Apesar de ser uma das cidades mais jovens do Brasil, a capital nacional é cercada de lendas que passam de geração para geração e fazem parte do imaginário popular de crianças e adultos. Acreditando ou não, as lendas divertem e assustam moradores de Brasília até os dias de hoje.
Uma das lendas afirma que JK era a reencarnação de Akhenaton, faraó do Egito e que Brasília teria sido construída baseada na cidade de Akhenaton.
A ligação entre as duas estaria no formato das duas cidades: Brasília, tem o formato de um avião e Akhenaton tinha a forma de um pássaro. As asas, tanto do avião quanto do pássaro, teriam exatos 16 quilômetros de envergadura.
Continuando as coincidências, tanto Brasília quanto a cidade egípcia, teriam sido construídas em quatro anos, no centro dos respectivos países e Akhenaton também possuía um lago artificial para amenizar o clima deserto.
E como já se não bastasse tanta coincidência, tanto Juscelino quanto o faraó morreram 16 anos após a inauguração das cidades que mandaram construir, ambos em mortes violentas.
A lenda do Lago Paranoá
Essa é a lenda é mais antiga da cidade. No local onde foi construída Brasília habitava a tribo Goiases, onde cresceu um pequeno índio chamado Paranoá que havia perdido seu pai e sua mãe e foi criada pelo cacique da tribo.
Paranoá e o cacique comandavam a tribo juntos. A tribo começou a diminuir e os dois pensaram em mudar de lugar. Num sonho, Tupã teria dito que Paranoá deveria continuar vivendo no local e, como prêmio, ganharia uma mulher linda com quem teria filhos e juntos povoariam aquele local.
Paranoá então ficou sozinho aguardando a sua prometida. Jaci, a lua, de tanto admirar o rapaz andando sozinho pelas matas se apaixonou por ele e, um tempo depois, apareceu uma linda mulher que afirmou ser a sua prometida.
A moça se chamava Brasília, por quem Paranoá se apaixonou. Quando Tupã percebeu isso, se decepcionou com o índio e o transformou em um lago, que com os braços estendidos tenta alcançar Brasília, que foi transformada em terra e depois virou cidade.
Existem muitas lendas que são contadas sobre o Teatro Nacional de Brasília. Elevadores que se movimentam sem comando, o fantasma de uma bailarina que dança no palco à noite, instrumentos que tocam sozinhos e o fantasma do maestro Claudio Santoro que rondaria os subsolos do teatro. Todas essas lendas divertem e amedrontam o dia-a-dia dos funcionários do teatro.
Durante a pintura de um painel no porão do teatro, trabalhadores teriam visto o maestro Claudio Santoro andar por um corredor no subsolo. O artista morreu no teatro regendo um ensaio da orquestra que hoje leva o seu nome.
A copeira aposentada, Domingas, também dizia que já teria visto vários ex-funcionários antigos do teatro que já morreram.
O segurança noturno jura que sempre via uma bailarina de branco correndo em frente à porta de um elevador do teatro, que por um defeito, sempre parava sozinho do segundo subsolo.
Outros funcionários contam histórias de elevadores que funcionariam sozinhos, abrindo a porta, subindo e descendo sem ninguém dentro.
Aproveitando a crença da existência de “assombrações” no Teatro Nacional, os funcionários armavam brincadeiras para assustar os colegas de trabalho. Uma delas foi quando soltaram um boneco, que caiu do “teto” do teatro em cima de um vigilante que passava pelo palco da Sala Martins Pena.
- Ele ficou com tremelique e chorou duas horas. Ainda bem que ninguém nunca morreu do coração com as brincadeiras que a gente fazia.
Outra vez, pediram para um funcionário pegar um objeto no porão. Ao chegar lá, o homem de deparou com um caixão, parte do cenário do balé Gisele, apoiado em dois cavaletes e com duas velas acesas ao lado.
- O cara voltou amarelinho, querendo bater na gente.
A loira da W3
Uma das histórias mais populares, diz respeito a uma mulher conhecida como a Loira da W3. Contam após a inauguração da cidade, um taxista depois de uma corrida de madrugada, passou pelo final da W3 Sul e recebeu sinal de uma loira. A moça, que tinha um perfume forte, entrou no carro e pediu para ser levada ao cemitério. Na chegada, o cheiro desapareceu antes que a moça abrisse a porta e quando o motorista olhou para trás, a moça havia desaparecido.
Os taxistas mais antigos de Brasília, até hoje não param para buscar nenhuma loira na W3 durante a madrugada.
Os Fantasmas dos Candangos
Os Fantasmas dos Candangos
O Espírito de Dom Bosco
Monumento Ermida Dom Bosco |
Muita gente conhece o italiano João Melchior Bosco, o padre que ajudava crianças pobres da cidade de Turim. Aqui no Brasil, existe a obra dos Salesianos, onde existem várias instituições escolares, oratórios e igrejas, onde se contam as história de lutas e vitórias do educador. Com relação à lendas, conta-se de um sonho que Dom Bosco teve, e deste sonho surgiu a história da construção de Brasília, onde ele é o padroeiro.
No monumento Ermida Dom Bosco diz-se ter visto o vulto de um padre usando uma batina preta que poderia ser o próprio sacerdote Dom Bosco que profetizou existir nos paralelos 15 e 20 do hemisfério Sul um lugar abençoado com riquezas materiais e espirituais.
Pra encerrar confira essa entrevista com jardineiros de cemitério contando histórias de fantasmas e lendas urbanas da cidade:
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