Plataforma do Itaú Cultural exibe duas mostras de terror de graça nessa sexta 13

sexta-feira, 13 de maio de 2022

Plataforma do Itaú Cultural exibe duas mostras de terror de graça nessa sexta 13

Cena do terror Quando eu era Vivo, filme faz parte da mostra Terror à Brasileira.
 

Entra em cartaz nesta sexta-feira (13/5), no catálogo da plataforma de streaming do Itaú Cultural , a mostra “Terror à brasileira”, com cinco filmes que conquistaram o público nas salas de cinema, com destaque para “Quando eu era vivo”, protagonizado por Antonio Fagundes e a cantora Sandy; e “Fábulas negras”, dirigido por José Mojica Marins, o eterno Zé do Caixão. 

Por sua vez, “Terror na tela”, que também será disponibilizado a partir de hoje, traz títulos exibidos nas últimas edições do Festival Internacional de Curtas de São Paulo – Curta Kinoforum. As duas mostras serão disponibilizadas gratuitamente.

Mostra Terror à Brasileira

Cena do terror A Noite Amarela, jovens em viagem de formatura ficam presos em ilha onde a noite nunca termina.


Um dos destaques é o aclamado longa “Quando eu era vivo” (2014), de Marco Dutra, o filme é inspirado no livro “A arte de produzir efeito sem causa”, de Lourenço Mutarelli. A obra mostra a história de Junior, um rapaz que se muda para a casa de seu pai ao perder o emprego e se divorciar. De volta ao ambiente em que cresceu, ele reencontra objetos que pertenceram à sua mãe e desenvolve uma estranha obsessão pelo passado de sua família. Já em “Fábulas negras” (2015), Zé do Caixão divide a direção com Rodrigo Aragão, Petter Baiestorf e Joel Caetano, novos realizadores brasileiros que têm se dedicado ao gênero do terror.

Com uma história cheia de sustos, mas com uma pitada de humor, a produção mostra um grupo de meninos brincando de super-heróis, até que começam a contar histórias de terror. A partir desses contos, eles embarcam em uma macabra aventura envolvendo lendas urbanas e personagens do folclóricos, como lobisomem, bruxa, fantasma, monstro e saci-pererê.

Em “Os jovens Baumann” (2019), de Bruna Carvalho Almeida, os primos e herdeiros da família que dá nome ao filme desaparecem misteriosamente durante as férias na fazenda dos patriarcas, em Santa Rita do Oeste, Minas Gerais. Os únicos resquícios são fitas VHS encontradas com seus últimos registros caseiros.

No final, cabe ao espectador tirar as suas próprias conclusões sobre o desaparecimento dos jovens, se foi algo sobrenatural ou criminoso. Completam a seleção os filmes “Mangue negro” (2008), de Rodrigo Aragão, e “A noite amarela”, do diretor Ramon Porto Mota. 

Mostra Terror na Tela

Cena do terror Antônia, filme sobre epidemia recebeu 16 prêmios em diversos festivais.


Com curadoria do festival Kinoforum, a primeira seleção conta com destaques recentes do gênero, realizados em 2019 e 2020. Ao todo, são sete produções que comprovam a vocação de jovens cineastas brasileiros para esse tipo de produção. Parte das obras desta programação tem uma considerável carga psicológica, que supera grandes efeitos, características gore e assemelhados. Há um predomínio, também, de abordagens políticas, sempre embaladas na cinematografia do gênero.

Entre os destaques está As Viajantes (2019), do cineasta Davi Mello. O filme mostra duas mulheres compartilhando seus medos e angústias em uma noite de sexta-feira 13. Ele conquistou o prêmio de melhor curta-metragem brasileiro no Fantaspoa – Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre em 2019.

Em AzulScuro (2021), de Evandro Caixeta e João Gilberto Versiani, a curiosidade fica por conta do uso do celular como plataforma para contar a história, permitindo acesso ao íntimo de sua protagonista, suas pesquisas, o uso de aplicativos e, até mesmo, suas conversas. O filme acompanha Sofia, em busca por respostas sobre a misteriosa morte de sua irmã, enquanto uma entidade sombria se aproxima.

Outro destaque dessa mostra, Deserto Estrangeiro, de Davi Pretto, foi filmado na Alemanha e ganhou os troféus de melhor roteiro, ator, atriz e fotografia no Festival de Gramado no ano de seu lançamento. Por meio de uma abordagem de terror psicológico, o filme tem forte conteúdo político. O roteiro conta a história de um jovem brasileiro que começou a trabalhar em uma imensa floresta em Berlim e é arrastado para um pesadelo envolvendo o passado colonial alemão, quando tenta encontrar uma garota perdida na mata.

Também integram essa seleção os filmes Caranguejo Rei (2019), de Matheus Farias e Enock Carvalho, Antônia (2020), de Flávio Carnielli, Nervo (2019), de Sabrina Maróstica e Pedro Jorge, e Shunkan (2020), direção de Ricardo Albuquerque.

Mais informações e programação completa no site do Itaú Cultural.

Confira o trailer do terror Quando eu era vivo:

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