O Zumbi é um personagem folclórico originado no Haiti |
Zumbis são criaturas originadas através de radioatividade nuclear ou algum vírus desenvolvido em um laboratório e com isso passam a vagar como seres sem razão com o único objetivo de infectar humanos e com isso aumentar o seu exército. Correto? Errado! Na verdade a primeira referência aos zumbis aconteceu em 1937 no Haiti; em que Zora Neale Hurston encontrou o caso de uma mulher cujos habitantes de uma vila tinham certeza de ser Felicia Felix-Mentor. O problema é que Felicia tinha sido enterrada em 1907. Em 1982, um cientista chamado Wade Davis viajou ao Haiti para investigar o Voodoo e descreveu em suas pesquisas que uma pessoa viva pode ser transformada em um zumbi por meio de dois tipos de matérias granuladas. Elas induziam a vítima a um estado de morto-vivo. De acordo com a cultura Voodoo, um zumbi é criado por meio de feitiçaria e controlado por um feiticeiro.
Bonecos eram usados por feiticeiros para torturar e controlar as pessoas, nascia assim a lenda do Zumbi |
O surgimento dos zumbis na Literatura
Diferente dos Zumbis que ficaram famosos no cinema os zumbis originados no Voodoo não se alimentam de carne humana (exceto se o feiticeiro que o controla mandar) |
Os mortos-vivos que se alimentam de carne foram citados pela primeira vez no livro "Mil e Uma Noites", na qual um príncipe chamado Gherib enfrenta uma horda deste mesmo tipo de monstros. Outra referência é o romance Frankenstein, escrito por Mary Shelley, que trata exatamente de reanimar um corpo morto – mas aqui, a criatura não falava “miolos”, nem comia órgãos humanos. Ainda há literatura que ajuda a criar o mito dos zumbis como se conhece hoje em dia. Porém, talvez a alusão mais concreta seja em The Magic Island, de W.S. Seabrook, de 1929, em que o protagonista viajava ao Haiti para descobrir que os ocultistas de voodoo podiam reanimar corpos para criar um exército de escravos.
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