Após 25 anos, Prefeitura promete transformar caso do ET de Varginha em atração turística

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Após 25 anos, Prefeitura promete transformar caso do ET de Varginha em atração turística

Terreno onde a criatura foi avistada será comprado para preservar local de interesse turístico.

A Prefeitura de Varginha, no Sul de Minas, pretende adquirir o terreno onde uma suposta aparição de um ET teria ocorrido, no dia 20 de janeiro de 1996. O local é particular e a única coisa que mudou, ao longo desses 25 anos, foi um muro construído no local. O caso ainda é um mistério e intriga especialistas na área.

De acordo com a prefeitura, a administração municipal vai tentar adquirir o terreno onde o caso teria acontecido. O lote de 250m² fica no Bairro Jardim Andere. A ideia é fomentar o turismo na cidade com um espaço adequado para visitantes, além de preservar o local onde o ET teria aparecido.

“Já buscamos, no setor de Geoprocessamento da prefeitura, terrenos do município que possam ser permutados com o proprietário do ‘lote do ET’. Estamos em negociação adiantada, com o aval do prefeito Vérdi”, explica o secretário de Turismo, Barry Charles Sobrinho.

A Secretaria de Turismo também pretende buscar parcerias público-privadas para dar continuidade ao projeto original do Memorial do ET, que foi anunciado em 2008 e até a hoje não foi concluído.

“Temos projetos montados e autorizados pelo prefeito. Mas só o município não dá conta de financiar. Também pensamos em uma rota onde o turista possa fazer suas visitas incluindo o Memorial, a Nave, pontos de ônibus, estátuas pela cidade, local da suposta aparição e no Zoológico, onde ele teria passado”, completa.

Prefeitura pretende formar parceria com a iniciativa privada pra dar vida ao Memorial do ET.


Como tudo começou

Em janeiro de 1996, Varginha vivenciou o incidente ufológico mais conhecido do Brasil. A jovem Kátia Andrade Xavier e as irmãs, Liliane de Fátima Silva e Valquíria Aparecida Silva teriam visto uma criatura estranha enquanto atravessavam um terreno no Bairro Jardim Andere.

Atualmente, as meninas preferem não falar sobre o caso, mas, em entrevistas antigas, contaram que eram acostumadas a fazer o mesmo trajeto e, naquela tarde, resolveram cortar caminho por um terreno. O local era meio deserto, um loteamento e um campo estavam sendo construídos no bairro.

De acordo com as testemunhas, quando elas passaram pelo local, Kátia teria dado um grito. As irmãs olharam para a mesma direção e viram uma criatura agachada, com umas manchas parecendo veias na pele e algumas protuberâncias na cabeça.

Assustadas, as meninas saíram correndo. Elas teriam voltado minutos depois, acompanhadas da mãe, mas não encontraram mais nada, apenas uma marca no chão, um cheiro que não souberam descrever e um cachorro farejando o local.

As meninas também relataram que um pedreiro, que trabalhava próximo ao terreno, teria dito que os bombeiros já haviam levado “aquele bicho estranho”.

Na noite do mesmo dia, dois militares, que seguiam de carro pelo mesmo local, teriam se deparado com a criatura. O motorista freou bruscamente e um dos militares teria capturado a criatura e a colocado no banco traseiro sem usar luvas ou qualquer tipo de equipamento de segurança.

O suposto ET foi levado para um posto de saúde da cidade e, em seguida, os policiais o levaram para o Hospital Regional de Varginha. Na sequência, a criatura passou pelo Hospital Humanitas e dois dias depois teria ido para Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Até hoje, a versão contada nunca foi confirmada pelas instituições.

Segundo familiares, o militar que teve contato com a criatura morreu dias depois. Laudos médicos apontaram infecção generalizada. Mas o policial tinha cerca de 20 anos e era saudável.

A criatura também teria passado pelo zoológico da cidade. Na época, alguns animais morreram e a necropsia apontou uma substância tóxico-cáustica não identificada e um enegrecimento na mucosa do estômago e intestino desses bichos. Moradores também relataram ter visto discos voadores pela cidade.

O caso ainda é um mistério, integrantes da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) explicam que a falta de testemunhos oficiais dificulta o desfecho da história.

Caixa d'agua em formato de disco voador na cidade.


Fonte: Estado de Minas

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