de fornecimento de energia, deixando assim a população sem a menor ideia da natureza do misterioso clarão.


Confira o misteriosa clarão de Stavropol, filmado dia 17 de março:




No dia 10 de março OVNIs também foram vistos na cidade de Kolomna, confira:



Fontes: Mysterious Universe e RT

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Estação Inferno



Desci as escadas da estação Cinelândia muito rapidamente para tentar entrar na composição do metrô que já soava o sinal de que as portas iam fechar-se. Como de costume, tive que trabalhar até tarde e já passava um pouco das oito horas da noite quando peguei o metrô, que, devido ao horário, não estava cheio. Este era um dos pontos positivos de trabalhar até tarde: além do ligeiro aumento do salário no final do mês, o metrô normalmente estava vazio. As vezes eu até conseguia um lugar para sentar, e hoje, felizmente, foi um desses dias. Sentei-me em um banco vazio, perto da janela – que aliás, não serve para muita coisa, dada a escuridão que consome aqueles intermináveis túneis.

Quando a composição iniciou a viagem, abri minha mochila para pegar o livro que vinha lendo. Lembro-me de ter xingado qualquer coisa quando percebi que o livro não estava ali; “devo ter deixado em cima da escrivaninha do quarto”, pensei, chateado por ter que passar toda a viagem olhando através da janela para a escuridão que nos envolvia como uma onda que, surgida em um mar tempestuoso, envolve um barco pesqueiro qualquer perdido na tempestade, sem qualquer chance de defesa. Felizmente a viagem é curta e leva menos de 20 minutos; o grande problema é passar estes 20 minutos olhando para a escuridão. Einstein certa vez usou uma analogia para explicar a sua Teoria da Relatividade, era algo como “Uma hora passada com uma linda mulher parece um minuto, enquanto um minuto sentando em cima de um formigueiro parece uma hora.”, pois, neste exato momento, eu sentia-me sentado em cima de um formigueiro.

Quando chegamos à estação seguinte, apenas algumas pessoas entraram na composição, ocupando o resto dos lugares que estavam vagos. Ao entrar no túnel, eu já estava um bocado sonolento, com os olhos cerrados, tentando, em vão, enconstar minha cabeça na janela, quando, por um momento, as luzes da composição começaram a piscar, como se estivessem querendo falhar, espetáculo este que durou apenas alguns segundos. Subitamente, a composição desacelerou brevemente, para em seguida retomar a velocidade normal, o que resultou em um tranco um pouco brusco, o que fez com que os passageiros sacudissem levemente em seus assentos; alguns mau-humorados, como de costume, reclamaram do condutor e balbuciaram alguns palavrões. Enquanto nos recompunhamos do breve saculejo, as luzes da composição piscaram novamente, desta vez com um intervalo maior, e pude sentir que a composição perdia novamente a velocidade. Não dei muita importância para estes acontecimentos pois estava quase pegando no sono, e, à medida que meus olhos foram se fechando, sentia meu corpo leve, e minha mente em um estado de torpor muito agradável.

Acordei subitamente, após uma freada brusca da composição em conjunto com um ruído ensurdecedor do atrito de metal contra metal – o que fez lembrar-me de uma antiga professora de química em minha época de ginásio, que quando queria chamar a atenção da turma, tinha o hábito inconveniente de arrastar, com força, as unhas no quadro negro, provocando um som enlouquecedor -, o que fez com que meu corpo fosse arremessado contra o assento à minha frente e meus pensamentos fossem rapidamente desligados do que quer que seja que eu estivesse pensando naquele momento. Movi meus braços tentando apoiar-me em qualquer coisa; tive, por alguns breves segundos, a sensação de estar despencando do vigésimo andar de um prédio em queda livre, tentando desesperadamente agarrar-me a qualquer coisa que minhas mãos pudessem alcançar. Consegui proteger meu rosto com as mãos antes que ele batesse contra o assento, o que resultou em uma das mãos latejando por algum tempo devido ao impacto.

O ruído, que pareceu um eternidade dentro de meus ouvidos, finalmente cessou e a composição pareceu estar totalmente parada. Algumas lâmpadas, que outrora iluminaram o interior do vagão, estavam naquele momento apagadas, e as poucas que restaram resumiam-se a funcionar mal, piscando como os fogos de artifício que iluminam intermitentemente a orla da praia durante a virada do ano. Olhei ao meu redor e vi algumas pessoas no chão, tentando levantar-se com alguma dificuldade. A maioria, como de costume em qualquer situação fora do cotidiano, estavam em desespero, chorando, gritando, rezando. A escuridão que assombrava o túnel ao nosso redor parecia densa a ponto de querer invadir e tomar os poucos focos de luz restantes. Por um breve instante tive a impressão de que a escuridão estava se movendo e sorria maliciosamente para nós.

Apesar do pânico tomar conta das pessoas dentro daquele vagão, consegui manter a calma. Dirigi-me em direção ao comunicador que permite contato com o condutor, na esperança de conseguir qualquer informação que pudesse nos acalmar. Não tive dificuldade em remover a tampa de acrílico que impedia que o botão se movimentasse. Nesse momento algumas pessoas já estavam um pouco mais calmas, ajudadas pelos poucos que ainda estava lúcidos. Girei o botão para a posição emergência e aguardei, em vão, por uma resposta do condutor. Senti um calafrio quando não obtive resposta; ou o rádio estava quebrado, ou o pior tinha acontecido: o condutor havia morrido com o impacto. Entre gritos, choro e frases desconexas, ouvia-se especulações sobre as possíveis causas daquela parada repentina, mas a verdade é que ninguém tinha a mínima idéia do que realmente tinha acontecido.

Sem o comunicador, que nos permitiria saber se a ajuda estava próxima, e sem um único telefone celular que estivesse com sinal suficiente para fazer uma chamada, não tinhamos muito o que fazer. Lembro-me de alguém ter sugerido que tentássemos abrir as portas, idéia que na hora foi contestada por muitos dos presentes. “E se cairmos em cima dos trilhos eletrificados?”, “E se outra composição passar ao lado e atropelar todos que estiverem na linha?”. Os argumentos eram muitos, e válidos inclusive, porém, algumas pessoas não queriam ficar muito tempo ali dentro sem saber o que aconteceria em seguida. Caminhei em direção à porta que separa os vagões, afinal, seguindo por ali, estariamos perto de passageiros de outros vagões e poderíamos, de dentro da própria composição, tentar chegar perto do condutor e saber o que houve, se ele por acaso estivesse vivo. Quando me aproximei da porta, no entanto, um frio percorreu-me toda a espinha, fazendo-me arrepiar e sentir uma estranha sensação de medo e solidão, em uma amargura que por um instante tomou conta de meu coração; ao olhar através do vidro, a única coisa que vi foi a escuridão que nos assolava desde o primeiro túnel que entramos, a mesma escuridão que envolvia a composição como uma onda que, surgida em um mar tempestuoso, envolve um barco pesqueiro qualquer perdido na tempestade. Com os olhos arregalados e sentindo o corpo mole, corri na direção oposta, tentando alcançar a outra porta que nos ligava ao outro vagão. Para meu desespero, a única coisa que vi foi a mesma escuridão. Era como se o nosso vagão tivesse sido abandonado no túnel.

- Os outros vagões sumiram! – gritei, sentindo a respiração ofegante.

- Como assim sumiram? – perguntou-me um outro passageiro, que apesar de visivelmente abalado com a situação, tentava manter a calma

- Olhem através dos vidros! Não há nada a não ser escuridão! Estamos abandonados aqui!

Arrependi-me profundamente de ter pronunciado as últimas palavras, pois após a confirmação visual de que estávamos abandonados ao destino, o pânico instaurou-se novamente; recomeçaram os gritos, choro e rezas.

Quando finalmente nos acalmamos, decidimos, por unanimidade, tentar abrir as portas do vagão e tentar achar uma saída para fora daqueles túneis. Apesar de ter concordado, a idéia não me agradava muito, pois a escuridão do lado de fora parecia agora densa a ponto de querer empurrar o vagão, levando-nos sabe-se lá para onde. Juntamente com outros cinco homens que ali estavam, começamos a forçar a porta, que parecia muito mais forte que todos nós; quanto mais fazíamos força para abrí-la, mais ela fazia força para manter-se fechada. Cheguei a pensar por um momento que o vagão não queria que saíssemos dali.

Inopinadamente, a porta pareceu ceder aos nossos esforços, deslizando bruscamente para os lados, o que produziu um estampido ao terminar de abrir que nos assustou brevemente. Segundos após a porta ter se aberto, um cheiro horrendo entrou, trazido por uma leve brisa, era um misto de azedo e salgado, porém denso e penetrante; naquele momento senti um enorme embrulho no estômago, como se ele estivesse tentando virar pelo avesso sem o meu consentimento. Passado o espanto, e quando o cheiro foi levemente dissipado, viramo-nos para a porta a procura de um caminho a seguir, porém, não conseguíamos enxergar um único palmo a nossa frente. A escuridão que me acompanhava desde o primeiro túnel estava agora tão densa e tão sufocante que chegava a nos ofuscar.

- Vou descer – eu disse, olhando para o chão tentando calcular a altura a que me encontrava deste.

No momento que me preparava para descer, no entanto, fui surpreendido por algo, no mínimo, inesperado. Quando pus o pé para fora do vagão, senti que este chocou-se com algo sólido e rígido. Depois de muito tatear com os pés, concluí que tratava-se de uma plataforma, ou algo no mínimo parecido. Arrisquei apoiar-me com os dois pés, o qual fui bem sucedido. Não fazia o menor sentido, ninguém entendia nada. Como poderia haver uma plataforma no meio de um túnel? E por que diabos não passava nenhuma outra composição por aqueles túneis? A situação que já não fazia nenhum sentido antes, fazia menos ainda agora.

Caminhei cuidadosamente por cima daquela plataforma, cada passo era dado de forma muito cautelosa para evitar cair ou tropeçar em algo inesperado. Apesar de ser bem larga, não consegui saber o quão larga era, mas o comprimento era grande; já havia dado cerca de cinquenta passos sem cair ou tropeçar. Cada passo era acompanhado de meus braços totalmente esticados à frente, como se estivesse buscando uma parede imaginária para me guiar. Algumas pessoas começaram a deixar o vagão e a vir atrás de mim, depois de perceberem que a plataforma era aparentemente segura. O resto, relutantemente, concordou em permanecer no vagão para o caso de alguma ajuda aparecer.

Não sei quanto tempo passamos caminhando naquele passo vagaroso e precavido, mas tenho certeza de que foi bastante. Sempre à frente naquela jornada rumo ao desconhecido, fora eu quem encontrou uma porta fechada à nossa frente. Eu estava tateando cegamente, com os braços esticados a frente, quando senti que minhas mãos haviam tocado alguma coisa. A textura lembrava madeira revestida com fórmica, e sua largura media pouco menos de um metro; quando encontrei a maçaneta, fria e com uma leve camada do que parecia ser ferrugem, tentei girá-la e percebi então que a porta estava trancada, o que não era surpresa. Como não havia qualquer maneira de prosseguir além daquele ponto, a solução foi arrombar a porta, o que se mostrou uma tarefa muito simples quando executada por mais de uma pessoa ao mesmo tempo.

Ao abrir a porta, quase perdi os sentidos quando novamente aquele cheiro azedo que nos beijou levemente a face quando abrimos a porta do vagão tornou a beijar-nos ao abrir esta porta; desta vez, porém, o cheiro era mais forte e mais azedo. Quando meu cérebro se acostumou com o cheiro, olhei para o lugar que a porta nos conduziu. Duas lâmpadas fluorescentes dispostas horizontalmente em uma calha suja tentavam quase que inutilmente iluminar a sala úmida e quadrada, de aproximadamente vinte metros quadrados, totalmente vazia, com que nos deparamos. As paredes de pedra sem nenhum tipo de acabamento tinham cerca de três metros de altura e formavam ângulos de noventa graus com o teto, tambem sem acabamento, de onde surgiam alguma goteiras. Demorei a reparar uma escada embutida na parede oposta à porta em que estávamos. Os degraus pareciam de ferro e estavam bastante maltratados pela ação do tempo, encontrando-se totalmente oxidados. Olhando para a parte do teto aonde estava a escada, percebi uma pequena entrada de aproximadamente um metro quadrado. Ali jazia toda a nossa esperança de sair daquele lugar.

Escolhemos aleatóriamente um candidato para se aventurar para aquela extremidade. Não demoramos nesta escolha pois a vontade de encontrar uma saída era compartilhada por todos que ali estavam. Quando o sujeito deu o primeiro passo para dentro da sala, no entanto, o inesperado – e inimaginável, diga-se de passagem – aconteceu. As paredes, antes de pedra e sem nenhum acabamento, adquiriram uma cor avermelhada, tão forte que parecia brilhar, com alguns detalhes em amarelo, e pareciam dançar lentamente ao som de uma lenta e hipnótica música eletrônica. O que antes era o teto parecia agora um amontoado de chamas que teimavam em retornar ao lugar de onde queimavam, sem fazer, no entando, som algum. O chão tornou-se um abismo aparentemente sem fim, escuro e sombrio como a escuridão que vinha nos acompanhando desde o início. Passamos a ouvir gritos de agonia e dor profunda, parecia que muitas pessoas estavam sendo torturadas ininterruptamente. Os gritos ecoaram dentro de minha cabeça, como se naquele momento meu cérebro tivesse se transformado em geléria, deixando a caixa cerebral totalmente vazia. Aquele cheiro, azedo, parecia jorrar aos montes de dentro do abismo, desta vez sem trégua ao nosso olfato. O pobre sujeito, que já havia posto um dos pés dentro da sala, não conseguiu segurar-se e despencou, rumo ao desconhecido – ou rumo ao inferno, como um dos presente teimou em apelidar aquela sala. Nada pudemos fazer quando um grito forte e desesperado, recheado de terror foi proferido de sua garganta. Atônitos, ainda ponderando se o que estávamos assistindo era real ou apenas um reflexo maldoso de nossas mentes sobre nossos corpos cansados, só pudemos olhar a queda até que o som do grito fosse sumindo, tornando-se cada vez mais distante, como uma música em processo de fade-out.

Ainda sem conseguir compreender totalmente o que havia ocorrido, ficamos parados ali na porta, contemplando o que parecia ser o ponto mais distante do universo, o ponto aonde ninguém jamais chegara. Se eu fosse religioso, teria acreditado que aquilo era uma das entradas do inferno como alguém disse anteriormente. Tomada pelo desespero que nos consumia, uma das pessoas que integrava o grupo virou-se para fugir, gesto que foi acompanhado por todos os presentes, mas, se aquilo era o inferno, ele não estava disposto a nos deixar fugir. Fomos impedidos de correr quando uma força invisível começou a nos sugar em direção ao abismo, tal qual os integrantes de uma nave espacial que tem um buraco na fuselagem são puxados pelo vácuo. Não havia aonde segurar, e a força era demasiadamente forte. Os mais fracos foram puxados sem oferecer qualquer resistência. Eu consegui me segurar na porta com toda a força que ainda me restava, vendo, impotentemente, as pessoas sendo tragadas para aquele buraco. Alguns tentavam agarrar-se a mim na esperança de permanecerem vivos, e eu tentava ajudá-los a ficar, mas a fome do abismo era maior; eu ouvia os gritos, o choro, sentia o desespero de cada pessoa que passava por mim e era engolida por aquilo. Eu chorava, e mesmo as lágrimas que escorriam para for a de meu rosto era também sugadas pelo insaciável abismo; sentia minha mente derreter como geléia a cada gemido proferido pelo abismo, tive a impressão de que aquilo estava vivo e falava – na verdade, eram grunhidos lentos e abafados, grave como se tivesse sido pronunciado por alguém sem as cordas vocais.

Alguns minutos depois da última pessoa ter sido engolida, minha resistência estava-se esgotando; quando, quase desistindo de segurar-me na porta, ouvi o barulho vindo do abismo cessar, e a força que nos puxava subitamente parou. Caído no chão totalmente tomado pelo cansaço, olhei para trás e vi a mesma sala que viramos quando abrimos a porta. As mesmas paredes de pedra, a mesma escada enferrujada na parede. Fechei a porta e, com o coração acelerado, a respiração ofegante, os olhos inertes pelo terror, tentei correr de volta ao ponto de origem, mas minhas pernas não obedeceram, senti que a escuridão novamente avançava sobre mim; cai inconsciente no chão, com o corpo totalmente inerte.

Quando acordei, estava em um quarto de um hospital qualquer no centro do Rio de Janeiro. O médico me disse que eu estava bem, tivera apenas um desmaio devido à fadiga e recomendou-me diminuir um pouco o ritmo de trabalho. Ao perguntar como havia chegado ali, limitou-se a dizer-me que eu fora trazido por funcionários do metrô, após ter sido encontrado desmaiado na estação da Cinelândia, alguns metros após a entrada do túnel em direção à Zona Norte. Cheguei a retornar à estação alguns dias depois para informar-me sobre o que realmente havia ocorrido, mas tudo o que sabiam é que alguns transeuntes chamaram a segurança ao me ver passar a placa de “Acesso Restrito. Somente pessoal devidamente identificado e autorizado, de acordo com a legislação interna em vigor.” e sumir na escuridão. Os funcionários disseram que nunca houve no metrô um acidente grave como o que eu havia reportado; tampouco sabiam da existência de qualquer plataforma dentro dos túneis ou de qualquer sala com a descrição que eu dera.

Apesar de alguns colocarem em dúvida minha sanidade, diante da falta de qualquer evidência que possa comprovar os eventos que presenciei, até hoje, sempre que fecho meus olhos, ainda sinto aquele cheiro azedo impregnando o meu nariz, e ainda posso sentir a densa escuridão avançando em minha direção tentando tragar-me para algum lugar que desconheço qual seja. Quando cai a noite e me recolho para a cama para tentar dormir, ainda posso ouvir os gritos recheados de dor e angústia que alcançavam nossos ouvidos partindo de dentro do abismo; ainda posso ouvir, claramente, aquele estranho grunhido proferido pelo abismo, como se estivesse me fazendo um convite.


Um conto de Luiz Poleto